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PRODUÇÃO DE TEXTO

A partir do texto da proposta, assuma o papel de um estudante universitário e redija uma CARTA
DO LEITOR para ser publicada em um jornal de grande circulação, direcionada ao editor, em
resposta ao artigo “Ruas brasileiras aderem à campanha internacional pela proteção da
Amazônia”, opinando sobre o tema:

Por que a proteção da Amazônia voltou à pauta da sociedade?

 Seu texto deve ter no mínimo 22 linhas.

Ruas brasileiras aderem à campanha internacional pela proteção da Amazônia


Breiller Pires

A São Paulo que começou a semana sob o espanto diante da escuridão que arrebatou a tarde
da última segunda-feira, fenômeno originado, entre outros fatores, pela onda de fumaça das
queimadas na Amazônia, terminou a sexta erguendo a voz nas ruas contra as posições do
presidente Jair Bolsonaro sobre o desmatamento da maior floresta tropical do mundo. Na
avenida Paulista, dez dias depois de mais um ato crítico ao Governo, em defesa da educação,
manifestantes voltaram a se reunir com faixas, bandeiras e cartazes, dessa vez motivados pela
causa ambiental.

Ainda na concentração, no vão livre do Masp, um grupo de alunos da mesma escola carregava
cartazes com mensagens que deram o tom do protesto, como “A natureza não tem cópia,
preserve a original” e “Fogo nos racistas, não na Amazônia”. Eles usavam máscaras descartáveis
que foram distribuídas aos manifestantes, em alusão irônica à poluição do ar pelos incêndios
florestais.

“Minha ideologia é a preocupação com a natureza”, diz Igor Augusto, de 17 anos. “Vários países
se mobilizaram pela Amazônia. Espero que o Governo comece a tomar providências.” A colega
Júlia Silva, 16, é mais incisiva na cobrança a Bolsonaro. “O que a gente quer é salvar o planeta.
Estamos pensando nas futuras gerações, não em dinheiro. Infelizmente, nosso presidente não
tem essa consciência.” Kairan Barros, 18, acha fundamental “a construção de um novo ciclo de
preservação ambiental”, enquanto Ana Letícia, 16, manifesta sua angústia com os incêndios que
se alastram pela região Norte do país. “O presidente deveria proteger a Amazônia, mas parece
que está apoiando a sua destruição.”

O público da manifestação em São Paulo se assemelha ao do último ato pela educação. Muitos
estudantes e professores dividiam espaço com militantes de partidos da esquerda, integrantes
de ONGs e centrais sindicais, além de defensores dos animais e do meio ambiente, a exemplo
do movimento Bancada Vegana, que distribuía adesivos durante o protesto. Bolsonaro e o
ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, eram os nomes mais visados pelos gritos de ordem
dos manifestantes. “Desde que o presidente foi eleito, eu já sabia que haveria esse descaso com
a natureza. Agora, ele continua negando os números e a realidade. O céu escureceu aqui em
São Paulo, mas nem assim as autoridades reconhecem que existe um problema a ser
enfrentado”, afirma Fernanda Silva, 23, estudante de economia.

Protestos não ficaram restritos à capital paulista. Em várias partes do mundo, ativistas e
ambientalistas promoveram atos em frente às embaixadas brasileiras. Outras capitais, como
Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro, também reuniram manifestantes em prol da Amazônia.
Na Paulista, o engenheiro agrônomo Lucas Esteves, 34, criticava a política ambiental do Governo
Bolsonaro por entender que ela pode ser nociva ao agronegócio no Brasil. “Essa estratégia
governamental de ignorar o desmatamento vai custar caro a produtores que dependem de
exportações. Vários países já estão avaliando sanções aos nossos produtos.” Ele ainda destaca
a sensibilização de celebridades pelo mundo para criticar o que julga se tratar de omissão de
personalidades nacionais. “O Cristiano Ronaldo e até o Mbappé se manifestaram sobre o que
está acontecendo na Amazônia. E o Neymar fazendo propaganda de relógio…”.

No fim da tarde desta sexta-feira, Neymar publicou imagens em seus Stories do Instagram
alertando sobre os incêndios na Amazônia. “Não podemos descansar, apesar de saber que as
queimadas, ano a ano, se repetem”, dizia um dos posts. Nas redes sociais, clubes de futebol
também aderiram à campanha #PrayForAmazonia (Reze pela Amazônia). O Bahia divulgou a
mensagem “Sem o verde, não haverá azul, vermelho e branco”, linha semelhante seguida pela
publicação do Palmeiras, que clamou para que “o verde não se torne cinza”. O Corinthians
editou a imagem de seu escudo, em que o mapa do Brasil aparece pegando fogo na região
amazônica. Já o São Paulo utilizou dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) para
constatar que o número de focos de queimadas no território brasileiro, entre janeiro e agosto
de 2019, cresceu 84% em relação ao mesmo período de 2018. “O debate sobre o meio ambiente
e a vida na Terra não deveria se limitar a ataques de cunho político”, registra a publicação do
clube tricolor.

À noite, durante um pronunciamento de Bolsonaro sobre a situação na Amazônia em rede


nacional, moradores de diversas cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Recife, além do Distrito Federal, também promoveram panelaços em protesto nas
janelas de suas casas.
Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/24/politica/1566602482_083017.html
Acesso em: 28/08/2019
RASCUNHO DO TEXTO

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