Centro Universitário Estácio

Curso de Engenharia Civil

Disciplina: Hidrologia

Professor:
Engo. Civil (M Sc.) Franklim Rabelo
 Objetivos Gerais
• apresentar uma visão integrada dos principais
problemas ambientais em uma bacia hidrográfica;
• Orientar e capacitar o aluno para o conhecimento dos
principais sistemas hídricos e sua interação entre si e
como atuar dentro de um modelo de gestão por bacias
hidrográficas;
• Conhecer os avanços e desafios nos principais Comitês
de Bacia Hidrográfica do País. Discutir a importância
dos Comitês de Bacia Hidrográfica para garantir a
pluralidade de interesses no destino a ser dado aos
recursos hídricos no âmbito de cada bacia hidrográfica;
• Explanar a atuação de cada participante na
Política Nacional de Recursos Hídricos;
• Apresentar e discutir os principais processos
envolvidos no ciclo hidrológico, desde o ponto
de vista qualitativo e quantitativo. Abordar os
fundamentos teóricos e critérios relacionados
aos projetos de conservação dos recursos
hídricos.
 Objetivos específicos
• Atuar dentro de um modelo de gestão por bacias
hidrográficas e conhecer todo o processo do uso
da água, desde sua captação até sua destinação
final, passando pelos métodos de tratamento.
• Conhecer a legislação aplicável aos recursos
hídricos através dos Comitês de Bacias
Hidrográficas. Aplicar os conhecimentos
tecnológicos para solucionar problemas
relacionados com a poluição hídrica e formas de
preservação sustentável dos recursos hídricos.
 Conteúdos
• UNIDADE 1. Recursos Hídricos
• 1.1 Disponibilidade e demanda hídrica no Brasil e
no Mundo.
• 1.2 Fundamentos da gestão de recursos hídricos
• 1.3 Abastecimento Urbano de água
• 1.5 Controle de Inundações
• 1.6 Controle de Erosões
• 1.7 Geração de Energia
• 1.8 Impactos Ambientais
• UNIDADE 2. Hidrologia Aplicada
• 2.1 Ciclo hidrológico.
• 2.2 Precipitação
• 2.2.1 Formas e tipos
• 2.2.2 Medição e interpretação
• 2.2.3 Precipitação média: Método de Thiessen e das isoietas
• 2.2.4 Chuva de Projeto: análise estatística
• 2.3 Perdas de precipitação: Evaporação, Interceptação e Evapotranspiração
• 2.3.4 Infiltração e armazenamento no solo.
• 2.4 Bacia hidrográfica e escoamento superficial
• 2.4.1 Características de uma bacia hidrográfica: densidade do curso d´água, densidade de
drenagem, forma, ordem do curso d´água, declividade do canal, elevação, tempo de
concentração, isócronas e escoamento
• 2.4.2 Medição de vazão do curso d´água
• 2.4.3 hidrogramas de escoamento
• 2.5. Águas subterrâneas: Distribuição das águas superficiais, Escoamento permanente e não
permante nos aquíferos e escoamento não permanente no aquíferos confinados, poços
• UNIDADE 3. Drenagem Urbana
• 3.1 Hidrologia aplicada à drenagem urbana.
• 3.2 Controle de cheias urbanas; qualidade das
águas urbanas.
• UNIDADE 4. Estruturas Hidráulicas
• 4.1 Travessia: pontes, bueiros, sifões e aquedutos
• 4.2 Controle e armazenamento: represas
• 4.3 Armazenamento: coleta de água de chuva,
barragens de controle e cisternas
• 4.4 Controle de enchentes urbanas.
 Procedimentos de avaliação
• O processo de avaliação será composto de três
etapas, Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2 (AV2) e
Avaliação 3 (AV3).
• A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina
até a sua realização.
• As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da
disciplina.
• Para aprovação na disciplina o aluno deverá:
• Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a
partir da média aritmética entre os graus das
avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores
notas obtidas dentre as três etapas de avaliação
• (AV1, AV2 e AV3).
• A média aritmética obtida será o grau final do aluno na
disciplina;
• Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos,
duas das três avaliações;
• Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
 Bibliografia básica
• INTO, N. L. S., HOLTZ A. C. T., MARTINS, J. A.,
GOMIDE F. L. S., Hidrologia Básica São Paulo:
