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Índice

1. Introdução .............................................................................................................................. 1

2. Objectivos .............................................................................................................................. 2

2.1. Geral ................................................................................................................................ 2

2.2. Específicos ...................................................................................................................... 2

3. Metodologia ........................................................................................................................... 2

4. Instituição Financeira ............................................................................................................. 3

4.1. Funções de Instituições Financeiras ................................................................................ 3

5. Sistema Financeiro em Moçambique ..................................................................................... 3

5.1. Importância do Sistema financeiro .................................................................................. 5

5.2. Mobilidade do Sistema Financeiro .................................................................................. 6

5.3. Tipos de Sistemas Financeiros ........................................................................................ 6

5.4. Análise do Sistema Financeiro Moçambicano ................................................................ 6

5.5. Funcionamento do Sistema Financeiro Moçambicano ................................................... 7

5.6. Principais características do Sistema Financeiro Moçambicano..................................... 7

5.7. Composição do Sistema Financeiro Moçambicano ........................................................ 7

5.8. Bolsa de Valores Moçambicana ...................................................................................... 8

6. Concentração Bancaria .......................................................................................................... 9

6.1. Operadores Financeiros ................................................................................................... 9

7. Conclusão............................................................................................................................. 10

9. Referências Bibliograficas ................................................................................................... 11


1. Introdução

No presente trabalho iremos abordar acerca das instituições financeiras em Moçambique, elas
operam administrando um equilíbrio delicado entre moedas, prazos e taxas negociados para
os capitais que capta (passivos) e para os que aplica (activos) no mercado, respeitando os
critérios e normas estabelecidos pelas agências reguladoras/supervisoras de cada mercado
onde actue. É inevitável falar acerca do tema sem abordar o sistema financeiro em
Moçambique, o mesmo passou por grandes transformações ao longo da história do país.

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2. Objectivos

2.1. Geral
 Abordar de forma sintética as instituições financeiras em Moçambique

2.2. Específicos
 Especificar o seu Funcionamento do sistema financeiro;
 Analisar a Composição do sistema financeiro em Moçambique;

3. Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o método
indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular
para uma questão mais ampla, mais geral.

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4. Instituição Financeira
Pode-se entender como instituição financeira como sendo uma organização cuja finalidade é
optimizar a alocação de capitais financeiros próprios ou de terceiros, obedecendo uma
correlação de riscos, custo e prazo. Que atende aos objectivos dos seus patrocinadores,
incluindo pessoas físicas ou jurídicas que tenham interesses em sua operação como
accionistas, colaboradores cooperadores, fornecedores, agencias reguladoras do mercado
onde a organização opere (Abreu Pintos António, 2005).

A Instituição Financeira opera administrando um equilíbrio delicado entre moedas, prazos e


taxas negociados para os capitais que capta (passivos) e para os que aplica (activos) no
mercado, respeitando os critérios e normas estabelecidos pelas agências
reguladoras/supervisoras de cada mercado onde actue.

4.1. Funções de Instituições Financeiras


Instituições financeiras fornecem serviços como intermediários dos mercados financeiros. Em
termos gerais, existem três principais tipos de instituições financeiras :

 Instituições depositárias - instituições que aceitam tomar e gerir depósitos, além de


fazer empréstimos, incluindo bancos, sociedades de construção, cooperativas de
créditos, empresas de confiança e empresas de empréstimo hipotecário;
 Instituições contratuais - companhias de seguros e fundos de pensões; e
 Instituições de investimento - bancos de investimento, subscritores, corretoras.

5. Sistema Financeiro em Moçambique


O sistema financeiro moçambicano é robusto e apresenta níveis de solidez acima da média,
considerando os indicadores de crédito mal-parado e o rácio de solvabilidade.

Segundo Álvaro Louveira, funcionário do Banco de Moçambique, o crédito mal-parado


reduziu de 3.1% em 2010 para 2,4 em 2014 e o rácio de solvabilidade transitou de 13 para
18%, situando-se nos níveis recomendáveis internacionalmente. Moçambique registou um
crescimento do sistema financeiro, ao passar de cinco bancos em 2006, para 18 em 2013, com
uma rede bancária de 45%.

