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1. Introdução .............................................................................................................................. 1
2. Objectivos .............................................................................................................................. 2
3. Metodologia ........................................................................................................................... 2
7. Conclusão............................................................................................................................. 10
No presente trabalho iremos abordar acerca das instituições financeiras em Moçambique, elas
operam administrando um equilíbrio delicado entre moedas, prazos e taxas negociados para
os capitais que capta (passivos) e para os que aplica (activos) no mercado, respeitando os
critérios e normas estabelecidos pelas agências reguladoras/supervisoras de cada mercado
onde actue. É inevitável falar acerca do tema sem abordar o sistema financeiro em
Moçambique, o mesmo passou por grandes transformações ao longo da história do país.
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2. Objectivos
2.1. Geral
Abordar de forma sintética as instituições financeiras em Moçambique
2.2. Específicos
Especificar o seu Funcionamento do sistema financeiro;
Analisar a Composição do sistema financeiro em Moçambique;
3. Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o método
indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular
para uma questão mais ampla, mais geral.
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4. Instituição Financeira
Pode-se entender como instituição financeira como sendo uma organização cuja finalidade é
optimizar a alocação de capitais financeiros próprios ou de terceiros, obedecendo uma
correlação de riscos, custo e prazo. Que atende aos objectivos dos seus patrocinadores,
incluindo pessoas físicas ou jurídicas que tenham interesses em sua operação como
accionistas, colaboradores cooperadores, fornecedores, agencias reguladoras do mercado
onde a organização opere (Abreu Pintos António, 2005).
A evolução do sistema financeiro foi acompanhado por alguma robustez do próprio sistema,
se tomarmos em consideração que o credito mal-parado reduziu de 3.1 em 2006 para 2.4 em
2011, bem como se tomarmos em consideração que o rácio de solvabilidade transitou de 13
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por cento em 2006 para 18 por cento em 2011, o que é recomendável internacionalmente.
Tomando como base o Comité que é de 8 por cento, podemos dizer que o nosso sistema é de
facto robusto, vejamos.
O nível de monitização da economia passou de 25.6%, no ano 2000 para 42.7, em 2011.
Apesar deste crescimento considerável, o mesmo está abaixo da média da região da
Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), que é de 68%. A evolução
do sistema financeiro foi acompanhado pelo incremento do financiamento bancário, que
passou de 17.3 por cento em 2000 para 29.1 em 2010, estando, mesmo assim, ainda abaixo
das médias dos países da SADC e da África Subsaariana, que se situam nos 45.8% e 89.5%,
respectivamente.
O índice de estabilidade macroeconómica, varia de zero a sete pontos, isto significa que a
medida que nos aproximo de sete nos aproximamos da estabilidade macroeconómica,
esclareceu.
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Apesar disso, Moçambique ainda precisa resolver algumas questões importantes para que a
estabilidade macroeconómica seja sustentável. Neste momento, o país apresenta uma das
taxas mais baixas do Produto Interno Bruto (PIB) real per-capita comparado com o da SADC
e da África Subsaariana.
Fortalecimento do acompanhamento das operações das empresas, o que pode, por um lado,
reduzir os níveis de racionamento de crédito, e, por outro, facilitar o fluxo de recursos dos
aforradores para os investidores;
Diversificação do risco, um facto que pode induzir os aforradores a direccionar a sua carteira
de investimentos para projectos com retornos esperados elevados;
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Uso da moeda como um meio mais eficaz no processo das trocas, permitindo que os custos
de transacção sejam reduzidos, promovendo dessa forma uma maior especialização, inovação
e crescimento económico (Mishkin, 2000, Bencivenga e Smith).
Enfim, o Sistema Financeiro pode ser definido como sendo o conjunto de instituições da
economia que auxiliam o encontro dos agentes que possuem poupanças, agentes
superavitários, com os que necessitam de recursos, cujo principal objectivo é permitir o
movimento de fundos emprestáveis entre eles.
