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6º Mandamento do Casamento –

Tenha disposição para perdoar


seu cônjuge
“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns
aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Ef. 4.32)

O casamento é a união legal entre um homem e uma mulher, que apesar de


possuírem muitas virtudes, são pessoas imperfeitas, sujeitas a erros e falhas
generalizadas. Somente Deus é perfeito em todos os aspectos e dimensões.
Tendo isso em mente, todo cônjuge deve estar disposto a perdoar seu consorte
nas mais ‘desprezíveis falhas’ e a recomeçar. Às vezes ignoramos um erro
insignificante de nosso cônjuge e aquilo se repete até tornar um grave defeito,
nesse momento é hora de enfrentarmos o problema, resolvê-lo com tato e
liberar o perdão. (…)

Para que se tornem uma só carne, os cônjuges precisam de tempo. As


mulheres vivem quase sempre na esfera emocional, e os homens na racional
… daí é possível prever porque os desentendimentos aparecem. A falta de
compreensão dessas diferenças leva aos desentendimentos e estes à
necessidade de reconciliação. O perdão é a manifestação da graça na sua
essência e tem poder de restaurar relacionamentos. Perdoar é uma linda
manifestação do caráter de Deus na vida de pessoas realmente
regeneradas.
RAZÕES INJUSTIFICÁVEIS PARA A FALTA DE PERDÃO
É impressionante – para não dizer trágico – o fato de existirem casais que se
dizem cristãos, e até mesmo instruídos, permanecerem vários dias e até
semanas sem se conversarem quando estão brigados. A Bíblia diz: “…não se
ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo” (Ef. 4.26,27). Uma
questão mal resolvida ou uma reconciliação adiada é o mesmo que dar lugar
ao inimigo, porque o casamento pode piorar ainda mais. (…)

(…) A maioria dos divórcios ocorre por razões ligadas ao espírito não-
perdoador. O nome técnico dessa coisa feia é “incompatibilidade de gênios”. O
que essa expressão realmente que dizer? A palavra “incompatibilidade” deriva
de incompatível e esse termo significa: “Que não é compatível; que não se pode
harmonizar com; inconciliável”. Já a palavra “gênio” tem o sentido de “índole,
caráter, temperamento de uma pessoa” (Dicionário K. Larousse). Em outras
palavras, indivíduos não conseguem viver em harmonia com outras pessoas,
são inconciliáveis ou incombináveis, pois não sabem ceder, mesmo estando
comprovadamente errados. (…) Quem é genioso, temperamental, colérico
precisa desenvolver o autocontrole, a autodisciplina, e isso tem início por meio
de uma entrega total ao senhorio de Jesus Cristo (Mt 11.29) … permitir que o
Espírito Santo exerça o controle permanente do temperamento (Ef. 5.28). (…)
Desta forma, quem não consegue conviver com as diferenças, ou não aprendeu
a ceder em benefício da paz conjugal, dificilmente conseguirá permanecer
casado com quem quer que seja.

A BASE DO PERDÃO
O perdão está fundamentalmente ligado ao amor, sem ele é impossível
esquecermos o agravo que sofremos, além disso, a Bíblia diz: “…mas aquele a
quem pouco se perdoa, pouco ama” (Lc 7.47). Um cônjuge sincero pode
perguntar: como é possível conviver com uma pessoa que me traiu?
Realmente o adultério mata a santidade e a confiança que deve existir no
casamento e o relacionamento fica profundamente avariado, por essa razão o
divórcio é justificado (Mt 19.9). Entretanto, o amor é capaz de
cobrir multidão de pecados (1Pe 4.8). O amor é muitas vezes irracional, foge
à razão. Como explicar o fato de Deus ter enviado seu único Filho, puro e
santo, para vir ao mundo salvar – por meio de sua morte – homens
pecadores, maus e depravados? Somente pelo amor (Jo 3.16). O amor de
Deus é diferente do conceito de amor que a maioria de nós conhecemos. Ele é
profundo, incondicional, desinteressado, eterno, bondoso, benigno, paciente
ou tolerante, é capaz de perdoar o agravo e continuar acreditando, não
desiste facilmente etc. Esse amor nos é acessível pelo Espírito Santo que em
nós habita (Rm 5.5).
(…)

