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Novas Tecnologias de informação e comunicação aplicadas ao Ensino.

As tecnologias, em suas diferentes formas e usos, constituem um dos


principais agentes de transformação da sociedade, pelas modificações
que exercem nos meios de produção e por suas consequências no
cotidiano das pessoas. (BRASIL,1998, p.43)

Inúmeras transformações aconteceram na sociedade em que vivemos,


incentivado pelo desenvolvimento tecnológico, em particular, na educação.
A importância das novas tecnologias em prol do conhecimento, Sancho
ressalta:
A tecnologia não permite somente agir sobre a natureza, mas é,
principalmente, uma forma de pensar sobre ela. “A invenção de
aparelhos, instrumentos e tecnologias da cultura que incluem formas
simbólicas inventadas, tais como a linguagem oral, os sistemas de
escrita, os sistemas numéricos, os recursos icônicos e as produções
musicais permitem e exigem novas formas de experiência que
requerem novos tipos de habilidades ou competências.” (SANCHO,
1998. p.28, apud. OLSON, 1976, p.18)

É essencial resgatar a origem da palavra tecnologia e como está sendo


usada desde o princípio da humanidade. Assim Sancho, utilizou-se de autores
célebres, de forma objetiva:
“Na Grécia a combinação dos termos téchne (arte, destreza) e logos
(palavra, fala) significava o fio condutor que abria o discurso sobre o
sentido e a finalidade das artes. A distinção entre técnica e arte era
pequena, quando o que hoje denominamos de técnica se encontrava
pouco desenvolvida. No entanto, a téchne não era uma habilidade
qualquer, mas aquela que seguia certas regras, pelo que também o
termo tem sido usado como ofício. Em geral, téchne acarreta a
aplicação de uma série de regras por meio das quais se chega a
conseguir algo. Daí existir uma téchne da navegação (“arte de
navegar”), uma téchne do governo (“arte de governar”), uma téchne do
ensino (arte de ensinar”) (SANCHO, 1998. p.28). “Segundo Aristóteles,
a téchne é superior à experiência, mas inferior ao raciocínio no sentido
de “puro pensamento”, mesmo quando o mesmo pensamento requer,
também regras. No entanto, a tecnologia não é um simples fazer, é um
fazer com logos (raciocínio). Aristóteles, na sua Física estabelece uma
diferença substancial entre a téchne e a physis. A téchne efetua o que
a physis produz. A sua relação e diferença com a epistéme é que
ambas se referem ao conhecimento, mas enquanto a epistéme é um
conhecimento teórico, a téchne é um conhecimento prático que visa a
um fim concreto.” (SANCHO, 1998. p.28)

É possível averiguar que há décadas, em um curto tempo a revolução


tecnológica, favorecida com a evolução social contribuiu com a evolução
tecnológica que está cada vez mais intensa. A cada dia são divulgadas novas
descobertas, atualizações e inovações.
Os seres humanos buscam perfeiçoar, diversificar e criar novas formas de
fazer. A busca por máquinas, equipamentos e possibilidades de um trabalho sem
esforço, visando agilidade conforto e precisão foi modificando a maneira que
vivemos, nos divertimos, informamos e trabalhamos.
Neste sentido, Umeoka presidente da Microsoft Brasil, no livro Liderança
Gestão e Tecnologias destacam-se:
“Os médicos com computadores de mão mostram o histórico dos
pacientes e ajudam no diagnostico; declaração de imposto via internet;
votação em urnas eletrônicas; transmissão ao vivo da copa do mundo
ou de imagens das vítimas de catástrofes que assolam países do outro
lado do planeta. Tudo chega até nós em tempo real. Cada vez temos
a impressão que o mundo está ficando menor. Porém, esta revolução
nos coloca um grande desafio: garantir que todas as pessoas tenham
acesso a tecnologia e ao conhecimento para que não fiquem excluídas
da economia digital. Acreditamos que a educação tem um papel
fundamental nesse processo: ela é o grande catalisador e difusor de
todas as transformações sociais e econômicas. A educação formal é o
mais importante processo de inserção de crianças e adolescentes
numa sociedade que desejamos. E, nesse processo as tecnologias da
informação e da comunicação tem um papel preponderante.”
(ALMEIDA, 2006 p. 11 - 12)

