Sei sulla pagina 1di 36

ÁGAPE EN DISPUTA: FIESTA CÍVICA,

CULTURA POLITICA REGIONAL


Y LA FRAGIL URDIMBRE NACIONAL
ANTES DEL PLAN DE AYUTLA

B r i a n F. CONNAI CUTON
UuivPYsidud Autónoma Melropolilafia

L,A CELEBRACION OFICIAL 1)L LA NACIONALIDAD m e x i c a n a fue


formalizada desde mediados de la p r i m e r a d é c a d a de su
i n d e p e n d e n c i a . Mas q u e d a r o n pendientes p o r resolver
muchas cuestiones, s i t u a c i ó n que amenazaba c o n obstacu-
lizar el acto de celebrar la existencia de la n a c i ó n que i n -
volucraba u n a c o n m e m o r a c i ó n de su trayectoria pasada,
u n a a p r e c i a c i ó n de su presente, y u n a p r o y e c c i ó n de sus
probables o deseables derroteros futuros. Los diversos
abordajes de tan c o m p l e j o e n t r a m a d o se prestaban al con-
flicto de puntos de vista y a la c o n f r o n t a c i ó n de intereses
opuestos.
Este estudio aborda u n c o n j u n t o de discursos cívicos
anteriores al Plan de A y u d a en 1854, p a r t i c u l a r m e n t e en
Oaxaca, Guadalajara y Puebla. El t i e m p o privilegiado es el
de los a ñ o s 1840, a u n q u e se consideran discursos previos y
posteriores a esta d é c a d a . P r i m e r o , se hace u n repaso de
los discursos referente a las tres ciudades mencionadas, y se
consideran las implicaciones regionales de sus tendencias
dominantes. D e s p u é s , se diferencian los aspectos s e ñ a l a d o s
de los discursos de las tres regiones. Se descubre que a va-
rios niveles hay tensiones y conflictos. Mientras que en
Oaxaca hay signos de una h e g e m o n í a escindida t o d a v í a en-
tre posturas laizantes-progresistas y clerical-conservadoras,
en (jiiadalajara u n concertado esfuerzo liberal se apodera
de los s í m b o l o s sagrados para fraguar u n a visión concilia-

HMex, XLV: 2, 199f> 2o 1


d o r a en la cual la experiencia n a c i o n a l mexicana es vista
c o m o u n f e n ó m e n o a la vez de o r d e n a c i ó n divina y de ne-
cesidad humana. E n Puebla, finalmente, la marcha de la
n a c i ó n es concebida de tal m o d o que el destino cristiano
de la nacionalidad subyuga las d e m á s consideraciones pa-
trióticas.
Es perceptible u n a disputa en las fiestas cívicas p o r la me-
m o r i a patria al i n t e r i o r de las regiones. Mas n o menos sig-
nificativa es la disputa i m p l í c i t a entre regiones en t o r n o a la
visión de la patria a escala nacional. L a d é c a d a de 1840, an-
tes y d e s p u é s de la g u e r r a c o n Estados U n i d o s , era u n mo-
m e n t o p r o p i c i o para prudentes reflexiones. Los festejos, a
la vez que servían para agasajar a los convidados a la fiesta
de la patria con recuerdos gratos y promesas h a l a g ü e ñ a s , se
prestaban a formulaciones profundas y dolorosas. E l tejido
de la n a c i ó n n o acababa de apretarse, y las voces regionales
evidenciaban u n a u r d i m b r e dispareja y de tonos contras-
tantes u opuestos en m o m e n t o s de notable riesgo.

LA ORGANIZACIÓN Y EL SENTIDO DE LOS EVENTOS

En 1825, el A y u n t a m i e n t o de la c i u d a d de M é x i c o p r o m o -
vió " l a celebridad solemne y d i g n a del aniversario d e l 16
de septiembre c o m o el d í a de la p a t r i a " . Juan Wenceslao
Barquera, presidente de la c o r p o r a c i ó n , p r o n u n c i ó " l a p r i -
m e r a o r a c i ó n p a t r i ó t i c a que se dijo p o r la t r i b u n a p o p u l a r
1
de la F e d e r a c i ó n " . R á p i d a m e n t e c u n d i ó la p r á c t i c a p o r
los estados confederados, m e d i a n t e activos grupos ciuda-
danos. C u a n d o al a ñ o siguiente J o s é M a r í a de Bocanegra
d i o el discurso respectivo en V i l l a de H i d a l g o , Zacatecas,
a p l a u d i ó a " l a sociedad p a t r i ó t i c a de amigos del p a í s de
Zacatecas p o r su d e c i s i ó n a h o n r a r a nuestros h é r o e s , hijos
caros y b e n e m é r i t o s de la p a t r i a " , cuya m e m o r i a asociaba
con la i n d e p e n d e n c i a , p e r o t a m b i é n c o n " l a l i b e r t a d , la
2
i g u a l d a d y el i m p e r i o de la l e y " .

' C A S T I L L O NKORKTK, 1 8 7 / , v o l . í , p . 2 4 4 .
liocANKX.RA, 1 8 2 6 , p p . 19-20.
FIESTA CÍVICA Y C L ' L T l ' R A P O L Í T I C A R E G I O N A L 283

L a cuidadosa c o n s t r u c c i ó n y cultivo de la m e m o r i a his-


t ó r i c a de los mexicanos que i m p l i c a b a n semejantes cele-
braciones, r e q u e r í a desde el p r i m e r m o m e n t o de diversas
cualidades p o r parte d e l orador. Castillo Negrete, u n tem-
p r a n o a d m i r a d o r de la o r a t o r i a mexicana, interesado en
sopesarla y divulgarla, recordaba a Barquera en aquel p r i -
m e r discurso cívico del 16 de septiembre en la c i u d a d de
M é x i c o , p o r su "elocuencia, u n c i ó n y elegancia que le ca-
racterizaba, y c o n la voz llena y sonora que p o s e í a " . A su
vez, anotaba "su c o n c e p c i ó n d i g n a de conservarse, tanto
p o r los preciosos consejos que contiene para los mexicanos
amantes de su i n d e p e n d e n c i a y l i b e r t a d , cuanto p o r su
c o n s t r u c c i ó n literaria, ya en su fluidez, c o m o en su estilo".
El p o d e r de convocatoria de este discurso le gustaba a
Castillo Negrete, p o r q u e al ardoroso a m o r p a t r i o , aunaba
3
Barquera " e l espíritu marcial".
L a conflictiva historia patria de las siguientes d é c a d a s
c o n d u c i r í a a u n a compleja arquitectura del discurso cívico
m e x i c a n o . C a b í a n la p o l é m i c a partidista j u n t o a los llama-
dos a la u n i ó n , la c o n f e c c i ó n de memorias h i s t ó r i c a s de
detalle, matiz e i n t e n c i ó n variables, la alternancia de con-
cepciones seculares y sacras del proceso h i s t ó r i c o de la
n a c i ó n , y balances contrastantes de la c o n d i c i ó n c o n t e m -
p o r á n e a de M é x i c o y sus perspectivas en el f u t u r o . La
disputa p o r la d e f i n i c i ó n de q u é celebrar se e x t e n d í a a las
fechas designadas para el festejo. E l 11 y el 27 de septiem-
bre, e incluso el 4 de octubre fueron favorecidos, asociando
la i n d e p e n d e n c i a c o n la a c c i ó n del general José A n t o n i o
L ó p e z de Santa A m i a en T a m p i c o c o n t r a ía e x p e d i c i ó n
r e c o n q u i s t a d o r a de Barradas en 1827, o c o n la entrada
victoriosa d e l E j é r c i t o T r i g a r a n t e a la c i u d a d de M é x i c o
baio el m a n d o del e e n e r a f A g u s t í n de I t u r b i d e en 1821 o
incluso c o n la a p r o b a c i ó n de la p r i m e r a c o n s t i t u c i ó n fe-
deral en 1824.
Las duras experiencias de la patria en su p r i m e r tercio
de siglo i n d e p e n d i e n t e i n t r o d u j e r o n u n t o n o cada vez m á s
reflexivo a la vez que emotivo en los discursos c o n m e m o -

H A S T I L L O NLORLTK, vol. l , p . 2 5 1 .
2H4

rativos, y la convocatoria se d i r i g í a p r e d o m i n a n t e m e n t e a
fomentar la c r e a c i ó n de u n a m o r a l i d a d cívica m á s que de
u n e s p í r i t u marcial. Asienta J o s é A . Gamboa y A l d e c o , en
1849, que el " r e c u e r d o de ayer [. . .] nos hace pensar
4
en m a ñ a n a " . A ñ o s antes, o t r o orador o a x a q u e ñ o veía su
p a r t i c i p a c i ó n en las celebraciones patrias en r e l a c i ó n c o n
la necesidad de reflexionar "sobre el o r i g e n , los medios y
el objeto de nuestra e m a n c i p a c i ó n " . Era necesario enfocar
las " h a z a ñ a s de nuestros padres" en el h o r i z o n t e de "nues-
tros destinos"." E n u n a c o n m e m o r a c i ó n p a t r i ó t i c a realiza-
da el d í a 12 de d i c i e m b r e de 1850, se d e c í a s i n t é t i c a m e n t e
que el o r a d o r "instruye, deleita, y mueve".'' Las urgencias
crecientes del Estado, y la congoja y desconcierto aparentes
en la revisión de la historia reciente causaban h o n d o s te-
mores p o r el f u t u r o . Desde mediados de los a ñ o s cuarenta
se r e c u r r í a frecuentemente al peligro de d e s a p a r i c i ó n de la
n a c i ó n en el c o n t e x t o de la c e l e b r a c i ó n p a t r i ó t i c a , que se
h a b í a vuelto insistentemente exhortativa hacia u n a ciuda-
d a n í a que n o acababa de nacer.
El recurso a referencias bíblicas y religiosas era abun-
dante en la o r a t o r i a mexicana. Mas no parece que el dis-
curso cívico s ó l o se haya ocupado de i m á g e n e s sagradas
para efectuar la t r a s l a c i ó n de afiliaciones religiosas a los
nuevos s í m b o l o s y procesos patrios. E n Oaxaca, p o r ejem-
plo, la misma fiesta patria se celebraba frecuentemente en
la catedral el 17 de septiembre, c o n m e m o r a n d o el traslado
de los restos de los proceres a la catedral m e t r o p o l i t a n a en
1823, o bien el 12 de d i c i e m b r e . ' Era c o m ú n ver la inde-
p e n d e n c i a de M é x i c o no sólo c o m o p r o d u c t o de la Divina
Providencia o de la i n t e r v e n c i ó n de la virgen de Guadalu-
pe, sino m á s e s p e c í f i c a m e n t e c o m o u n apartamiento opor-
t u n o de las sendas equivocadas e irreligiosas del Viejo
M u n d o . M é x i c o conquistaba su libertad m e d i a n t e u n acto
^ ] , > int-atí/^i/M-i'ili^'i/í v -w -i 1 íV i ^ s \ r a l wvi/~vt"i Í Í J Itít't--~iv"x / v >-c- >"\ / v , • | n-.,
_
ni. I I I I I iii u n n i i i c i i u i I I W I i u . w i v,iii_'n;^a. \ _ j> LCL I » C I ^ucLLiva.

' ( » . \ \ I B Í ) \ v A I . D K C O , 1849, p. 3.
•* R i x c o x , 184o, p . 4.
'' ( - A S n i i,Kj(>s, 1851.
' P L \ S ! ' . \ < . ¡ \ DK i \ PARRA, 1991, p . 14.
FIESTA CIA'ICA Y C L ' L T L ' R A POI.I T I C A R E G I O N A L

C o m o lo d e c í a u n o r a d o r o a x a q u e ñ o : " p r o f a n a r í a el tem-
8
p l o si h a b l a n d o a l o p o l í t i c o , o m i t i e r a l o c r i s t i a n o " . L a
f r o n t e r a entre el Estado y la Iglesia era borrosa en tales oca-
siones, y se p o d í a creer efectivamente que u n patriotismo
justo abarcaba en su amplia envergadura tanto la patria re-
1
c i e n liberada c o m o la " p a t r i a celestial".' Algunas veces las
expresiones discursivas eran gráficas y extremas, c o m o
c u a n d o se s u g i r i ó que el " f l u i d o precioso de [. . .] [la] san-
g r e " de los proceres p r o d u c i r í a los "sazonados frutos de la
l i b e r t a d " . Resultaba i m p o r t a n t e en este contexto que co-
r r i e r a u n paralelo entre la c e l e b r a c i ó n del sacrificio del
" u n i g é n i t o " de todos los tiempos c o n la c o n m e m o r a c i ó n
de los h é r o e s que se h a b í a n i n m o l a d o p o r la patria."'

L A PATRIA EN OAXACA:
¿HECHO CONSUMADO U OBRA POR HACER?

