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Guia Rápido da Controladora de

Concreto CC-5000

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Manual da Controladora de Concreto CC-5000 – vers1
Sumário
1. Introdução
........................................................................... pág 3

2. Instalação
............................................................................ pág 9

3. Ligações Elétricas
............................................................................ pág 12

4. Menus
............................................................................ pág 14

5. Interfaceamento com um CLP Mestre


............................................................................ pág 16

6. Comunicação Modbus
............................................................................ pág 18

7. Características Gerais
............................................................................ pág 19

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Manual da Controladora de Concreto CC-5000 – vers1
1.Introdução
A controladora CC5000 é a mais nova versão da linha de controladoras de concreto da Condutiva.
Em relação à sua versão anterior CC4000 ela traz inovações como:
 tela 7” touchscreen  duas saídas para adição de água,
 adição de água controlada pela permitindo um acionamento para
medida de umidade com a válvula grossa e outro para válvula
possibilidade de adição de um fina
volume final controlado por
hidrômetro  gráfico da umidificação em tempo
 30 receitas programáveis real
 saída Modbus para operação do
sistema via remoto  tabela de relatórios das produções
realizadas

Os equipamentos da linha CC-5000/SC-3000 são destinados à medição em tempo real, e controle


do teor de água em processos de produção de massa de concreto, para fabricação de blocos, telhas,
pisos e tubos. São facilmente adaptados em misturadores estacionários de diversos modelos,
inclusive em misturadores já instalados e em operação.

Após a adição dos agregados ao misturador, a sonda faz a leitura da quantidade de água existente
nestes insumos. Em seguida, a adição de água pode ser feita manualmente ou automaticamente até
se atingir o teor de água desejado. O sistema de medida de umidade da Condutiva complementa a
automação de processos de produção de massa de concreto e trabalha segundo condições que
podem ser pré-programadas.

Nas páginas seguintes serão apresentadas as partes que compõe o equipamento, orientações para
instalação, manuseio e operação.

As sondas de umidade para concreto da Condutiva são compostos de duas partes: a Sonda e a
Unidade de Controle (UC).

Tanto a sonda como a UC possuem um microcontrolador próprio e a comunicação entre eles é


feita através de um cabo flexível PP de quatro vias (secção igual a 0,5 mm2, comprimento máximo
recomendado de 50 metros).

1.1 Sondas

Existem 2 diferentes modelos de sonda, que foram desenvolvidas para atender as necessidades dos
diferentes tipos e tamanhos de misturadores.

1.1.1. Sonda SC3000L


A sonda SC3000L é composta por um corpo cilíndrico em aço carbono bicromatizado (Figura 1).
Em sua parte frontal localiza-se a janela de alumina e na parte traseira localiza-se um conector
elétrico de 4 vias, para conexão com a UC, através de um cabo flexível PP de três vias.

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Janela (alumina)

Conector
(DIN 43650)

Corpo (aço
carbono
bicromatizado)

Figura 1 - Ilustração esquemática da sonda SC3000L.

1.1.2. Sonda SC3000


A sonda SC3000 é composta por uma camisa de aço VC e um corpo cilíndrico que pode ser de
aço inoxidável ou de aço carbono, dependendo da necessidade do cliente (Figura 2). Na parte
frontal da sonda está localizada a janela em alumina e uma camisa externa protetora em aço VC.
Na parte traseira localiza-se um conector elétrico de 4 vias, para conexão com a UC, através de
um cabo flexível PP de quatro vias.

Janela (alumina)

Camisa (aço VC)

Figura 2 - Ilustração esquemática da sonda com Camisa de aço VC.

1.1.3. Janela de alumina

A janela de alumina é um material extremamente duro e resistente à abrasão da massa de concreto.


No entanto, trata-se de material frágil que deve ser MANUSEADO CUIDADOSAMENTE.
Durante a instalação da sonda de umidade, deve-se ter o cuidado de não bater a janela de alumina
em partes do misturador, nas pás ou com ferramentas. Durante a limpeza do misturador deve-se
ter atenção para não danificar a alumina com ferramentas ou com o próprio concreto sólido.

