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MÃES DE AUTISTAS

1.
Todas mulheres que engravidam geram junto uma expectativa com aquele bebê e ao se
depararem com a notícia que a criança possui alguma limitação significativa aquelas
expectativas se fragilizam. E ao se deparam com essas limitações gera-se ansiedade,
sofrimento por conta de se depararem com o desconhecido tornando essa maternidade e
paternidade algo complexo mesmo com todo auxílio profissional que essa família venha à ter.
A falta de informação é um dos fatores que geram maior dificuldade tanto de aceitação do
diagnóstico dos pais como também da aceitação dessa criança no meio social por parte de todos.

2. De fato o diagnóstico precoce e a busca por informações sobre o autismo auxiliam bastante
tanto no desenvolvimento desta criança, afinal os pais podem auxiliar no processo de
desenvolvimento de forma correta junto aos profissionais, como também na aceitação do
diagnóstico, pois com tempo eles entenderam que não é um bicho de sete cabeças. É óbvio que
o estresse na família de autistas é mais elevado, devido ao tempo e esforça que são
exigidos para os cuidados essenciais que os mesmos necessitas. Ficando claro que essa família
também precisa ser acompanhada por psicólogos que vão ajudar a trabalhar esses sentimentos
de angústia, medo, ansiedade, dor e raiva que os pais podem apresentar.

3. As mães de crianças que apresentam alguma limitação, seja física ou cognitiva, acabam se
doando intensamente e dedicando tempo e sua energia para cuidar do filho, tentando muitas
vezes suprir aquela limitação e acabam se sacrificando como mulheres e esposas, essa atitude
é comum, mas muitos maridos não compreendem e ao invés de auxiliá-lá, se afastam tanto da
esposa como do filho ou até mesmo abandonam aquele lar. Pode se dizer que são poucos os
que participam e dividem a tarefa de cuidar daquela criança. Outro fator relevante é a dedicação
exclusiva daquele filho, deixando de lado os outros que não apresentam necessidades especiais.
Isso acontece por causa da falsa impressão que aquelas crianças não necessitam de atenção por
serem “independentes”.

4. Quando falamos de cuidado com filho autista, tem que se deixar claro que essa mãe não deve
trilhar esse caminho sozinha, é necessário se criar uma rede de apoio gerada por parentes e dos
profissionais da escola e do acompanhamento daquela criança. Pessoas que devem adquirir
conhecimento específico para auxiliar a família nos cuidados e com isso gerar um sucesso no
desenvolvimento do autista. Esse trabalho em equipe aliado a psicoterapia e a farmacologia
se for o caso, são pilares importantíssimos na vida deste indivíduo. E quando mais essa
família obtiver informações sobre o TEA, mais todos se beneficiam. Também é sabido que as
interações familiares são mais significativas para o desenvolvimento da criança, embora outros
sistemas sociais também contribuam. É importante que essa família traga seu filho para os
ambientes sociais, tudo dentro do contexto daquele indivíduo, mas que deixem ele
vivenciar o cotidiano e se habituar a sociedade, assim ele estará mais confortável em ambientes
sociais e aprenderá a interagir naturalmente. É verdade que muitos pais sentem vergonha de
frequentar locais públicos por não conseguirem controlar alguns comportamentos do filho e
acabam isolando aquela criança. O que prejudica o mesmo. Quando a família compreende e
investi no auxílio de seu filho, o tratamento, a interação social e cultural, certamente
aquela criança terá qualidade de vida e se desenvolverá dentro das suas limitações.
5. É preciso que essa família tenha em mente que as relações familiares são mediadoras entre a
relação família e sociedade, é na relação familiar que se desenvolve padrões de comportamento,
hábitos, atitudes e linguagens, uso de valores e costumes que são transmitidos e serão a base da
subjetividade, da personalidade e da identidade. Se há conflitos ou situações estáveis,
isso vai prejudicar o desenvolvimento daquele indivíduo. Deve-se ter em mente a
saúde emocional de todos para que se possa focar o bem estar de todos. O ponto de partida para
o desenvolvimento de uma criança autista é a aceitação do diagnóstico, onde é o período mais
conturbado daquele família, depois do choque, e negação que se intensifica com a sensação de
perda da criança idealizada. Deve-se trabalhar as emoções e em seguida desmitificar o
preconceito sobre o assunto e buscar se adaptar a essa nova realidade. Contudo que foi
mencionado, temos em vista que a família é de extrema importância para o autista, sendo ela
seu apoio e ponto de partida para o seu desenvolvimento.

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