D e n t r o de las diversas maneras de celebrar la i n d e p e n -


d e n c i a y la f o r m a c i ó n de la n a c i ó n , y en r e l a c i ó n c o n la
s e l e c c i ó n de fechas adecuadas para la c o n m e m o r a c i ó n , ha-
b í a u n a p r o f u n d a disputa sobre c ó m o i m a g i n a r el proceso
p o l í t i c o m e x i c a n o y la g e s t i ó n de la n a c i ó n que le acom-
p a ñ a b a . U n discurso de 1837 es interesante en este sentido,
c u a n d o r e g í a n las Siete Leyes. Se d e s c u b r í a allí que los
proceres mexicanos " n u n c a m e r e c i e r o n el e p í t e t o de re-
11
b e l d e s " . Caracterizaba a aquellos h o m b r e s u n n o b l e des-
p r e n d i m i e n t o y u n " d e n o d a d o valor y s u b o r d i n a c i ó n " a su
1
liderazgo. " Siempre c o l o c a r o n el i n t e r é s p ú b l i c o p o r enci-
m a del privado. Eran hombres de j u r a m e n t o s inquebranta-
bles, que avanzaban c o n el olivo de la paz y ofreciendo el

K
ARVKA Y S A N C H E / , 1 8 2 8 , D . 1 4 .
ARYF.A Y SÁNCHEZ, 1 8 2 8 , p . 1 5 .
ARVEA Y SÁNCHEZ, 1 8 2 8 , p . /.
1
' BOLAÑOS, A . , 1 8 3 7 , p . 1 1 . Es útil el l i b r o ya c i t a d o de Plasencia de la
P a r r a en la c o n s i d e r a c i ó n de la s i g n i f i c a c i ó n de las fechas escogidas p a r a
la celebración.
'-BOLAÑOS, A . , 1 8 3 / , p. /.
286

" ó s c u l o de f r a t e r n i d a d " . " M a r c h a r o n r á p i d a m e n t e hacia la


f o r m a c i ó n de u n a asamblea nacional, f o m e n t á n d o l a c o m o
" c a u d i l l o s sagrados" que n a c i e r o n para la patria, a la que
sanaban c o m o " m a d r e c o m ú n " de los mexicanos. A l efec-
to, auspiciaban los valores de p r u d e n c i a , trabajo, civismo y
v i r t u d . H a b i e n d o l o g r a d o la " l i b e r t a d b i e n e n t e n d i d a " ,
p e r m i t í a n rezar p o r q u e "sea siempre la divisa d e l mexica-
14
n o , fidelidad a la ley y s u b o r d i n a c i ó n al g o b i e r n o " .
Similarmente, en 1838 la l u c h a c o n t r a Francia sirvió
para ensalzar los valores de la u n i ó n y hacer gran hinca-
p i é en la ley, el o r d e n , la m o d e r a c i ó n y la b ú s q u e d a de
metas trascendentes en la a c t u a c i ó n de los que patrocina-
1
r o n la "idea m a d r e " de la i n d e p e n d e n c i a . ' A la cabeza de
u n "ejército americano", o bien u n "ejército mexicano",
o r i e n t a d o siempre a proposiciones de paz y de convenios,
el " h é r o e de D o l o r e s " se i n s p i r ó en u n "pensamiento
11
r e d e n t o r " . ' El suyo era u n " n o b l e aspirantismo" que
contrastaba con el " m a l d i t o aspirantismo r u i n " , c o n el
cual la "causa m á s santa se d e s v i r t ú a , luego que se i n t r o -
duce en ella el e s p í r i t u de d i s c o r d i a . " Los " m á r t i r e s de la
i n d e p e n d e n c i a " ofrecieron su sangre c o m o " u n b á l s a m o
vivificador", buscando superar las pugnas internas, y "re-
gularizar la r e v o l u c i ó n " al " r e m o v e r [. . . ] todo aparato
17
de desorden y de t r a n s g r e s i ó n a las leyes". Convocando
a u n congreso, se h i c i e r o n " m e x i c a n o s i n m o r t a l e s " y los
" p r i m e r o s padres de la p a t r i a " . Se o r i e n t a r o n generosa-
m e n t e al b i e n c o m ú n c o n aspiraciones superiores, y así
" s u aspirantismo n o fue el de los reptiles p o l í t i c o s , que
se r e b u l l e n en el corto c í r c u l o de u n p a r t i d o , para en-
grandecer sus personas". Los padres de la patria eran
m a g n á n i m o s , y su o f r e c i m i e n t o d e l " ó s c u l o de la recon-
c i l i a c i ó n " a E s p a ñ a d e b í a servir de ejemplo p3.ru los me-
xicanos enfrentados. Ya era é p o c a de guardar el " b r í o

B O L A Ñ O S , A . , 1837, pp- 1 / , 19 y 2 1 .
!
* B O L A Ñ O S , A . , 1837, p p . 29, 31-34 y 36.
! >
BOLAÑOS, J . N . , 1838, pp. 8-9.
^ ' ' B O L A Ñ O S , J . N . , 1838, pp. 12-14 y 17.
5 7
BOLAÑOS, J . N . , 1838, pp. 11 y 19-21.
FIESTA CÍVICA Y C L I I T U R A POLÍTICA R E G I O N A L 287

r e p u b l i c a n o " en favor del amor m u t u o , sin olvidar que el


18
"interés personal sofoca a cada instante el i n t e r é s p ú b l i c o " .
Por contraste, cuando menos en Oaxaca, la d é c a d a de
los cuarenta v e r í a nacer y consolidarse u n discurso p a t r i ó -
tico de o t r a í n d o l e . Se m a n t u v o cierta n o c i ó n de u n i d a d
nacional c o n la idea de u n a n a c i ó n azteca, y se a c e p t ó la
idea de la i n t e r v e n c i ó n de la p r o v i d e n c i a divina e n los des-
tinos del p a í s , incluso d o t á n d o l e , el 16 de septiembre de
1810, de u n " n u e v o M o i s é s " en la persona de " u n sacer-
19
d o t e h u m i l d e del clero m e x i c a n o " . Mas la o b r a de la "re-
g e n e r a c i ó n p o l í t i c a " se c o n c e b í a cada vez m á s c o m o u n
proceso que n o h a b í a t e r m i n a d o a ú n y que d e p e n d í a a fu-
t u r o de la v o l u n t a d de los mexicanos. Las "reliquias del go-
b i e r n o c o l o n i a l " se v e í a n c o m o los " g é r m e n e s positivos de
nuestras disensiones intestinas". Para abatir la pobreza, eli-
m i n a r impuestos excesivos y acabar c o n la i n t o l e r a n c i a y
otras actitudes antisociales, h a b í a que p r o m o v e r u n a polí-
tica ilustrada que c o n s i s t í a en h e r m a n a r " l a m o r a l pura del
20
evangelio c o n la política, cual o t r o H i d a l g o " .
Por cierto, sendas oraciones f ú n e b r e s de 1844 y 1845
m a n t e n d r í a n la p r e t e n s i ó n de u n a visión m á s ranciamen-
te b í b l i c a y sacral de la independencia, y su clara asocia-
21
c i ó n con u n proceso o r d e n a d o . Desde esta perspectiva
se subrayaba que si b i e n M é x i c o h a b í a r o t o ataduras c o n
su i n d e p e n d e n c i a , n o h a b í a regresado a " u n estado de
p u r a naturaleza". Se c o n c e b í a que la patria era " u n a sola
familia í n t i m a m e n t e enlazada p o r las virtudes p o l í t i c a s y
22
religiosas".
Necesariamente, la guerra civil y sus nefastas conse-
cuencias p r á c t i c a m e n t e obligaban a todos a c o n d e n a r el
e g o í s m o y la falta de e s p í r i t u p ú b l i c o . A s i m i s m o , la ten-
dencia a plantear las cosas en u n sentido religioso era fuer-
te. O t r o o r a d o r se imaginaba a H i d a l g o "cercado de la
luciente aureola c o n que nos p i n t a la escritura al h o m b r e

BOLAÑOS, J . N . , 1 8 3 8 , p p . 2 2 , 2 4 , 2 / - 2 8 y 3 0 .
'•'JI'ÁRKZ, 1 8 4 0 , p p . 3-4.
( ,
- J i ÁRLZ, 1 8 4 0 , p p . 4 - 6 y 1 2 - 1 3 .
- ' A i AARKZ Y C.AST!LLK|OS, 1 8 4 4 v M A R Q L LZ Y CARRIZOSA, 1 8 4 5 .
M Á R Q L L Z \' GARRIZOSA, 1 8 4 O , p p . 6 - 8 y 1 3 .
288 BR1AN F. (X)NNAUGIITON

Dios, cuando instruyendo a sus d i s c í p u l o s en su celestial


doctrina, meditaba en la salvación del g é n e r o h u m a n o " .
Mas esto n o era i n c o m p a t i b l e con la idea de que la inde-
pendencia era parte de u n largo proceso de " r e v o l u c i ó n mo-
r a l " necesaria para frenar la t i r a n í a de cualquier í n d o l e , si
bien h a b í a p r o d u c i d o algunas consecuencias indeseables,
23
no sólo en M é x i c o sino t a m b i é n en E u r o p a . El h i n c a p i é en
el papel de la Providencia Divina en la c o n d u c c i ó n de los su-
cesos que desembocaron en la independencia mexicana se
relacionaba c o n la i m a g e n poderosa de ésta c o m o " l a san-
ta i n s u r r e c c i ó n que r o m p i ó nuestras cadenas". L a n o c i ó n
del "atractivo degradante y miserable del i n t e r é s p e r s o n a l "
p o d í a compatibilizarse perfectamente con u n a visión del
" d i v i n o sistema f e d e r a l " c o m o u n "sistema de f a m i l i a " en
que " e l todo y las partes se hallan en perfecta a r m o n í a " . L a
referencia al " ó s c u l o de la paz" p o d í a a l u d i r a la alianza del
e j é r c i t o m e x i c a n o y del p u e b l o para derrotar a los m o n a r -
24
quistas y entablar la guerra c o n Estados U n i d o s en 1 8 4 6 .
La condena de la g u e r r a fratricida entre los mexicanos
llegaba a ser severa, sin apartarse de fundamentales pre-
misas liberales. E n u n discurso se condenaba la e j e c u c i ó n
de I t u r b i d e , p e r o n o sin insistir en que "es preciso que re-
c o r d é m o s su t r o n o y su cadalso, para que esta s o l e m n i d a d
no sea estéril y en ella podamos registrar el gran l i b r o de la
esperiencia". " ¡ A p r e n d á m o s a conservar celosos nuestras
libertades! N o elevemos j a m á s sobre el p u e b l o u n p o d e r
que se vuelva c o n t r a él! ¡No vuelvan a levantarse entre
nosotros tronos n i cadalsos! ¡No vuelvan a decretarse pros-
25
cripciones y la m u e r t e p o r nuestros legisladores!" Si se
reprochaba el e g o í s m o y el " i n d i f e r e n t i s m o p o l í t i c o " , re-
c l a m a n d o "esfuerzos desinteresados y p a t r i ó t i c o s " , se en-
t e n d í a £jue la l u c h a n o era sólo contra Estados U n i d o s sino
con tra los fueros los privilegios la i n m o r a l i d a d el arribis¬
6
m o la c e n t r a l i z a c i ó n y la d i c t a d u r a ~

R i \ c o \ , 1 8 4 5 , pp- 5 - 9 y 1 5 - 2 1 .
1
- ENCISO, 1 8 4 6 , pp- 9-23.
_ , )
ITURRIBARRÍA, 1 8 4 6 , p p . 15-17.
)
~' ITI'RRIBARRÍA, 1 8 4 6 , p . 2 0 .
FIESTA CÍVICA Y C U L I URA P O E Í T I C A R E G I O N A L 289

E n t r e 1849 y 1850 a ú n se celebraban en Oaxaca dos


M é x i c o s distintos, con dos proyecciones contrapuestas de
la p a t r i a en f o r m a c i ó n . E n una, si se hablaba del "altar
de la p a t r i a " era para luego a n u n c i a r que u n " c u r a de al-
mas que h a b í a a p r e n d i d o a ser libre en el c ó d i g o del cris-
2
t i a n i s m o " h a b í a comenzado "nuestra historia s o c i a l " . ' Se
celebraba a I t u r b i d e p o r sü p a p e l coyttntural en la inde-
p e n d e n c i a , p e r o se asentaba

[...] Su plan que abría las puertas al aspirantismo de nuestro


clero, de nuestro ejército y de nuestros conciudadanos, fue un
plan sabio de circunstancias; pero que llevaba en su seno los
elementos de la guerra civil que nos ha destrozado durante
2
veintiocho años. '

Las facciones de la historia de M é x i c o eran identificadas


b á s i c a m e n t e c o m o el clero, u n a " p a r o d i a de n o b l e z a " y el
e j é r c i t o , y su diversa c o n j u g a c i ó n marcaba las etapas de la
h i s t o r i a patria:

[...] Desde 824 hasta 835, constitución federal con el ejérci-


to por ejecutivo; desde 35 hasta 41, las siete leyes, también
con el ejército por ejecutivo, y otra clase como poderosa
aliada; un a ñ o más de un gobierno de transición al que no
sé q u é nombre dar; en seguida una especie de teocracia con
una parodia de m o n a r q u í a sin poder; más claro, el gobierno
del general Paredes. La cobardía por base, el desaliento y la
a n a r q u í a por consecuencia, sin libertad en el interior, ame-
nazado el exterior, ¡he aquí los resultados de ese gobierno
fatal! Luego la guerra extranjera con la carta de 24. ¡Cuantas
revoluciones, Dios mío! ¡Cuántas facciones de circunstancias
29
y de personas!

