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(…) A maioria dos divórcios ocorre por razões ligadas ao espírito não-
perdoador. O nome técnico dessa coisa feia é “incompatibilidade de gênios”. O
que essa expressão realmente que dizer? A palavra “incompatibilidade” deriva
de incompatível e esse termo significa: “Que não é compatível; que não se pode
harmonizar com; inconciliável”. Já a palavra “gênio” tem o sentido de “índole,
caráter, temperamento de uma pessoa” (Dicionário K. Larousse). Em outras
palavras, indivíduos não conseguem viver em harmonia com outras pessoas,
são inconciliáveis ou incombináveis, pois não sabem ceder, mesmo estando
comprovadamente errados. (…) Quem é genioso, temperamental, colérico
precisa desenvolver o autocontrole, a autodisciplina, e isso tem início por meio
de uma entrega total ao senhorio de Jesus Cristo (Mt 11.29) … permitir que o
Espírito Santo exerça o controle permanente do temperamento (Ef. 5.28). (…)
Desta forma, quem não consegue conviver com as diferenças, ou não aprendeu
a ceder em benefício da paz conjugal, dificilmente conseguirá permanecer
casado com quem quer que seja.
A BASE DO PERDÃO
O perdão está fundamentalmente ligado ao amor, sem ele é impossível
esquecermos o agravo que sofremos, além disso, a Bíblia diz: “…mas aquele a
quem pouco se perdoa, pouco ama” (Lc 7.47). Um cônjuge sincero pode
perguntar: como é possível conviver com uma pessoa que me traiu?
Realmente o adultério mata a santidade e a confiança que deve existir no
casamento e o relacionamento fica profundamente avariado, por essa razão o
divórcio é justificado (Mt 19.9). Entretanto, o amor é capaz de
cobrir multidão de pecados (1Pe 4.8). O amor é muitas vezes irracional, foge
à razão. Como explicar o fato de Deus ter enviado seu único Filho, puro e
santo, para vir ao mundo salvar – por meio de sua morte – homens
pecadores, maus e depravados? Somente pelo amor (Jo 3.16). O amor de
Deus é diferente do conceito de amor que a maioria de nós conhecemos. Ele é
profundo, incondicional, desinteressado, eterno, bondoso, benigno, paciente
ou tolerante, é capaz de perdoar o agravo e continuar acreditando, não
desiste facilmente etc. Esse amor nos é acessível pelo Espírito Santo que em
nós habita (Rm 5.5).
(…)