Fiesta del Corpus

1.—(LA E U C A R I S T I A COMO SACRAMENTO www.traditio-op.org

INTRODUCCIÓN.
1. L o s h o m b r e s n o s preocupamos, c o m o e s natural, de saber algo de aquello que
j u z g a m o s más importante. N o s gusta hablar de política, de arte, de religión
a veces... ¿ P e r o h e m o s h a b l a d o alguna vez de la Eucaristía, c u y a grandeza n o
a d m i t e c o m p a r a c i ó n c o n n i n g u n a cosa de este m u n d o ?
2. Este sacramento- presenta dificultades especiales. Para algunos será difícil c o m -
prender p o r qué quiso D i o s encerrarse e n ese pedacito de p a n ; p a r a otros,
parecerá difícilmente armonizablè c o n su trascendencia infinita.
3. H o y la Iglesia quiere h o n r a r este admirable misterio. P i d a m o s a D i o s ayuda
p a r a c o m p r e n d e r l o y amarlo.
L—-PAN", VINO' Y SIMBOLISMO.
1. Pan:
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a) S ó l o quien h a y a vivido a ñ o s de h a m b r e sabe l o que representa p a r a el
h o m b r e u n a h e r m o s a h o g a z a d e pan.
b) Jesucristo, el día anterior al del a n u n c i o de la Eucaristía, tuvo q u e huir al
m o n t e p o r q u e las turbas le buscaban p a r a hacerle R e y : simplemente
porque h a b í a saciado su h a m b r e m u l t i p l i c a n d o milagrosamente los panes.
c) Jesucristo sabía que siglo tras siglo la h u m a n i d a d seguiría b u s c a n d o afanosa-
m e n t e su sustento.
2. Vino: H o y a algunos p o d r í a parecer un artículo' d e lujo. T a l vez de vicio.
Pero salid al c a m p o u n día de siega, y v e d si puede soportarse la fatiga sin
este r e c o n f o r t a n t e imprescindible.
3. Simbolismo.
a) C u a n d o despedimos a un ser querido le abrazamos. El abrazo e x p r e s a la
u n i ó n e n t r e a m b o s : nuestro a m o r .
b) C o m o éste, infinidad de símbolos expresivos, significan algo q u e acaso sin
ellos n u n c a p o d r í a m o s explicar.
c) Jesucristo sabía que n i n g ú n símbolo p o d r í a ser m á s e x p r e s i v o p a r a el
h o m b r e q u e el p a n y el vino*. Y e n t o n c e s e s c o g i ó estos dos e l e m e n t o s c o m o
símbolo de a l g o maravilloso que quería d e j a r a la h u m a n i d a d .
d) Sus símbolos n o serían algo* muerto. Ese pan aparente sería su p r o p i o cuerpo.
IL—EL ALMA NECESITA ALIMENTO.
1. L o q u e o c u r r e c o n el cuerpo e s el m e j o r símbolo d e lo que o c u r r e en el alma.
a ) L a s c o s a s del a l m a n o p o d e m o s c o n o c e r l a s e n sí mismas. Sólo por analogías
que e x p r e s a n l o m i s m o en términos m á s palpables.
b ) C o m o el alma, igual q u e el cuerpo, puede crecer (en gracia d e D i o s ) y
necesita alimentarse, Jesucristo quiso¡ q u e p u d i é r a m o s hacerlo de u n m o d o
absolutamente familiar y s u g e r e n t e : c o m i e n d o c o r p o r a l m e n t e , para ali-
m e n t a r n o s de El.
2. L a c o m i d a natural se n o s presenta c o m o u n a n e c e s i d a d ineludible. N o h a y
n a d a q u e pueda sustituirla si q u e r e m o s seguir viviendo.
a) L a c o m i d a del a l m a que n o s da Jesucristo, la Eucaristía. S o m o s libres de
c o m e r l a o noi.
b ) Pero t a m p o c o h a y n a d a q u e p u e d a sustituirla.
c ) Y c u a n d o h e m o s p r o b a d o este manjar, y penetrado un p o c o e n él, v e m o s que
es m u c h o m á s deseable que el p a n del cuerpo, c o m o l o vieron los santos.
IIL—LOS MISTERIOS DE LA EUCARISTIA.
1. Misterio de amor.
a) L a e n t r e g a d e Cristo» a n o s o t r o s en c a r n e y sangre p a r a que p o d a m o s c o m e r l e
y beberle y alimentar nuestras almas de El, e s u n a sublime muestra d e
a m o r h e c h a c o n divina naturalidad.
b) P e r o el a m o r n o es algo que se i m p o n g a p o r la fuerza. Jesucristo n o s ofrece
su a m o r sin tasa. Pero n o s deja e n libertad p a r a corresponder.
2, Misterio de fe.
a> Su a m o r sin límites tiene derecho a exigir f e sin límites,
b) ¿ N o r e n u n c i a r e m o s nosotroá al testimonio de l o s sentidos v i e n d o que El
r e n u n c i ó a t o d o p o r nosotros?
CONCLUSIÓN.
¡ Q u é tesoro la Eucaristía! S e p a m o s apreciarlo c o n lo que vale y recibámosla
c o n f e y a m o r t o d o s los días d e nuestra vida.
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