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INTRODUÇÃO
A Bobina de Tesla foi desenvolvida em 1899 por Nikola Tesla, físico Croata.
Utilizando uma bobina de 12 milhões de Volts produziu, em Colorado Spring, descargas
elétricas com 38 metros de extensão, entre dois eletrodos colocados a uma altura de 61 metros
do solo. A Bobina de Tesla é, na verdade, um transformador, que produz tensões elevadas sob
altas frequências. O principal objetivo deste trabalho será fazer uma reprodução da Bobina de
Tesla, e demonstrar que o ar, sob efeito de uma elevada tensão, pode tornar-se um condutor
elétrico, como Tesla o fez, em 1899.(QUEIROZ, 2006). Será demonstrado também, o campo
magnético criado pela Bobina de Tesla, utilizando leis do eletromagnetismo.
A Bobina é algo parecido com o que acontece nas linhas de transmissão de energia
usadas hoje em dia. Essa energia é transportada em tensões tão altas que nos isolantes pode-se
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Acadêmico de Engenharia Elétrica pela Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal –
FACIMED. E-mail: eduardo-bone@hotmail.com
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Graduado em Desenvolvimento em Sistemas de Informação formado pela Faculdade Integradas de Cacoal,
especialista em Didática do Ensino Superior pela Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal, acadêmico de
Engenharia Elétrica pela Faculdade de ciências biológicas de Cacoal –
FACIMED. E-mail: dumpierre@gmail.com
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Acadêmico de Engenharia Elétrica pela Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal –
FACIMED. E-mail: romarioposidonio@gmail.com
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Acadêmico de Engenharia Elétrica pela Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal –
FACIMED. E-mail: samuelschuindt1@gmail.com
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Acadêmico de Engenharia Elétrica pela Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal –
FACIMED. E-mail: viniciosentinela@gmail.com
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Professor orientador esp. Paulo Henrique Carneiro.
fazer emissões de luz, podendo até acender uma lâmpada fluorescente queimada ao chegar
perto do campo magnético criado pela rede de alta tensão.
Atualmente, não nos imaginamos sem a energia elétrica, sendo ela essencial para o
desenvolvimento da indústria, a conservação de alimentos, a comunicação, entre outros
benefícios. Um processo muito importante para a distribuição de energia é a elevação de
tensão. Na Segunda metade do século XIX, Nikola Tesla, realizou muitos testes com
correntes alternadas de altas freqüências (acima de 100KHz). Inicialmente, a ideia era uma
forma de gerar e transmitir correntes elétricas a grandes distâncias, e ainda com o objetivo
mais ambicioso, ele queria acabar com o efeito Joule (perda de carga através do
aquecimento), associada à utilização de corrente contínua em materiais condutores.
(MARQUES e SOARES, 2000, p. 1)
As demonstrações que podem ser realizadas por meio da bobina de Tesla são: o efeito
corona, uma aplicação da gaiola de Faraday, a proteção do para-raios, a “presença” do campo
eletromagnético no espaço, o efeito de altas tensões em gases sob baixa pressão, o
comportamento de isolantes sob altas tensões, diferenças entre descargas elétricas em um rio e
no mar (LABURÚ e ARRUDA, 2004).
A gaiola de Faraday é uma tela com formato circular, com a base isolada, ela é
utilizada para demonstrar que condutores carregados eletrizam-se apenas em sua superfície
externa. O efeito elétrico dentro da gaiola é zero, pois a corrente elétrica procura o caminho
com menor resistência elétrica para percorrer, mostrando que é uma excelente proteção para
aparelhos elétricos e eletrônicos, contra efeitos perturbadores externos.
Os capacitores têm diversas aplicações, tanto em circuitos como corrente alternadas,
Ele permite armazenar cargas elétricas na forma de um campo eletrostático e mantê-la durante
um certo período, mesmo que a alimentação elétrica seja cortada.
O efeito corona, ou efeito de pontas, é um fenômeno causado devido a um grande
campo elétrico produzido nas linhas por uma sobrecarga nos condutores e as partículas de ar
que os envolvem tornam-se ionizadas (quando são carregadas eletricamente, pela perda ou
ganho de elétrons), assim emitem luz quando a recombinação dos íons e dos elétrons,
resultado de uma carga elétrica de alta tensão em contato com partícula de ar, poeira e ou
umidade, que resulta em em emissão de luz, sempre que estas partículas são ionizadas pela
tensão (GIANELLI, 2008).
