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Revista Teoria e Prática da Educação e-ISSN: 2237-8707

O QUE É A FUNÇÃO DA FALA? PROCESSO DE


1
PRODUÇÃO DE SONS OU UM MEIO DE OBSCHENIE ?
WHAT IS THE FUNCTION OF SPEECH? A PROCESS OF
SOUND PRODUCTION OR A MEANS OF COMMUNICATION?
¿QUÉ ES LA FUNCIÓN DEL HABLA? ¿PROCESO DE
PRODUCCIÓN DE SONIDOS O UN MEDIO DE OBSCHENIE?

G. A. Michina2

Resumo: No presente artigo, examina-se, brevemente, a função da fala, tomando por fundamento a perspectiva
histórico-cultural de L. S. Vigotski. Para esse exame, primeiramente, admite-se a fala como uma atividade. Em seguida,
com base nas etapas percorridas nas investigações realizadas pela autora, argumenta-se que a fala desempenha papel
central no desenvolvimento das funções psíquicas superiores, isto é, ela é tratada como um mecanismo de
desenvolvimento dessas funções. Finalmente, é tecida a conclusão de que a fala possui três funções básicas, a saber, a
fisiológica, a de meio de comunicação e a de meio psicológico.
Palavras-chave: Perspectiva histórico-cultural. Funções psíquicas superiores. Fala.

Abstract: In the present article, the function of speech is briefly examined, taking as its basis the historical-cultural
perspective of L. S. Vygotsky. For this examination, speech is first admitted as an activity. Then, based on the steps
taken in the investigations carried out by the author, it is argued that speech plays a central role in the development
of higher psychic functions, that is, it is treated as a mechanism for the development of these functions. Finally, the
conclusion is drawn that speech has three basic functions, namely, the physiological, as a means of communication
and as a psychological means.
Key words: Historical-cultural Perspective. Higher psychic functions. Speaks.

Resumen: En el presente artículo, se examina brevemente la función del habla, tomando como base la perspectiva
histórico-cultural de L. S. Vigotski. Para ese examen, primero, se admite el habla como una actividad. A continuación,
con base en las etapas recorridas en las investigaciones realizadas por la autora, se argumenta que el habla
desempeña un papel central en el desarrollo de las funciones psíquicas superiores, es decir, es tratada como un
mecanismo de desarrollo de esas funciones. Por fin, se teje la conclusión de que en el habla tiene tres funciones
básicas, a saber, la fisiológica, la del medio de comunicación y la del medio psicológico.
Palabras clave: Perspectiva histórico-cultural. Funciones psíquicas superiores. Discurso.

1
A palavra russa obschenie é traduzida pelo Dicionário russo-português (1989) como relações de contato, trato,
contato pessoal. Porém, no escopo da teoria histórico-cultural, esse conceito adquire uma importância muito
grande, pois significa muito mais do que uma simples relação de contato. A etimologia da palavra russa nos
possibilita, inclusive, levantar hipóteses de que as palavras que melhor traduzem esse conceito para o português
seriam “cumplicidade”, “comum união ou comunhão” ou “amálgama”. A decisão de usar a palavra russa
transliterada se justifica pela compreensão que temos da teoria histórico-cultural de L. S. Vigotski e porque
obschenie não pode ser traduzida pela palavra “comunicação”, como está na maioria das traduções em português
publicadas no Brasil. Em função da dificuldade de encontrarmos a palavra em português que traduza o significado
de obschenie como a concebe Vigotski, preferimos apresentá-la transliterada (em letras latinas, mas como soa em
russo) com o intuito de não deturpar ainda mais as ideias do autor.
2
Doutora em Psicologia. Professora da Universidade Russa de Humanidades, Moscou, Rússia. E-mail:
galathera@mail.ru.