A evolução do sistema financeiro foi acompanhado por alguma robustez do próprio sistema,
se tomarmos em consideração que o credito mal-parado reduziu de 3.1 em 2006 para 2.4 em
2011, bem como se tomarmos em consideração que o rácio de solvabilidade transitou de 13

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por cento em 2006 para 18 por cento em 2011, o que é recomendável internacionalmente.
Tomando como base o Comité que é de 8 por cento, podemos dizer que o nosso sistema é de
facto robusto, vejamos.

O Banco de Moçambique considera que, devido à solidez do sistema financeiro, a economia


nacional teve uma certa resistência ao efeito da crise financeira internacional. Apesar dessa
robustez, o sistema financeiro ainda tem desafios por superar ao nível do financiamento
bancário à economia, bem como no que refere a monitização da economia.

O nível de monitização da economia passou de 25.6%, no ano 2000 para 42.7, em 2011.
Apesar deste crescimento considerável, o mesmo está abaixo da média da região da
Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), que é de 68%. A evolução
do sistema financeiro foi acompanhado pelo incremento do financiamento bancário, que
passou de 17.3 por cento em 2000 para 29.1 em 2010, estando, mesmo assim, ainda abaixo
das médias dos países da SADC e da África Subsaariana, que se situam nos 45.8% e 89.5%,
respectivamente.

Louveira revelou estes dados no encontro de reflexão sobre a “importância da estabilidade


macroeconómica e do sector financeiro no crescimento da economia nacional”, envolvendo
Governo, sectores financeiro e privado, instituições académicas, organismos internacionais e
comunicação social, realizado, na cidade da Matola, sob os auspícios do Banco de
Moçambique.

o nível de estabilidade macroeconómica de Moçambique é superior ao da região da SADC,


em 0.23 pontos. Estabilidade macroeconómica de Moçambique é 4.18 pontos, o que, de
acordo com Louveira, significa que é relativamente bom.

O índice de estabilidade macroeconómica, varia de zero a sete pontos, isto significa que a
medida que nos aproximo de sete nos aproximamos da estabilidade macroeconómica,
esclareceu.

Comparando com a região da SADC, o nível de estabilidade económica de Moçambique é


superior em 0.23 pontos. Apesar da África do Sul, Tanzânia, Botswana, Lesotho e Maurícias
terem nível de estabilidade macroeconómica superior em termos de números, pode-se
considerar que Moçambique, do ponto de vista de estabilidade macroeconómica, está
alinhado com os países da SADC, isto segundo os dados registados em 2010.

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Apesar disso, Moçambique ainda precisa resolver algumas questões importantes para que a
estabilidade macroeconómica seja sustentável. Neste momento, o país apresenta uma das
taxas mais baixas do Produto Interno Bruto (PIB) real per-capita comparado com o da SADC
e da África Subsaariana.

A questão da volatilidade da variação dos níveis de preço em Moçambique,


comparativamente aos demais países da SADC e d África Subsaariana deve merecer atenção
das autoridades moçambicanas. Esta situação é causada pelo comportamento do metical que é
mais volátil que outras moedas da região da SADC. Por outro lado, existe o problema das
exportações nacionais que sempre foram inferiores em relação às importações, situação que
contribui para a deterioração da balança comercial.

5.1. Importância do Sistema financeiro


O sistema financeiro joga um papel multidimensional no processo de desenvolvimento
económico porque a interacção dos agentes económicos na actividade económica envolve
custos de informação ou de transacção resultados das imperfeições dos mercados, os quais
devem ser minimizados.

Para o efeito, é importante a existência de intermediários financeiros. A presença de


intermediários financeiros contribui para mitigar os problemas decorrentes dos custos de
transacção e de informação, um facto que concorre para influenciar as decisões de poupança
e de investimentos, e, por via disso, o crescimento económico.

Os intermediários financeiros podem influenciar o crescimento através dos seguintes canais:

Redução dos custos de aquisição e processamento de informação, e portanto, melhoramento


da alocação de recursos para as famílias;

Fortalecimento do acompanhamento das operações das empresas, o que pode, por um lado,
reduzir os níveis de racionamento de crédito, e, por outro, facilitar o fluxo de recursos dos
aforradores para os investidores;

Diversificação do risco, um facto que pode induzir os aforradores a direccionar a sua carteira
de investimentos para projectos com retornos esperados elevados;

Mobilização de poupanças individuais com vista a aprofundar o processo de crescimento


económico, um facto que permite fazer melhor uso das economias de escala;

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Uso da moeda como um meio mais eficaz no processo das trocas, permitindo que os custos
de transacção sejam reduzidos, promovendo dessa forma uma maior especialização, inovação
e crescimento económico (Mishkin, 2000, Bencivenga e Smith).