Si se recordaba la i m a g e n de M é x i c o c o m o una familia,


era para r e p r e n d e r a los padres y apurar a los hijos:

G A M B O A Y A I . D E C O , 1849, p p . 3 y *7.
G A M B O A Y AEDECO, 1849, p . 8.
' G A M B O A \' A L D E C O , 1849, p . 9.
290

[...] Nuestros padres, sin fe en las nuevas ideas, se destroza-


ban en las guerras civiles, conociendo poco a poco los vacíos
que había que llenar, los obstáculos que había que destruir
para poder constituirnos.
Hoy se levanta esa generación que nació libre y que es pre-
ciso que muera antes que ser esclava. La libertad será su creen-
cia, como para la otra fue un entusiasmo del momento.'"'

Por contraste, u n discurso " p a t r i ó t i c o m o r a l " al a ñ o si-


guiente colocaba de nuevo la i n d e p e n d e n c i a y los logros
de M é x i c o en el h o r i z o n t e de las gracias providenciales,
muy p a r t i c u l a r m e n t e p o r vía de la virgen de Guadalupe.
"Siendo M a r í a la madre de la libertad de los hombres, bajó
con a p r e s u r a c i ó n cum fesíinatione a r o m p e r las cadenas for-
jadas p o r el error y la m e n t i r a . " La "verdadera l i b e r t a d " de
M é x i c o t e n í a que entenderse c o m o la basada en la reli-
g i ó n , las leyes y la u n i ó n concebida c o m o ayuda m u t u a . De
hecho, la " L e y del Evangelio" era el c i m i e n t o de "nuestro
pacto social". El Evangelio era " e l f u n d a m e n t o y la pie-
d r a angular del edificio religioso y p o l í t i c o " . L o c o n t r a r i o
era c o n s t r u i r " e n arena m o v e d i z a " . Las cosas se h a b í a n
p e r v e r t i d o a tal grado, en la p e r s e c u c i ó n de riquezas, la
o s t e n t a c i ó n , el lujo y el "desahogo c o m p l e t o de las pasio-
nes", q u e el " a m o r a la patria que es el taller de los gran-
3
des h é r o e s se ha convertido e n u n e g o í s m o r e f i n a d o " . ' El
o r a d o r e x i g í a el r e t o r n o de la r e p ú b l i c a a su r e l a c i ó n es-
pecial con la virgen de Guadalupe y la consiguiente armo-
n í a e n t r e la p o l í t i c a y la r e l i g i ó n : " e n m e n d é m o s nuestras
5 2
faltas". La vitalidad y la sobrevivencia misma de la patria
d e p e n d í a en este horizonte de la m a n c u e r n a mexicana en-
tre los derroteros de la patria y el c o m p r o m i s m o guadalu-
p a n o de la p o b l a c i é m . Ésta era u n a relacicm que favorecía
M é x i c o , y Q U C t a m b i é n l o obligaba.

>
• " CÍAMKOA Y A L D K Í X ) , 1849, p p . 12-14.
(^ ASTILLE jos, 1 8 5 1 . p p - 12-14 y 18-19.
C-ASTILLEJOS, 1 8 5 1 , p . 10.
I-IESIA CÍVICA Y C L T T T ' R A POLÍTICA REGIONAL 291

LA OPCIÓN JALISCIENSE! ¿Í^RA LIBERALISMO CATÓLICO?

Así, en Oaxaca se polarizaba la c e l e b r a c i ó n de la i n d e p e n -


dencia n a c i o n a l a l o largo de los a ñ o s cuarenta entre los
que q u e r í a n c o n m e m o r a r l o ya consumado, s a c r a l i z á n d o -
l o , y los q u e q u e r í a n invocar los " m a n e s " de los liberta-
dores para proseguir c o n la labor de e m a n c i p a c i ó n de la
p o b l a c i ó n y n o sólo d e l p a í s . E n Guadalajara, p o r compa-
r a c i ó n , los a ñ o s cuarenta muestran u n ascendiente florido
y m á s universal de los que v e í a n la i n d e p e n d e n c i a c o m o
parte de u n gran proceso i n t e r n a c i o n a l . M é x i c o , afortuna-
damente, se hallaba i n m e r s o en el apogeo g l o b a l de las
formas libertarias de g o b i e r n o . M a r i a n o O t e r o h a r í a plan-
teamientos c o n t u n d e n t e s al respecto en 1841. L a conme-
m o r a c i ó n d e l 16 de septiembre de 1810 representaba u n
3 3
" r e c u e r d o a la vez religioso y p o l í t i c o " . Para O t e r o se tra-
taba de celebrar " t o d a la esperanza del p o r v e n i r " , n o me-
nos que " t o d a la g l o r i a de l o pasado". Si b i e n el o r a d o r
consideraba l a fiesta cívica respectiva " u n deber sacrosan-
t o " y u n " r e l i g i o s o t r i b u t o " , n o dejaba de asentar que el 16
de septiembre " n o debiera considerarse m á s q u e c o m o el
34
p r i n c i p i o de la e m a n c i p a c i ó n de u n a c o l o n i a " . F o r m a b a
parte de u n l a r g o proceso, ya C|iie incluso antes de suceder
"se h a b í a o b r a d o l e n t a m e n t e c o n el desarrollo de las cau-
sas que la h i c i e r o n necesaria". Estados U n i d o s , Francia e
incluso E s p a ñ a vivían la misma trama h i s t ó r i c a s e g ú n sus
3 5
Deculiares circunstancias Sin embareo lamentaba O t e r o
la " m e z q u i n a i n c o n s e c u e n c i a " de los liberales e s p a ñ o l e s
q u e " q u e r í a n l i b e r t a d para su patria y esclavitud para la
3 < i
América". N o menos de l a m e n t a r era
o^ig en 1821 h u b o
quienes "se i m a g i n a r o n que la i n d e p e n d e n c i a s u s t r a e r í a a
M é x i c o del i m p u l s o de las t e o r í a s sociales q u e c o n m o v í a n
al viejo edificio y que u n t r o n o v e n d r í a a consolidar a q u í el
d e s p o t i s m o " Por el c o n t r a r i o s e g ú n él fue la Providencia
K1
O T E R O , r . 1 8 4 1 . Este d i s c u r s o se r e p r o d u c e e n CASTILLO NLGRETE,
1 8 7 7 , t. i i , p p . 1 2 6 - 1 4 4 .
' O í ERO, c. 1 8 4 1 , p . 3 .
,:
' O T E R O , r . 1 8 4 1 , p p . 1 3 y passim.
,F)
" O T E R O , C. 1 8 4 1 , p p . 16-17.
292 BRIAN K. CONN'AUGI ITON

la que d i o en la c a í d a de I t u r b i d e u n a l e c c i ó n a los m e x i -
canos que " n o p o d í a n elevar e n M é x i c o u n t r o n o , q u e n o
37
t e n d r í a n a r r i m o a l g u n o sobre q u é apoyarse".
O t e r o planteaba que n o obstante los grandes tropiezos
del M é x i c o i n d e p e n d i e n t e , h a b í a h a b i d o u n gran p r o g r e -
so en l o p r o f u n d o . L a r e p ú b l i c a era, felizmente, " u n hecho
consumado":

[...] En este prolongado v doloroso drama; los elementos so-


ciales se han mejorado mucho, cambiando lentamente la faz
de la sociedad ['. . .] la libertad, hija de la justicia, y conserva-
dora del orden, la igualdad, el más precioso y fecundo de los
derechos humanos! se establecerán sólidamente, auxiliados
por el cristianismo, cuyo espíritu es eminentemente liberal y demo-
Tal es hoy la marcha de los pueblos libres y civilizados,
crático.
que han conseguido el imperio de la libertad, sin el terror, ni
la anarquía, y el influjo de la religión católica sin el fanatismo,
ni la barbarie/"

Tan grande era el o p t i m i s m o de O t e r o q u e pensaba


que, haciendo u n c o n t r a p u n t o c o n Estados U n i d o s e n el
n o r t e del c o n t i n e n t e , "los pueblos hispanoamericanos, se-
remos los representantes del M e d i o d í a " en la gran marcha
39
de la d e m o c r a c i a . Ésta n o era " l a r e v o l u c i ó n de u n solo
4
p u e b l o : es el destino de la h u m a n i d a d entera". " U n a se-
m i l l a de la i n d e p e n d e n c i a se h a b í a dado en el cristianismo,
que h a b í a "consagrado los recuerdos d e l i n f o r t u n i o y dé-
41
los dolores del p u e b l o esclavizado". A h o r a , e n la " m a r -
cha sin tropiezo a la p e r f e c t i b i l i d a d " de la h u m a n i d a d ,
Dios estaba c o n el c a m b i o , ya q u e

[. . .1 si podemos esperar que Dios no habrá dado en balde la


igualdad de las facultades y de las aspiraciones a todos los in-
dividuos de la especie humana, es justo y hermoso confiar
que, en su obra incomprensible, estarán los medios ele desa-

1 7
OTI.RO, r. 1841, p . 23.
:!F!
OTT.RO. C. 1 8 4 1 , p . 2 5 .
OTT-RO, r . 1 8 4 1 , p . 27.
' " O T T . R O , r. 1 8 4 1 , p p . 27-28.
11
OTT-.RO, r. 1 8 4 1 , p p . 11-12.
FIESTA CÍVICA YCCLTTJRA P O L Í T I C A R E G I O N A L 293

rrollar todas estas facultades, de satisfacer todas estas aspiraciones;


que es el gixinde y definitivo problema de la igualdad, principio deci-
sivo de la suerte del hombre y solare el que es necesario confesar que no
hemos obtenido más que soluciones imperfectas. Ignoramos los me-
dios de obtener estos resultados; pero debemos dudar de
4
nuestras luces y no de las de Dios. "

Dos a ñ o s m á s tarde o t r o o r a d o r recordaba a los jalis-


ciences que su i n d e p e n d e n c i a representaba sólo " e l p r i -
4
m e r paso e n la carrera de su c i v i l i z a c i ó n " . ' Pero veía que
la i n d e p e n d e n c i a h a b í a sido seguida p o r ú n i c a m e n t e "san-
gre, y u n a g u e r r a f r a t r i c i d a " , u n " r e i n a d o t u r b u l e n t o " , lo
44
q u e h a b í a desmoralizado y desorientado al p u e b l o . N i
siquiera la c a í d a de los "bastardos m a n d a r i n e s " del p o d e r
e n 1841 h a b í a logrado acabar c o n el centralismo, "esa
d o m i n a c i ó n absurda que sólo p r o d u j o miseria, desorden,
d e s m o r a l i z a c i ó n y atrazo en todos los ramos de la admi-
nistración pública".
D e n u n c i a b a : " c u a n d o las revoluciones e x t r a v í a n las ten-
dencias d e l saber, dejando los mismos h á b i t o s , las mismas
costumbres y los mismos errores, la paz n o es entonces u n
4:>
bienestar positivo. . . "
T o m a n d o conciencia de esto, los legisladores d e b í a n
p r o m o v e r la e d u c a c i ó n , la c o l o n i z a c i ó n y el f l o r e c i m i e n t o
4<>
de la e c o n o m í a . De lo c o n t r a r i o , " u n r í o que crece de-
masiado e n el N o r t e , debemos temer que desborde sus
aguas sobre nuestros desiertos; o p o n g á m o s l e c o n t i e m p o
u n dique, l e v a n t é m o s u n a gran muralla, la c o l o n i z a c i ó n re-
4
siste los torrentes y las i n u n d a c i o n e s " . ' Creyente t a m b i é n
e n la " t e n d e n c i a universal a la perfectibilidad, al bienes-
t a r " , dispuesto a a d m i t i r que " l a p r o v i d e n c i a nos destina a
o c u p a r u n lugar grande en el m u n d o " y que el " h o m b r e
D i o s " era " e l libertador de todas las naciones", este orador

