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Como ativar o corpo

O grande desafio e a maior missão de cada líder é a edificação da Casa de Deus. Mas essa
edificação passa pela ativação de cada santo. Se somos um corpo devemos ativar o membro
paralisado; se somos uma casa precisamos levar cada servo a usar o seu talento, se somos uma
família devemos sair e buscar o filho pródigo.

O Desafio do Líder
O maior desafio do líder é trabalhar para que o Corpo seja ativado. Precisamos de ativar
o corpo porque muitos membros estão paralisados, muitos servos enterraram seu talento.
Essa geração somente será conquistada se os servos de um talento se levantarem.
Só podemos dizer que a igreja acontece de forma prática quando os de um talento saem
para negociá-lo. Só há corpo quando cada membro funciona. Quando um membro funciona
por cinco, temos aí uma aberração e não um corpo.
O grande desafio de um líder não é mobilizar os de cinco talentos. Na verdade esses
servos nem precisam de alguém para liderá-los. O desafio do líder são os de um talento, se ele
falhar em levantá-los a sua liderança terá fracassado.
Uma célula pode se multiplicar com o trabalho de apenas um membro, mas não será um
corpo se apenas um membro funcionar.
Nosso trabalho tem dois aspectos: ganhar essa geração e edificar o Corpo de Cristo. Se
edificarmos o Corpo naturalmente a nossa geração será conquistada.
Temos a missão de ganhar a nossa geração e pensamos que uma vez que a missão está
sendo feita não importa se muitos ou poucos estão trabalhando. Mas isso é um engano. O alvo
é ativar o Corpo.
A visão natural é usar a televisão para ganhar o país num dia, a visão de Deus é que a
obra deve ser feita através do corpo.
Não creio em mídias, creio no corpo. Não sou contra usar as mídias, sou a favor de
ativar o corpo.
O trabalho prioritário é levar o Corpo a funcionar. Uma vez que o corpo funcione
facilmente podemos ganhar a nossa geração.
O alvo principal da célula não é a multiplicação, mas é ser igreja. Evidentemente
queremos multiplicar, mas ser igreja vem muito antes.
Quando a célula é igreja não precisamos, por exemplo, falar muito sobre consolidação,
porque os novos convertidos serão espontaneamente envolvidos pelos irmãos na vida do
corpo. Quando existe família os filhos são naturalmente amados e supridos.
Quando a célula é igreja não precisamos enfatizar o discipulado pois aprendemos a nos
submeter a todos os irmãos e, pela exortações de todos somos ensinados e transformados.
Quando a célula é igreja teremos amor e aceitação e os novos convertidos serão curados
nas angústias de alma.
Quando a célula é igreja ela certamente vai se multiplicar pois um corpo saudável sempre
cresce e se multiplica.
Quando a célula é igreja ela pratica o mais poderoso tipo de evangelismo, o evangelismo
por meio da comunhão do corpo que expressa o amor entre os membros. As pessoas são
atraídas quando há amor entre os irmãos.
Quando a célula é igreja cada membro funciona de acordo com a sua capacidade.
Somente somos corpo quando todos os membros funcionam. Se apenas alguns funcionam
temos uma aberração do corpo.
Portanto o maior desafio de cada líder é levar a sua célula a ser uma microigreja. A célula
deve ser igreja antes de qualquer coisa. E para sermos igreja a principal necessidade é que todos
os membros funcionem. Cada membro precisa ser ativado.

Como ativar o membro do corpo


1. Todo membro possui pelo menos um talento
O princípio básico é que não existe servo que não tenha recebido pelo menos um
talento. Na Casa de Deus ninguém pode desculpar-se dizendo que não recebeu talento algum.
Todos os filhos são servos e todo servo recebeu um talento. Todo salvo é membro do corpo e
se é membro ele possui um dom.

2. Acredite no potencial de cada membro


A dificuldade da edificação é que praticamente todos os problemas da igreja vêm dos de
um talento.
Nunca meneie a cabeça dizendo que tal irmão é inútil. Se disser que esse ou aquele irmão
é inútil, então você está acabando com a vida da Igreja.
Se você não é capaz de usar os de um talento, isso prova que perante o Senhor você não
pode ser um líder. É preciso usar todos os irmãos e irmãs, mesmo os que parecem inúteis.
Aquele líder que pensa que há alguém a quem o Senhor não possa usar, de fato não sabe
nada a respeito da graça de Deus. Somos o que somos pela graça, temos o que temos pela
graça e somos usados pela graça.
Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi
concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que
todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo. I Cor.
15:10
Tenho descoberto no Senhor que na igreja não podemos usar um irmão por considerá-lo
útil e deixar outro de lado por considerá-lo inútil. No corpo não pode haver membro algum
colocado de lado. Todos os que pertencem ao Senhor são membros do corpo. Todos precisam
funcionar.

