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PEÇA PRÁTICA – Contrarrazões de

apelação
O candidato, na qualidade de Promotor de
Justiça, deverá elaborar peça prática, visando à
avaliação de seus conhecimentos sobre Direito
Processual Penal, levando em conta os dados
abaixo:
Bruno Oliveira foi surpreendido, em 18 de
fevereiro de 2013, às 10h30, na Rua José João,
bairro Jardim Paulista, em São Paulo,
guardando 105 (cento e cinco) pontos de LSD.
O auto de prisão em flagrante está a fls. 02/11.
Boletim de ocorrência a fls. 15/18. Auto de
exibição e apreensão a fls. 19/22. Laudo de
constatação a fls. 27/31. Laudo de exame
químico toxicológico a fls. 87. Os policiais
foram ouvidos a fls. 120/121. Interrogatório a
fls. 124.
Processado Bruno perante o Juízo da 1ª Vara
Criminal da Comarca de São Paulo foi
condenado às penas de 05 (cinco) anos de
reclusão, no regime prisional inicial fechado, e
de 500 (quinhentos) dias-multa, fixado o valor
unitário no mínimo legal, como incurso no
artigo 33, da Lei nº 11.343/06. Na R. Sentença
o Magistrado afastou as testes defensivas de
porte de drogas para uso próprio e da causa
especial de diminuição de pena. Sentença a fls.
142/153.
Bruno negou a pratica delitiva na fase policial.
Mas em Juízo confessou sua participação no
comércio, alegando que era para sustentar a sua
dependência química e que ainda não havia
feito nenhuma venda (fls. 124).
As testemunhas Rui Barbosa e Amilton
Amberci, ambos policiais civis, afirmaram que
foram até a residência do apelante para cumprir
ordem judicial de busca domiciliar. No local
foram atendidos pelo apelante. Apresentado a
competente ordem judicial, os policiais
ingressaram no imóvel e, depois de revista,
localizaram a citada quantidade de droga.
Disseram, ainda, que o apelante assumiu a
propriedade do LSD e confessou o comércio.
Inconformado, Bruno apelou. Alegou
inobservância do disposto no artigo 399, §2º, do
CPP, pois o juiz que prolatou a sentença não foi
o mesmo que encerrou a instrução. Há
informação nos autos que o Juiz que encerrou a
instrução estava de férias, quando da prolação
da sentença. Pugnou, também, pela absolvição,
por falta de provas. Alternativamente, requereu
a desclassificação para o crime previsto no
artigo 28, da Lei de Tóxicos, alegando falta de
comprovação do comércio. Subsidiariamente, a
aplicação da causa de diminuição de pena
previsto no §4º, do artigo 33, da Lei de Tóxicos
e a conversão da pena privativa de liberdade em
restritiva de direitos, bem como regime aberto.
Por fim, requereu a diminuição da pena pela
confissão. As razões de apelação estão a fls.
217/224.
Bruno encontra-se preso e o recurso foi
recebido pelo Juiz de primeiro grau.
O Ministério Público não interpôs recurso.

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