O desgaste da janela de alumina é bastante lento, contudo, no decorrer do uso será necessária a
substituição da sonda devido ao desgaste, por abrasão da alumina. O tempo de vida dependerá dos
seguintes fatores:

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 Cuidado do usuário com a janela da sonda durante as limpezas;
 Número de horas diárias de trabalho do misturador;
 Traço da massa de concreto;
 Cumprimento do procedimento de rotação da sonda (ítem 1.1.5).

1.1.4. Dimensões para Controle do Desgaste da Janela Cerâmica - Versão


SC 3000 L
Desenho Esquemático e Dimensões da Sonda Nova

Desenho Esquemático e Dimensões Limites para a Sonda Desgastada

(quando pelo menos UMA das dimensões em vermelho for encontrada, deve ser providenciada a
substituição da JANELA CERÂMICA)

1.1.5. Camisa em aço VC


A camisa em aço VC da sonda SC 3000 protege tanto a janela de alumina quanto a carcaça de aço
do desgaste prematuro provocado pela abrasão da massa de concreto.

Esta camisa em aço VC sofre desgaste natural devido à abrasão. Este desgaste deve ser verificado
periodicamente. Ao final da vida útil, a camisa em aço VC deve ser substituída para que não ocorra

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desgaste dos outros componentes (janela de alumina e carcaça de aço) e até danos na eletrônica da
sonda de umidade.

1.1.5.1 Posição correta de montagem da camisa


Pequeno vão entre a
cerâmica e a régua

ERRADO CERTO
▪A camisa está mais baixa que o corpo princi- ▪A camisa está um pouco mais alta que a cerâ-
pal da sonda mica (cerca de 1 a 2 mm mais alta)
▪Neste caso ocorrerá desgaste prematuro da ▪Este procedimento prolonga a vida útil da
sonda e cerâmica son-da e deve ser sempre seguido

1.1.5.2. Danos provocados por falta de manutenção na sonda

Desgaste irregular por


falta de rotação da sonda Camisa mais baixa que a
cerâmica
ERRADO ERRADO
▪Não realizada rotação na sonda ▪Camisa não reposicionada
▪Desgaste prematuro sonda e cerâmica ▪Desgaste prematuro da cerâmica

Desgaste de toda a
cerâmica.
Perda da sonda

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▪Neste caso ocorreu perda total da sonda
▪Não foram realizadas a rotação da sonda
e reposicionamento da camisa

1.1.6. Procedimento de rotação da sonda

A sonda deve ser girada em aproximadamente 120 graus, a cada período médio de 15 dias a 1 mês
de trabalho (Figura 3), para se garantir a utilização completa da vida útil da sonda. Isto proporciona
três faces de ataque que estarão expostas ao desgaste imposto pela massa de concreto.

Deve-se acompanhar e verificar o desgaste periodicamente (por exemplo, durante a limpeza do


misturador ou durante paradas de manutenção). Se necessário, a sonda deve ser desmontada para
verificação do desgaste. É recomendada uma inspeção visual a cada 30 dias.

Figura 3 - Girar a sonda, cerca de 120o ao redor de seu eixo a cada 30 dias de uso contínuo.

Atenção!
Após o procedimento de mudança da posição da sonda, a calibração pode ser alterada. Portanto,
pode ocorrer a alteração do valor de teor final.

Ao final da vida útil, a janela de alumina da sonda SC3000L é substituível. Deve-se tomar
cuidado para que a substituição seja feita antes do desgaste total do componente,
evitando danos à carcaça e à eletrônica. O procedimento de substituição deve ser feito
pelo fabricante.

1.2 CC-5000

A CC-5000 possuí uma tela touchscreen de 7”, seu gabinete é feito de PSAI e pode ser fixada
tanto através de sua alça quanto ser inserida em um painel. Segue a descrição dos seus principais
componentes:

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Tela Touchscreen
Alça Fixação

Conectores

Entrada p/ Pen Saída Slave Entradas Entrada Alimentação


Drive Modbus Digitais Analógica

Com. Sonda Saídas Fusível e Chave


Digitais Liga/Desliga

Figura 4 – vistas gerais da CC-5000

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2. INSTALAÇÃO
2.1 Localização
Para um perfeito funcionamento do sensor de umidade Condutiva é importante escolher com
cuidado a posição em que a sonda será instalada no misturador.

Recomendações gerais:

A face sensível da sonda (janela de alumina, Figuras 2 e 3) deve estar


permanentemente em contato com a mistura.

Não pode haver acumulação de concreto parado sobre a sonda.

