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Everlund – Contos da meia noite.

Tomo principal

O faminto

Aquela era uma das noites claras de Everlund. Lord


Edgar Von Tulle olhava para cidade da janela mais alta de sua
mansão. O edifício ficava em uma grande fazenda um tanto
quanto afastada da cidade porém pela elevação do solo
concedia uma visão de toda cidade, iluminada naquela noite.
Tulle estava faminto. Não se alimentava fazia mais de 20 dias,
um absurdo. Desde que os harpistas começaram a tomar
atitudes mais agressivas as coisas haviam ficado difíceis. Tulle
e suas crias passaram por maus bocados. Em pensar que já
havia tido suas noites de glória como grande comerciante de
Everlund. Porém é difícil tocar os negócios quando não se
pode sair sob a luz do dia. Ele teve de aceitar que havia se
tornado um vampiro. Seu tesouro pessoal agora era só uma
sombra do que havia sido em seus tempos áureos. Mas Tulle
que era um “homem” de posses e certamente já havia se
virado com fornecedores de sangue que cobravam um alto
preço pela sua descrição e silêncio. O produto era de péssima
qualidade, servia como “ração” mas não se comparava à uma
gota de sangue quente e pulsante extraído diretamente de uma
veia humana. Perambular pelos becos de Everlund atrás de
um gole de sangue quente era tarefa arriscadíssima. Mas Tulle
havia planejado aquela noite à muitos dias e hoje ele teria um
banquete digno de um rei.
Vinha ganhando a confiança de uma família de plebeus
fazia mais ou menos um mês e meio. Disfarçado sob a figura
de um garoto morador de rua pobre. Manter o disfarce era
difícil. Mas tudo se é possível realizar com magia. Inclusive
sair durante o dia algumas vezes. A senhora Mary
Wanderbruk já havia lhe dado comida algumas vezes mas
nunca havia lhe oferecido um jantar. Ela não imaginava a farta
refeição que lhe ofereceria esta noite.
Mary se apressou para abrir a porta. Quem seria bem na
hora do jantar? Ela se surpreendeu ao ver que era aquele
pobre menino de rua.

-Oi tia. Cê tem comida? –Perguntou o “garoto”.


-Mas claro que tem Ned. Chegou na hora certa. A hora
do jantar. Quero que conheça minha família.
-Eu posso entrar tia?
- Sim claro. Entre criança.

Edgar a acompanhou para dentro de casa e foi apresentado a


seu esposo.

- Ned esse é meu marido Antony. Diga oi para o


pequeno Ned Tony.
- Boa noite garotinho. Chegou na hora certa esta noite o
jantar será delicioso.
- Você nunca proferiu tão sábias palavras velho! –
Bradou Tulle enquanto tomava sua verdadeira forma.

Tulle entrou num frenesi ao esfaquear Antony no


pescoço e sentir todo aquele sangue jorrar sobre sua face.
Ainda enquanto Antony desfalecia com expressão de susto ele
avançou sobre o pescoço de Mary na busca do liquido da vida.
Oh sim, aquele sabor, a temperatura ideal. Tulle deleitava-se
enquanto o sangue quente descia pela sua garganta alcançando
seu estômago atrofiado e vitalizando-o. Os Wanderbruk com
certeza eram um achado no meio da plebe, Tulle podia sentir
pelo seu cheiro. Com certeza sua herança genética carregava
traços de um bastardo de algum lorde poderoso. Nos dias de
hoje não era sensato vitimar “gados” nobres e ilustres,
causaria muito alarde.
De repente a atenção de Tulle foi atraída por uma nova
presença na sala. Um garoto, provavelmente filho do casal,
olhava-o com cara de expanto. Tirou seus longos cabelos,
ainda banhados de sangue, do rosto para fitar melhor o
garoto. Não pôde evitar um largo sorriso de alegria ao
perceber que seu banquete não terminaria ali. Uma criança,
sim uma criança com um sangue leve e ainda não corrompido
pelas doenças humanas. Tulle optou por finalizar seu jantar
antes de aproveitar a sobremesa.
Se perdeu no êxtase do sabor daquele último gole
quando sentiu uma estocada na altura da costela. Era Baradan
o chefe dos Harpistas locais. Maldito seja Baradan por
atrapalhar aquele momento glorioso. Ao ver que o maldito
harpista estava acompanhado por outros dois subordinados
Tulle não teve outra saída se não pular janela afora e fugir.
Correu apressado para sua mansão. Como os malditos
descobriram? Sabia que algo havia mudado, sabia que tinha de
fazer algo. Obviamente pensar sem estar faminto era muito
melhor.