5.2. Mobilidade do Sistema Financeiro


Evidentemente, tendo em conta que os Sistemas Financeiros mudam constantemente, de
modo a responder a procura do público, ao desenvolvimento de novas tecnologias e as
mudanças nas leis e regulamentações. A competição nos mercados financeiros força os
sistemas financeiros a responder as necessidades do público desenvolvendo melhores e mais
convenientes serviços financeiros.

Enfim, o Sistema Financeiro pode ser definido como sendo o conjunto de instituições da
economia que auxiliam o encontro dos agentes que possuem poupanças, agentes
superavitários, com os que necessitam de recursos, cujo principal objectivo é permitir o
movimento de fundos emprestáveis entre eles.

5.3. Tipos de Sistemas Financeiros


 Sistema de Mercado de Capitais;
 Sistema de Crédito Privado Bancário e;
 Sistema de Crédito Público Bancário.

5.4. Análise do Sistema Financeiro Moçambicano


Moçambique como a maioria dos países em vias de desenvolvimento tem o sistema
financeiro pouco desenvolvido, poucos operadores e instrumentos financeiros para suportar a
actividade económica. Os operadores financeiros principais, no sistema moçambicano são;

Os bancos comerciais e portanto a estabilidade deste sistema depende crucialmente do


funcionamento eficiente e eficaz dos bancos comerciais. As crises do passado demonstraram
que a eficiência de um banco comercial pode ameaçar a estabilidade do sistema financeiro.

Moçambique, assim como grande parte do continente africano esteve, ate o ano de 1975, sob
o regime colonialista. A 25 de Junho de 1975 conquista a independência, transformando-se
numa república popular, como um regime de partido único, ate Novembro de 1990, data da
entrada em vigor da constituição que instaurou o regime democrático multipartidário e um
sistema de economia de Mercado.

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5.5. Funcionamento do Sistema Financeiro Moçambicano
A criação de um estado baseado nos princípios do socialismo, levaram a criação de uma
economia planificada ou centralizada.

Neste sentido, no sector financeiro foram tomadas medidas que centralizaram o controlo,
sendo que foram intervencionadas as seguintes instituições:

 Instituto de Credito de Moçambique;


 Monte Pio de Moçambique;
 Banco Nacional Ultramarino (que funcionava como uma apresentação oficial do
banco de Portugal);
 Bano Pinto & Sotto Maior. O Banco Nacional Ultramarino (BNU) transformou-se em
Banco de Moçambique (BM) e;
 O Instituto de Credito de Moçambique em Banco Popular de Desenvolvimento (BP)

5.6. Principais características do Sistema Financeiro Moçambicano


Do período da colonização, apenas o Banco Standard & Totta não sofreu intervenção. Deste
modo, ate 1989 a principal característica do sistema financeiro moçambicano era o número
reduzido de bancos comerciais (apenas três) e, cerca de 95% do negócio bancário
representados pelos bancos controlados pelo Estado.

Actualmente, dadas as características predominantes do sistema financeiro moçambicano,


põe-se dizer que este é baseado no modelo alemão, isto é, baseado do crédito bancário
privado. Sendo que, o mercado de capitais moçambicano é ainda muito pouco desenvolvido.

A abertura da bolsa de valores moçambicana só se deu em finais de 1999, resultante das


reformas financeiras no país. Não obstante as modificações registadas no sector bancário
moçambicano, este é ainda considerado relativamente pequeno – existem 12 bancos
comerciais, 11 agências cooperativas e, 58 operador de micro crédito (2006).

5.7. Composição do Sistema Financeiro Moçambicano


Assim como bastante concentrado, a maior instituição possui 40% dos activos totais da banca
e os 90% dos activos e passivos da banca é possuído por apenas seis instituições
nomeadamente: ABC, BA, BCI Fomento, Millennium BIM, BIM e Standard Bank.

Os bancos em Moçambique, são considerados rentáveis e bem capitalizados, no entanto estão


muito vulneráveis face ao risco de crédito no país. Os indicadores de rentabilidade escolhidos

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para avaliar a performance do sector são os lucros líquidos, ROAA e OAE. O lucro líquido
demonstra o retorno positivo de um investimento feito pela empresa, após a dedução da
despesas operacionais e não operacionais.

