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AS LUTAS DO MINISTÉRIO
2 Coríntios 6.3-13

O Ministério Sagrado é apresentado na Bíblia como algo sublime e de excelente valor,


indo além de uma profissão comum. Não obstante ser uma função nobre, o ministério
envolve desafios e lutas, pois todos os líderes estão expostos a situações adversas.

Um dos grandes problemas do ministério é a escassez de cooperadores: algumas


pessoas não querem trabalhar por comodismo.

Outro assunto delicado são as tentações - os ataques do maligno - nas questões


sexuais, financeiras, de poder, etc.

Alguns obreiros vivem em países onde há oposição ao Evangelho.

Vários trabalham arduamente e, em consequência, enfrentam o problema do cansaço,


chegando até mesmo à situação de estafa.

Uma das lutas mais difíceis que os obreiros enfrentam, é com referência aos membros
da Igreja que são desobedientes e insubmissos: são aquelas pessoas que não querem
se corrigir, ou que demoram a melhorar o seu comportamento, levando a liderança da
Igreja a se desgastar em função delas.

Resumindo, percebe-se que as lutas do ministério envolvem questões financeiras,


emocionais, físicas e espirituais.

No texto-base deste estudo, Paulo abre o coração e apresenta como que um


desabafo, relatando as suas lutas ministeriais, com o objetivo de defender a sua
autoridade apostólica e o Evangelho a ele confiado.

Análise do texto
Este texto mostra a preocupação do apóstolo Paulo com o ministério, para que este
não fosse censurado por aqueles que se opunham à causa de Cristo no mundo. Ele
comprova o seu compromisso ministerial pela maneira determinada com que enfrentou
várias situações, conforme está registrado nos versículos 4 a 10.

Depois de demonstrar paciência nas aflições, nas angústias, nas prisões, nos açoites,
depois de passar por vários períodos de vigílias, de jejuar muitas vezes, ele continuou
revelando a sua integridade apostólica, embora tenha sido injustamente acusado.

Sabemos que ele continuou vencedor, não porque utilizou armas materiais, mas
porque foi revestido de armas espirituais.

O comentarista R.N. Champlin afirma que "os apóstolos eram pregadores itinerantes e
pobres; no entanto, levavam consigo um tesouro de valor inestimável, transmitindo-o a
outros (II Co 4.7)". Em outras palavras, eram pobres das riquezas materiais, porém
ricos espiritualmente.

Nos versículos 11 a 13,10 apóstolo reafirma o seu amor paternal pelos coríntios,
desejando que eles procedessem como filhos amados, esperando que esse amor
fosse correspondido.

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1 - AS LUTAS DO MINISTÉRIO ACONTECEM EM FUNÇÃO DA SUA


INTEGRIDADE
O que se percebe em toda a exposição do apóstolo Paulo, nos versículos 4 a 10, é
que todo obreiro que vive do ministério na sua totalidade, expõe-se a situações
adversas, muitas vezes arriscando a própria vida.

Por outro lado, os que realizam a obra do Senhor, relachadamente não estarão
sujeitos a muitas dificuldades e conflitos que o autêntico ministério cristão apresenta,
muitas vezes, aos que com ele estão comprometidos.

É preciso entender que o apóstolo não está fazendo uma defesa do sofrimento, e sim,
do ministério cristão. Algumas pessoas pensam que os servos de Deus têm de sofrer
mesmo, e que o sofrimento é sinal de piedade e consagração.

Entretanto, todo sofrimento do cristão se torna inútil quando passa a ser um fim em si
mesmo. Percebe-se, também, que Paulo sofria, não pelo simples fato de sofrer, mas
por causa do Evangelho. Para que o ministério não fosse censurado, ele estava
disposto a passar por qualquer tipo de sofrimento (At 21.12,13).

Todo obreiro é desafiado a pagar o preço de não dar motivos para que o ministério
seja manchado, e a causa de Cristo venha a ser difamada (I Pe 2.11, 12, 15, 16).

Nestes dias de tanta exploração da fé, quando tantas suspeitas são levantadas, quem
exerce ministério na Igreja deve se cuidar para desenvolver um ministério
irrepreensível e inatacável, ainda que isto resulte em sofrimento.