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O presente artigo é dedicado à análise nos voltar para os casos de desvios no


do conceito de fala ([retch]). De acordo com desenvolvimento. Na fonoaudiologia russa, a
a teoria histórico-cultural de L. Vigotski, abordagem psicolinguística é a única que
nosso desenvolvimento, nossas funções analisa a fala exatamente como uma
psíquicas superiores (FPS) dependem da fala. atividade (fala como atividade ou atividade
Nosso comportamento (de acordo também da fala). Todos os autores, ao descreverem
com ele) se altera sob a influência da fala. ou estudarem o período da primeira infância
Atualmente, quando seus trabalhos estão ou da idade pré-escolar, destacam os desvios
sendo traduzidos para muitas línguas, como se fossem da fala - “atraso do
praticamente todo pesquisador conhece esse desenvolvimento da fala, ausência da fala,
conceito. No entanto, a questão é como essa distúrbios da fala, desvios no
palavra - fala - é compreendida. desenvolvimento da fala”, etc. e,
A análise da literatura soviética e russa frequentemente, o conteúdo do trabalho de
mostrou que, hoje, não existe uma única correção proposto relaciona-se à formação
definição do conceito de fala. Em alguns da competência linguística (categorias léxico-
trabalhos (G. V. Kolchanski, R. O. Iakobson, S. gramaticais, estrutura silábica, etc.) e
V. Kodzasov, entre outros), fala é sinônimo pronúncia de sons.
de “língua” e, em outros, é analisada como Dessa forma, atualmente, os
parte da língua. Além disso, subentende-se a pesquisadores russos, quando se referem à
língua como uma ferramenta (meio) de palavra fala, subentendem precisamente
obschenie e a fala seria um tipo de obschenie uma atividade. Nos casos em que se utiliza
produzido por essa ferramenta. Em outros exatamente esse termo, a maioria dos
trabalhos, ao contrário, “a fala contém a autores analisa não apenas o conteúdo deste
língua como um de seus aspectos” (A. A. conceito, mas sua funcionalidade na vida da
Vetrov). Não há unanimidade entre pessoa, seus tipos e formas, como também
psicólogos. A fala é compreendida tanto condições que influem no seu
como meio de obschenie (M. I. Lissina), desenvolvimento.
quanto como uma atividade autônoma (A. A. Neste texto, o conteúdo do conceito
Leontiev), como um processo psicológico de fala será analisado do ponto de vista da
formulação e transmissão do pensamento teoria histórico-cultural.
por meio da língua (A. R. Luria) ou como Ao falar das funções psíquicas (e, mais
“atividade de obschenie - expressão, amplamente, das linhas do
influência, comunicação - por meio da língua” desenvolvimento), L. S. Vigotski dividiu-as em
(S. L. Rubinstein). Nos trabalhos das últimas naturais (elementares) e culturais
décadas, dedicados à ontogênese da fala, (superiores). As primeiras têm relação com os
uma série de autores indica uma relação processos psíquicos que se caracterizam pela
mútua íntima entre fala e língua, ligação temporária que se estabelece graças
demarcando processos, funções e à coincidência de dois estímulos que
mecanismos como se fossem falalíngua (T. N. influenciam o organismo ao mesmo tempo,
Uchakova). ou seja, que se realizam sem a mediação por
Para melhor compreensão dos signos. As segundas relacionam-se com
processos psíquicos que ocorrem na processos psíquicos para os quais é
ontogênese, seguindo L. S. Vigotski, vamos característica uma ligação temporária criada

