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2010/201

Workshop
Formativo do MABE
Planificação de Workshop formativo de apresentação do Modelo
de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares dirigido à comunidade escolar.

No âmbito da divulgação e participação de toda a Comunidade Escolar na


aplicação do Modelo de autoavaliação das Bibliotecas Escolares, considera-se pertinente
a dinamização de workshops formativos e informativos sobre os objectivos e processos
da aplicação do respectivo modelo.

Pedro Rafael Neto Gomes


Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha - Fundão
2010/2011
Enquadramento

“O processo de auto-avaliação
mobiliza toda a escola, melhorando através
da acção colectiva as possibilidades
oferecidas pela BE”.

(Modelo de Auto-Avaliação, 2010)

A implementação do modelo de autoavaliação para as bibliotecas escolares, compreendido


como um instrumento de trabalho e aperfeiçoamento das práticas, promove uma melhoria contínua e
sistemática das acções da biblioteca escolar. Pretende-se com a aplicação do modelo contribuir para
que as bibliotecas escolares se transformem em organismos capazes de rentabilizar os seus serviços e
recursos, continuamente, através da recolha sistemática de evidências. É importante aferir a eficácia
dos serviços das bibliotecas escolares, numa época em que as tecnologias e as dificuldades económicas/
sociais acentuam a necessidade de fazer valer o seu papel, sendo importante avaliar o impacto que tem
nas escolas e no sucesso educativo dos alunos.

Por diversas razões, justifica-se a existência de um modelo deste tipo para as bibliotecas
escolares, atendendo ao investimento a nível dos recursos humanos e financeiros, que vem sendo feito,
no nosso país, pelo Ministério da Educação, através do Programa da Rede de Bibliotecas Escolares.

A sistematização de evidências permitirá, nomeadamente, McNicol (2004):

• a melhoria do processo de ensino – aprendizagem;

• a melhoria das práticas de trabalho;

• a elaboração de relatórios;

• aperfeiçoar a planificação;

• a definição de prioridades orçamentais;

• a solicitação de financiamentos;

• a justificação de recursos humanos;

• a valorização dos serviços.

• A defesa da importância das Bibliotecas Escolares.

A recolha de evidências que ilustrem a importância deste investimento, acentua o valor da


Biblioteca, na Escola, no Agrupamento.

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O Modelo enquanto instrumento Pedagógico de melhoria
O modelo de autoavaliação das bibliotecas escolares surge como um instrumento pedagógico e
de melhoria, cujo objectivo é “avaliar o trabalho da biblioteca escolar e o impacto desse trabalho no
funcionamento global da escola e nas aprendizagens dos alunos e identificar as áreas de sucesso e
aquelas que, por apresentarem resultados menores, requerem maior investimento, determinando,
nalguns casos, uma inflexão das práticas.” (Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, 2010).

Conceitos básicos do Modelo de Autoavaliação:


 o valor como experiência e benefícios que resultam da BE.
 o aluno como participante activo – construtivismo.
 the Inquiry based learning – conhecimento que se constrói a partir do questionamento e inquirição.
 a introdução das TIC, desenvolvimento de redes, novas literacias, aprendizagem contínua, ao longo
da vida.
 a literacia digital – promoção das TIC e da Internet como ferramentas de acesso à informação e à
construção de conhecimentos.
 the Evidence Based practice – desenvolvimento de práticas sistemáticas de recolha de evidências,
associadas ao dia-a-dia (provam qual o impacto que as BE’s têm nas aprendizagens).
 a avaliação – processo de determinar o valor (em termos de benefícios) e qualidade de um sistema
(satisfação dos utilizadores).
 a avaliação centrada no impacto qualitativo da BE, no funcionamento tem nas atitudes, valores e
conhecimento dos utilizadores (aferição não da eficiência, mas da eficácia dos serviços, os
resultados que os serviços produziram). A aferição das modificações positivas que o seu
funcionamento tem nas atitudes, valores e conhecimento dos utilizadores (aferição não da
eficiência, mas da eficácia dos serviços, os resultados que os serviços produziram).

O processo de autoavaliação processa-se:


 pela escolha do domínio a avaliar;.
 pela recolha de evidências, através dos elementos da comunidade escolar;
 pela avaliação e reflexão sobre evidências recolhidas;
 pela divulgação dos resultados, “que deve integrar o relatório da escola”;
 pela construção de um plano de melhoria que coloque a biblioteca no centro da escola, associada
ao sucesso educativo dos alunos.