' - O I T . R O , f. 1 8 4 1 , p . 3 Í I .
1 1
C.ANKÍX), 1 8 4 3 , p . 3 .
1 1
GAÑFDO, 1 8 4 3 , pp. 4 - 5 .
(-AÑKDO, 1 8 4 3 , p p . /-8.
CAÑEDO, 1 8 4 3 , pp. 8-9.
I Y
CAÑEDO, 1 8 4 3 , pp. 9 - 1 0 .
294

consideraba que M é x i c o era u n a n a c i ó n favorecida p o r " l a


u n i f o r m i d a d en el culto, la u n i d a d en la creencia, y en
la que los v í n c u l o s del i d i o m a y las costumbres [. . .] [ha-
cen] de sus habitantes u n a familia h o m o g é n e a , u n p u e b l o
48
culto, u n a n a c i ó n i n d e p e n d i e n t e y c i v i l i z a d a " . El p a í s es-
taba listo para encarar los desafíos del f u t u r o .
En 1845 la s i t u a c i ó n en Jalisco y en el p a í s f a v o r e c í a a u n
h o m b r e fuerte que unificara al país en pos de la defensa
nacional. Hay barruntos de esto en el discurso cívico del 16
de septiembre de ese a ñ o . L o curioso, sin embargo, n o es
esto, sino otros aspectos s e ñ a l a d o s aquel d í a . Desde luego
que el o r a d o r v e í a la i n d e p e n d e n c i a en el c o n t e x t o de que
" E l S e ñ o r O m n i p o t e n t e que hace a los astros c o r r e r en el
espacio, las curvas que su dedo trazara [. . .] [ t i e n e ] s e ñ a -
49
lado u n t é r m i n o a todas las c a l a m i d a d e s " . Mas esto n o le
i m p e d í a a ñ a d i r que en 1810 " e l p ú l p i t o y el confesionario
trabajaban sin reposo en desprestigiar la causa santa de la
l i b e r t a d " . Se acercaba a q u í al pensamiento de O t e r o en
1841, c u a n d o éste afirmaba que " L o s grandes funcionarios
civiles, los jefes de la fuerza regularizada que h a b í a , el alto
clero y los ricos comerciantes, todos eran entusiastas de-
50
fensores de la e s c l a v i t u d " . Si b i e n criticaba a la r e p ú b l i -
ca federal p o r auspiciar los grandes conflictos entre los
diversos sectores de la sociedad mexicana, e x t e n d i ó su re-
p r i m e n d a a los excesos del centralismo! " U n g o b i e r n o exa-
geradamente central, n o puede c o n v e n i r a u n a n a c i ó n
demasiado extensa, p o r q u e su a c c i ó n llega tarde y exte-
nuada a la e x t r e m i d a d lejana de los r a d i o s " .
En esta ó p t i c a , el centralismo e x t r e m o fomenté) la rebel-
d í a y las bases de Tacubaya en 1841 y luego u n nuevo ex-
p e r i m e n t o de r e f o r m a a p a r t i r d e l 6 de d i c i e m b r e de
:>1
1844. Fue entonces cuando

GAÑKDO, 1 8 4 3 , p p . 10-11.
J. J. C-., r . 1 8 4 5 , p . b.
O T K R O , c. 1 8 4 1 , p p . 1 /-18.
J. f. ( . . , c. 1 8 4 5 , p p . 14-15.
FILSTA CÍVICA Y C L L T t RA P O L Í T I C A RLC.IOXAL 295

[...] los ciudadanos de todas las creencias políticas, reunidos


en derredor de la constitución restablecieron su imperio y or-
ganizaron un gobierno que gozando de una popularidad sin
límites, parecía haber obrado el gran milagro político de la fu-
sión de los partidos.

A n t e el fracaso de este esfuerzo, se apelaba a u n caudillo


de u n i ó n , c o m o " u n a tabla de r e f u g i o " ante las amenazas
externas a la i n t e g r i d a d t e r r i t o r i a l y a la nacionalidad. Se
c o n d e n a b a el arribismo y se invocaban las leyes, y se insis-
t í a e n que la c o n m e m o r a c i ó n d e l d í a de la l i b e r t a d n o de-
b í a quedar en " o c i o y pasatiempo" sino fomentar la
e m u l a c i ó n de los padres de la patria. Invocaba a éstos en
las personas de H i d a l g o e I t u r b i d e :

[. . .] rogad al D u e ñ o del universo que haga participar a los


mexicanos del fuego sagrado que animó vuestras almas pa-
trióticas y ardientes. . .

L a b ú s q u e d a jalisciense de u n a convergencia entre for-


taleza nacional, l i b e r t a d , g o b i e r n o representativo y fe ca-
t ó l i c a a v a n z a r í a u n paso f o r m i d a b l e el a ñ o siguiente. La
sombra de A n t o n i o Lé>pez de Santa A n n a figuraba t a m b i é n
e n esta o c a s i ó n , u n 27 de septiembre, en espera de colocar
" u n a c o r o n a cívica tejida p o r la filosofía y el p a t r i o t i s m o " ,
a espaldas de "los monarquistas o algunos otros de esos de
3
m a n e j o a m b i d e x t r o " . ' Invocaba el o r a d o r a M a r i a n o
O t e r o y G u i l l e r m o Prieto, para luego agregar:

Hombres de este siglo, amigos de la libertad y de la dignidad


humanas, ya habréis entendido que mi pensamiento especial
es reconocer que el espíritu de los pueblos [. . .] avanza gra-
dual y sucesivamente hacia ese fin amable, preferente, exclu-
sivo, que se llama civilización, y que el Supremo Autor de las
sociedades tiene cuidado de trasmitir de región a región, y de
un continente a otro continente.

' - J . J . ( 1 , r . 1845, pp. 15-16.


M
• O K I IZ, C. 1846, p . 4.
296 ISRIAN F. C O N N A U G H T O N

Se trataba nada menos que de u n "hecho providencial"


54
alentador para la juventud, con la mirada puesta en el futuro.
N o t a r d a r í a el o r a d o r en celebrar a u n I t u r b i d e que "se
p e r s u a d i ó que el poder de la o p i n i ó n obra siempre en el
m u n d o de una manera irresistible, y que la fuerza de las
armas n o es el p r i n c i p a l s o s t é n de los g o b i e r n o s " . Por lo
m i s m o , " e s c u c h ó c o n v o l u n t a d sumisa la voz e n é r g i c a de
G u e r r e r o , que dando c u m p l i d a muestra de su valor y cons-
tancia [. . .] [ l o e x h o r t ó ] a t o m a r el p a r t i d o p o p u l a r y
p r e s c i n d i r de unas banderas que deshonran a los mexica-
nos". Se u n i e r o n el soldado y el p u e b l o " Y m a r c h a r o n j u n -
tos, y Dios bendijo su amistad, y la victoria se d e c i d i ó sin
sangre p o r la libertad del siglo XIX y c o n t r a los empolvados
pergaminos de la conquista". H a b í a que seguir este cami-
n o para encender " e l fuego d i v i n o de la l i b e r t a d en los co-
55
razones que a ú n n o lo han s e n t i d o " .
A n t e la p r e t e n s i ó n de m o n a r q u í a s c o n p r í n c i p e s ex-
tranjeros, h a b í a que recordar que la s o b e r a n í a inalienable
de u n p u e b l o estaba escrita " e n la carta eterna de nuestros
derechos y obligaciones, carta escrita p o r el mismo Dios,
para que la tierra participara de la s o b e r a n í a del c i e l o " . De
este acto emanaba la luz:

[. . . ] l e v a n t a d , p u e s , v u e s t r o e s p í r i t u y a l e n t a d v u e s t r o c o r a -
z ó n , y veréis u n lugar bien ordenado, u n santuario radioso, en
d o n d e n o a l u m b r a n e l sol y l a l u n a , s i n o la c l a r i d a d d e D i o s y
la l á m p a r a d e l c o r d e r o , c u y o r e s p l a n d o r h a bajado hasta n o -
sotros, f o r m a n d o de la v e r d a d r e l i g i o s a , d e la justicia i n d e -
p e n d i e n t e , y d e l a u n i ó n r a c i o n a l , e l c o n s t i t u t i v o l e g í t i m o cic-
5 0
la a u t o r i d a d p o l í t i c a y el m ó v i l ú n i c o de nuestra o b e d i e n c i a .

Se preciaba el o r a d o r de que, en el e s p í r i t u de 1821,

[ . . . ] e l p u e b l o se c o n v e n c e q u e d o n d e e s t á e l e s p í r i t u d e D i o s
a l l í e s t á l a l i b e r t a d , p o r q u e d e s u e s p í r i t u d i m a n a l a v e r d a d , la
justicia y la r a z ó n , q u e n o s i e n d o p r o p i e d a d e s de u n solo h o m -

R
' ' ORTTZ, c. 1846, pp. 4-6.
" ORTTZ, C 1846, pp. 9-10.
' " O R T T Z , r. 1846, pp. 12-13.
FIESTA CÍVICA Y C C I T T R A POLÍTICA REGIONAL 297

b r e d e b e n b u s c a r s e e n l a m a y o r í a , y p o r c o n s i g u i e n t e las n a c i o -
5 7
nes n o p u e d e n c o n v e r t i r s e e n p a t r i m o n i o de u n a sola f a m i l i a .

El o r a d o r o c u p ó buena parte de su discurso insistiendo


en la i d e n t i f i c a c i ó n del clero con el pueblo. S u g e r í a en este
c o n t e x t o que el e r r o r de I t u r b i d e fue coronarse, y l o bue-
n o era el t r i u n f o de " l a verdadera c o n f r a t e r n i d a d r e p u b l i -
c a n a " el 4 de o c t u b r e de 1824. Antes de t e r m i n a r , no
p e r d i ó o p o r t u n i d a d de condenar el expansionismo esta-
d o u n i d e n s e , invocar la u n i ó n , y p o n e r sobre alerta a la po-
b l a c i ó n en r e l a c i ó n con las aspiraciones ocultas de Santa
5 8
A u n a . Este discurso cívico l e v a n t ó á m p u l a , y le s i g u i ó u n a
fuerte p o l é m i c a p ú b l i c a , que se h a r í a m á s intensa p o r q u e
el o r a d o r era nada menos que el muy prestigiado cura del
59
Sagrario de la Catedral de Guadalajara.
El ascendiente del e s p í r i t u r e p u b l i c a n o s e g u i r í a a ú n en
la secuela de la guerra c o n Estados U n i d o s , si b i e n hubie-
ra q u i e n o p i n a r a que " c u b i e r t o de luto d e b e r í a presentar-
0
se en esta festividad p a t r i ó t i c a el estandarte n a c i o n a l " . "
Pero fuera de esa triste m e n c i ó n , los planteamientos insis-
t í a n en la senda de la e m a n c i p a c i ó n liberal c o m o p r o d u c t o
n a t u r a l de las esperanzas de la i n d e p e n d e n c i a misma. Por
ello se s u b r a y ó la i m p o r t a n c i a de

[...] la g r a n ley d e la f r a t e r n i d a d q u e hasta h o y h a n descono-


c i d o los h o m b r e s , n o o b s t a n t e q u e el m i s m o D i o s v i n o al m u n -
d o a p r o m u l g a r l a y a s o s t e n e r l a c o n los sacrificios q u e le c o s t ó
r e d i m i r al l i n a j e h u m a n o , n o s ó l o d e la s e r v i d u m b r e d e l peca-
d o , s i n o t a m b i é n d e esa e s c l a v i t u d a q u e l o r e d u c e n a v e c e s l o s
reyes d e l a t i e r r a , c o n t r a el m a n d a t o d e l O m n i p o t e n t e que
q u i e r e haya u n a perfecta i g u a l d a d e n t r e los h o m b r e s a n t e é l ,
0 1
y a n t e la l e y .

5 7
O R T I / , r. 1846, p p . 13-14.
:,H
ORTI/., r. 1846, p p . 14-21.
* ' V é a n s e Reflexiones. . . , 1846 y Un retoque. . . , 1846. C o m o u n para-
l e l o i n t e r e s a n t e , vale la p e n a t a m b i é n ver los escritos f i r m a d o s p o r " E l
R a n c i o " , e n 1846. A m b o s folletos llevan en la p o r t a d a estas palabras:
" I m p r e s a c o n las licencias de la I g l e s i a " .
' • " G O M K Z , 1848, p. 5.
!
" COMÍ:/., 1848, p p . 8-9.
298 BRIAN F. CONNAUGUTON

D i c h o de otra manera, " y o q u i e r o se h o n r e la m e m o r i a


de nuestros libertadores, perfeccionando su pensamien-
6 2
to de r e g e n e r a c i ó n " .
T a m b i é n este o r a d o r c o n c e b í a la i n d e p e n d e n c i a c o m o
" l a obra p r o v i d e n c i a l que u n a g e n e r a c i ó n de h é r o e s eje-
cutara p o r m a n d a t o de D i o s " , y ante los peligros de "ese
impetuoso t o r r e n t e d e s p r e n d i d o d e l N o r t e que t o d o l o
i n u n d a " , que h a b í a cercenado el t e r r i t o r i o m e x i c a n o y
puesto en i n m i n e n t e p e l i g r o toda la n a c i ó n , se p r o p o n í a :

[. . . ] l e s e r í a h o n r o s o y a l t a m e n t e ú t i l [ a M é x i c o ] , a n a l i z a r e l
vasto p e n s a m i e n t o d e s u v e c i n o , y s e c u n d a r l o c o n t o d a s sus f u e r -
zas, p a r a q u e a n t e l o s a d e l a n t o s m a t e r i a l e s , a n t e las c o n q u i s t a s
de la i n t e l i g e n c i a d e los h i j o s d e l M e d i o d í a , el a n g l o - a m e r i c a ¬
n o a d m i r a d o se c o n t e n g a , y p r e s e n t e a M é x i c o , n o l a s e n t e n c i a
de su m u e r t e , sino el p a c t o de alianza p a r a c o n t i n u a r unidas
ffii
ambas repúblicas, g i r a n d o en una ó r b i t a inmensa . .