Evite locais onde haja muita turbulência da mistura. Escolha um local


onde haja um fluxo suave da mistura sobre a sonda.
Não instale a sonda em local onde incida diretamente a descarga de
agregados e de água no misturador.

2.1.1 Misturador de pás rotativas


A sonda pode ser posicionada no fundo ou na parede lateral do misturador (Figura ). Sempre que
possível deve-se instalar a sonda no fundo do misturador, pois é onde em geral há melhor dinâmica
de renovação de massa sobre o sensor

Escolha uma posição que fique distante da entrada da água e agregados para evitar interferências
sobre o funcionamento da sonda. Observe também que a sonda não deve ser instalada muito
próxima do fundo do misturador (no caso de instalação feita na parede lateral).

Sonda instalada na
parede lateral

Sonda instalada no
fundo

Figura 5 - Posições recomendadas para a instalação da sonda em um misturador de pás móveis.

É importante observar que caso o misturador trabalhe normalmente com uma baixa quantidade de
concreto, a sonda deve ser instalada no fundo do misturador; e longe da entrada de água e
agregados no misturador, para evitar incidência direta dos mesmos sobre a superfície da sonda.

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Caso a sonda seja instalada no fundo do misturador, é recomendado que ela fique próxima à parede
lateral do misturador. A distância entre a parede lateral e a sonda deve ser cerca de 1/3 da distância
total entre o centro do misturador e esta parede lateral.

2.1.2 Misturador de eixo horizontal


A melhor posição para instalar a sonda neste tipo de misturador é cerca de 10o a 20o distante de
uma linha vertical imaginária que passa pelo eixo e vai até o findo do misturador (Figura ),
evitando o acúmulo de concreto ou água sobre a sonda.

A parede onde será instalada a sonda deverá ser do lado em que o concreto seja levado "para cima"
durante a operação do misturador, fazendo com que sempre haja massa “nova” sobre a superfície
da sonda.

Sentido de rotação das


pás do misturador

Sonda instalada a
cerca de 10o ~ 20o

10o ~ 20o

Figura 6 - Posição para a instalação da sonda de umidade num misturador de eixo horizontal. É
importante observar o sentido de rotação das pás e o lado correto para montagem da sonda.

2.2 Fixação da sonda


Durante o manuseio da sonda tome cuidado com a janela de alumina (Figura 1 e Figura 2). Nunca
bata na janela, pois existe o risco de quebrá-la. Evite quedas da sonda, pois isso pode danificar sua
eletrônica.

A fixação da sonda no misturador deve seguir os seguintes passos:


Verificar o tipo de misturador onde a sonda será instalada. Escolher o local de instalação
conforme observações deste manual. Abrir um furo de 80 mm a 85 mm de diâmetro na parede do
misturador.
 Soldar o ANEL DE FIXAÇÃO (fornecido com o equipamento) centralizado no furo aberto
(Figura ).

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Parede do
misturador

Furo
80mm~85mm

Anel de fixação

Figura 7 - Montagem do ANEL DE FIXAÇÃO na parede do misturador.

3 parafusos
M10

Figura 8 - Montagem final da sonda de umidade no misturador.

 Posicionar a sonda no anel de fixação e ajustar a sua altura. A superfície da sonda (janela de
alumina - Figura 1 e Figura 2) deve estar no máximo a 0,5 cm de distância das pás do misturador
(Figura a), de tal maneira a:
 Haver um fluxo de massa constante sobre a janela da sonda durante o processo de mistura.
NÃO deve haver massa parada sobre a sonda durante o processo de mistura. Deve-se evitar
colocar a sonda com a janela abaixo da linha da superfície interna do misturador (Figura
a).
 CUIDADO para que a janela não encoste nas bordas das pás, pois caso contrário a sonda
será danificado durante a operação do misturador (Figura b).

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Eventualmente, as pás do misturador podem estar demasiadamente gastas, de tal forma que a
massa de concreto fique parada sobre a sonda, mesmo que ela esteja na posição correta (Figura c).
Neste caso, deve-se posicionar a face da janela da sonda um pouco acima da superfície interna do
misturador, tomando o cuidado para ela não tocar na borda da pá. Nesta situação, em que a janela
fica acima da superfície interna do misturador, haverá um desgaste mais rápido da camisa e da
janela da sonda.