3. Creia que a obra é feita pelo corpo e não por apenas alguns
membros
É verdade que alguns são colunas e carregam mais peso que os demais. Alguns são
líderes e têm maior responsabilidade. No entanto o que importa não é quanto peso você
suporta, mas quantos de um talento você consegue levantar para trabalhar.
Se você é o único que está ocupado durante todo o tempo, isso não é igreja. Mas se você
fica ocupado durante todo o tempo e também consegue fazer com que os de um talento
também trabalhem, então teremos ali a igreja.
A obra do mundo é feita com os mais talentosos, mas a obra da Igreja é feita com todo o
corpo. A obra de Deus é feita com os de um talento.
Precisamos acreditar de todo o coração que em uma igreja todos os membros podem
funcionar.
Acredite em cada membro de todo o coração. Faça-o trabalhar persuadindo-o por todos
os meios possíveis. Não o substitua, não o despreze, não o julgue intratável e desqualificado.
Se Deus está em paz de chamá-los para ser parte do corpo, você precisa estar em paz
treinando-os para isso.
Hoje se pudermos fazer uma escolha talvez separemos um pequeno grupo para servir,
mas o Senhor diz que todos são servos. Se o Senhor assim decretou, então devemos permitir
que eles sirvam.

4. Rejeite toda visão natural da Igreja


O mundo será ganho pelo corpo, não pelos membros mais talentosos.
As portas do inferno não resistem o corpo, mas elas resistem quando apenas alguns
membros talentosos se levantam.
Não pense que o fato de termos muitos crentes num local ali temos a igreja. Somente o
corpo de Cristo é a igreja, e o corpo depende do funcionamento de todos os membros. Se os
membros estão paralisados então não temos o corpo.
A igreja é simplesmente todos os de um talento servindo; todo membro ativado.
Essa é a revolução que veremos nesses dias. A estratégia do mundo é colocar toda a
ênfase sobre os mais talentosos. Mas essa não é a ênfase de Deus.
O mundo procura os mais talentosos, mas Deus procura especialmente aqueles que não
possuem valor para o mundo.
A igreja não é uma questão de ter um trabalho realizado, mas é uma questão de ativar
todos os membros de um talento. Não devemos pensar que uma vez que o trabalho está sendo
feito tudo estará bem. Não é assim. O nosso trabalho é levar o corpo a funcionar.
No mundo a visão é escolher apenas aqueles com quem nos identificamos. No Corpo
nós somos conectados uns aos outros.
No dia em que todos os de um talento se levantarem então veremos que o corpo de
Cristo está entre nós, teremos a realidade da vida da Igreja.
Todo o nosso problema hoje é que temos procurado os de cinco e os de dois talentos.
Fazemos treinamento especial para eles e nos esquecemos dos de um talento. Precisamos fazer
o nosso treinamento com toda a Igreja.

5. Não desista dos que enterram o talento


Os de cinco e dois talentos não precisam muito da nossa liderança, mas os de um talento
são realmente difíceis de lidar. Constantemente eles querem retroceder e enterrar o talento
novamente.
Não é mesmo fácil ativar o membro de um talento. Normalmente eles não são cheios de
vida e vigor espiritual, mas são passivos e indiferentes. Precisamos orar por eles e continuar
insistindo.
É preciso dizer que além de apatia existe também muita indisposição e preguiça.
Precisamos vencer isso com oração, mas nunca pense que um membro assim não tem jeito.
Normalmente as pessoas que enterram o talento justificam-se dizendo que a igreja ou a
liderança é muito exigente e severa. Dizem que não conseguem corresponder às expectativas
por isso enterram o talento.
Outros são tão tímidos que se escondem o tempo todo e há aqueles que presumem que
seu talento é tão pequeno que nem vale a pena tentar fazer algo.
Ninguém disse que a tarefa seria fácil, mas devemos ter sempre em mente que o nosso
encargo é pela edificação do corpo.
Se você falhar em ativar os de um talento, a sua liderança fracassou completamente.

6. Mantenha a igreja na simplicidade


Quando o trabalho e a estrutura da igreja se torna complexa as pessoas sentem receio de
se envolver. Todos temos medo de fracassar e quando o trabalho parece muito difícil então
recuamos inseguros.

7. Aja como líder e não como chefe


Todo líder precisa se ver apenas como um cooperador. É preciso que cada membro
perceba que está trabalhando junto com você e não para você. Você é apenas o servo que
serve os servos.
É sempre oportuno mencionar a diferença entre o líder e o chefe.
O chefe procura controlar as pessoas
O líder deseja conduzi-las

O chefe usa os outros para seu próprio benefício


O líder dá de si mesmo para o benefício dos outros

O chefe culpa os outros pelas falhas


O líder aceita a responsabilidade pelos erros

A chefe diz: “faça o que eu digo!”


O líder diz: “faça o que eu faço!”

