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 INTRODUÇÃO

Os nazistas decidiram levar a teoria do espaço vital adiante, promovendo assim


o expansionismo alemão, primeiramente com a anexação da Áustria, em 1938, depois
com a tentativa de incorporar a região dos Sudetos, na Tchecoslováquia, pois ali viviam
cerca de 3 milhões de falantes da língua alemã. França e Reino Unido acordaram com a
Alemanha, na Conferência de Munique, a anexação de apenas 20% do território tcheco,
mas Hitler não respeitou acordo, ocupando e em 1939 todo o país. O próximo passo foi
a invasão da Polônia na tentativa de recuperar Danzig, cidade perdida pelos alemães na
Primeira Guerra. França e Reino Unido exigiram que os alemães voltassem atrás e, diante
da negativa de Hitler, declararam guerra à Alemanha em 3 de setembro de 1939. Tinha
início o conflito mais destrutivo da história.

 DESENVOLVIMENTO

Durante o Estado Novo (1937 – 1945), o governo brasileiro viveu a instalação de um


regime ditatorial comandado por Getúlio Vargas. Nesse mesmo período, as grandes
potências mundiais entraram em confronto na Segunda Guerra, onde observamos a cisão
entre os países totalitários (Alemanha, Japão e Itália) e as nações democráticas (Estados
Unidos, França e Inglaterra). Ao longo do conflito, cada um desses grupos em confronto
buscou apoio político-militar de outras nações aliadas.

Porém, esta posição de neutralidade acabou em 1942 quando algumas embarcações


brasileiras foram atingidas e afundadas por submarinos alemães no Oceano Atlântico. A
partir deste momento, Vargas fez um acordo com Roosevelt (presidente dos Estados
Unidos) e o Brasil entrou na guerra ao lado dos Aliados (Estados Unidos, Inglaterra,
França, União Soviética, entre outros). Era importante para os Aliados que o Brasil ficasse
ao lado deles, em função da posição geográfica estratégica de nosso país e de seu litoral.
Com relação à Segunda Guerra Mundial, a situação do Brasil se mostrava completamente
indefinida. Ao mesmo tempo em que Vargas contraía empréstimos com os Estados
Unidos, comandava um governo próximo aos ditames experimentados pelo totalitarismo
nazi-fascista. Dessa maneira, as autoridades norte-americanas viam com preocupação a
possibilidade de o Brasil apoiar os nazistas cedendo pontos estratégicos que poderiam,
por exemplo, garantir a vitória do Eixo no continente africano.
A preocupação norte-americana, em pouco tempo, proporcionou a Getúlio Vargas a
liberação de um empréstimo de 20 milhões de dólares para a construção da Usina de Volta
Redonda. No ano seguinte, os Estados Unidos entraram nos campos de batalha da
Segunda Guerra e, com isso, pressionou politicamente para que o Brasil entrasse com
suas tropas ao seu lado. Pouco tempo depois, o afundamento de navegações brasileiras
por submarinos alemães gerou vários protestos contra as forças nazistas.

Dessa maneira, Getúlio Vargas declarou guerra contra os italianos e alemães em agosto
de 1942. Politicamente, o país buscava ampliar seu prestígio junto ao EUA e reforçar sua
aliança política com os militares. No ano de 1943, foi organizada a Força Expedicionária
Brasileira (FEB), destacamento militar que lutava na Segunda Guerra Mundial. Somente
quase um ano depois as tropas começaram a ser enviadas, inclusive com o auxílio da
Força Aérea Brasileira (FAB).

A principal ação militar brasileira aconteceu principalmente na organização da campanha


da Itália, onde os brasileiros foram para o combate ao lado das forças estadunidenses.
Nesse breve período de tempo, mais de 25 mil soldados brasileiros foram enviados para
a Europa. Apesar de entrarem em conflito com forças nazistas de segunda linha, o
desempenho da FEB e da FAB foi considerado satisfatório, com a perda de 943 homens.

Os objetivos políticos identificados no envolvimento brasileiro na Segunda Guerra


Mundial foram dois: primeiramente responder às agressões alemãs aos navios brasileiros,
que foram torpedeados, acarretando a morte de centenas de brasileiros, e principalmente,
o de se aproximar dos EUA, no intuito de captar investimentos econômicos para o Brasil
e modernizar o equipamento militar brasileiro. Por outro lado, os EUA tinham o interesse
de contar com a cooperação brasileira para um projeto de defesa continental, visto que o
litoral brasileiro, particularmente o Nordeste, representava um local apropriado para uma
invasão alemã, representando um possível local onde se daria o início de uma frente de
combate na América.

 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CARDOSO, LUISA RITA. Segunda Guerra Mundial. Disponível


em: <http://www.infoescola.com/historia/segunda-guerra-mundial/>. Acesso em:04
jul. 2017.

SOUSA, RAINER. BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. Disponível


em: <http://brasilescola.uol.com.br/historiab/brasil-segunda-guerra.htm>. Acesso em: 04 jul.
2017.
 CONCLUSÃO

A participação militar brasileira foi importante na Segunda Guerra Mundial, pois somou
forças na luta contra os países do Eixo (Alemanha, Japão e Itália).As dificuldades foram
muitas, pois o clima era muito frio na região dos Montes Apeninos, além do que os
soldados brasileiros não eram acostumados com relevo monta Apesar das vitórias,
centenas de soldados brasileiros morreram em combate. Na Batalha de Monte Castelo (a
mais difícil), cerca de 400 militares brasileiros foram mortos.

Foi importante também a participação da marinha brasileira, que realizou o


patrulhamento e a proteção do litoral brasileiro, fazendo também a escolta de navios
mercantes brasileiros para garantir a proteção contra ataques de submarinos alemães.

Tomando-se a guerra, como um conflito armado, de extrema violência, onde cada uma
das partes conflitantes agirá de forma a objetivar a derrota do seu inimigo, deixando-o
sem possibilidades de ação, entende-se que cada uma delas irá procurar se armar da forma
mais conveniente que estiver a seu alcance, preparar seus homens da forma mais eficiente
possível e torcer para que o melhor aconteça, pois a guerra se mostra incerta devido a sua
gama de variáveis. É justamente essa natureza incerta da guerra, que, somada ao fato da
guerra ser a política por outros meios, ou seja, uma maneira de lutar para que os interesses
políticos dos Estados sejam preservados no cenário internacional é que fazem do líder
militar um 79 personagem importante que consiga estimular e instigar suas tropas a
lutarem com todas as forças, visando garantir o objetivo de sua nação.

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