0,5cm

(a) (b) (c)


Figura 9 - (a) e (b) mostram as profundidades da sonda em relação à parede do misturador, que
devem ser evitadas. A figura (c) mostra a posição correta da sonda, ou seja, com a janela na
mesma linha da parede interna do misturador.

 Antes de apertar definitivamente os parafusos que fixam a sonda ao anel de fixação, verifique
se as pás do misturador não tocam a janela da sonda, girando MANUALMENTE,. Se a posição
da sonda estiver adequada aperte definitivamente os parafusos e as contra porcas.

Atenção!
No caso da sonda SC3000L, tomar cuidado para não apertar os parafusos sobre
a parte cerâmica, pois isso poderá danificá-la.

3.LIGAÇÕES ELÉTRICAS

Comunicação com a Sonda


Tabela 1 – Ligação CC5000 / Sonda
CC5000 (Sonda) DIN Sonda Observação: utilizar um cabo 4 vias
V+ 1
D0 2
0,5mm com malha. Aterrar a malha
D1 3 no terra da rede.
GND Terra Comprimento máximo do cabo: 100m

Para desmontar o conector DIN 43650 (Figura ) é necessário retirar primeiro o parafuso, em
seguida retirar o miolo quadrado para finalmente se conectar os fios nos terminais.

Antes de fazer esta conexão é necessário passar as 3 partes do prensa-cabo no cabo. Observe com
atenção a numeração da pinagem que está inscrita no miolo quadrado para conectar corretamente
os cabos.

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É importante sempre utilizar os dois anéis de vedação (no parafuso e no conector) para evitar a
entrada de umidade na sonda.

Parafuso

O'ring do parafuso

Prensa-cabo

Miolo quadrado

O'ring do conector

Figura 10 - Conector DIN 43650 utilizada na sonda de concreto.

Saídas
Saídas Digitais
Tabela 2 – Saídas Digitais
Saídas Digitais REF+ S(x) ... REF-
Aplicação
(CC5000)
Ref+ 24V
Ref- 0V
S5 Não utilizado
S4 Relé Processo 24V
S3 Relé Aditivo
S2 Relé Água Fina Solenoide
S1 Relé Água Grossa da válvula
ou do relé a
ser acionado

Entradas 0V

Tabela 3 – Entradas Digitais


Entradas Entradas Digitais
Digitais Aplicação
(CC5000) Com ... E(x)
Comum Sinal Comum
E1 Hidrômetro
E2 Inicia Remoto
E3 Para Remoto
Acionamento das
entradas digitais por
contato seco

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4.MENUS
Menu Inicial
1
2 5

3 6

7 8

10

Figura 11 – Tela Inicial

Tabela 4 – Menu Inicial


Item Descrição
1 Seleção de receita
2 Edição da receita
3 Nome da receita selecionada
4 Atalho para edição do setpoint de umidade da receita
5 Umidade medida
6 Acesos aos outros menus
7 “Inicia” do processo de umidificação
8 “Para” do processo de umidificação
9 Indicadores de acionamento das saídas
10 Status do sistema

Edição das Receitas

1 3

4
2

Figura 12 – Menu de edição das receitas

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Tabela 5 – Edição das receitas
Item Descrição
1 Seleção da receita a ser editada
2 Habilita o controle da umidificação pelo sensor de umidade e/ou por volume
3 Nome da receita
4 Parâmetros da receita:

