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Boa noite a todos, quero começar falando sobre dois irmãos que moravam em

fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a


primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora
tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente
explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.

Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.

- Estou procurando trabalho, disse ele. Talvez você tenha algum serviço para mim.

- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu
vizinho.

Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo.
Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem
alta.

- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os


pregos.

O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.

O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro. Quando o


fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi
construída ali, ligando as duas margens do riacho.
Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:

- Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.

Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão
se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado
do rio. O irmão mais novo então falou:
- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu
lhe disse. De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do
outro e abraçaram-se, chorando
no meio da ponte.

O carpinteiro que fez o trabalho, partiu com sua caixa de ferramentas.

- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você. E o carpinteiro


respondeu:
- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...

Esse carpinteiro é o que o Rotay busca ser. Mas afinal o que é o Rotary?

Rotary é uma associação de líderes e profissionais de todas as áreas ao redor do


mundo que se unem para trabalhar em projetos humanitários, encorajando a Ética
Profissional em todas as profissões e que trabalham em prol da compreensão e paz
mundial, reunindo pessoas e famílias com certas afinidades e que compartilham
momentos de companheirismo e de trabalho comunitário.
O Rotary não existe sozinho, ele é feito de pessoas, e

Pessoas são um presente de Deus. Já vêm embrulhadas. Algumas em pacotes


bonitos, como presentes de Natal, Páscoa ou aniversário. Outras vêm em
embalagens comuns. Há aquelas danificadas no correio. Outras chegam por entrega
especial, registrada.

Algumas estão desamarradas. Outras hermeticamente fechada, sendo quase


impossível abrir...

Mas a embalagem não é o presente e essa é uma importante descoberta. Às


vezes, o presente é aberto com facilidade, outras vezes é preciso ajuda de alguém.

Você é um presente... Eu sou um presente. Cada um com as suas características,


claro! E o Rotary é uma verdadeira troca de presentes. Somos presentes uns para
os outros. Você já experimentou essa imensa alegria? Eu experimento toda terça
feira, na reunião de Rotary.

Mas a intenção aqui agora é outra. É uma noite de gratidão, nós queremos
agradecer.

Gratidão... coisa complicada, já me peguei pensando qual seria o motivo de ser tão
difícil para algumas pessoas dizer um simples OBRIGADO.

Quando decidimos falar sobre Gratidão fui pedir ajuda ao nosso amigo Aurélio. Ele
me disse que: Gratidão. s.f. 1. Qualidade de quem é grato. 2. Reconhecimento por
um benefício recebido; agradecimento, reconhecimento.

Dentro da psicologia, apenas quando desenvolvemos a capacidade de ter gratidão


conseguimos estabelecer troca de amor nas relações. Porque gratidão é
capacidade de reconhecer que alguém nos deu algo generosamente.

Em que momentos nos percebemos gratos? Quais benefícios reconhecemos como


tais e agradecemos?

Normalmente apenas agradecemos aquilo que consideramos positivo e a nosso


favor, e que, realmente, nos beneficiou de alguma forma objetiva. Quando não
conseguimos o que queremos maldizemos a sorte ou a pessoa que não nos quis dar
o que requisitamos. Quanta lamúria e quanta culpa jogada nos ombros dos outros
ou das situações!

Esquecemo-nos que estamos no caminho do crescimento e da evolução.


Esquecemos que viver dá trabalho. Esquecemos que virar gente grande exige-nos
auto-responsabilidade e que tomemos para nós a direção da nossa própria vida.

Eu tento imaginar se Deus fosse um ser humano, certamente estaria


constantemente com dor de ouvidos de tanto ouvir lamúrias e pedidos. A pessoa
pede ajuda a Deus, faz promessa, procura seguir seus ensinamentos, tudo para
conseguir d´Ele alguma graça ou que a sua vontade seja feita, sim... que a vontade
da própria pessoa seja feita.
Aí quando a pessoa consegue o que pediu raramente vai lá agradecer a Ele; mas se
não consegue, lá vai a pessoa se lamuriar e pedir de novo.

Deus nos deu livre arbítrio! Isto significa que temos liberdade de escolha. Ter
liberdade de escolha significa pagar o preço pelas escolhas que fazemos; significa
assumir as conseqüências de toda e qualquer atitude que tomamos. E para que
usemos sabiamente o nosso livre arbítrio devemos, antes de mais nada, ter
gratidão no coração.

Devemos, primeiramente, agradecer a Deus por nos ter dado a Vida e seu Sopro
Divino que nos dá a inteligência – o que nos distingue dos outros seres vivos.

Todo ser vivo tem a inteligência que leva à perpetuação da espécie, mas nós, seres
humanos, somos o único ser vivo que consegue dar significado para a própria vida,
o que nos leva à evolução, que vai além da simples adaptação ambiental e
subsistência.

Ter a inteligência que nos faz distinguir situações e dar-lhes significados permite-
nos fazer escolhas – se queremos ou não viver tais situações. Isto é livre arbítrio.

Devemos agradecer aos nossos pais terrenos, que nos geraram e cuidaram de nós
para que sobrevivêssemos no início de nossa existência. Pois, é bem sabido que se
não houvesse alguém nos amando não sobreviveríamos vinte e quatro horas!
Alguém nos amou, nos protegeu e cuidou da nossa sobrevivência logo que ao
nascer. Então, devemos ser gratos a essa ou essas pessoas.

Devemos ser gratos às pessoas que no decorrer de nossa vida nos deram seu amor,
sua amizade e que, de alguma forma, apostaram em nós.

Devemos ser gratos àquelas pessoas que perderam seu tempo nos ensinando
alguma coisa – qualquer coisa – que nos foi útil dentro do nosso processo de
desenvolvimento, só porque gostavam de nós.

Por isto, ter gratidão no coração é saber olhar a vida – sempre – como possibilidade
de crescimento e evolução e agradecer à vida como tal. E ter gratidão no coração é
saber receber o que a vida nos dá, seja bom ou ruim.

O que é bom devemos nos dar ao direito de usufruir e o que é ruim devemos
buscar dentro de nós a capacidade de transformá-lo.

Ser grato não significa apenas dizer "obrigado" quando alguém nos faz um favor,
mas sim sentir uma alegria genuína por alguém existir.

Para não me alongar mais, quero terminar dizendo obrigado a todos aqueles que de
alguma forma contribuíram para o sucesso da barraca portuguesa, na festa das
nações. Obrigado mesmo, de coração, por tudo o que fizeram, e especialmente,
obrigado por existirem.

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