Otros tres discursos jaliscienses de la é p o c a , u n o en 1848


y dos en 1851 siguieron en esta l í n e a de c o m p r o m i s o enar-
decido c o n las' reformas liberales. C o n v e r g í a n en su v i -
sión de c o m p a t i b i l i d a d con la fe de sus padres."

Pl'KBI A: SAGRADA, NO PROFANA

Las fiestas cívicas poblanas de la d é c a d a de 1840 t a m b i é n


muestran la p r e o c u p a c i ó n p o r la R e p ú b l i c a y los ideales
libertarios, así c o m o el ensalzamiento d e l h e r o í s m o de los
proceres c o m o p r o d u c t o de u n a a c c i ó n m a g n á n i m a . Su
fuerte, sin embargo, n o es la p r e t e n d i d a convergencia re-
ligioso-política de signo liberal, c o m o en Guadalajara, d o n -
de las reformas s e ' v e í a n en el c o n t e x t o de u n proceso
universal. T a m p o c o existe u n a p o l a r i z a c i ó n , c o m o en
Oaxaca, entre los que deseaban asumir la i n d e p e n d e n c i a

GÓMF.Z, 1848, p . 9.
:i
" Gó.w.z, 1948, p . 10.
1,1
Á i . i T I A, 1848; BARRIOS, 1 8 5 1 , y G A I A A \ , 1851.
FIESTA CIVICA YCCIT L RA POEÍ TICA REGIONAL 299

c o m o ya consumada y los que i n s i s t í a n en la p r o p a g a c i ó n


de " l o s manes" de los libertadores. Existe u n a fusión m á s
cabal que en Oaxaca o Guadalajara entre l o sagrado y lo
p o l í t i c o , y u n a p r o f e s i ó n de fe liberal que es m á s modera-
da y menos gráfica que en el caso de Guadalajara.
El discurso cívico p o b l a n o de la d é c a d a de 1840 se cifra
e n la b ú s q u e d a de la c o n c o r d i a p e r d i d a y la a s u n c i ó n de la
c u l p a b i l i d a d p o r la sangre vertida en las disensiones civiles.
L a guerra c o n Estados U n i d o s y sus devastadores resultados
se v e n c o m o u n a negra m a n c h a en la frente de los mexi-
canos, c o n f i r m a c i ó n insoslayable de u n a p r o f u n d a falla o
pecado social. L a a r m o n í a a ñ o r a d a , que debe ser recon-
quistada, se concibe en t é r m i n o s m á s b i e n m í s t i c o s y de
c o n f r a t e r n i d a d n o sólo ciudadana sino cristiana. La fies-
ta cívica en Puebla en vez de ser u n acicate para u n a gran
c a m p a ñ a educativa liberal, c o m o en Oaxaca, o sugerir u n
g r a n m o v i m i e n t o histcuico p o l í t i c o - r e l i g i o s o de emancipa-
c i ó n de la h u m a n i d a d , c o m o en Guadalajara gira en t o r n o
a la e x p i a c i ó n de culpa p o r las faltas o pecados cometidos
c o n t r a la c o m u n i d a d , y la brisqueda de u n a r e c o n c i l i a c i ó n
e n t r e posturas extremas. N i j a c o b i n i s m o n i m o n a r q u í a , n i
u n a revolucicm ya consumada n i pasos precipitados, sino
cambios y mejoras s e g ú n la necesidad d e n t r o de u n es-
q u e m a de h e r m a n d a d religiosa y p o l í t i c a . Puebla festejaba
la integracié>n de sus clases sociales, y se figuraba la con-
fluencia de su pasado, presente y f u t u r o en u n Lóelo cohe-
r e n t e , majestuoso y capaz de velocidades y matices
variables. L a c i u d a d levítica n o era n i estacionaria ni revo-
l u c i o n a r i a en su c e l e b r a c i é m : era la e n c a r n a c i é m del equi-
l i b r i o santificado c o m o ideal.
Desde 1839 u n o r a d o r p o b l a n o asociaba claramente los
sacrificios que p r o d u j o la i n d e p e n d e n c i a con "los grandes
deberes que nos i m p u s o este legado de nuestros proge-
n i t o r e s " . Se r e q u e r í a u n a m o r patrio " p u r o , desinteresado,
s u b l i m e , ese a m o r que elevado p o r la Religiém, no es u n
1
s e n t i m i e n t o p u r a m e n t e h u m a n o " . " Desde la lucha misma
de la independencia, el país h a b í a c a í d o en la discordia, i n -

| K 1
(-ORA, 1839, p . 4.
300 BRIAN F. CONNAUGHTON

t r o d u c i d a p o r el " g e n i o del m a l " , aquel astuto e n e m i g o


que l o g r ó que h e r m a n o combatiera a h e r m a n o y padre a
6
h i j o . " S e g ú n el orador, I t u r b i d e h a b í a llevado a cabo u n a
obra providencial en la e m a n c i p a c i ó n de M é x i c o , pero des-
p u é s d e l adelanto de la libertad civil bajo la Carta de 1824,
el país se volvió preso "de luchas sangrientas y de la funesta
7
d i v i s i ó n " . " A su c a í d a , siguió u n g o b i e r n o de " t é r m i n o
m e d i o " , o r i e n t a d o a la concordia, d o n d e los hijos de la pa-
tria se h a b í a n dado " e l abrazo de la paz". De acuerdo c o n
la r e l i g i ó n y la ley, c o m o "hijos de esta m a d r e c o m ú n [la
p a t r i a ] " , los mexicanos d e b í a n avanzar p o r la senda de
la " v o l u n t a d general haciendo sacrificio de nuestra parti-
8
cular o p i n i ó n " . "
T a m b i é n el discurso cívico del 16 de septiembre de 1840
aspiraba a la a r m o n í a p o l í t i c a mediante " e l t r i u n f o de la
causa c o m ú n , a n t e p o n i é n d o s e la c o m u n i d a d al i n d i v i d u o "
en u n c l i m a de " c o n c o r d i a f r a t e r n a l " acorde con las leyes
9
y " l a m a n s e d u m b r e de nuestra r e l i g i ó n " . " El p e l i g r o de
actuar de otra manera era que "los p ó s t e r o s (sic) m i r a r á n
las huellas ensangrentadas de sus padres [. . .] e i m i t a r á n a
su t u r n o los ejemplos recibidos". Descalificando a m p l i a y
d u r a m e n t e a los abogados de la "democracia p u r a " , el ora-
dor d u d a b a de u n " á r b o l de la l i b e r t a d " sembrada " c o n
sudores" y regada " c o n sangre":

¡ F u n e s t a p l a n t a , q u e t a n t a s a n g r e e x i g e , f r u t o e n c a n t a d o y fa-
tal, q u e n u n c a llega y qtie tantos bienes cuesta! N o : la l i b e r t a d
s i n e l t r a n q u i l o g o c e d e las p r o p i e d a d e s , y s i n e l a m o r f r a t e r -
7 0
n o , n o es m á s q u e u n r u i d o s o n o m b r e y u n p o m p o s o t í t u l o .

E n 1842, en m e d i o de u n clima de o p i n i ó n m á s abierto


a las libertades civiles p o r la promesa de u n a nueva consti-
t u c i ó n , o t r o o r a d o r afirmaba:

{ Í I Í
C O R \ , 1839, pp. 7-8.
I I 7
C O R A , 1839, pp. 8-9.
' " C O R A , 1839, p. 10.
Azcrf: y BKisTtcri, 1840, p p . 4, 6-7 y 18.
'" A x c i T Y BF.ISTT.GIT, 1840, p p . 11-12} 15-16.
FiKS I A CÍVICA Y C U I . I t ' RA F O I J I I C A R F C I O N A I . 30 1

[. . . ] n o esperéis [. . . ] q u e os lisongee, fingiendo que


hemos desempeñado satisfactoriamente las obligaciones
q u e h a i m p u e s t o e l d o n d e l a l i b e r t a d cjiie n o s l e g a r o n nues-
t r o s p a d r e s , n i c]tie h e m o s m e r e c i d o s u g e n e r o s i d a d y h e r o i -
cos s a c r i f i c i o s / '

Los mexicanos, c o n fundamentados motivos para inde-


pendizarse, h a b í a n seguido luego " l a ensena fatal de la dis-
72
c o r d i a " . A h o r a , u n a nueva c o n s t i t u c i ó n h a b í a de fijar
"nuestros derechos y nuestros deberes, que conciliando los
extremos se fije e n u n m e d i o j u s t o y conveniente; que es-
tablezca u n g o b i e r n o , cuya firmeza n o inspire temores p o r
la a n a r q u í a , y cuya l i b e r a l i d a d y franqueza aleje hasta la
3
idea de l feroz d e s p o t i s m o " . ' H a b í a que lavar "las negras
manchas de nuestros errores pasados", ofreciendo " e l ho-
locausto de la r e c o n c i l i a c i ó n f r a t e r n a l " , de acuerdo c o n las
4
leyes y al amparo de u n a b e n i g n a P r o v i d e n c i a . '
E n 1843 n o faltó q u i e n aseverara que " c u a n d o fijo m i
vista en el l ú g u b r e cuadro de nuestra historia, m i alma se
1
l l e n a de d o l o r " . ' L a " d e u d a c o n t r a í d a " c o n los proceres,
"nuestros padres", estaba sin saldar p o r n o poder salir
" d e l p é r f i d o e g o í s m o " . U n a nueva y p r ó x i m a c o n s t i t u c i ó n
era la esperanza para la r e c o n c i l i a c i ó n y la " f e l i c i d a d co¬
m ú n " / ' ' Dos a ñ o s d e s p u é s se lamentaba que "Establecido
[. . . ] el i m p e r i o d e l e g o í s m o , y la d e p r a v a c i ó n general de
las costumbres, e l fuego santo de la patria oculto en m u y
pocas personas, les hace llorar e n silencio la infausta suer-
7
te de la r e p ú b l i c a " . ' E l e j é r c i t o , los sacerdotes y los d e m á s
"sectarios d e l stcitu quo" se confabulaban c o n t r a la liber-
8
t a d . ' A ú n n o estaba seguro que la p r o v i d e n c i a u otra fuer-
za enviara a M é x i c o u n " r e d e n t o r " c o m o N a p o l e ó n en

ZFTINA A B A D , 1842, p . 5.
' - ZFTINA A B A D , 1842, p p . 12 y passiwi,
/ }
ZFTTNA A B A D , 1842, p p . 14-1.5.
/ !
ZF.TÍXA A B A D , 1842, p p . 15-16.
L)
' PFRFX SAFA/AR Y VFNFGAS, C. 1843, p . 6.
/L)
PKRK/ SAFA/AR Y VFNFGAS, r . 1843, p p . 1 y 1 4 - l o .
" ORTFGA, 184o, p . 7.
/ , S
ORTFGA, 1845, p p . 5-6.
302 l'.KI \ \ F. ( t > \ Y \ l

Francia. H a b í a que escuchar los "ensangrentados manes"


de los proceres en busca del "sacrosanto fuego con que
7(1
ellos p r o c l a m a r o n la p a t r i a " .
D í a s antes o t r o o r a d o r h a b í a visto al " r e d e n t o r " en
M é x i c o no en el h o m b r e fuerte que llegara providencial-
mente, sino en el h o m b r e H i d a l g o que h a b í a dado sin egoís-
80
m o su vida por " e l bienestar de sus h i j o s " . Condenaba
d u r a m e n t e " l a i g n o r a n c i a y e g o í s m o " , la " a m b i c i ó n y
8 1
desenfreno" de sus c o n t e m p o r á n e o s . Descalificada la
g e n e r a c i ó n presente, se volvió " u n deber sagrado, el de
82
preparar el c a m i n o a nuestra p o s t e r i d a d " . H a b í a que
a p r e n d e r de los "padres ilustres, la verdadera a b n e g a c i ó n
de sí mismo, que es el ú n i c o o r i g e n de todas las virtudes de
8 3
u n ciudadano l i b r e " .
Asentaba u n exponente en 1848 que " n o hemos queri-
84
do constituirnos en s o c i e d a d " . Las facciones c a r c o m í a n
85
al p a í s p o r d e n t r o y l o debilitaban frente al e x t e r i o r . A n t e
la d e r r o t a p o r Estados U n i d o s " e l mes m e x i c a n o . . . , el
mes de las glorias de m i patria ha llegado a ser el mes acia-
go".™ Se invocaba la l i b e r t a d " e n el trabajo, en la industria,
87
y en los capitales". Para el ciudadano ilustrado con estas
cualidades, se e x i g í a " l a l i b e r t a d del pensamiento, enemi-
88
ga i r r e c o n c i l i a b l e <del libertinaje y de la l i c e n c i a " . C o n t r a
las arbitrariedades del h o m b r e fuerte se apelaba a " l a vo-
89
l u n t a d de los p u e b l o s " . E n la s o l u c i ó n del triste estado
del p a í s , se aconsejaba:

[... ] Daos al trabajo, cuyos frutos hacen grata y pacífica la vida


y a la patria encantadora y amable; observad con exactitud la

()\<\i.\. 1 8 4 5 , pp. 7-8.


