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menor do que a demanda. Um bem abundante é assim classificado quando num preço nulo
sua oferta ainda é superior a procura.
seria realmente a escassez ou a má distribuição dos bens e das riquezas (ou pelo menos como
melhor distribuir estes bens e riquezas) o principal problema da economia e, por que não
dizer, do direito econômico?
Consumidor – a utilidade
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http://www.hamiltonsilva.com.br/2012/10/economia-e-lei-da-escassez.html
Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física - a lei da escassez,
isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos
disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser
produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente satisfeitos, não
importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida. Nem
importaria que os recursos disponíveis: trabalho, terra e capital (este deve ser
entendido como máquinas, edifícios, matérias-primas etc.) fossem
combinados irracionalmente para produção de bens. Não havendo o problema da
escassez, não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e
na realidade só existiriam os "bens livres". Bastaria fazer um pedido e, pronto,
um carro apareceria de graça.
a realidade, ocorre que a escassez dos recursos disponíveis acaba por gerar a
escassez dos bens - chamados "bens econômicos". Por exemplo:
Poder-se-ia perguntar por que são os bens procurados (desejados)? A resposta é
relativamente simples: um bem é procurado porque é útil. Por utilidade entende-se "a
capacidade que tem um bem de satisfazer uma necessidade humana".
Este distúrbio natural dá-se por um motivo bastante simples e que já há muito tempo é
reconhecido na doutrina: enquanto inexiste qualquer limite aos interesses humanos, os
bens que poderiam suprir esses interesses são deveras limitados. E é neste diapasão
que surgem os conflitos de interesses. Esta constatação exerce influência direita no
âmbito econômico de uma nação, inclusive e principalmente, na escolha do modelo
econômico a ser adotado, das regras jurídicas que constituirão a ordem econômica,
dentre outras importantes decisões.
Em verdade, a escassez é uma forma exagerada e um tanto caótica de se enxergar o
problema da finidade de bens que supram a necessidades humanas. Não há como
negar que são limitadas, daí se concluir que a escassez é o principal mal do direito
econômico ou da economia pode parecer, em uma análise perfunctória, uma conclusão
precipitada.
Tecnicamente, escassez é definida como o caso onde num preço nulo a oferta de um
bem é menor do que a demanda. Um bem abundante é assim classificado quando num
preço nulo sua oferta ainda é superior a procura.
Escassez artificial
Escassez artificial é quando direitos de propriedade intelectual e contratos de licença,
entre outros mecanismos, permitem que a produção de um item seja artificialmente
diminuída. Antes desse decreto o item era abundante, seu custo de produção era zero,
após a instituição desses direitos de propriedade foi criando um monopólio e isso gera o
retorno financeiro a empresa que o criou.
O maior exemplo na atualidade são os softwares, onde existe um grande custo para
produzir a cópia "mestre", já as demais podem ser produzidas por um custo
insignificante.
Escassez e pobreza
A escassez é definida como limitação de meios em relação a fins possíveis, é um
conceito analítico abstrato enquanto pobreza é um conceito subjetivo e pratico que é
classificado como falta do mínimo de recursos para satisfazer as necessidades humanas,
a definição do que seriam essas necessidades é puramente subjetiva.
http://dicionario.sensagent.com/lei%20da%20escassez/pt-pt/
http://ordemlivre.org/posts/a-lei-mais-elementar-da-economia
https://economiafenix.wordpress.com/tag/escassez/
Lei da escassez
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Lei da escassez
são um pressuposto dominante, tido como incontornável no passado hoje
questionado, (veja crítica abaixo) que postula a natureza limitada dos meios
disponíveis em relação aos fins que as pessoas têm em suas ações. O pensamento
dominante na economia tem como fundamento a noção de escassez. Esta é uma
das razões de o pensamento e as práticas da economia serem baseados em uma
concorrência que ignora e desestimula modelos colaborativos de produção.
Tecnicamente, escassez é definida como o caso onde num preço nulo a oferta de
um bem é menor do que a demanda. Um bem abundante é assim classificado
quando num preço nulo sua oferta ainda é superior a procura. A escassez submete
os homens ao seu jugo desde sempre, levando-os a se organizarem e a
estabelecerem entre si relações a fim de enfrentá-la ou, melhor falando,
conviver com ela atentando-lhe o quanto possível a severidade. A divisão do
trabalho e todas as instituições de natureza econômica surgiram para melhor alocar
os meios escassos em relação a vários fins possíveis. Quando há escassez os agentes
tem que decidir como alocar e usar estes recursos. A escassez está intimamente
relacionada com procura. É verdade que a escassez alicerça toda a teoria
económica que é leccionada nas universidades e institutos um pouco por os
mundos, porém, Peter Drucker na obra A Sociedade Pós Capitalista,
diz-nos que temos estado a evoluir para um modelo econômico onde se manterão
alguns elementos típicos das sociedades capitalistas, comoção exemplo a lógica de
mercado, o papel da banca, entre outros. Contudo, o essencial vai sendo alvo de
uma profunda mutação. Se até aqui estudamos a economia como a ciência que
estuda os mecanismos de optimização dos recursos escassos, os três
fatores produtivos clássicos, terra, trabalho e capital. No futuro a economia será
entendida como a ciência que estuda a optimização de um único recurso que cria
valor e que não está condicionado pela escassez, antes goza de uma abundância
inesgotável. Esse recurso é o saber, o conhecimento, sendo que essa riqueza
resultará da capacidade da sua aplicação nos produtos e nos serviços. Nas suas
palavras, esse será o advento do Pós Capitalismo