Na linha de transmissão deve ser evitado o efeito corona ao máximo possível, ela
representa uma perda de carga, pois temos um desvio de energia para gerar essa corrente
parasita. Este é um efeito que causa grandes transtornos, podendo diminuir a eficiência
energética, resultando em uma perda de carga. Esse efeito pode prejudicar o isolamento
interno de transformadores, motores elétricos, capacitores entre outros (BASTOS, 2008).
A elevação de Tensão é usada na distribuição de energia elétrica, a energia sai
diretamente da usina, seja ela hidrelétrica, termelétrica, nuclear, eólica, e vai para uma
subestação de transmissão, onde passa por um transformador elevador, que é proporcional ao
número de voltas em um enrolamento primario e secundario(ARRIBAS, 2009).
A fórmula usada para saber o valor da tensão de saída em um transformador é:
Esse é um dos casos mais usados em equipamentos eletrônicos hoje em dia, porém não
é suficiente para elevar a tensão a níveis suficientes para o ar se tornar condutor, por isso
optamos pela bobina de tesla como demonstração dos efeitos.
Segundo HALLIDAY et al (2012) o campo magnético, em uma bobina, é gerado
através do momento em que é inserido corrente elétrica no seu corpo, a lei de Ampère
demonstra como ele é calculado, chegando até a fórmula de Biot-Savart:
Nas aplicações práticas desta fórmula, é sempre bom verificar primeiro a direção do
campo. Utilizando o sentido dado pelo produto vetorial, basta utilizar a regra da mão direita,
colocando o dedo polegar da mão direita na direção de DL, a direção do campo será na dos
outros dedos da mão, como ilustrado na figura 2 a seguir (HALLIDAY et al 2012).
Fonte:
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/campo_magnetico_fio_retilineo1.jpg
Esse projeto demonstrará a elevação da tensão e o campo magnético gerado por uma
tensão muito elevada, que hoje em dia é usado na distribuição de energia. O Ar é uma
substância isolante devido aos minerais que possui. Mas há casos em que ele se torna
condutor de elétrons, e um desses casos é o que vamos abordar e demonstrar respectivamente,
tornando-se o ar condutor, ele produz raios visíveis, fáceis de identificar a sua condutância.
METODOLOGIA E MATERIAIS
A bobina primária é basicamente uma espira de fio sólido monofilado de 8 mm, porém
tem um papel extremamente importante no contexto geral do experimento, sua função
constitui-se em gerar uma campo eletromagnético em torno da bobina secundária, a mesma
recebe em suas extremidades a tensão obtida pelo sistema flyback capacitor. Em sua
extremidade superior a bobina primária é ligada diretamente ao aterramento do flayback, e em
sua extremidade superior recebe a saída de alta tensão do flyback, porém antes passa pelo
centelhador. A figura 3 abaixo demonstra a bobina primária:
Bobina Secundária
A disposição da bobina secundária está entre meio a bobina primária, sua extremidade
inferior é ligada diretamente ao aterramento do gerador de alta tensão e em sua extremidade
superior e onde encontra-se a MAT (mais alta tensão) do projeto.
Flyback
Figura 5, Flyback
Centelhador
Figura 6, centelhador
O flyback gera uma tensão muito elevada, porém não possui nenhum dispositivo de
proteção, o centelhador opera neste caráter . A bobina secundária possui uma quantidade
pequena de espiras, algo que gira em torno de 12 voltas com um cabo sólido monofilado de 8
mm, portanto se o flyback fosse ligado diretamente nela queimaria instantaneamente.
Capacitores ou Banco de Capacitores
RESULTADOS ESPERADOS
REFERÊNCIAS
ARRIBAS, Santos Diez. Transformador, Passo Fundo – RS, 2009. Disponível em:
https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/viewFile/10010/9258 acesso em: 06/04/2018
MUSSOI, Fernando Luiz Rosa; .VILLAÇA, Marco Valério Morim. Capacitores. 3 º ed.
Florianópolis-SC, 2000. Disponível em:
http://www.inf.unioeste.br/~reginaldo/informatica/capacitor/capacitor1.pdf acesso em:
07/04/2018.