No entanto, toda essa tecnologia não é acessível para todas as regiões


do Brasil, porém não é um grande desafio da era tecnológica. Pode-se dizer que
este, está em lidar com a gama de informações que chega em velocidade Luz
até as casas, escolas, celulares, entre outros. Donde não dá para separar
educação sistematizada na era atual, é nestas circunstâncias que o aluno está
adentrado, onde a escola é um ambiente de aprendizagem sistematizada,
consequentemente a formação integral do aluno é responsável também pela
formação do indivíduo/ cidadão, capazes de analisar e criticar, contribuindo na
atuação de cidadãos atuantes na sociedade em que estão inseridos.
Para destacar a importância do aspecto seletivo e da criticidade na utilização
dos meios tecnológicos na educação escolar, Sancho (1998) ressalta:
“Se concebermos a tecnologia como o conjunto de conhecimentos que
permite a nossa intervenção no mundo, como o conjunto de
ferramentas físicas ou de instrumentos, psíquicas ou simbólicas, e
sociais ou organizadoras, estamos nos referindo a um “saber fazer”
que bebe das fontes da experiência, da tradição, da reflexão sobre a
prática e das contribuições das diferentes áreas do conhecimento. Um
saber fazer que, se não quiser ser mecanicista e rotineiro, deve levar
em consideração as contribuições dos diferentes âmbitos científicos,
constituindo-se, por sua vez, em fonte de novo conhecimento.”
(SANCHO, 1998. p.17) “Quando damos a conotação de educacional a
tecnologia, perde o seu sentido genérico e passa a se referir a todas
as ferramentas intelectuais, organizadoras e de instrumentos à
disposição de ou criados pelos diferentes envolvidos no planejamento,
na prática e avaliação do ensino.” (SANCHO, 1998. p.17)
O quadro de giz, o livro didático, a aula expositiva, são os recursos
didáticos mais utilizados no processo de ensino-aprendizagem. Para Sancho
(2001), o quadro de giz é o recurso mais expressivo e econômico, fácil de
trabalhar, apesar do inconveniente do educador ficar de costas para os alunos,
porém uma ferramenta funcional para demonstrações.
Segundo Oliveira (1984), “o livro didático nada mais é do que um material
impresso, bem estruturado, que se destina à utilização do processo de
aprendizagem”.
Contudo, as novas tecnologias vêm modificando os recursos didáticos
usados. No entanto, os recursos devem ser utilizados de forma contextualizada,
que esteja dentro do assunto estudado em sala, não apenas como ferramenta
de distração e diversão.
Lorenzato (1991) ressalta sobre a importância dos recursos:
Os recursos interferem fortemente no processo de ensino e
aprendizagem; o uso de qualquer recurso depende do conteúdo a ser
ensinado, dos objetivos que se deseja atingir e da aprendizagem a ser
desenvolvida, visto que a utilização de recursos didáticos facilita a
observação e a análise de elementos fundamentais para o ensino
experimental, contribuindo com o aluno na construção do
conhecimento. (idem, 1991)

O grande objetivo das escolas é a aprendizagem dos estudantes, e a


organização escolar necessária para melhorar a qualidade dessa aprendizagem.
(LIBÂNEO, 2007, p 309).
Para Moran:
“ensinar com as novas mídias será uma revolução se mudarmos
simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que
mantêm distantes professores e alunos. Caso contrário,
conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no
essencial.” (MORAN, 2000, p. 63)