H
" O R O Z C O Y BFRRA, 1 8 4 5 , p . 4 .
S L
O R O Z C O Y BFRRA, 1 8 4 5 , p . 9 .
H
- O R O Z C O Y BFRRA, 1 8 4 5 , p . 1 0 .
N : !
O R O Z C O Y BFRRA, 1 8 4 5 , p p , 10-11.
S 1
GÁSTFI.O DF AFATRIST F, 1 8 4 8 , p . 2 .
8 5
C Á S T F L O DE AFATRISTF, 1 8 4 8 , p . 4 .
K (
' CÁSTTT.O DF AFATRISTF, 1 8 4 8 , p . 5 .
S 7
C Á S T I T O DF AFATRISTF, 1 8 4 8 , p . 6 .
S
* C V S T T F O DF AFATRISTF, 1 8 4 8 , p p . 6-7.
C A S T F F O DF AFATRISTF, 1 8 4 8 , p . 7 .
FIESTA CÍVICA YCL F I L'RA F O F Í T I C A REGIONAL 303

ley, q u e os a s e g u r a a a m b o s i n e s t i m a b l e s b i e n e s , y h u i d l e j o s d e
las a s p i r a c i o n e s y p a r t i d o s , q u e t o d o l o c o n m u e v e n y t r a s t o r n a n . '

E n ese m i s m o a ñ o , en o t r o discurso p a t r i ó t i c o , el o r a d o r
r e c o n o c í a que d i r i g i r la palabra en " u n a fiesta n a c i o n a l "
era ya "desagradable" y hasta " p e l i g r o s o " . E n la guerra ci-
vil, " h u b o sangre y l á g r i m a s en lucha fratricida", y p o r o t r o
lado "frescos e s t á n nuestros reveces y derrotas", lo que
obligaba al e x p o n e n t e a ocuparse de asuntos graves y m o -
lestos, y q u i z á granjearse el resentimiento y o d i o de m i e m -
9 1
bros de su p ú b l i c o . De cualquier manera, era forzoso
avanzar. Y así, en el contexto de la terrible a m p u t a c i ó n de
t e r r i t o r i o q u e M é x i c o acababa de padecer, se asentaba:

[. . . ] n o es é s t a o a q u e l l a e x t e n s i ó n d e t e r r e n o , n i e l m a y o r o
m e n o r n ú m e r o de habitantes lo que f o r m a n u n a n a c i ó n ; u n
p u e b l o se c o n s t i t u y e p o r l a u n i d a d d e i n t e r e s e s , p o r l a c r e e n c i a
e n c i e r t o s y d e t e r m i n a d o s p r i n c i p i o s , y v i v e , y se s o s t i e n e , ha-
c i e n d o r e s p e t a r s u d i g n i d a d , sus f u e r o s y s u n o m b r e ; n o s o t r o s
que lo h a b í a m o s p e r d i d o t o d o en nuestras revueltas interio-
9 2
r e s , h a b í a m o s d e j a d o , p o r d e c i r l o a s í , d e ser u n a nación.

El orador acusaba al ejército, a la " m u c h e d u m b r e " , a los


" c i u d a d a n o s " y a las "clases acomodadas", de la d e r r o t a y
la h u m i l l a c i ó n del p a í s . E n m e d i o de " t a n c o m p l e t a des-
m o r a l i z a c i ó n " la Providencia h a b í a dotado a M é x i c o de al-
gunos " h o m b r e s virtuosos y m a g n á n i m o s " , pero n o
h a b í a n bastado. Arengaba el p o b l a n o : " [. . .] n o digáis que
fue la c o n t i e n d a desigual, esto s e r í a a la verdad i g n o m i -
nioso, m á s desigualmente c o m b a t i e r o n nuestros padres y
triunfaron".
C o r r e s p o n d í a a cada q u i e n asumir " l a infamia que a
93
cada cual c o r r e s p o n d e " . Peligraba la patria en cuanto
a su n a c i o n a l i d a d y entereza, y " l a gran fiesta n a c i o n a l "

CJAS 1 1 l.O DE A l . A Í R I S l E , 1848, p . 8.


' PÉREZ SAI AZAR Y BERRA, 1848, p . 1.
PEREZ SAI.AZAR \ BERRA, 1848, p . i5.
PEREZ. SAEAZAR \ BERRA, 1848, pp. 6-7.
304 BRIAN K. CONNALG1ITON

quedaba en e n t r e d i c h o p o r la v a l e n t í a y los sacrificios de


unos y la i n c e r t i d u m b r e sobre la a c t u a c i ó n de otros. L a "fa-
m i l i a m e x i c a n a " estaba maltrecha.
Q u i z á p o r los resultados p o c o halagadores de la c u l t u r a
p o l í t i c a p o b l a n a d e l consenso y la a r m o n í a , u n o r a d o r de
1849 justificaba " l a diversidad y o p o s i c i ó n de intereses en
los individuos de la misma sociedad y en las generaciones
de u n a misma N a c i ó n " . N o era siempre positiva " l a co-
9 4
m o d i d a d de la r u t i n a " . Por o t r a parte, los fracasos n o te-
n í a n p o r q u é p o n e r en tela de juicio la i n d e p e n d e n c i a y la
libertad:

[. . . ] así como la religión cristiana, emanada de la fuente pura


y eterna de la verdad y justicia, no puede ser ofuscada por los
abusos que frecuentemente se han cometido en su nombre,
tampoco la Libertad ni menos la Independencia, han debido
9
ser culpadas por nuestros errores y desgracias. "'

Las "disensiones p ú b l i c a s " se daban en todas las for-


mas de g o b i e r n o ya que eran inherentes a "los i n d i v i d u o s
de la raza h u m a n a " . L o que sí c a b í a cuestionar es si
" ¿ H e m o s sabido aprovechar y seguir las lecciones de
nuestros padres?" S ó l o velando p o r las instituciones
republicanas se p o d í a asegurar el r e c o n o c i m i e n t o de las
9 1
generaciones venideras. '
Preguntaba d í a s d e s p u é s o t r o pensador ¿ p o r q u é

[. . .] una nube de tristeza opaca vuestros semblantes en me-


dio del general contento? ¿será acaso solo por el sentimiento
de pesar que os causa la muerte de aquellos virtuosos patrio-
tas que entregaron su cuello al verdugo, para morir libres an-
tes que vivir esclavos? no conciudadanos: vuestra tristeza
9
procede también de remordimientos. '

Se c o m p a r a b a n "las revoluciones que p r o c e d e n de u n a


fuente i m p u r a " c o n aquellas en que los h o m b r e s "se sien-

^ ALMAZÁN, 1 8 4 9 , p. 6.
Í>
* AI.MA/.ÁN, 1 8 4 9 , p. 8.
ALMAZÁN, 1 8 4 9 , pp. 9 - 1 1 .
! /
M A R T Í N E Z ESPINOSA, 1 8 4 9 , p p . 4 - 5 .
FIESTA CÍVICA Y C l ' l . T U R A POLÍTICA R E G I O N A L 305

ten felices al considerarse instrumentos de los designios de


la Providencia, y el amor fraternal los une en u n solo cuer-
p o q u e se hace poderoso y temible: Dios bendice esas re-
9 8
voluciones y las p r e m i a c o n la l i b e r t a d " . Era nada menos
que e l contraste entre la l i b e r a c i ó n de la " m a d r e p a t r i a " y
"esa madre d é b i l , avergonzada, y c u b i e r t o el rostro del i n -
m u n d o l o d o que le arroja u n a h o r d a de aventureros". Lo
que c o r r e s p o n d í a era " a r r e p e n t i r s e " de los " e r r o r e s " y
99
" a b e r r a c i o n e s " del pasado. L a libertad, el o r d e n y el pro-
greso d e p e n d í a n d e l "justo e q u i l i b r i o entre 'los derechos
Hll)
y los deberes' relativos a los pueblos y a los g o b i e r n o s " .
L a congoja poblana, avergonzada, avanzaba u n paso m á s
e n 1850 c o n la d e n u n c i a de que los mexicanos eran c o m o
el p u e b l o j u d í o ; éste era " d e i c i d a " , y a q u é l " p a r r i c i d a " .
Así, desde el 27 de septiembre de 1821 "las fiestas y los re-
gocijos n ú b l i c o s n o han sido m á s que las sacrilegas paro-
1 1
dias de ese d í a " ' " La m e z q u i n d a d y la " i n d o l e n t e a p a t í a
c o n que se m i r a n los negocios p ú b l i c o s " h a b í a n t e n i d o fa-
192
tales consecuencias. Pero la "era de la r e g e n e r a c i ó n " po-
d í a aproximarse. H a b í a que asumir la responsabilidad en
el e n t e n d i d o de oue " e l libre es el ú n i c o oue hace oarte de
1
la g r a n familia d e l h o m b r e " . ' ^ Faltaban sacrificios y q u i z á
precisaba la sangre de esta g e n e r a c i ó n oara lograr la liber-
tad v la felicidad deseadas '«» Dos discursos p a t r i ó t i c o s m á s
de 1851, i n s i s t í a n en la v e r g ü e n z a de la d e s u n i ó n y la de¬
r r o t a la necesidad de una nueva nolítica de concordia v
convergencia en busca de la l i b e r t a d v del desprendi-
m i e n t o n o b l e v p a t r i ó t i c o que r e d i m i e r a a esta g e n e r a c i ó n
ante sus progenitores v ante sus descendientes en la r e í a
1 9 5
c i ó n que los u n í a m á s allá del t i e m p o y de la muerte

M
M A R T Í N E Z ESPINOSA, 1 8 4 9 , p p . 5-6.
W
M A R T Í N E Z ESPINOSA, 1 8 4 9 , p . 6 .
I H
" MART ÍNEZ ESPINOSA, 1 8 4 9 , p . 7 .
1111
O R T I Z DE M O N I E I . F A N O , 1 8 5 0 , p p . 4-5.
1 1 , 2
O R T I Z DF M O N T F F F A N O , 1 8 5 0 , p . 8 .
1 0 : 5
ORT IZ DF M O N T FFFANO, 1 8 5 0 , p p . 10-11.
" " O R T IZ DE M O N T FFFANO, 1 8 5 0 , p p . 12-13.
' N I E T O , 1 8 5 1 y BAFZ Y CAMPOS, 1 8 5 1 .
306 BRIAN F. C O N N A U G U F O N

L A DIFERENCIACIÓN REGIONAL

Y U N A PROBLEMÁTICA UNIDAD NACIONAL

Se aprecia claramente que las disputas en t o r n o al á g a p e


nacional p o r excelencia, la independencia, resultaban pro-
f u n d a m e n t e diferenciadas en las regiones del país. E n
Oaxaca dos sacerdocios, u n o laico y el o t r o clerical, cruza-
b a n lanzas en la b ú s q u e d a del liderazgo y d i r e c c i ó n de u n a
sociedad en que la p o b l a c i ó n i n d í g e n a aldeana claramen-
te mayoritaria. Concebir la i n d e p e n d e n c i a nacional c o m o
consumada y basada en u n a m a g n a n i m i d a d rayana en la
santidad, y celebrarla d a n d o preferencia al 17 de septiem-
bre o al 12 de d i c i e m b r e c o n gran p o m p a y despliegue de
r e t ó r i c a , i m p l i c a b a la p e r p e t u a c i ó n de u n a visión en que
los valores espirituales cristianos s e g u í a n siendo funda-
mentales para la convivencia de u n a sociedad h e t e r o g é n e a
v dividida. C o n eran cantidad de etnias i n d í g e n a s y u n a so-
ciedad civil encabezadas t r a d i c i o n a l m e n t e p o r comercian¬
tes en la capital estatal y en algunas cabeceras municipales
clave, Oaxaca a ú n guardaba c o n t i n u i d a d c o n su pasado co-
1 0 6
l o n i a l n o obstante los cambios eme se v e n í a n gestando
L a visión religiosa de la i n d e p e n d e n c i a era relativamente
e d u l c o r a d a y poco amenazante para el statu cpxo.
Por contraste, en el Instituto de Ciencias y Ar tes de la ca-
p i t a l estatal se consolidaba o t r o sacerdocio a l t e r n o , basa-
d o en el saber m o d e r n o y en u n a visión o r i e n t a d a hacia la
t r a n s f o r m a c i ó n de la sociedad en sus m ó v i l e s b á s i c o s .
C o m o l o expresaba u n pensador e n 1849, el estado de
Oaxaca vivía p o b r e y m a r g i n a d o y necesitaba i m p u l s a r su
e c o n o m í a y f o r m a r d e l p u e b l o u n a nueva c i u d a d a n í a ilus-
107
trada, industriosa, l i b r e e i g u a l i t a r i a . L a e d u c a c i ó n , en
este h o r i z o n t e , era el a n t í d o t o de todos los males y la p r o -
mesa de u n f u t u r o renovado. L a c o n s t r u c c i ó n de caminos
y obras similares t a m b i é n c r e a r í a los ejes de i n t e g r a c i ó n de
ía nueva sociedad, y de ésta con la n a c i ó n . Los ""manes" vi-

