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Faculdade AGES

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COLEGIADO DE DIREITO
CASO PRÁTICO PARA – SEGUNDA SETAC

ANO/SEMESTR
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA PERIODO TURNO
E
Teoria Geral do Processo Civil 80h DIR II - B NOTURNO
2019.2

Professor: Alisson Carvalho Fontes de Lima


Estudo de Caso:

Advocacia deverá evitar demandas, não propô-las, afirma ministro Barroso!

O “Tribunal Multiportas” e o advogado do futuro

“O advogado do futuro não é aquele que propõe uma boa demanda. Mas, aquele que a evita. As medidas
extrajudiciais de resolução de conflitos estão se tornando uma realidade a cada dia e vão impactar nas funções
do advogado, que passará de defensor a negociador” – disse o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo
Tribunal Federal (STF), em palestra no dia 11 de agosto de 2016, Dia do Advogado, no 7º Congresso Brasileiro
de Sociedades de Advogados, na cidade de São Paulo.

Na opinião do Ministro, a alta litigiosidade motivou os profissionais do Direito a buscar alternativas para conseguir
atender a demanda e reduzir o congestionamento processual. Magistrados e promotores terão que se adaptar a
novos costumes e práticas. O mesmo acontece com a advocacia. As medidas extrajudiciais de resolução de
conflitos estão se tornando uma realidade a cada dia e vão impactar nas funções do advogado, que passará de
defensor a negociador.

Em sua palestra, Barroso ainda falou sobre o uso de precedentes na Justiça brasileira. Sobre esse instituto, o
Ministro destacou que a previsibilidade na tutela de direitos irá ajudar a advocacia, pois o cidadão que contrata
um profissional poderá saber quais são suas reais chances de conseguir o pleito judicial. “Na [advocacia]
consultiva, o advogado poderá mostrar ao cliente o precedente que provavelmente será usado.”

Após ler esta matéria no site do CONJUR (https://www.conjur.com.br/2016-ago-12/advocacia-devera-evitar-

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demandas-nao-propo-las-barroso), a Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, subseção de Senhor do
Bonfim, Maria dos Debates, resolve procurar o Coordenador do Curso de Direito da AGES em Senhor do Bonfim,
José Roniel, para fazer uma proposta de realização do I Seminário sobre advocacia multiportas e respeito aos
precedentes de Senhor do Bonfim.

Na conversa entre ambos Maria dos Debates diz:

- A Ideia é a de que no seminário haja a discussão sobre temas que envolvem o nosso dia a dia, como, por
exemplo, a conciliação, a mediação e a arbitragem no direito processual civil.

Roniel responde:

- Ótima ideia Maria dos Debates. Além disso, no Seminário poderíamos discutir sobre as jurisdições de Civil Law
e de Common Law no cenário jurídico brasileiro;

Maria dos Debates responde:

- Isso. Também podemos debater sobre o respeito aos precedentes no processo civil, além de verificarmos como
está sendo tratado o tema no sistema processual civil brasileiro atual.

O Coordenador Roniel acha à ideia muito interessante e argumenta:

- Nesta perspectiva, os alunos devem discutir sobre a oportunidade de respeitar estes precedentes, quais seriam
as razões para seguir precedentes e quais os argumentos contrários à força obrigatória destes precedentes.

Maria dos Debates fala:

- Ótimo professor, então ficamos combinados.

Por coincidência, no mesmo dia, comparece ao Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade AGES, em Senhor do
Bonfim, a senhora a Sra. Joana de Fátima, moradora da cidade de Pindobaçu/BA. Ela resolveu procurar um
advogado para ser orientada juridicamente sobre a melhor forma de resolver o seu caso. Ela é portadora de
Miolema Múltiplo, tipo de câncer que se desenvolve nas células plasmáticas e necessita fazer uso do
medicamento importado “Cura Câncer”, que não é registrado na Anvisa.

Ela possui o plano de saúde UNIMEDIC e paga as mensalidades rigorosamente em dia. Por este motivo, gostaria
de saber se o plano de saúde seria obrigado a disponibilizar a medicação para o seu tratamento. E também quer
saber se mesmo ela tendo plano de saúde, poderia pedir ao Estado a compra do remédio.

No momento do atendimento, o estudante de Direito da Faculdade Ages pergunta:

- A Sra. já fez algum pedido administrativo do medicamento para o Plano de Saúde ou para o Estado?

Ela responde:

- Não, Doutor! Primeiro eu decidi procurar vocês para saber os meus direitos.

O aluno diz:

- Atualmente, buscamos resolver as questões por meio da autocomposição.

Dona Joana estranha à resposta e pergunta:


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- O que é autocomposição?
O estudante responde:

- A autocomposição é uma interessante e cada vez mais popular forma de solução dos conflitos sem a
interferência da jurisdição, estando fundado no sacrifício integral ou parcial do interesse das partes envolvidas no
conflito mediante a vontade unilateral ou bilateral de tais sujeitos. O que determina a solução do conflito não é o
exercício da força, como ocorre na autotutela, mas a vontade das partes, o que é muito mais condizente com o
Estado democrático de direito em que vivemos. Inclusive é considerado atualmente um excelente meio de
pacificação social porque inexiste no caso concreto uma decisão impositiva, como ocorre na jurisdição,
valorizando-se a autonomia da vontade das partes na solução dos conflitos.

Dona Joana acha muito interessante e complementa as informações:

- Doutor, inclusive, gostaria de falar ao senhor que eu já fui submetida a diversos tratamentos, sem sucesso. Por
isso, o médico que me acompanha quer iniciar um novo tratamento com o medicamento “Cura Câncer” (4mg),
que custa US$ 480,00 (quatrocentos e oitenta dólares), cerca de R$ 1.795,00 (um mil setecentos e noventa e
cinco reais). A prescrição é de duas caixas por mês. Ele disse que minhas chances de sobreviver sem o
medicamento são praticamente inexistentes.

O estudante de Direito da AGES faz mais uma pergunta:

- A senhora tem alguma renda?

Dona Joana responde:

- Sim, recebo uma pensão por morte do meu marido no valor de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) e tenho
plano de saúde porque era dependente dele que tinha este benefício quando estava vivo e eu mantive após a
sua morte.

Você responde que o Núcleo irá defender os interesses jurídicos dela.

Competências Profissionais:

- Compreender a autocomposição no processo civil;


- Diferenciar conciliação, mediação e arbitragem;
- Examinar quais são os princípios das formas consensuais de solução de conflitos;
- Discutir sobre as jurisdições de civil law e de common law;
- Debater sobre o respeito aos precedentes no processo civil;
- Verificar os precedentes no sistema processual civil brasileiro atual;
- Constatar a importância da composição extrajudicial dos conflitos no cenário atual do processo civil;

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