Para MORAES (1997), "o simples acesso à tecnologia, em si, não é o


aspecto mais importante, mas sim, a criação de novos ambientes de
aprendizagem de novas dinâmicas sociais a partir do uso dessas novas
ferramentas”.
MASETTO (2000, p.140) afirma, “considero haver uma grande diferença
entre o processo de ensino e o processo de aprendizagem quanto as suas
finalidades e à sua abrangência, embora admita que é possível se pensar num
processo interativo de ensino-aprendizagem”.
O ideal para o ensino-aprendizagem é utilizar diversos meios desde o
mais simples até o mais moderno: desde o quadro, mapas, projetores, até
satélites de TV.
Contudo, as mudanças na educação dependem também dos alunos.
Estes curiosos e motivados facilitam o processo estimulando educadores e
deixando a aula mais dinâmica.
As tecnologias aplicadas à educação surgem como uma ferramenta não
mais auxiliar, mas sim incorporando na formação do aluno do século 21.
Inserir as Novas Tecnologias no ambiente escolar não é apenas tornar as
aulas mais dinâmicas, mas para estimular o jovem para os desafios, é aplicar a
tecnologia como instrumento e não como fim do ensino aprendizado.
Telemberg (2004) diz:
“Por essa razão, a inserção tecnológica não se presta a passar pela
informatização de métodos instrucionais para torná-los mais eficientes
e sim pela criação de ambientes de aprendizagem nos quais os alunos
possam explorar assuntos de natureza intelectual como um produto de
um processo de construção mental.”

No entanto, as escolas precisam de investimentos em infra- estrutura,


laboratório, recursos tecnológicos e principalmente é necessário o investimento
na formação de professores para utilizar tais tecnologias.

Professores devem ser preparados para usar as tecnologias,


possibilitando o avanço da docência saindo do modelo tradicional para um
modelo mais interativo

As tecnologias estão sempre avançando, os alunos vivem em um


mundo altamente tecnológico, ligados o tempo todo em redes sociais,
conectados com o mundo. Usar recursos tecnológicos aplicados ao ensino é um
grande desafio que vem batendo a nossa porta, a renovação da linguagem
pedagógica é necessária e urgente.

A utilização de tecnologias aplicadas ao ensino já é prevista nos


parâmetros curriculares nacionais de ensino (PCN) de 1996, tratam que o uso
das tecnologias de informação e comunicação na educação possibilitam o
desenvolvimento intelectual, cultural e social dos educandos. O processo de
escolarização necessita do uso de tecnologias como forma a disseminar a
informação e comunicação, através de “redes de produção colaborativa de
“conhecimento”, mas até hoje mais de vinte anos após a elaboração dos PCNs
pouco se usa dessa tecnologia.

Existem infinitas possibilidades para aplicar a tecnologia além da


internet existem diversos softwares que promovem a interatividade, jogos que
direcionam para determinados conteúdos, etc.

Precisamos estar preparados para utilizar tecnologia em aulas, ela exige


um planejamento para correto direcionamento do aluno, manter o foco é
essencial para sucesso das aulas. Ensinar o aluno a fazer bom uso da
tecnologia, selecionar e separar informações reais das fakes, fazer o aluno
construir o conhecimento é motivador, mas um desafio a ser conquistado.

REFERENCIAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares


Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos
parâmetros curriculares nacionais. Secretaria da Educação Fundamental.
Brasília: MEC/SEF, 1998.
LORENZATO, S. Porque não ensinar geometria? Educação Matemática em
Revista. Sociedade brasileira em Educação Matemática – SBEM. Ano III. 1º
semestre 1995.
MASETTO, Marcos T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: Moran,
José Manuel (org.). Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas,
SP: Papirus, 2000.
MORAES, M. C. Subsídios para Fundamentação do Programa Nacional de
Informática na Educação. Secretaria de Educação à Distância, Ministério de
Educação e Cultura, Jan/1997.
MORAN, José Manuel et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 6.
ed. Campinas: Papirus, 2000
SANCHO, Juana M. Para uma tecnologia educacional. Ed. Artmed. Porto
Alegre: 1998.
Idem. Para uma tecnologia educacional. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
SANDHOLTZ, Judith Haymore; RINGSTAFF, Cathy; DWYER, David C.
Ensinando com Tecnologia: criando salas de aula centradas nos alunos.
Trad. Marcos Antônio Guirado Domingues. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
TELEMBERG, Thalis. Tecnologia na Educação: As representações de
Docentes de séries iniciais. Disponivel em:
<https://core.ac.uk/download/pdf/30367961.pdf> Acesso em: 26/09/2018.

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