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na mundialização?
O espaço-tempo circular pode ser conceituado em espaço circular e tempo circular onde
este modelo de circunferência obedece as formas de apropriação do tempo e do espaço
das sociedades tradicionais, onde temos a repetição a partir da apropriação imutável ou
de transformação lenta e na adaptação do modelo tecnológico as condições do espaço e
cada espaço é revestido de espaços passados, o texto traz o exemplo das “pirâmides-pré
hispânicas”, onde nessa sociedade o espaço é tempo através de camadas sucessivas de
tempo sobreposto.
A mudança no espaço temporal do pós fordismo no qual vai além de uma visão
econômica e deve ser vista como uma alteração nas orientações das sociedades atuais
em relação a sua visão tempo e espaço, onde temos uma lógica de simultaneidade do
espaço, e isso permite a internacionalização transformar para uma mundialização, neste
contexto o espaço pode ser produzido através de um ponto único e a simultaneidade é a
regra de funcionamento crucial do conceito espaço e tempo associados a tais processos.
Por fim o autor tece uma análise a respeito da mundialização, fragmentação e a ruptura
de coesão, onde centra o ponto principal as novas formas territoriais nas quais podemos
identificar uma fragmentação e uma diminuição ou desaparecimento de uma unidade
nacional que não se pode ser apenas lidas como um resultado de um processo de
transnacionalização, esta seria a ultima fase do fordismo e assim corresponderia a
ultima expansão dos mercados e a reestruturação territorial na qual se podem expressar
as novas articulações espaço-tempo, essa expansão resulta na formação de blocos e
resulta na obrigatória redução da coesão nacional em favor da macrologia territorial. A
mundialização então se mostrará como uma articulação diferencial e fragmentada e será
coesa e lógica se vermos de uma escala mundial. A compreensão global do sistema-
mundo em uma perspectiva geográfica tem sido menos trabalhada que as lógicas
parciais de processos particulares e por vezes caindo em generalizações excessivas. Esse
reconhecimento de lógicas espaço tempo em locais reduzidos põe segundo o autor os
geógrafos diante de uma necessidade de reformular noções tradicionais de território,
espaço social e espaço nação.