O chefe pressiona as pessoas até que elas desfaleçam


O líder cura os que foram feridos

O chefe mostra o seu cargo e posição


O líder desperta respeito

O chefe edifica robôs


O líder edifica relacionamentos

O chefe restringe novos líderes


O líder libera novos líderes

O chefe edifica reinos


O líder edifica reis

O chefe diz: “sirva-me!”


O líder diz: “deixa-me servir você!”

O chefe demanda autoridade


O líder delega autoridade

O chefe insiste que está sempre certo


O líder admite seus erros.
8. Dê espaço para erros na célula
Não espere que alguém cresça até ao ponto de não errar para só depois liberá-lo para
funcionar na célula. Um erro pequeno deve ser ignorado, a menos que seja repetido
excessivamente ou esteja causando problemas no rebanho.
Corrigir a todo momento a cada pequeno erro torna as pessoas inseguras de fazer
qualquer coisa. Isso mata a iniciativa porque faz com que seja mais seguro se omitir. Isso
destrói a confiança e abafa a criatividade.
O corpo de Cristo não é uma doutrina, é algo vivo. Somente quando cada membro
funciona é que temos o Corpo de Cristo. Somente onde há um corpo é que temos a igreja.
Não adianta apenas pregar sobre o corpo, precisamos permitir que ele se expresse e
demonstre as suas funções. Não precisamos ter receio. Uma vez que é o corpo de Cristo as
funções aparecerão. Se de fato é o corpo de Cristo devemos acreditar que ele pode funcionar.
Não devemos fazer o trabalho do Senhor tentando substituir os membros, fazendo o
trabalho no lugar deles com receio dos erros que possam cometer.
Temos receio de que os de um talento façam o trabalho com uma qualidade ruim. Mas
devemos trabalhar para treiná-los, e para isso precisamos ter paciência.
Lembre-se que a carne e os de um talento estão unidos. Sempre que os de um talento se
levantarem a carne virá junto. Evidentemente devemos rejeitar e tratar com a carne, mas
precisamos usar os de um talento. O problema é que enterramos a carne e eles enterram o
talento. Trabalhar na carne é ruim, mas enterrar o talento é ainda pior.

9. Delegue responsabilidade a todos


Não há como ser ativado se não somos desafiados a fazer coisa alguma. Busque
discernimento, pois um mesmo trabalho pode trazer esgotamento para alguns e tédio para
outros. É preciso então perceber os limites e a capacidade espiritual e natural de cada um.

10. Esforce-se para envolver tanto a Marta quanto a Maria


Nem sempre são os de um talento que querem se omitir, muitas vezes nós mesmos não
acreditamos neles. Precisamos permitir que façam conforme sua capacidade limitada.
Precisamos ter paciência para esperar que aprendam.
Também devemos ter cuidado para não rotular o membro como alguém que não tem
jeito. Devemos usar de todos os meios para envolver o membro de um talento.
Nem sempre os de um talento estarão aptos para as funções que mais precisamos na
Igreja. Normalmente eles se recusam a liderar, mas não devemos desistir deles. Há muitas
outras formas como eles podem cooperar com o trabalho.
Na vida da Igreja já aprendemos que a coisa mais importante é gerar filhos e não fazer
coisas. No entanto fazer coisas ainda continua sendo necessário. Em João 12 e Marcos 14
temos um quadro da casa de Deus. Ali há a presença de Jesus e precisamos de Marta e de
Maria, de Lázaro e de Simão o leproso.
Maria aponta para a intimidade e a ministração, mas Marta simboliza o serviço diaconal.
Maria aponta para o sacerdócio, mas Marta nos fala do trabalho dos levitas.
No ministério de Jesus os discípulos tinham de agir como Marta e Maria. Na maior parte
do tempo ele ministravam às pessoas, mas também tinham que se envolver na organização.
• Quando o Senhor multiplicou os pães houve necessidade dos discípulos distribuírem
os pães e depois recolherem doze cestos cheios num ocasião e sete cestos noutra.
• No poço de Sicar o Senhor mandou que seus discípulos fossem comprar alimento (Jo.
4:8). Não sei porque foram necessários doze para fazer isso, mas certamente um escolheu o
produto, o outro negociou, havia o responsável pelo pagamento e certamente muitos
carregaram.
• O Senhor mandou Pedro e João prepararem o lugar para a ceia da Páscoa (Lc. 22:8).
• Em Atos 6 foi necessário levantar diáconos para servirem às mesas.
Todos os irmão devem participar do serviço espiritual e também do serviço prático.
Todos devem ser Maria e Marta ao mesmo tempo. Mas possivelmente os de um talento serão
mais como Marta.

Conclusão
Hoje temos diante de nós a visão de Deus para produzir uma revolução. Que tipo de
obra estamos fazendo? Há somente alguns que trabalham? Há vários líderes talentosos que
fazem todo o trabalho? Todos os servos do Senhor tem um lugar nele? Nisso está o segredo
do sucesso do propósito divino. Se não pudermos resolver isso, não teremos a igreja de forma
vida e prática.

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