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pela pessoa com auxílio de uma combinação desdobrado por meio da criação de meios
artificial de estímulos e, em primeiro lugar, externos de apoio no processo de atividade
da palavra. para “habilidades mentais” internas (LURIA).
Muitos cientistas não compartilhavam Esse processo não é apenas de mudanças
desse ponto de vista e consideravam o quantitativas, mas, em primeiro lugar, de
destaque para as funções naturais uma fuga mudanças qualitativas (que se tornam mais
do plano social para o naturalismo e, por isso, generalizadas, mais sintéticas).
criticavam L. S. Vigotski. Como argumento Até os dias de hoje, todos os
para esse destaque, L. S. Vigotski apresentava pesquisadores destacam os seguintes traços
exemplos de disontogênese: “(...) o distúrbio que são próprios das funções psíquicas:
de funções psíquicas superiores (...), em complexidade, sociabilidade, sistematicidade,
primeiro lugar, aniquila a ligação entre as espontaneidade e mediação (D. B. Elkonin, A.
funções simbólicas e naturais o que, V. Zaporojets, A. R. Luria, entre outros). No
consequentemente, leva à eliminação de entanto, tal situação não é de todo aceitável:
uma série de processos naturais, que sem dúvida, a fala é complexa por sua
começam a funcionar de acordo com leis estrutura; seu desenvolvimento ocorre na
primitivas ou estruturas psicológicas menos relação social, ela é voluntária, porém, se as
independentes (...)” (VIGOTSKI, 1983, p.59). demais funções psíquicas superiores são
As funções psíquicas culturais se mediadas pela fala, então como é mediada a
diferem das inatas e naturais pelo fato de a fala como função psíquica superior? Essa foi
pessoa poder controlá-las conscientemente. a questão que deu início à nossa investigação
O pensamento verbal, a memória lógica, a teórico-empírica.
formação de conceitos, a atenção voluntária, Na primeira etapa, ao sistematizar o
a vontade, entre outras, são essas funções. A material teórico e experimental existente que
principal condição para surgimento, trata do problema das funções psíquicas
desenvolvimento e transformação das superiores, pode-se indubitavelmente dizer
funções psíquicas é o meio social, a cultura. que à fala pertence o papel central no
As funções psíquicas superiores se processo acima mencionado. Ao mesmo
desenvolvem apenas no processo de tempo, os dados dos quais dispomos
atividade, sob a influência de pessoas. Tanto permitem apresentar questões sobre o que
Vigotski quanto Piaget apontavam para o ocorre nessa direção em etapas precoces (no
fato de que, na etapa inicial, as funções primeiro e segundo ano de vida, ou seja, no
psíquicas configuram-se como processos período pré-fala), o que exatamente (quais
externos que, paulatinamente, se transforam características) faz da fala um mecanismo de
em internos. A função psíquica superior desenvolvimento das FPS, em comparação
manifesta-se como passagem do com os demais meios-instrumentos, como é
comportamento social para o individual por a gênese dessa função, se é possível destacar
meio da interiorização das formas sociais o que antecedeu esse processo, se é possível
externas de comportamento. Disso decorrem que algo mais (além da palavra) exerça o
os estágios destacados do desenvolvimento papel de tal meio. De acordo com isso,
das FPS: inicialmente, como externas tentamos compreender o conceito “meio”
(interpsíquicas), posteriormente, como (tool ou meaning) e, mais precisamente,
internas (intrapsíquicas), ou seja, “do caráter “meio psicológico” (psychological mediator).

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Ao resumir os resultados obtidos, possuir um significado, não possui um