O perdão é o desejo de recomeçar. Manifesta a essência do caráter de


Deus; não busca resultados imediatos, nem se apega a soluções
aparentemente corretas. (…) Quem não consegue perdoar tem vocação para
viver sozinho, isolado. Quem perdoa de verdade, esquece, não fica expondo o
erro sempre que for oportuno. Isso não é perdão, mas uma espécie de
absolvição dissimulada, mentirosa, falsa.
O PERDÃO SINALIZA O RECOMEÇO
Às vezes temos a nítida sensação de que nosso cônjuge não merece o nosso
perdão. O agravo foi demais, ou o mesmo erro foi cometido inúmeras vezes, e
o único desejo que temos no momento é o de ir à forra, de vingança.
Entretanto, devemos entender que o ressentimento produz amargura, mágoa,
decepção, ansiedade etc, e a única maneira de se livrar de todo esse mal é por
meio do perdão, é dar ao cônjuge uma nova chance. Tudo que recebemos de
Deus é por sua graça, isso mesmo, é um favor que Ele nos concede sem que
mereçamos (Ef 2.4-10). Do mesmo modo, devemos perdoar ainda que o nosso
desejo seja de condenar, executar, “estripar”, degolar etc. Quando o perdão
ocorre de verdade, um sentimento de paz inunda nossos corações e somos
capazes de interceder diante de Deus por aquela pessoa, de forma tranquila,
acreditado que haverá mudanças concretar e permanentes. Quem procede
desse modo pode dizer que “anda nos passos de Jesus” (1Pe 2.21)

(…) Somente podemos perdoar se reconhecemos que também estamos


sujeitos a errar. Na oração ensinada por Jesus a seus discípulos encontramos
uma grande verdade que tem relação com a nossa permanente necessidade do
perdão de Deus: “e perdoa-nos as dívidas, assim como nós temos perdoado
aos nossos devedores” (Mt 6.12). Mas somente quem já perdoou seus
ofensores pode comparecer diante do Pai para suplicar-lhe o seu perdão.
(…) Quando Cristo é o centro do nosso casamento(Ml 2.14; Ec 4.9-
12), temos humildade para reconhecer nossos próprios erros e de
compreender os erros de nosso cônjuge.
O CONCEITO DE PERDÃO NA BÍBLIA
(…) Existem atitudes que manifestamos com certa insistência no
relacionamento (às vezes de maneira inconsciente) que são capazes de gerar
contenda e discussões no lar. Por exemplo, a mulher implicante, rixosa,
brigona, que faz questão por pouca coisa, é um problema para seu marido e
se não mudar de atitude poderá destruir o seu casamento. Esse tipo de
comportamento leva o marido à ira e ao desânimo; para esses casos Salomão
afirma que: “Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa
e iracunda” (Pv 21.19). De outro lado, existem maridos rabugentos,
grosseiros, estúpidos, agressivos e que vivem baixando o nível com suas
mulheres. Entretanto, Deus ordena o seguinte para os maridos cristãos:
“Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura” (Cl 3.19).
(…) É verdade que não se consegue mudar da noite para o dia, mas se levarmos
a sério o sétimo mandamento do casamento (interceda por seu cônjuge), Deus
saberá criar circunstâncias para restaurar nossas almas (Tg 1.21) e
potencializar a nossa capacidade de perdoar tudo aquilo que um dia nos
entristeceu, irritou, desagradou, magoou… A vontade é uma das faculdades
da nossa alma, e o perdão somente ocorre quando ela é dominada pelo
Espírito de Deus (Ef 5.18). Nosso desafio, portanto, é de viver o tempo
todo debaixo do domínio do Espírito Santo, mas isso só é possível se
orarmos.
Fonte: resumo do capítulo 6 do livro Os dez mandamentos do casamento, de
Walter Bastos, 2ª ed, São Paulo, Naós, 2004.

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