Objectivos
 Desenvolver uma cultura de autoavaliação.
 Reflectir sobre a missão da Biblioteca Escolar, no processo ensino e aprendizagem, no
desenvolvimento curricular e no sucesso educativo numa perspectiva de Biblioteca Escolar do
Agrupamento.
 Dar a conhecer a estrutura e os conceitos implicados ao Modelo de Autoavaliação, das
Bibliotecas Escolares.
 Analisar o impacto da implementação do Modelo de Autoavaliação, nas Bibliotecas Escolares,
na Escola e no Agrupamento.
 Motivar os intervenientes para a participação na aplicação do modelo.

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Tipologia das Sessões
Sessões plenárias, com carácter de convocatória para os membros da instituição e com carácter
de convite para os membros externos.

Sessões adaptadas aos diferentes públicos-alvo.

Público-alvo
 Sessão A - Coordenadores de Departamento, Membros da Direcção, Directores de
Turma -
 Sessão B - Docentes do 1º Ciclo, Educadoras de Infância, Pais e Encarregados de
Educação, BreKist@s (alunos colaboradores)

Duração
 Sessão A - 120 minutos
 Sessão B – 90 minutos

Calendarização
 Sessões A – Durante o 2º período, sessões a realizar:
o 1ª Coordenadores de Departamento e Membros da Direcção.
o 2ª Directores de Turma.
 Sessões B – Durante o 2º Período, sessões a realizar:
o 1ª Sessão - Educadoras de Infância.
o 2ª à 5ª Sessão – Conselhos de ano de docentes do 1º ciclo.
o 6ª Sessão – Associação de Pais e Encarregados de Educação da Serra da
Gardunha.
o 7ª Sessão – Brekist@s – Alunos colaboradores.
o Outras sessões com os pais e encarregados de educação dos alunos das
turmas que serão alvo da aplicação do modelo no presente ano lectivo, estas
sessões serão devidamente agendadas e articuladas com os respectivos
Directores de turma.

Local
BECRE – Biblioteca Escolar e Centro de Recursos Educativos da Escola sede do Agrupamento
de Escolas Serra da Gardunha.

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Dinamizadores
Professores Bibliotecários:

 Pedro Rafael Neto Gomes (Coordenador)


 Maria Celeste Redondo Salvado Nunes

Recursos
 Documentos:
o Modelo de Autoavaliação (suporte digital).
o Manifesto da Biblioteca escolar da IFLA/UNESCO (suporte papel).
o Orientação para uma gestão integrada da biblioteca escolar do agrupamento
(suporte digital).
 Projector vídeo.
 Quadro interactivo.
 Computador portátil com acesso à Internet para o dinamizador.
 Computadores portáteis para os participantes (aferir entre os participantes sobre a
necessidade de utilização dos computadores da escola).
 Apresentações em Powerpoint:
o Apresentação Sessão A – Adequada ao público-alvo.
o Apresentação Sessão B – Adequada ao público-alvo.
 Capa com papel e caneta com o respectivo logótipo da BECRE.
 Certificado de participação.

Metodologia/ desenvolvimento
Tal como já foi apresentado, serão realizadas diversas sessões e destinadas a públicos-alvo
diferentes pelo que se considerou bastante pertinente o tempo de duração das mesmas e o nível de
participação exigido aos intervenientes. Assim sendo, as sessões serão fundamentalmente expositivas
com a apresentação da missão da Biblioteca escolar e do respectivo Modelo de Autoavaliação,
realizando um debate final com os seguintes tópicos de discussão:
1. Quais os constrangimentos para a aplicação do MABE nas BE do agrupamento?
2. Identificar pontos forte e pontos fracos das diversas bibliotecas do Agrupamento.
3. Que oportunidades e ameaças se evidenciam?

As sessões serão plenárias desenvolvendo a reflexão, em grupo, sobre o papel das Bibliotecas
Escolares nas Escolas do século XXI e a pertinência da Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares.

“A informação resultante do processo de auto-avaliação das bibliotecas


escolares terá, assim, um valor estratégico para a escola, com a qual a biblioteca escolar
tem interacções e links directos, mas é também indispensável à tomada de decisões do
programa que gere a instalação e o desenvolvimento da rede de bibliotecas escolares”.

Avaliação
Aplicação de um questionário aos participantes.

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