T A Y L O R , 1972; H A M N F T T , 1976; ROMF.RO F R I Z / . I , 1990; PASTOR, 1982;


BERRY, 1989, v SÁNCHEZ SILVA, 1993.
1 1 ) 7
G A M B O A Y A F D F C O , 1849, pp. 15-18.
FIESTA CÍ\T( A V C F T T L R A P O L Í T I C A REGIONAL 307

vos d e los libertadores, su visión y sus ideales eran b á s i c o s


e n esta fe y esta esperanza.
Mas Oaxaca estaba sujeta al descenso implacable de sus
exportaciones de grana, y vivía el ascenso de elementos so-
ciales nuevos, especialmente criollos y mestizos de clase
m e d i a , tanto en la capital c o m o en otras á r e a s del estado.
A n t e tal d i n á m i c a , n o nos sorprende que algunos comer-
ciantes importantes y otros m i e m b r o s de la élite vivieran l o
que u n gran novelista ha l l a m a d o " u n instintivo m i e d o a
las ideas nuevas y peligrosos entusiasmos p o l í t i c o s que so-
108
l í a n p r o p i c i a r los claustros u n i v e r s i t a r i o s . "
Guadalajara, en cambio, n o c o n o c i ó una p o l a r i z a c i ó n tan
p r o f u n d a c o m o la que se daba en la fiesta nacional de
Oaxaca. Jalisco era p r o f u n d a m e n t e religioso pero las élites
de su sociedad capitalina, j u z g a n d o p o r los discursos que se
daban a ñ o c o n a ñ o , c o n c e b í a n que la gran esperanza de su
estado era la p a r t i c i p a c i ó n en la gran marcha de cambios
h u m a n o s que, anticipados en E u r o p a y en Estados U n i d o s ,
llegaban ya a la patria mexicana. Guadalajara, c i u d a d fun-
damentalmente optimista y confiada en su capacidad de au-
n a r su fe religiosa y su esperanza en el progreso, festinaba
sus logros y su p r o f u n d i z a c i ó n a f u t u r o . Su p o b l a c i ó n , bas-
tante individualista y c o n o c e d o r a de importantes y felices
transformaciones e c o n ó m i c a s , sociales y culturales desde el
siglo anterior, se a s u m í a en el discurso p a t r i ó t i c o como partí-
cipe orgullosa en la m a r c h a de la h u m a n i d a d . La capital
t a p a t í a celebraba su m a y o r í a de edad en la nueva n a c i ó n
109
d e n t r o de sus celebraciones de la i n d e p e n d e n c i a p a t r i a .
Puebla, contrastaba c o n los dos casos anteriores. N o era,
c o m o Oaxaca, u n a sociedad d i v i d i d a marcadamente en
aldeas i n d í g e n a s s e m i a u t ó n o m a s y u n a delgada capa co-
m e r c i a l , n i era el estado ufano y confiado de Jalisco. É t n i -
camente c o m p l e j o , en su c o m p o s i c i ó n urbana, y marcada

L0ÍI
CARPFNTIFR, 1 9 8 0 , p . 1 8 . E n el caso o a x a q u e ñ o , el I n s t i t u t o desem-
p e ñ a b a el p a p e l q u e C a r p e n t i e r asigna a q u í a la u n i v e r s i d a d . C o m o el
m i s m o a u t o r sugiere l í n e a s m á s a d e l a n t e , u n a m e n t a l i d a d c o m o la des-
c r i t a n o era n e c e s a r i a m e n t e ajena a u n a c o n c e p c i ó n de la c i u d a d co-
mercial c o m o "de una vida creadora y progresista".
IAYLOR, 1 9 9 3 A ^N YOFNC, 1 9 8 9 ; C O W A C G H T O X , 1 9 9 2 , V M F R I A , 1 9 8 0 - 1 9 8 2 .
308

p o r intensas interrelaciones entre muchos de sus poblados


i n d í g e n a s y sus ciudades productoras y comerciales, la re-
g i ó n poblana h a b í a e x p e r i m e n t a d o u n secular vaivén de al-
110
tibajos e c o n ó m i c o s y sociales. E n sus fiestas cívicas se ha-
c í a n llamados para realizar la i n t e g r a c i ó n político-religiosa
de u n cuerpo m í s t i c o c i u d a d a n o que, u n i e n d o las gene-
raciones patrias a través del t i e m p o , y p o n i e n d o los intere-
ses de la colectividad p o r e n c i m a de los particulares, se h i -
ciera merecedor del altruismo, a b n e g a c i ó n y amor patrio de
1
los p r ó c e r e s . " Es l ó g i c o que e n el discurso p o b l a n o de-
s e m p e ñ a r a u n papel i m p o r t a n t e la propuesta iturbidista
de u n i ó n p o r encima de las diferencias. Puebla celebraba la
u n i ó n de sus partes sociales y la u n i ó n de su historia a través
del t i e m p o c o m o la g a r a n t í a de su sobrevivencia y la espe-
ranza de u n p o r v e n i r m á s exitoso. L a fiesta cívica poblana
era u n acto de fe frente a la adversidad, u n mea culpa p ú b l i -
co p o r los yerros cometidos, y u n nuevo aliento para afron-
tar los desafíos, bajo el acicate de las amenazas externas a la
112
n a c i o n a l i d a d y al amparo de u n liberalismo m o d e r a d o .
En el r i t u a l de c o n s a g r a c i ó n de la i n d e p e n d e n c i a y
la b ú s q u e d a de la d e f i n i c i ó n de u n a n a c i o n a l i d a d capaz de
inspirar la a c c i ó n social, existía u n claro proceso de apro-
p i a c i ó n r e g i o n a l acorde c o n las peculiaridades s o c i o p o l í t i -
cas m á s inmediatas. D e n t r o de esta a p r o p i a c i ó n local de la
celebracicin nacional existían tensiones y p o l é m i c a s , aunque
t a m b i é n signos de h e g e m o n í a s en ascenso. La u r d i m b r e de
la p o l í t i c a nacional t e n d r í a c^ue construirse c u f o r m a de u n
c o m p l e j o mosaico a partir de estas tramas regionales, so pe-
n a de recortar sus r a í c e s locales en la c o n s t r u c c i ó n de la
i d e n t i d a d nacional Se c o r r í a el p e l i g r o de que los negeos
nacionales fuesen tan e t é r e o s v frágiles c o m o los entonces
/ o
endebles medios de c o m u n i c a c i ó n terrestre Esa proble-
m á t i c a n (3 e ra. exclusiva de M é x i c o en el siglo pasado Mas la

( I
'' T H O M N O X , 1 9 8 9 y C o v i RKRAS G R C / , 1 9 9 3 .
1 1 1
Para u n a p r o f i m d i z a c i ó n sobre los o r í g e n e s y los matices de esta
o r i e n t a c i ó n , v é a s e C O W A I GHTON, 1 9 9 5 .
1
' - D e s a r r o l l o o t r o s aspectos d e esta d i n á m i c a e n m i citada p o n e n c i a
de 1 9 9 4 .
1 ! 1
I ILS ] A (.ÍVK A Y ('.VI. 1 L RA ROI ,í 1ICA RL( «ION A L 309

p r o f u n d i d a d de la d i f e r e n c i a c i ó n g e o p o l í t i c a d e l p a í s era
tan grande que los esfuerzos hechos para alcanzar la u n i d a d
encaraban u n d e s a f í o cuya s o l u c i ó n obligaba a u n a actitud
de d e s e s p e r a c i ó n o a u n o p t i m i s m o que rayaba en la fe.
A n d r é s Q u i n t a n a Roo a d o p t ó esta ú l t i m a o r i e n t a c i ó n en
las palabras pronunciadas en la capital de la R e p ú b l i c a el
16 de septiembre de 1845.'' '' Expresaba que "nuestra fies-
ta c í v i c a " t e n í a ya u n a " i n f l u e n c i a en los progresos de la
o p i n i ó n y en la mejora de nuestro estado social [. . .] cada
d í a [. . .] m á s p a l p a b l e " . Se lograba de esta manera, s e g ú n
él, u n a " r e u n i ó n de ciudadanos a que son i n d i s t i n t a m e n t e
admitidos cuantos pueden presentar por título su a m o r a la
i n d e p e n d e n c i a " . Q u i n t a n a Roo aspiraba a que la celebra-
c i ó n de la n a c i o n a l i d a d abarcara a " l a universalidad de los
nacidos en nuestro suelo", y que acogiera

[. . . ] e n s u r e g a z o l o s d i v e r s o s p a r t i d o s , l o s o p u e s t o s i n t e r e s e s ,
las d i f e r e n t e s c r e e n c i a s p o l í t i c a s [. . . ] A n i m a d o s d e u n s o l o y
u n á n i m e s e n t i m i e n t o , h o m b r e s q u e se c r e í a n c o l o c a d o s en
p o s i c i o n e s i n c o m p a t i b l e s , absortos e n la c o n t e m p l a c i ó n del
g r a n d e o b j e t o q u e l o s c o n g r e g a , se a d m i r a n a l Y'erse j u n t o s , d e
h a b e r sido p o r a l g ú n t i e m p o enemigos; y o f r e c i e n d o ante el
a l t a r d e l a p a t r i a l a o b l a c i ó n d e sus r e s e n t i m i e n t o s , j u r a n n o
ser m á s q u e m e x i c a n o s , r e g i d o s p o r u n a s m i s m a s l e y e s que
e l l o s h a n d e d i c t a r e n sus a s a m b l e a s . D e a q u í las r e c o n c i l i a -
c i o n e s s i n c e r a s , las í n t i m a s a l i a n z a s p o l í t i c a s y e l o l v i d o d e las
hostilidades pasadas.'''

P o d r í a ser que la tarea era m á s compleja de l o que en-


t r e v e í a el ilustre yucateco. Diversos autores efectivamente
se esforzaban p o r crear las bases de la n a c i o n a l i d a d en los
discursos cívicos, a ñ o c o n a ñ o . Pero si b i e n se entrete-
j í a n diversos elementos de las p r o b l e m á t i c a s regionales en
los mejores esfuerzos, a ú n es frecuentemente perceptible
la marca de o r i g e n , incluso en aquellas oraciones cívicas
ofrecidas s i m b ó l i c a m e n t e en la alameda c e n t r a l de la ca-

" ' O í I M A N A R o o , 1887, v o l . i , p p . 322-335. E l m i s m o a u t o r d e l dis-


c u r s o a l u d e a la r e a l i z a c i ó n d e l e v e n t o en la c a p i t a l .
1 1 1
O í I M ANA R O O , 1887, v o l . i , p p . 322-323.
pital de la R e p ú b l i c a . L a rivalidad de pareceres t e n í a su
lugar en la c r e a c i ó n de u n a u r d i m b r e de textura m á s inte-
resante, pero h a c í a la e l a b o r a c i ó n i n d u d a b l e m e n t e m á s
11:>
complicada.

REFERENCIAS

Á O I H.A, Francisco
1848 Discurso cívico que en el solemne aniversario del primer gri-
to de independencia nacional, celebrado en esta capital el 16
de septiembre de 1848, pronunció el C. Ra mascop Aguila,
)ioml))ado al efecto poi el Supiemo Cjobieino del Estado.
Guadalajara: I m p r e n t a d e l G o b i e r n o .

1849 Discurso en el aniversario del diez y seis de septiembre, pro-


nunciado en Puebla por el Fie. I). Pascual Ahnazán.
Puebla: I m p r e n t a de J o s é M a r í a M a c í a s .

Y\LVARK/, v ( JAST[LLK.|()S, J o s é ML

1844 Oración fúnebre que en honor de las víctimas inmoladas por


la Independencia Mexicana pronunció el día 17 de sep-
tiembre de 1844 en la Sania Iglesia, Catedral el ciudadano
José M. Alvarez y (Castillejos, Doctor en Sagrada. Teología,
Catedrático Filósofo del Seminario, (Capellán del Colegio de
Nuestra, Señora de la* Presentación y Opositor a la Canongía
Pectoral de la misma Santa, Iglesia. Oaxaca: I m p r e s o p o r
Ignacio R i n c ó n .