Moçambique, assim como grande parte do continente africano esteve, ate o ano de 1975, sob
o regime colonialista. A 25 de Junho de 1975 conquista a independência, transformando-se
numa república popular, como um regime de partido único, ate Novembro de 1990, data da
entrada em vigor da constituição que instaurou o regime democrático multipartidário e um
sistema de economia de Mercado.
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5.5. Funcionamento do Sistema Financeiro Moçambicano
A criação de um estado baseado nos princípios do socialismo, levaram a criação de uma
economia planificada ou centralizada.
Neste sentido, no sector financeiro foram tomadas medidas que centralizaram o controlo,
sendo que foram intervencionadas as seguintes instituições:
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para avaliar a performance do sector são os lucros líquidos, ROAA e OAE. O lucro líquido
demonstra o retorno positivo de um investimento feito pela empresa, após a dedução da
despesas operacionais e não operacionais.
É muito usado para comprar o desempenho das instituições financeiras (como os bancos),
porque a maioria dos activos bancários terá um valor contabilístico que esta perto dos seus
valores de mercado.
No ano de 2006, o sector registou um ponto máximo de lucros líquidos de 2.302.806 milhares
de meticais, o que representou um crescimento de aproximadamente 145% em relação ao ano
anterior de 2005 (940.581 milhões). Como se pode observar na tabela, em 2000 o sector
apresenta resultados negativos decorrentes da grave crise bancária que se abateu no país. Este
resultado negativo foi particularmente afectado pelo avultado prejuízo do BA face ao
saneamento da sua carteira de crédito que reduziu substancialmente a margem de juros do
balanço.
Ainda em 2001 o resultado se apresenta negativo, sendo ainda da crise bancária no ano
anterior, no entanto apresenta uma melhoria de 43 pontos percentuais em relação ao ano
anterior. Este resultado negativo decorre da constituição de provisões, resultantes da limpeza
das carteiras de crédito dos bancos envolvidos na crise bancária.
No ano de 2003, o sector apresentou lucros positivos (474.322), ainda que menores que em
2002 (548.303), apresentando uma variação negativa de 13,49%. Esta queda nos resultados
foi causada principalmente pela redução significativa das taxas de juro activas, redução mais
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uma vez dos activos de risco com maior retorno na estrutura dos activos remunerados, e a
estabilidade do metical fase ao dólar no mesmo ano.
6. Concentração Bancaria
O sistema bancário moçambicano é ainda considerado muito pequeno e bastante concentrado
mesmo não obstante a reformas impostas ao sector, decorrentes tanto da liberalização
financeira bem como da crise bancária. Logo após a liberalização financeira, o sector
bancário registou uma abertura a investimentos estrangeiros, ficando no entanto, os maiores
bancos comerciais (na altura) dos pais – BCM e o BPD – propriedade maioritárias em 1996 e
1997 respectivamente.
Mesmo que o número de operadores financeiros tenha registado acréscimos, cerca de 80% do
território nacional não possui qualquer agência bancária. Demonstrando a bancarização da
economia moçambicana nas zonas rurais onde demonstra a distribuição de agências,
reforçando o argumento de que não obstantes os esforços, a economia moçambicana é ainda
pouco bancarizado.
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7. Conclusão
Da análise feita sobre as instituições financeiras em Moçambique constatamos que,
Moçambique como a maioria dos países em vias de desenvolvimento tem o sistema
financeiro pouco desenvolvido, poucos operadores e instrumentos financeiros para suportar a
actividade económica. Os operadores financeiros principais, no sistema moçambicano, são os
bancos comerciais e portanto a estabilidade deste sistema depende crucialmente do
funcionamento eficiente e eficaz dos bancos comerciais. As crises do passado demonstraram
que a eficiência de um banco comercial pode ameaçar a estabilidade do sistema financeiro.
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9. Referências Bibliograficas
Abreu, M. et all. (2012), Economia Monetária e Financeira
http://pt.scribd.com/doc/56709340/Sistema-Financeiro-em-Mocambique. Acesso em
14 de Abril de 2017, pelas 10h:20min.
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