É lamentável que muitos obreiros, diante das primeiras dificuldades, retrocedam,


dando motivos para que o Evangelho do Senhor Jesus seja censurado. São oportunas
estas palavras de Paulo: "Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação
de Deus em Cristo Jesus"(Fp 3.14).

2 - NAS LUTAS DO MINISTÉRIO SE DEVE DEMONSTRAR ESFORÇO


TOTAL PELA OBRA DE DEUS.
Nos versículos 4 a 10, observa-se que o apóstolo Paulo dá prioridade aos interesses
da obra de Deus; ele era fabricante de tendas, mas, primeiro era servo de Jesus
Cristo, comprometido com a Sua obra (I Co 15.10).

As narrativas a respeito das viagens e campanhas missionárias do apóstolo e seus


companheiros, revelam que a sua preocupação era, acima de tudo, com os interesses
do Reino de Deus, como ele mesmo declarou: "Mas o que para mim era lucro, isto
considerei perda por causa de Cristo... por amor do qual, perdi todas as cousas e as
considero como refugo, para ganhara Cristo"(Fp 3.7,8).

Em toda a história do povo de Deus, observa-se que os verdadeiros líderes estavam


preocupados em cumprir, com humildade e submissão, a vontade de Deus para a sua
vida. Foram homens e mulheres que não buscavam os seus próprios interesses, mas
sim, os do reino de Deus.

Em nossos dias, o que acontece, em muitos casos, é que interesses pessoais estão
acima dos interesses pela causa de Deus. O que é dado ao Senhor é a sobra, o resto,
aquilo que não tem tanto valor, o tempo que sobra, etc.

Assim, as palavras de Jesus em Mt 6.33, quando diz: "Buscai, pois, em primeiro lugar,
o seu reino e a sua justiça", ficam esquecidas.

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Tais atitudes trazem graves prejuízos ao reino de Deus, dando motivos para que o
Evangelho seja censurado e exposto à vergonha.

É importante que todos aqueles que estão envolvidos com a obra do Senhor se
esforcem ao máximo, para que a causa de Cristo tenha primazia em todos os
aspectos da vida. O que credencia o servo de Deus é a sua dedicação à causa do
Evangelho (II Tm 4.5).

3 - NAS LUTAS DO MINISTÉRIO, O AMOR NÃO PODE SER


ESQUECIDO.
Todo esforço de Paulo em prol do Evangelho era por amor a Cristo e ao próximo, pois
esta é a marca distintiva na vida de quem está envolvido com o reino de Cristo. O
amor deve permear todas as nossas ações (I Co 13; II Co 5.14).

O apóstolo reclama dos coríntios o fato de não estarem correspondendo ao amor a


eles dispensado como que a filhos; ele faz um apelo para que eles abram os corações,
demonstrando amor intenso para com ele (vv. 11-13).

Nas lutas do ministério, uma das experiências mais difíceis é, sem dúvida, quando o
líder se desgasta em favor do rebanho e não tem o seu esforço reconhecido, ou seja,
correspondido.

Em certa época, o apóstolo teve a oportunidade de receber a retribuição de cristãos


amáveis quando houve uma despedida (At 20.36-38). Outra prova inefável de amor
que o apóstolo recebeu, foi do casal Áquila e Priscila (Rm 16.3,4). Ele tinha amigos
admiráveis (Rm 16.8).

É oportuno recordar a recomendação que se encontra em I Ts 5.12,13: "Agora vos


rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que vos
presidem no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais com amor em máxima
consideração, por causa do trabalho que realizam".

Também na carta aos Hebreus, encontra-se recomendação semelhante: "Obedecei


aos vossos guias e sede submissos para com ele; pois velam por vossas almas, como
quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque
isto não aproveita a vós outros"(Hb 13.17).

As Igrejas que cumprem isto estão oferecendo grande colaboração para que as lutas
ministeriais sejam amenizadas e enfrentadas vitoriosamente pelos seus obreiros.

AUTOR: REV. DIONEI FARIA

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