O ROAA (RAA) é um indicador financeiro que mostra, em percentagem, como os activos


lucrativos da empresa estão a gerar receitas e mostra como a empresa é rentável antes da
alavancagem financeira.

É muito usado para comprar o desempenho das instituições financeiras (como os bancos),
porque a maioria dos activos bancários terá um valor contabilístico que esta perto dos seus
valores de mercado.

O ROAE (ROE) é um indicador, também financeiro, percentual que se refere a capacidade de


uma empresa agregar valor a ela mesma utilizando os seus próprios recursos, ou seja, o
quanto esta consegue crescer usando os seus recursos próprios. Por esta razão este é visto
como um dos mais dos importantes rácios financeiros.

5.8. Bolsa de Valores Moçambicana


Como e pode observar, o sector bancário moçambicano vem registando melhorias
consideráveis no que se refere a rentabilidade do sector bancário em Moçambique.

No ano de 2006, o sector registou um ponto máximo de lucros líquidos de 2.302.806 milhares
de meticais, o que representou um crescimento de aproximadamente 145% em relação ao ano
anterior de 2005 (940.581 milhões). Como se pode observar na tabela, em 2000 o sector
apresenta resultados negativos decorrentes da grave crise bancária que se abateu no país. Este
resultado negativo foi particularmente afectado pelo avultado prejuízo do BA face ao
saneamento da sua carteira de crédito que reduziu substancialmente a margem de juros do
balanço.

Ainda em 2001 o resultado se apresenta negativo, sendo ainda da crise bancária no ano
anterior, no entanto apresenta uma melhoria de 43 pontos percentuais em relação ao ano
anterior. Este resultado negativo decorre da constituição de provisões, resultantes da limpeza
das carteiras de crédito dos bancos envolvidos na crise bancária.

No ano de 2003, o sector apresentou lucros positivos (474.322), ainda que menores que em
2002 (548.303), apresentando uma variação negativa de 13,49%. Esta queda nos resultados
foi causada principalmente pela redução significativa das taxas de juro activas, redução mais

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uma vez dos activos de risco com maior retorno na estrutura dos activos remunerados, e a
estabilidade do metical fase ao dólar no mesmo ano.

6. Concentração Bancaria
O sistema bancário moçambicano é ainda considerado muito pequeno e bastante concentrado
mesmo não obstante a reformas impostas ao sector, decorrentes tanto da liberalização
financeira bem como da crise bancária. Logo após a liberalização financeira, o sector
bancário registou uma abertura a investimentos estrangeiros, ficando no entanto, os maiores
bancos comerciais (na altura) dos pais – BCM e o BPD – propriedade maioritárias em 1996 e
1997 respectivamente.

Segundo estatísticas até Dezembro de 2006 operadores financeiros no país:

6.1. Operadores Financeiros


 Bancos comerciais;
 Agencias Cooperativas;
 Casas de Câmbio;
 Entidades habilitadas ao exer. De Funções de crédito;
 Operadores de micro-credito;
 Representação de inst. De cred. c/ sede no estrang;
 Sociedades de Admn. de Compras em Grupo;
 Sociedades de Gestão de Capitais de risco;
 Sociedades de Investimento;
 Sociedades de Locação Financeira.

Mesmo que o número de operadores financeiros tenha registado acréscimos, cerca de 80% do
território nacional não possui qualquer agência bancária. Demonstrando a bancarização da
economia moçambicana nas zonas rurais onde demonstra a distribuição de agências,
reforçando o argumento de que não obstantes os esforços, a economia moçambicana é ainda
pouco bancarizado.

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7. Conclusão
Da análise feita sobre as instituições financeiras em Moçambique constatamos que,
Moçambique como a maioria dos países em vias de desenvolvimento tem o sistema
financeiro pouco desenvolvido, poucos operadores e instrumentos financeiros para suportar a
actividade económica. Os operadores financeiros principais, no sistema moçambicano, são os
bancos comerciais e portanto a estabilidade deste sistema depende crucialmente do
funcionamento eficiente e eficaz dos bancos comerciais. As crises do passado demonstraram
que a eficiência de um banco comercial pode ameaçar a estabilidade do sistema financeiro.

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9. Referências Bibliograficas
 Abreu, M. et all. (2012), Economia Monetária e Financeira
 http://pt.scribd.com/doc/56709340/Sistema-Financeiro-em-Mocambique. Acesso em
14 de Abril de 2017, pelas 10h:20min.

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