Criança, A Alma do negócio

No filme, Criança a Alma do negócio, da produtora M. F. Filmes, sediada em São Paulo e

acessível, também, via internet YouTube. Os Organizadores trabalharam na construção de um
enredo que englobou a presença de ícones educacionais do nosso País – Brasil – juntamente
com a população de famílias – pais e filhos – de nossa Pátria, para discorrer sobre tal temática.

Como o título – Criança, a alma do negócio – sugere, tudo começa na infância. E, aparentemente,
afirmando isso, o sociólogo e doutor em Psicologia Pedro Guareschi diz: ‘’(...)O conteúdo
comunicacional até 6-7 anos não é racional, e sim emotivo. É a emoção que passa o que
chamamos de conteúdo. ”. Assim o fez, com o intuito de ilustrar o potencial perigo nos
comerciais infantis de Televisão em nossa Nação. Ora, o ENEM 2014 tentou elucidar essa
questão com a ajuda da população, mas será que obteve êxito?

Olhe ao seu redor. De acordo com pesquisa do IBGE, a criança brasileira é a que mais assiste TV
no mundo! Chegando em média ao número de 4h e 51m e, p-a-s-m-e-m, 19s por dia. Ou seja,
mais tempo que passam em sala de aula. Diversos países a exemplo da Alemanha, Inglaterra,
Suécia, Bélgica, Canadá etc., aplicaram tanto leis que hora parcialmente ou integralmente
restringem o horário dos comerciais tendenciosos ao mundo infantil quanto faixa etárias. E aqui,
no Brasil, é assim?

Segundo José Eduardo Romão, Advogado e Mestre em Direito “(...) Os interesses da criança
devem ser o limite”. Porém, anos de história mostraram que a educação começa em casa, com
os pais. É em casa que se aprende tanto valor pessoal – saudar, se despedir, agradecer etc. –
quanto sociais - a higiene pessoal, mastigar o alimento, cortar carnes e legumes, por exemplo.
Ah, e falando em legumes, esse filme, nos apresenta uma pesquisa feita com as crianças de
diferentes níveis econômicos da nossa sociedade. Tais crianças, quando questionadas sobre
quais frutas e verduras estavam diante delas, não o sabiam nomeá-las, em sua maioria.

O Jornalista, Cearense, Flavio Paiva diz: “A TV, amolece o músculo da imaginação”.

Os valores familiares são divergentes aos valores da publicidade, tendo em vista a vasta
diversidade de famílias na cultura brasileira. Se, ainda, não ficou claro, a TV, através do tiroteio
da publicidade infantil, está atingindo as crianças. Enquanto que seus pais estão a trabalhar, na
maioria das vezes, na esperança de dar um futuro para seus filhos.

Júlia Marques, professora e psicóloga, relata: “As festas – familiares e infantis – no passado,
tinham uma ênfase no diferencial, diversas comidas, por exemplo, hoje em dia há ênfase na
quantidade – Buffet caros, mais brinquedos caros, mais coisas, quantidade”.

Uma pesquisa, realizada com 500 meninas, ao perguntar: ‘O que você MAIS gostaria de GANHAR
no DIA DAS CRIANÇAS? ’, apresentou o seguinte placar: 1° MP3/MP4/ IPOD, 2° DINHEIRO e 3°
ANIMAL DE ESTIMAÇÃO. Em pesquisa similar – quanto ao número de participantes – ao serem
oferecidas duas folhas de papel com os nomes BRINCAR e COMPRAR, respectivamente,
constatou-se que 90% das crianças optara por o papel de COMPRAR e apenas 10% por o PAPEL
de BRINCAR. Onde, dentre as vozes desses 10% sussurrou-se “Ninguém gosta de Brincar?”.

“O ter é diferente do precisar, e a publicidade infantil está ensinando a pedir o que é fútil”
declarou, a Doutora em Educação e Mestra em Psicologia, Solange Jobin e Souza.
O vídeo remata a questão com a figura do CONAR – Conselho Nacional de Auto regulação
Publicitária – frente ao Poder Judiciário e em choque, isto é, há divergências quanto a
Comunicação entre si, devido a velocidade do primeiro e lentidão do segundo, afirma o
promotor de Justiça, João Lopes Guimarães. O trabalho neste vídeo, demonstrou, também, o
papel que o cidadão – pai, mãe, filho, eu e você – pode figurar na sociedade, isto é, atuando
como formadores de opinião em contraste com as grandes empresas que trabalham,
diuturnamente, para produzirem seus produtos.

Como disse, enfim, o Professor Yves de La Taille “(...) Se quiser descobrir (o belo/o diferente)
tem que olhar para cima porque se olhar para frente já está tudo padronizado”.

(Ei! Essa mensagem, pode e deve ser apagada antes da impressão deste texto. Abaixo seguem
os critérios utilizados para a estruturação e realização deste trabalho, estes, também, são
passíveis de deletar)

[Título]

[Introdução]

[Referências Bibliográficas]

[Credenciais do Autor]

[Conhecimento]

[Conclusões do Autor]

[Quadro de referências – teórica, ideológica ...]

[Apreciação]

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