destacaremos essas características. sentido (no caso de patologia, por exemplo,
Partindo do significado semântico do de retardo mental, os denominados vícios de
conceito de meio (“o que serve a algum fala). Ao mesmo tempo, por possuir um
objetivo, é necessário para atingir ou realizar sentido, a palavra não é compreendida por
algo”), então, é possível perceber sua função outras pessoas (por causa da ausência do
auxiliar, ou seja, o meio está sempre “entre” significado de utilização comum), ou seja,
e também faz parte da ação relacional, o que não tem significado (o exemplo é a fala
pressupõe um ponto final do movimento, um autônoma). Porém, vale a pena prestar
objetivo. atenção a um detalhe: no último caso, a
Outra especificidade (aspecto) do meio palavra não tem significado para as pessoas
psicológico é que ele é parcialmente adultas desconhecidas, porém, no contexto
consciente e funde-se com o sujeito, na ação. situacional, os adultos próximos da criança
O importante é, exatamente, essa compreendem o que ela quis dizer. A nosso
consciência parcial, pois, do contrário, ver, podemos afirmar que a criança,
teríamos que lidar não com ações, mas com inicialmente, domina o sentido da palavra,
reflexos e movimentos fisiológicos. No pois ainda não conhece os meios linguísticos
entanto, quando se inicia a consciência do que permitem transmitir o sentido por meio
meio, ele se transforma em objeto de da “sonoridade compreensível ao adulto”. O
atenção do sujeito. sentido, acreditamos, é a parte fundamental
O meio psicológico (diferentemente do da palavra. Aí encontra-se a diferença radical
meio-instrumento) ocupa um lugar especial entre o meio psicológico e o instrumento-
na estrutura da ação - ele existe apenas como meio.
componente da maneira de ação, está Outra diferença específica é a inclusão
direcionado não apenas para o interior, para em outras relações da existência - sujeito-
si, mas também se inclui na função psíquica. subjetividade. Em todos os trabalhos (tanto
É precisamente nisso que se encontra a filosóficos quanto psicológicos), a
diferença radical entre meio psicológico subjetividade é destacada como a principal
(psychological mediator) e meio-instrumento categoria da personalidade e a atividade,
(tool or meaning). como seu aspecto central. Partindo disso,
Outra especificidade de diferenciação realçamos a iniciativa como um aspecto do
do meio psicológico é a estrutural. Ao meio psicológico.
tomarmos o signo ou, mais precisamente, a Assim, os instrumentos-meios e os
palavra, como um dos principais meios meios psicológicos se unem na subordinação
psicológicos, é possível dizer que o sentido e e na consciência parcial. As diferenças
o significado (características próprias da singulares desses meios psicológicos são a
palavra) são as duas partes que compõem a participação da ação, a peculiaridade
essência do “meio psicológico”. estrutural (a parte semântica como
Perguntamos: o que, na estrutura da palavra, dominante), a existência de relações sujeito-
pode ser considerado como a parte principal: subjetividades, atividade (iniciativa) como
o sentido ou o significado? Para responder a uma característica necessária. Pode-se falar
essa pergunta, vamos analisar os casos em sobre a existência de uma série de meios
que é possível dizer que a palavra, apesar de psicológicos para os quais a função principal

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consiste no fato de que eles permitem à reguladora da fala (ou da fala como um meio
pessoa dominar a situação, submetê-la ao psicológico) estão nos primeiros seis meses
controle de sua consciência. Partindo desse de vida e guardam relação, inicialmente, com
entendimento, a fala pode ser relacionada o saber controlar o comportamento do
exatamente aos meios psicológicos com o adulto. Agora, a capacidade da criança de
auxílio dos quais a pessoa, inicialmente, submeter suas ações ao adulto (sobre o que
muda seu comportamento e, depois, nos diz A. R. Luria) deve ser analisada como
aprende a dominar seus processos psíquicos. uma segunda etapa no processo de
Na segunda etapa, partindo do desenvolvimento do controle de seu próprio
entendimento de que a capacidade para a comportamento.
autorregulação surge graças à fala interna (A. Em síntese:
R. Luria, 1956), foram destacadas suas A investigação teórica e empírica
características essenciais: realizada por nós permitiu tecer uma série de
 ela é predicativa, pois inclui conclusões:
componentes de modo (expressão do 1) A fala é o meio psicológico
estado do tipo “quero”) e uma fundamental com o auxílio do qual ocorre a
característica temporária (“antes” e transformação do psiquismo natural para o
“mais tarde”); cultural (superior). Por isso, relacionamos o
 possui uma especificidade estrutural conteúdo do conceito “fala como meio
(expansão semântica; prevalência do psicológico” com a iniciativa de utilização da
sentido sobre o significado; o sentido palavra pela criança (de qualquer meio pré-
tranforma, na fala interna, o verbal semelhante como o gesto, a
significado da fala externa, vocalização) na situação de obschenie em
aglutinação de unidades semânticas e que a palavra ou o meio pré-verbal é
reducionismo da fonética); utilizado para controle do comportamento
 presença do diálogo (diálogo entre a do adulto e, posteriormente, do próprio.
fala interna e externa, inclusive, 2) A fala como meio psicológico é
diálogo de sujeitos radicalmente essencialmente: enraizada na função
diferentes (socialmente e psíquica; parcialmente consciente;
individualmente); predicativa; especificamente estrutural
 iniciativa; (predominância do sentido sobre o
significado); dialógica; ativa.
Isso permitiu acompanhar a relação, 3) Verificou-se que, desde os primeiros
primeiramente, entre o conceito “meio dias de vida do bebê, o desenvolvimento da
psicológico” e fala e, em segundo lugar, entre fala, sendo um processo complexo, inclui três
a fala interna e egocêntrica. Entretanto, foi- linhas:
se adiante e estabeleceu-se a relação desses a) a fisiológica;
tipos de fala com a fala autônoma. b) a de que a fala é um meio de
Na terceira etapa, foi realizado um comunicação;
estudo empírico da produção vocal de c) a de que a fala é um meio
crianças com um e dois anos de vida (para psicológico.
maiores detalhes ver G. A. Michina, 2012), Como mostraram nossas pesquisas, a
que mostrou que as fontes da função linha fisiológica (as vocalizações que são