- Teor Final – Valor de umidade final a ser atingido pela umidificação controlada pelo sensor de
umidade
- THI (tempo de homogeneização inicial) – tempo que o sistema conta para deixar a massa ficar
homogênea antes de iniciar a adição de água. O primeiro valor é um tempo fixo e o segundo valor é um
tempo adicional contato a partir da umidade que a massa está ao final do tempo fixo. Por exemplo, se o
THI fixo era de 30s e o adicional de 5 s/0,5%, e ao final do 30s a massa estava com 3% de umidade, o
valor adicional vai incrementar mais 30s, ou seja 5 segundos a cada 0,5% do valor de umidade ao final
dos THI fixo.
- T.Ad (tempo de aditivo) tempo que o sistema acionará a válvula de aditivo
- % Ad. – porcentagem do teor final que o sistema fará a adição do aditivo. Por exemplo, se o teor
final da massa está em 5% e o %Ad está em 50%, o aditivo será adicionado quando a umidade atingir
2,5%.
- Umid (umidificação). – controla até quantos % do setpoint o sistema jogará água continuamente
(Umidid = 1 - água continuamente até 50% do setpoint; Umidid = 2 - água continuamente até 60% do
setpoint; Umidid = 3 - água continuamente até 70% do setpoint; Umidid = 4 - água continuamente até
80% do setpoint)
- Periodo – valor em segundos que definirá o tempo de válvula aberta + válvula fechada na adição de
água pulsada. Por exemplo, se Periodo = 5s, durante a adição de água pulsada a válvula de água fina
vai dividir 5 segundos entre o estado aberto e fechado, deixando a válvula em estado aberto por um
tempo cada vez menor conforme a umidade se aproxima do setpoint.
- Ganho e Offset – parâmetros de calibração do valor da umidade do sensor.
- THF (tempo de homogeneização final) – Tempo que o sistema conta após a umidade ter atingido o
setpoint, para se certificar que a umidade da massa realmente está no valor desejado. Se durante esse
tempo a umidade baixar, o sistema volta à adicionar água.
- FMC (fator de média caminhante) – filtro usado para o cálculo da umidade.
- Vol (volume) – volume de água a ser adicionado após o sistema ter controlado a umidade através do
sensor. Depende que o hidrômetro (em configurações) esteja habilitado e o volume (item 2) esteja
também habilitado.
- Vol.Max. (volume máximo) – volume máximo a ser adicionado na receita. Serve como uma proteção
para caso algum problema ocorra, não aconteça uma adição de água continuamente. Depende do
hidrômetro estar habilitado.
5 Salva as alterações realizadas em uma receita. Se o botão “Salvar” não for apertado, qualquer alteração
realizada nos parâmetros da receita não será mantida.

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Configurações
1

Figura 13 – Menu de Configurações


5

Tabela 6 – Configurações
Item Descrição
1 Habilita zerar o valor de umidade quando o sistema não está em processo de umidificação.
2 Habilita o uso das funções de volume, para quando o hidrômetro é instalado na tubulação
de água do misturador..
3 Timeout – parâmetro usado para atualizar a média do valor de umidade no método de pico.
4 Método de tratamento do sinal de umidade: Pico – faz a média caminhante dos picos de
umidade da sonda; Contínuo – faz a média de todas as leituras de umidade da sonda;
Umitotal – usa um fator de média fixo; Umicontrol – usa um fator de média modulado, em
função da proximidade da umidade com o setpoint.
5 Senha para acesso aos menus protegidos.

5. INTERFACEAMENTO COM UMA CLP MESTRE


A CC-5000 foi concebida para operar tanto manualmente, onde o operador aciona o botão
INICIA, como remotamente. Neste último caso, a CC-5000 ficará escrava de uma CLP mestre
que, em geral, controla todo o processo produtivo.

Para fazer este interfaceamento, a CC-5000 conta com a entrada ‘E2’ (tabela 3) do conector de
‘Entradas Digitais’. O sinal que entra deve ser na forma de contato normalmente aberto e devem
suportar 12V/10mA. É necessário que o contato fique fechado, no mínimo, durante 100 ms, e em
seguida abra. Caso o contato fique fechado, logo após o término do processo, a UC iniciará
novamente o processo. Outra entrada é o PARA (E3 do conector de entradas digitais) que caso
seja ativado o controlador interromperá imediatamente o processo da umidificação.

5.1 Operação Remota


A CC-5000 ficará esperando o sinal de INICIA da CLP mestre. Este sinal só deve chegar quando
todos os agregados e o cimento estiverem no interior do misturador e a receita estiver definida no
CC-5000.

Chegando o sinal de INICIA, a CC-5000 iniciará o processo e ao mesmo tempo, o relé PROCESSO
(‘S4’ do conector de saídas digitais) será acionado, indicando que a CC-5000 está executando o
processo de adição de água segundo a receita programada. Durante todo este processo este relé

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estará acionado. Uma vez executada a receita, o relé de PROCESSO será desativado, indicando
para a CLP mestre que a massa está pronta (Figura ).

Início

CC-5000 está no
modo EDIÇÃO?
Sim

Não
Gerar sinal
INICIA

CC-5000
terminou
PROCESSO? Não
100 ms

Sim
Final do
processo

Figura 4 - Fluxograma da UC mestre no caso de operação remota do CC-4000.