O Guardião

Baradan Elvellon se preparava para seu jantar quando foi


informado por um de seus subordinados que seus
informantes havia notificado uma movimentação estranha e
gritos numa das regiões de Everlund. Por sorte não era longe
dali e sua intuição élfica lhe dizia que se tratava de Tulle.
Imediatamente chamou Dovrack e um outro membro
harpista para lhe acompanhar até o local.
Sua intuição estava certa o maldito vampiro vitimou o
pobre homem e bebia o sangue de sua companheira quando
Baradan abriu a porta. Ele não poderia deixar que escapasse.
Com a velocidade típica dos elfos ele sacou seu arco e
disparou acertando o flanco direito de Tulle. A aberração lhe
fitou com ódio, olhou para sala com frustração e saltou
quebrando a janela. O desgraçado era muito rápido. Baradan
se preparava para para persegui-lo quando por detrás daquela
cena grotesca avistou uma criança humana, filho do casal
Wanderbruk. A criança estava em choque paralisada pelo
pavor. Baradan ordenou que um de seus aliados perseguisse
Tulle e acolheu a criança tentando consola-la. Depois pediu
para que Dovrack a tirasse daquele ambiente tomado pela
morte afinal o cenário era de embrulhar o estômago. Sangue
por todos os lados e os corpos dos Wanderbruk dilacerados e
caídos. Infelizmente nenhum dos dois sobreviveu.
O garoto se chamava Jhon e foi ajeitado para que ele
ficasse morando na sede local dos Harpistas por uns dias até
que pudesse ser encaminhado à um orfanato. Mas Baradan se
afeiçoou ao menino. Baradan era um elfo antigo já havia
chegado aos 670 anos e seus cabelos começavam a ficar
grisalhos. Viveu boa parte de sua vida na corte élfica em
Floresta Alta, onde atuava como líder da guarda. Mas depois
de 400 anos vivendo na sociedade élfica francamente ele ficou
enjoado daquele estilo de vida regrado e decidiu partir. Queria
compartilhar seus anos de conhecimento élfico com outras
pessoas e usar tudo que sabia pelo bem de todos. Sempre teve
uma admiração pelos humanos, pela sua audácia e
espontaneidade. Nestes anos de vida cigana ele não teve a
oportunidade de ter um filho e agora ele se sentia capaz para
tal. Por essas razões decidiu adotar o pequeno Jhon com
quem tinha uma boa relação.
Desde pequeno já fazia com que Jhon lesse diversos
livros sobre magia élfica e outros conhecimentos que lhe
seriam de ajuda no futuro.
-Mas pai eu não quero ler sobre estes monstros.-Dizia o
pequeno Jhon
- Você precisa criança. Precisamos salvar as pessoas. Se
fizer suas leituras como se deve no futuro você será um
grande herói.-Respondia Baradan.
- Igual ao senhor?
- Hahaha, Será melhor que eu eu tenho certeza garoto.
- Ok então.

Quando Jhon completou 13 anos seu treinamento


marcial começou. Em seu primeiro dia Baradan foi
questionado sobre qual arma deveria ser ensinada ao garoto
inicialmente. Ele respondeu: “O garoto é um menino da
cidade. Lhe ensinem a besta. Dovrack pode fazer isso ele é o
melhor besteiro que já vi”. Dovrack ela um guerreiro forte,
alto e corpulento mas tinha uma alma doce e era muito gentil,
um gigante gentil. Diversas vezes Baradan levava Jhon para
acampar em alguma floresta próxima. Eles passavam alguns
dias sobrevivendo somente da natureza e lidando com os
animais que lá moravam. Esses treinamentos sempre traziam
lições valiosas. Num desses dias durante uma caçada Baradan
e Jhon espreitavam uma gazela.

