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Caso não nos queiramos dar por satisfeitos com esta questão, resta a
possibilidade (hoje em dia não raro posta em prática) de fazer da necessidade
uma virtude e tomar, por assim dizer, a interminável questão do homem sobre
o homem ao pé da letra. Concebe-s·e, então, o próprio homem como uma
questão forçosamente transcendente a qualquer resposta, isto é, como a
questionabilidade radical. Nesse caso, as duas linhas irônicas de LESSINO, acima
citadas, teriam formulado não só a dificuldade metódica de toda Antropologia,
mas também a questionabilidade radical como o objetivo específico de
qualquer Antropologia.
Mas a pessoa de Jesus Cristo significa, então, uma decisão sobre o ser
humano de todos os homens. Nele se processou a decisão sobre o futuro, e,
portanto, também sobre toda a história do gênero humano; nele também se
decidiu ontologicamente sobre a essência do homem.
Pode-se mostrar isso mais uma vez por meio da postura ereta que
exprime a semelhança do homem com Deus... Ela inclui a possibilidade de
inclinar-se. O homem pode inclinar-se porque é um senhor. Portanto, não é
questão de inclinar-se diante de alguém - nenhum senhor faz isso. Mas trata-se
de inclinar-se para alguém. Só quem anda ereto pode inclinar-se
profundamente. Essa capacidade é parte constitutiva do homem ereto. Por ser
um senhor, o homem pode servir. Com isso não deixa de ser um senhor; pelo
c0ntrário, é assim que confirma ainda mais a sua natureza de senhor.
REFERENCIASS BIBLBIOGRÁFICAS