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LABORATÓRIO DA ALMA- FOLHA MOTIVADORA 5

Ritmo da vida moderna gera doenças sociais


Stress, depressão, solidão, assédio moral no trabalho, ansiedade generalizada, fobias sociais são doenças
que se tornaram comum na vida moderna. Mas por que elas acontecem?
Segundo a psicóloga Elaine Ribeiro tais patologias tem sido estudadas e o que se constatou é que o modo do
trabalho e as alterações na economia, ou seja, tudo aquilo que está ligado a uma condição ou estilo de vida,
imprimiam um ritmo e uma exigência profissional que entrava em choque com o homem causando assim problemas
psicossomáticos.
Essas doenças psicossomáticas chegam a gerar sofrimento físico como a gastrite, pressão alta, doenças
cardiovasculares, obesidade, processos alérgicos e doenças de pele.
“O processo de adoecimento que tem origem na rotina ou modo de vida da população foi alterado drasticamente
nas últimas décadas”, salienta a psicóloga.
O modelo produtivo do trabalho afetou diretamente a saúde da população. Como explica a especialista, as
cobranças de eficácia, sucesso, superação, supervalorização do trabalho, velocidade nas informações, impõem ao
homem uma necessidade constante de renovação e transformação, que quando não acompanhadas geram tais
patologias.
O progresso da sociedade de alguma forma encobriu o que acontecia com a sociedade, avançando
patologias que hoje são mais manifestas e expressivas.
“Na década de 80, estudos sistematizados começaram a ser feitos e tais constatações ficaram mais
evidentes.
Há uma grande contradição a partir destas constatações, pois muitas vezes, os problemas que originam os
quadros que citei, são originados de comportamentos sociais ou das condições de vida, especialmente nas grandes
cidades, e estão diretamente ligados à qualidade de vida que a população não desfruta”, esclarece Elaine.
A psicóloga explica que, em geral, quando alguém procura um médico apresentando sintomas ligados a
essas patologias sociais, estes estão relacionados a uma vida exigente, cansativa e com poucas atividades de lazer.
“Percebemos que as respostas fisiológicas tratadas com medicamento, muitas vezes não reagem positivamente, ou
reagem apenas na presença do medicamento. Tratamos os sintomas, mas não as causas sociais que geram este
adoecimento”, conta.

Capitalismo e individualismo
A sociedade global, explica a socióloga Vera Araújo, docente da Instituto Sophia na Itália, perdeu suas
referências, no sistema capitalista global. Neste sistema a satisfação pessoal, o culto ao próprio eu, está acima da
busca pelo bem comum. Na compra de um produto, por exemplo, a maioria das pessoas não se preocupa com o
procedimento de fabricação e suas causa ambientais e sociais, apenas se preocupa com a satisfação pessoal no
ter.
"Na cultura da globalização se sublinha a identidade pessoal, ou seja o ator deve cuidar de si, não dos
outros, ele deve ser egoísta se quer vencer, e isso não cria laços, pelo contrário, a globalização leva a instituição
de relacionamentos virtuais em vez de relacionamentos pessoais, explica a Vera.
Para a estudiosa, a maior patologia trazida pela globalização é o egoísmo, o que significa uma pessoa
pensar que pode crescer e amadurecer sem os outros. "O egoismo é uma auto destruição. Isso é um suicídio,
primeiramente moral, espiritual e depois pode se tornar um suicídio até físico", salienta.
“O ritmo da modernização, as exigências capitalistas, dentre tantos outros motivos, incluindo este apego ao
individualismo e as sociedades que valorizam o que a pessoa produz, contribuem significativamente para estas
patologias e também para um sentimento de 'tenho valor por aquilo que sou capaz de produzir', complementa a
psicóloga.
A elevação no nível de exigência nas organizações, a competitividade e outros aspectos educacionais, que
nem sempre são acompanhados pelo ensino, por exemplo, trazem um dos primeiros descompassos entre
desenvolvimento econômico e social e as lacunas no desenvolvimento e na preparação das pessoas para esta
realidade, explica ainda a psicóloga.
“Se antes a sociedade era mais solidária (trocava-se arroz por galinha, frutas por verduras e não
necessariamente o trabalho estava ligado a necessidade de ter muito dinheiro, mas com pouco se fazia muitas
coisas), hoje ela se baseia em valores muito mais individuais, promovendo vazios existenciais e também o
individualismo”, destaca Elaine.

Solidão global
Para a socióloga Vera Araújo, a pior patologia da sociedade moderna é o egoísmo, e todas as outras são
conseguências dele”.Solidão global
Para a socióloga, a globalização não contribuiu para a formação de comunidades, ao contrário, fez surgir
patologias sociais como a solidão global. “A globalização não uniu as pessoas e os povos, apenas os colocou em
comunicação, não os colocou numa possibilidade de se doar e enriquecer uns aos outros”, salienta Vera.
Numa sociedade que vive processos produtivos e competitividade extrema, é possível perceber, segundo
a psicóloga, que o isolamento natural das pessoas se dá pelo medo da violência, falta de confiança, facilidade de
estabelecer vínculos virtuais.
“Muitas pessoas passam então a viver num mundo teoricamente mais seguro, preferindo estar em sua casa
e relacionar-se com pessoas de qualquer parte do mundo, mas muitas vezes com medo do contato pessoal, da
rejeição que possa sofrer e até mesmo, usufruindo da facilidade que a tecnologia oferece”, esclarece a psicóloga.
É possível fazer muitas coisas pelo computador: comprar, vender, pagar contas, escolher um carro, etc. Então,
como destaca a psicóloga, muitos pensam: “Por que me arriscar?”
“As situações, muitas vezes são instantâneas, não geram vínculo e laço afetivo, ou alimentam fantasias que
fazem com que as pessoas se sintam cada vez mais solitárias.
Eu não me abro a novas possibilidades, não me relaciono pois não quero abrir mão daquilo que faço, sou
e acredito, e com isto também não permito conviver com as diferenças”, elucida Elaine.

A sociedade precisa de amor verdadeiro


Para a socióloga, a mudança deste tipo de pensamento baseado no individualismo pode e deve começar
em todas as estruturas da sociedade: na família, na escola, e até mesmo nas empresas, nos ambientes de trabalho
e na política. É preciso construir uma cultura do amor. Aquele amor que nasce no coração das pessoas, amor
genuíno que dá sem esperar nada em troca.
“Como salienta o Papa Bento XVI em sua Encíclica Caritas in Veritate, a lógica do dom da gratuidade só é
entendida no Evangelho”, destaca a socióloga. A força propulsora para o desenvolvimento da humanidade, enfatiza
Vera, é a capacidade de amar verdadeiramente ao exemplo de Cristo.(www.cancaonova.com)

"A arte de não adoecer" Dr. Dráuzio Varella

Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"


Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças
como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a
repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar,
confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O
diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"


A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A
indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é
feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder
vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de
doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"


Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a
lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que
lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce
existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa
que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"


Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que
está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas
de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a
saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e
pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"


A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos
algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que
não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos,
destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é
sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"


Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria
liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há
relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"


O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida
longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom
humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia

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