-Vou acertá-lo. Ele não tá nos vendo.-Dizia o


entusiasmado Jhon.
Baradan o conteve dizendo:
- Não! Espere devemos parar e estuda-lo, ver o que
acontece. Além disso você não vai conseguir acertá-lo desta
distância. Um bom caçador deve ser paciente.
- Ok então.

A gazela parou sua alimentação por um momento e


olhou na direção contrária como se tivesse se assustado com
algo.

- Ela vai fugir. Vou pegar ela. – Disse Jhon enquanto


corria pra mais perto do animal com sua besta empunhada.

O bicho se assustou e começou a correr enquanto Jhon


atirava sem sucesso. Mas a fuga da gazela não foi ocasionada
por Jhon. Ele se deparou com um tigre que saiu de traz de
uma moita disposto a não perder sua viagem. O bote era
eminente. O Tigre saltava sobre Jhon e o pânico começava a
tomar conta do garoto quando o tigre foi atingido com uma
flecha mágica disparada por Baradan. A flecha acertou em
cheio o flanco direito do animal. Do ferimento brotaram
raízes que tomavam conta do corpo do animal atrapalhando
sua movimentação. O disparo alterou o local da queda
jogando o tigre para longe de Jhon. O animal caiu indefeso no
chão urrando e já esperando pelo seu fim. Baradan terminou
seu sofrimento cravando sua adaga no ouvido da criatura.
Então repetiu: “O bom caçador deve ser paciente.” Enquanto
sorria.

O Caçador

- Jhon guarde os brinquedos. É hora do jantar. –Disse Mary.


- Mas mãe... – Respondeu Jhon de forma resoluta.
- Sem “mas” filhinho. Você tem que se alimentar bem.
-Tá Tá.- Disse Jhon já recolhendo os brinquedos.
Esse foi o último diálogo de Jhon com sua mãe enquanto
seu pai fumava seu cachimbo junto a lareira. Jhon ajeitou seus
brinquedos numa caixa de madeira e foi ao banheiro para
lavar as mãos. E então ouviu o grito de sua mãe na sala.
Assustado correu até lá. A cena avistada nunca seria esquecida
por Jhon. Uma “homem” mordia o pescoço de sua mãe em
lágrimas começava a desfalecer. Ela ainda teve tempo de olhar
seu filho pela última vez antes de apagar. Seu pai caído em
cima de uma poça de sangue com o pescoço dilacerado.

-Ma...ma...mãe! – Balbuciou Jhon enquanto Tulle ria.

Jhon não conseguia raciocinar. Ficou sem ação diante


daquela cena grotesca. Sua mente ficou confusa enquanto ele
era tomado pela apatia. Só pôde perceber uma movimentação
frenética se iniciando na sala. Uma flecha que atingia Tulle,
Tulle pulando a janela, um elfo, seu corpo sendo levado para
fora. E foi assim que aconteceu. Este evento marca a
separação dentre as duas vidas de Jhon. Uma vida comum de
uma vida devotada a caça à monstros.
Jhon foi treinado pelos melhores na profissão. Aprendeu
magia e técnicas de caça com Baradan Elvellon seu salvador e
mentor. Nas artes marciais recebeu treinamento do gigante
gentil Dovrack, braço direito de Baradan. A partir do
momento em que seus pais morreram Jhon iniciou a transição
para a fase adulta. Seu período de brincar com brinquedos
comuns havia acabado. Agora seu único brinquedo era uma
besta. Durante todos os dias de seu treinamento Jhon pensava
sobre o vampiro que vitimara seus pais e em como ele deveria
ficar mais forte para vinga-los. Todas as formas de dor
possíveis que ele gostaria que Tulle experimentasse.
Barandar não imaginava os sentimentos que Jhon nutria
mas tentava ser um bom exemplo para ele e lhe ensinar todos
os conhecimentos que tinha tido acesso em seus anos de corte
élfica. Todos os sentimentos negativos de Jhon eram por
Tulle e todos os sentimentos bons era para Barandar. Ele o
considerava um verdadeiro herói, uma figura angelical.
Dovrack era um ótimo amigo e professor não fosse pelo seu
tamanho e jeito intrépido poderia-se dizer que ele seria até
uma figura materna. Era engraçado ver sua preocupação
quando ele cozinhava, fazia o melhor assado de urso-coruja
da cidade. Jhon também teve muitos amigos geralmente
jovens harpistas que iniciavam suas carreiras. Ele e seu grupo
se metiam em diversas confusões pelas noites de Everlund,
perambulando pelos becos e tavernas. Jhon partipou de varias
missões com Barandar e Dovrack, salvou muitas vidas,
famílias inteiras, puniu muitos monstros mas havia algo que
Jhon não esquecia, a impunidade de Edgar Von Tulle.