Blucher, 1976;
• GARCEZ, L. N., ALVAREZ, G. A. Hidrologia, 2ed.
São Paulo: Blucher, 1988;
• SOLIMAN, Mostafa M., Engenharia
Hidrológica das Regiões Áridas e Semiáridas.
1 ed, Rio de Janeiro: LTC, 2013.
 Água:
• A água é uma substância líquida incolor, inodora
e insípida, essencial a todas as formas de vida,
composta por hidrogênio e oxigênio.
• É uma substância abundante na Terra, cobrindo
cerca de 3/4 da superfície do planeta,
encontrando-se principalmente nos oceanos e
calota polares, mas também noutros locais em
forma de nuvens, água de chuva, rios, aqüíferos
ou gelo.
• A fórmula química da água é H2O.
 Distribuição da água:
• Cerca de dois terços da superfície da Terra
está coberta por água, 97,2% dos quais
contêm os cinco oceanos. O aglomerado de
gelo do Antártico contém cerca de 90% de
toda a água potável existente no planeta.
• A água em forma de vapor pode ser vista nas
nuvens, contribuindo para o albedo da Terra.
• Na Terra há cerca de 1 360 000 000 km³ de água
que se distribuem da seguinte forma:
• 1 320 000 000 km³ (97%) são água do mar.
• 40 000 000 km³ (3%) são água doce.
• 25 000 000 km³ (1,8%) como gelo.
• 13 000 000 km³ (0,96%) como água subterrânea.
• 250 000 km³ (0,02%) em lagos e rios.
• 13 000 km³ (0,001%) como vapor de água.
 Importância da água:
• A água é o constituinte mais característico da terra.
Ingrediente essencial da vida, a água é talvez o recurso
mais precioso que a terra fornece à humanidade.
• A água é um bom solvente e dissolve vários tipos de
substâncias, como vários sais e açúcar, e facilita sua
interação química, que ajuda metabolismos complexos.
• Algumas substâncias não se misturam bem com a
água, incluindo óleos e outras substâncias hidrofóbicas.
Membranas celulares, compostas de lipídios e
proteínas, levam vantagem destas propriedades para
controlar as interações entre seus conteúdos e
químicos externos.
 Disponibilidade hídrica no Brasil:
• O Brasil possui 8% da água disponível no mundo, cerca de 6 mil
km³/ano, com disponibilidade hídrica per capita de 37 mil
m³/hab.ano. Porém, 73% da água doce disponível está na bacia
amazônica, onde se concentra apenas 4% da população brasileira.
• Os autores demonstram que, das metrópoles brasileiras estudadas,
São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife,
Fortaleza e Brasília apresentam situação mais crítica quanto à
disponibilidade hídrica per capita.
• Já as regiões metropolitanas de Salvador, Curitiba e Goiânia estão
no limite ‘sustentável’.
• As regiões metropolitanas de Porto Alegre, Belém e Manaus não
apresentam problemas de disponibilidade hídrica, por estarem
localizadas próximas a fontes de vazão elevada.
 Ciclo hidrológico
• Ciclo hidrológico ou ciclo da água é o nome que
se dá à circulação contínua da água na hidrosfera,
ou seja, os continentes, os oceanos e a
atmosfera, através da energia solar que chega à
superfície terrestre.
• Na atmosfera, o vapor de água que forma as
nuvens pode transformar-se em chuva, neve ou
granizo dependendo das condições climáticas.
Essa transformação provoca o fenômeno
atmosférico ao qual se chama precipitação.
Fonte: Museu do Amanhã – RJ.
Fotografia: Museu do Amanhã-RJ.
 Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos – SNGRH, criado pela Lei das Águas.

• São os seguintes organismos que integram o

sistema:
– Conselho Nacional de Recursos Hídricos;
– Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados;
– Comitês de Bacia hidrográfica;
– Agências da Água;
– órgãos dos poderes públicos.
 ATIVIDADE
• Consultar a Resolução CONAMA 357/05: é a
legislação ambiental correspondente que
estabelece as classes de corpos visando ao
enquadramento dos mesmos, conforme o
previsto no Art. 10 da Lei 9.433/97.
• Esta resolução estabelece a classificação das
águas doces, salobras e salinas do Território
Nacional, segundo seus usos preponderantes.
• Em relação ao preconizado por esta Resolução
explique as características das águas doces?