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observadas em todas as crianças até seis IAKOBSON, R. O. Izbrannie raboti. Moskva:


meses, incluindo as cegas) é condição 1985.
necessária para o desenvolvimento da
segunda linha que está ligada à função KODZASSOV, S. V.; KRIVNOVA, O. F. Obschaia
fonetika. Moskva: 2001.
comunicativa. Esses processos emergem,
consecutivamente, com o surgimento de LEONTIEV, A. A. Iazik i retchevaia deatelnost
meios mais complexos pré-verbais e, v obschei i pedagoguitcheskoi psirhologuii.
posteriormente, verbais: desde o balbucio Voronej: 2001.
até a pronúncia de segmentos de sílabas que
mudam de sonoridade, a cadeias de LURIA, A. R. O reguliruiuschei roli retchi v
balbucios, pseudo-palavras e suas correntes, formirovanii proizvolnirk dvijeni. JVND,
pseudo-sintagmas até holofrases, frases com 1956, T. 11, pp. 545-662.
duas palavras, etc., até a palavra com
MICHINA, G. A. Stanovlenie retchi kak
sentido. A terceira linha guarda relação com psirhologuitcheskogo sredstava. Avtoreferat.
as possibilidades de controle do Dis. D-ra nauk. Moskva: 2012.
comportamento da pessoa (adulto) com o
auxílio de meios pré-verbais e verbais RUBINSTEIN, S. L. Osnovi obschei
acessíveis em cada etapa, com a psirhologuii. Sankt-Peterburg: SPb Piter,
transformação da situação visual em direção 1999.
ao resultado desejado, com a tomada de
UCHKOVA, T. N. Uzlovie problemi
consciência de si e dos próprios desejos
retcheiazikovogo razvitia rebionka. In:
(consciência primária) e, por fim, o controle UCHAKOVA, T. N. Retch rebionka: problemi i
de si e do próprio comportamento. rechenia. Moskva: Izd-vo IPRAN, 2008, pp.
4) As crianças em que a fala não se 13-39.
apresenta como meio de transformação das
funções psíquicas naturais em funções VETROV, A. A. Semiotika i ieio problemi
psíquicas superiores, ou seja, em que a fala [mimemo]. Moskva, 1968.
não se formou como um meio psicológico,
VIGOTSKI, L. S. Istoria razvitia vischirh
possuem características específicas de
psirhitcheskihk funktsi. In: VIGOTSKI, L. S.
desenvolvimento pessoal, necessitando de
Sobranie sotchineni v 6 tomakh. Moskva:
atenção especial por parte de especialistas Pedagoguika, 1983, T. 3, pp. 5-328.
que estudam o desenvolvimento psíquico
geral e a fala inicial das crianças. VOINOVA, N.; STARETS, S.; VERKHUCHA, V.;
5) A fala como meio psicológico é o elo ZDITOVETSKI, A. Dicionário russo-portugues.
entre a esfera afetiva e intelectual que Moscovo: Edições Russki Yazik, 1989.
garante “a unidade dinâmica afeto e
ZAPOROJETS, A. V. Izbrannie
intelecto”.
psirhologuitcheskie trudi. T. 2. Moskva:
Pedagoguika, 1986.
Referências

ELKONIN, D. B. Izbrannie psirhologuitcheskie Recebido em 30 de outubro de 2018


trudi. Moskva: Pedagoguika, 1989. Aprovado em 11 de janeiro de 2019

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