100 ms

Figura 15 - Diagrama de tempo dos sinais de entrada e saída do CC-4000para operação remota.

A CC-5000 não aceitará um sinal de INICIA da CLP mestre quando o operador estiver editando
algum parâmetro ou receita ou se ela estiver executando um processo.

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5.2 Receita Remota

A seleção remota de qual receita está sendo utilizada é feita através da comunicação modbus,
assim como a edição dos paràmetros da receita.

Para editar os parâmetros de uma determinada receita, primeiro é necessário que a controladora
não esteja em processo de umidificação. Depois basta seguir estes passos:

1º - Selecione no registro 25 a receita que deseja alterar


2º - Altere os parâmetros da receita entre os registros 4 e 18, conforme a tabela de registros
3º - Coloque o registro 2 em ‘1’. Isso indicará a controladora que ela deve puxar os valores da
tabela modbus para a receita selecionada no registro 25. Assim que a controladora fizer esse
upload, ela volta o registro 2 para o valor ‘0’.

6. COMUNICAÇÃO MODBUS
A CC-5000 disponibiliza uma saída Modbus RTU RS485 escrava para comunicação com um
outro dispositivo mestre.
A velocidade default da comunicação é 19200 e a paridade é par. O endereço default da
CC-5000 é ‘1’.

A seguir segue a tabela de registros modbus da CC-5000:

Tabela 7 – Parâmetros Modbus da CC-5000


Registro Nome Descrição Observações R/W
0 Umidade Valor de Umidade x100 - sinalizada R
1 Volume Volume adcionado x10 R
Trigger para alteração dos parâmetros
2 Alterar Receita 1 ou 0 R/W
de uma receita via modbus
Seleciona qual receita será
3 Seleção de Receita considerada para controlar a 1 a 30 R/W
umidificação da massa
Inicio dos parâmetros da receita -
4 Teor Final x10 R/W
setpoint de umidade
5 THI Tempo de Homogeneização final R/W
Tempo adicional da homogeneização
6 ADDTHI R/W
incial
7 T.Ad Tempo de Aditivo x10 R/W
8 % Ad Porcentagem do Aditivo R/W
9 Umid Umidificação 1a4 R/W
10 Periodo Periodo x10 R/W
11 Ganho Ganho x100 R/W
12 Offset Offset x10 - sinalizado R/W
13 THF Tempo de homogeneização final R/W
14 FMC Fator de média caminhante x100 R/W
15 Vol Volume de água a ser adicionado R/W
16 Vol.Max Volume máximo da receita R/W
Habilita a umidificação pelo sensor
17 Hab.Sensor 1 = habilita R/W
na receita
Habilita a umidificação por volume
18 Hab.Vol na receita – fim dos parâmetros da 1 = habilita R/W
receita
1 = acionado,
19 Relé de processo R
0 = não acionado

18
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1 = acionado,
20 Relé Agua grossa R
0 = não acionado
1 = acionado,
22 Relé Água fina R
0 = não acionado
1 = acionado,
23 Relé Aditivo R
0 = não acionado
Entrada 1 = acionada,
24 R
Hidrômetro 0 = não acionada
Receita que receberá os parâmeotros
Seleção de receita
25 dos registros 4 a 18 quando o registro R/W
para altreração
2 for para ‘1’
Endereço da CC-5000 na
26 Endereço Default - 1 R/W
comunicação modbus
Velocidade da comunicação modbus
27 Baudrate Default – 19200 R/W
1 – (4800); 2 – (9600); 3 – (19200)
Paraidade da comunicação modbus
28 Paridade Default - Par R/W
0 – (sem); 1 – (ímpar); 2 – (par)

7.Características Gerais

Alimentação 24VDC ± 0,1V


Fusível 1A
Entradas 3 digitais, 1 analógica 0~20mA / 0~5V
Saídas 5 digitais (24V)
Comunicação 1 saída escrava modbus RTU ou modbus TCP/IP
Alimentação Sonda 12V ± 0,5V
Dimensões 160x215x72mm
Peso 1 Kg

Para mais informações ou assistência técnica, entre em contato com a


Condutiva Tecnologia.

www.condutiva.com.br 19 3032-1751
Rua 3, nº84, parque das industrias, Betel – Paulínia – SP

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