-Não posso fazer isso Jhon.-Dizia Barandar.


- Porque não. Tulle é um monstro. Caçamos monstros
não caçamos? –Respondeu o revoltado Jhon.
-Preciso proteger Everlund e o povo de bem que aqui
vive. Tulle fugiu a muito tempo levando suas crias. Agora ele
é problema de outras pessoas. Não está mais sobre minha
jurisdição.
-E o que ele fez com minha família. Ficará impune?
-Olha Jhon você sabe que o amo como um filho mas
temos outras prioridades. Com certeza devem ter outros
grupos harpistas lidando com Tulle agora mesmo. Você deve
esquecer isso e seguir sua vida.
-Não é justo. Eu... Eu... me lembro e...- Disse Jhon
sendo tomado pela emoção.
- Entendo sua dor Jhon mas a vingança não é o caminho.
Isso não vai trazer sua família de volta. Você precisa
compreender.
- Ok pai. Vou tentar. –Disse Jhon cabisbaixo.
Não era a primeira vez que os dois tinham essa conversa.
Pela primeira vez havia discordância entre eles. Jhon era
muito grato a Barandar e realmente o considerava um pai. Mas
neste tema eles nunca conseguiam chegar num consenso.
Um dia no meio da noite Barandar foi a latrina e no
retorno para seu quarto sua intuição élfica lhe disse para ir até
o quarto de Jhon. Deparou-se com o quarto vazio e uma carta
sob a escrivaninha. Jhon havia partido.

Carta de Jhon à Barandar:

Pai
Peço que me perdoe mas parti em busca de Tulle. Seus crimes não podem ficar
impunes. Não posso permitir que ele destrua outras famílias como destruiu a minha. Ele
deve pagar.
Mande meu adeus a Dovrack e a meus amigos harpistas. Retornarei assim que
resolver esta história. Por favor não me siga, você não pode deixar Everlund a mercê de
forças malignas, eles precisam de você. Não se preocupe comigo estarei bem graças aos
ensinamentos seus e de Dovrack.
Obrigado novamente e adeus por enquanto.
Tomo secundário

Uma conversa de homem para monstro.

- Não vou falar nada amigão, desista.- Dizia o vampiro


amarrado à cadeira.
Jhon calmamente caminhava uma mesa no canto da sala.
Derramando o liquido de uma garrafa em um copo.
- Você conhece Lathander? Dizem que de todas as
divindades ele é o que mais odeia mortos vivos, eu concordo
com esta afirmação. Você devia estar lá pra ver o quão
fervorosamente um de seus clérigos orava para abençoar essa
água. –Disse Jhon apontando para o copo.
- Por favor não. Você não sabe o que Tulle pode fazer
comigo se eu entregar ele.
- Acho que você não está tendo a real compreensão de
sua situação aqui. Isso vai ajudar. – Disse Jhon atirando a agua
benta sobre a face do pobre diabo.
A água queimava o rosto da criatura e a fumaça subia. O
cheiro de tecido morto torrando tomava conta da sala.
- Aaaaaaaaah! – Urrou o morto-vivo.
- Ninguém vai te ouvir aqui. Essa casinha é muito
bucólica e afastada sabe.
- Maldito seja! Não falarei!
- Não seja tão inflexível. Apenas fale e eu te deixo ir viver
sua vida desprezível. – Disse Jhon voltando-se para a mesa.
Jhon pegou a garrafa e voltou a cadeira novamente.
- Vai falar? – Indagou.
Teve o silêncio como resposta.
- Ok então. – Disse derramando toda a garrafa sobre a
cabeça do vampiro que urrava e chorava.
- Onde está o filho da puta do Tulle!!!! – Gritou Jhon
abaixado e com o olhar fixo para o vampiro torturado.
O vampiro amarrado mal conseguia falar com seu rosto
derretido suas vestimentas molhadas de água benta grudavam
sobre sua pele ainda emanando fumaça.
- Desgraçado! E agora? Idiota! Acabou essa água maldita.
Não vô falar nada!
Jhon sorriu e caminhou até um armário. Abriu e sorrindo
mais ainda tirou de lá de dentro um pequeno barril, encheu
novamente a garrafa e caminhou até a cadeira.
- Nã... nã, nã, não...
- Abre beeem a boca.- Disse Jhon praticamente enviando
a garrafa na boca do vampiro imóvel pelo pânico. E
derramando o àgua sobre sua goela.
- Uhhhm Huuh Huuuuh! Huuuuh!!!
O Desgraçado bateu o pé direito algumas vezes no chão
como se quisesse dizer alguma coisa. Jhon tirou a garrava de
sua boca,
- Vamos fala! Não quero desperdiçar toda essa agua
benta.
Ainda ofegante o vampiro falou com dificuldade:
- Numa orgia em Yartar! Eu ouvi... ouvi ele dizer pra
uma puta... que ia levar ela pra Neverwinter. É tudo que eu
seeeei. Para por favor!
- Viu? É fácil cooperar. Obrigado mesmo.

Jhon voltou para a mesa buscando uma estaca feita de


madeira de cedro negro.
- Mas... mas você disse que ia me deixar ir. –Disse o vampiro
com voz chorosa.
- Eu menti. – Disse Jhon cravando a estaca no peito do
vampiro que se decompôs até os ossos terminando por virar
pó.

Uma arma para todos os demônios matar

Barandar caminhou até uma sala secreta levando consigo


o jovem Jhon. Abriu um compartimento perto da prateleira
girando uma alavanca. Os tijolos da parede se destacaram
revelando-se uma porta. Ao adentrar a sala Barandar falou:

-Agora que terminou seu treinamento tenho um


presente pra você.
-Sério?
- Sim. -Disse Barandar abrindo um armário embutido.
Lá dentro um suporte segurava uma besta de metal que
o elfo retirou.
- Essa é “thoron-ang”(àguia de ferro). Está na minha
família a anos e somos élfos, acredite são muitos anos. É feita
de um tipo especial de mithral extraído apenas em alguns
pontos específicos de regiões élficas. Ela é fruto de um raro
caso de cooperação entre elfos e anões. Um grupo de anões,
não se sabe como, conseguiu convencer alguns lordes elfos à
permitir que extraíssem o mithral apenas para desenvolver a
tecnologia desta besta. Os anões criaram um sistema
inteligente de recarga que permite a inserção de 20 virotes até
a próxima recarga. Além disso a leveza do mithral permite
uma movimentação rápida de quem a manuseia,
possibilitando disparos com uma velocidade incrível. Como
já se era de se esperar essa parceria entre elfos e anões não
durou muito e por conta de confusões entre os grupos
envolvidos a produção foi cessada. Existem pouquíssimos
exemplares dessa arma por toda faerun. Por sorte meus
ancestrais conseguiram uma para a minha família. Herdei essa
arma mas nunca me dei muito bem com bestas, francamente
prefiro arcos. Agora esta arma é sua.
- Barandar. Eu... Eu... Eu... Eu não...
- Nem pense nisto! Vicê vai aceitar o presente –
Interrompeu Barandar. – Se tem alguém que eu quero que
fique com esta besta é você. Vai te proteger, considere isto
como sendo meu legado.

O olhar de Jhon brilhava fitando a arma de varias runas


e ornamentos élficos.

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