A R Y I A Y SÁXCIÍKZ, J o s é C r i s t ó b a l

1828 Oración fúnebre que en el aniversario de las víctimas de la


patria que el Estado de Oaxaca, celebra el día. 17 de sep-
tiembre dijo en el de 1828: el M.R.P. Ex-Fector de Teología
y Escritura en su provincia, (Catedrático de Moral en la de
prima de el Seminario Pontificio y Nacional de santa Cruz,
Fcsaminador Sinodal en la Diócesis, (Consultor Teólogo de
el Santo Tribunal de la. Fe en la. misma, y actual Prior
Provincial de San Hipólito Mártir de el Estado Fray José
Cristóbal Arvea y Álvarez. Oaxaca: I m p r e n t a d e l G o -
bierno.

1 1 3
Sobre diversos discursos c í v i c o s p r o n u n c i a d o s en la a l a m e d a p o r
d i s t i n g u i d o s p r o v i n c i a n o s , e n t r e ellos jaliscienses y p o b l a n o s cuyos pa-
receres n o n e g a b a n sus r a í c e s , v é a s e la a n t o l o g í a d e C V S I Í L L O NKORLTF.,
1887, v o l . 2.
\ lKS T A ( i I V K JA \ ( ,LJ I . I U RA l ' O l J I l( ,A R t . O I O N A I ,
1
31 l

A X C V E y BEISTEGUÍ, F é l i x

1840 Oración que pronunció en Puebla el 16 de septiembre de


1840, el ciudadano Félix Azcue y Beisteguí. M é x i c o : I m -
presa p o r I g n a c i o C u m p l i d o .

BÁEZ v CAMPOS, C a r l o s

1851 Discurso que el ciudadano licenciado Carlos Báez y


j
Campos, pronunció en Puebla el 27 dx septiembre de 1851.
Puebla: I m p r e n t a de J o s é M a r í a M a c í a s .

BARRIOS, J o s é M a r í a
1851 Discurso que en la solemnidad del 16 de septiembre de 1851
pronunció en la Ciudad, de (hiadalajara el C. Fie. José
María Barrios, socio de la 'Falange de Estudio'".
Guadalajara: I m p r e n t a d e J e s ú s C a m a r e n a .

BERRY, C h a r l e s

1989 Fa Reforma en Oaxaca, Una. microhistoúa de la rmol/ución


liberal 1856-1876. M é x i c o : E r a .

B O C WEORA, J o s é M a r í a de
1826 Función cínica con que la Sociedad de Amigos del País de
Zacatecas celebró el aniversario del glorioso grito de. inde-
pendencia pronunciado en 16 de septiembre de 1810 en la
Villa de Hidalgo. Zacatecas: I m p r e n t a d e l G o b i e r n o a
cargo d e P e d r o P i ñ a .

B o l AÑOS, A u r e l i o

1837 Discurso cívico pronunciado en. el aniversario de la.


Independencia, de la República Mexicana el. 16 de septiem-
bre de 1837, por el C. F. A urelio Bolaños, Magistrado de los
Tribunales Superiores del Departamento de Oaxaca, e indi-
viduo del Ilustre Claustro Académico de Ambo-juristas del
Instituto de (Ciencias y Artes del mismo. Oaxaca: I m p r e s o
p o r el C. A n t o n i o V a l d é s y M o y a .

BOI.AÑOS, Juan N e p o m u c e n o
1838 Discurso pronunciado en la Plaza de Armas de Oaxaca, por
Juan Nepomuceno Bolaños, (Catedrático de fisiología en el
Instituto de Ciencias y Artes del Departamento, el día 16 de
septiembre, de 1838, aniversario del. glorioso grito de inde-
pendoicia dado en el pueblo de Dolores el año de 1810.
M é x i c o : I m p r e n t a d e G a l v á n a cargo de M a r i a n o
A r é valo.

(.AÑEDÍ), Anastasio
1843 Discurso cívico que pronunció en esta capital el Ficenciado
Anastasio (Cañedo, el día 16 de septiembre de 1843 en el
aniversario del glorioso grito de independencia. Guadalaja¬
ra: O f i c i n a de M a n u e l Brambila.

CARPEA i U-R, A l e j o

1980 El siglo de las luces. B a r c e l o n a : B r u g u e r a .

CASTILLEJOS, José M a r i a n o
1851 Sermón patriótico moral que predicó en la. Iglesia de Nuestra.
Señora de Guadalupe de esta Capital el día 12 de diciembre
de 1850 Monseñor Doctor Don ¡osé Mariano Castillejos.
Protón otario Apostólico^ con todos los honores de Prelado
Doméstico de su Santidad, Asistente al Sacro Solio Pontificio
y de Refrendario de ambas firmas ex Catedrático de Sagrada.
Escritura del Seminario. Oaxaca: I m p r e s o en la o f i c i n a
de Francisco O . y Q u i n t a s .

Cxsnri.o NEORETE, F m i l i o d e l
1877 Galería de Oradores de Mexico en el Siglo xix. M é x i c o :
T i p o g r a f í a de Santiago Sierra, 2 vols.

GÁSTELO DE A L A TRIS TE, M i g u e l

1848 Oración cíxñca pronunciada, por el C. Licenciado Miguel


Castillo de Alatriste, Abogado Interino de Pobres cerca, de
los tribunales superiores del Estado de Puebla, y sindico 2'-'
{leí Exmo. Ayuntamiento de la capital del mismo en el 16
de septiembre de 1848. Puebla: I m p r e n t a de J o s é
María Marías.

GoNNAt <;i i I O N , B r i a n F.
1992 Ideología y sociedad en Guadalajara ( 1788-1853). Méxi-
co: C o n s e j o N a c i o n a l p a r a la C u l t u r a y las A r t e s
« Regiones».
1995 " L a s a c r a l i / a c i o n de l o c í v i c o : la i m a g e n religiosa
e n el d i s c u r s o c í v k o - p a t r i é ) t i c o d e l M é x i c o i n d e p e n -
diente: Puebla (1827-1853)", en MÁTETE, I REJO y
( i O W A l '(-! TTí ) \ .

COXTRERAS C R I x, ("arlos ( c o m p . )
1993 Puebla, una historia compartida. M é x i c o : G o b i e r n o d e l
Estado de P u e b l a - I n s t i t u t o de Investigaciones Dr. José
M a r í a L u i s M o r a - I n s t i t u t o de Ciencias y H u m a n i d a -
des, U n i v e r s i d a d A u t o n o m a de Puebla.

CORA, J o s é M a r í a
1839 Discurso patriótico pronunciado por el Lic. fosé Mana (Cora,
en Puebla a 16 de septiembre de 1839. Puebla: I m p r e n t a
A n t i g u a en el P o r t a l de las Flores.
FIKSTA CÍVICA Y C U L T l j R A P O L Í T I C A R K G I O N A L SIS

EXCESO, F r a n c i s c o

1846 Oración cínica (¡uc el ciudadano Lic. Francisco Lnciso, pro-


nunció en la capiícd del Esleído Libre y Soberano de Oaxaca
el 16 de septiembre de 1846, aniversario de la gloriosa pro-
clamación de la independencia en el año de 1810. Oaxaca:
Impresa por Ignacio R i n c ó n .

ESCOBAR OHMSJE[>E, A n t o n i o (coord.)

1993 Indio, nación y comunidad, en el México del siglo x/.v. M é -


xico: C e n t r o de Estudios M e x i c a n o s y C e n t r o a m e r i c a -
n o s - C e n t r o de I n v e s t i g a c i o n e s y Estudios S u p e r i o r e s
en A n t r o p o l o g í a Social.

GAEVÁX, Francisco M .

1851 Discurso que para solemnizar el aniversario del día 27 de sep-


tieml/re de 1821, dijo en Guacíala jara el profesor en Medicina
y (Cirugía ciudadano Francisco A i . Gaiván, socio de la "fa-
lange de Estudio". Guadalajara: T i p o g r a f í a de B r a m b i l a .

GAMBOA Y AI.orco, José

1849 Arenga cívica, pronunciada el día 27 de septiembre de 1849


en la (Capital del Estado de Oaxaca por el Profesor de
Medicina y (Cirugía (C. fosé Gamboa, y Aldeco, en memoria
de la Gloriosa, (Consumación de la Independencia de México
el año de 1821. O a x a c a : I m p r e s o p o r I g n a c i o R i n c ó n .

GÓMEZ, Migtiel

1848 Discurso que el (C. Miguel Gómez, Oficial primero en la


Secretaria, del Gobierno de Jalisco, pronunció en la (Capital
del Estado, el, 27 de septiembre de 1848. Guadalajara:
I m p r e n t a del G o b i e r n o .

HAMXETT, Brian R.

1976 Política y comercio en el sur de México, 1750-1821.


M é x i c o : I n s t i t u t o M e x i c a n o de C o m e r c i o E x t e r i o r .

ITURRIBARRÍA, M a n u e l

1846 Arenga, cívica pronunciada, en el aniversario de la consu-


mación de la independencia, el 28 de septiembre de 1846, en
la capital del Estado de Oaxaca. O a x a c a : I m p r e s o p o r
Ignacio R i n c ó n .

f. 1845 Discurso que en la solemnización del. aniversario del glorio-


so día diez y seis de septiembre de 1845, pronunció en la u ni-
versidad, de esta, capital. Guadalajara: I m p r e n t a d e l
Superior Gobierno.
314 BRIAN F. CX>NNAUGHTON

JFÁRFZ, B e n i t o

1840 Discurso que el C Benito Juárez pronunció el día 16 de sep-


tiembre de 1840, en el aniversario del glorioso grito de
independencia dado en el pueblo de Dolores. Oaxaca: I m -
preso p o r I g n a c i o R i n c ó n .

M \ R O F F / . VCARRIZOSA, V i c e n t e

1845 Oración ¡ú nebre que en memoria de las víctimas sacrificadas


por la Independencia Mexicana pronunció en la Santa
Iglesia Catedral de Oaxaca el Dr. 1). Vicente Márquez y
Carrizosa, el día 17 de septiembre de 1845. Oaxaca: I m -
preso p o r I g n a c i o R i n c ó n .

M A R T Í N F Z ESPINOSA, F r a n c i s c o

1849 Oración que pronunció en Puebla e,'27'de septiembre de 1849,


el ciudadano Fra n cisco Martínez Espinosa, Diputado en el Ho-
norable Congreso del Estado, e individuo de varias Sociedades
Literarias. Puebla: I m p r e n t a d e M a r i a n o L . L ó p e z .

M A T I T K , A l v a r o , Elvia TRKJO y B r i a n C O N N A I C I I I O N (coords.)

1995 Estado, Iglesia y sociedad en México. Siglo xix. M é x i c o :


Universidad Nacional A u t ó n o m a de M é x i c o - M i g u e l
Ángel P o r r ú a Grupo Editorial.

M i RÍA, J o s é M a r í a ( c o m p . )
1980-1982 Historia de Jalisco. Guadalajara: G o b i e r n o d e Jalisco,
4 vols.

N I F T O , A n d r é s José
1851 Discurso pronunciado el día 16 de septiembre de 1851, por
el licenciado Andrés ¡osé Nieto. Puebla: I m p r e n t a de José
M . Maclas.

O R O Z C O Y BFRRA, F e m a n d o

1845 Oración pron u n ciada el día 16 de septiembre de 1845 por el


ciudadano Fernando Orozco y Berra, socio promovedor y
fundador de la Sociedad Literaria de Puebla. Invicta
Puebla: I m p r e n t a d e Juan N e p o m u c e n o d e l Valle.

ORIFCA, Fernando María


1845 Oración pronunciada el día 27 de septiembre de 1845, por
el ciudadano Fernando María Ortega. I n v i c t a Puebla:
I m p r e n t a de José M . M a r í a s .

ORTIZ, Jesús

c. 1840 Discurso que pronunció en esta capital Don Jesús Ortiz, el


día 4 de octubre de 1846, en recuerdo de la 'entrada Inun-
HLS I A CIVICA Y CU I . I U RA POLI 11( -A R L G I O X A I .

fante que hizo en México el Ejercito 1 figurante el 2 J de sep-


tiembre de 182L Guadalajara: I m p r e n t a d e l G o b i e r n o .

1846 Unica contestación que se ha propuesto dar el autor del


discurso del cuatro de octubre a sus impugnadores. G u a d a -
lajara: I m p r e n t a d e J . M a n u e l B r a m b i l a .

O R T I / . DE M O N I ELI ANO, M a n u e l M a r í a
1850 Oración cívica que el ciudadano Manuel María Ortiz
de Monte-llano, pronunció en Puebla el 27 de septiembre de
1850. P u e b l a : I m p r e n t a de M a r i a n o L . L ó p e z .

OTERO, M a r i a n o
c. 1 8 4 1 Discurso que en la solemnidad del 16 de septiembre de 1841
pronunció en la (Ciudad de Guadal-ajara el Licenciado C.
Mariano Otero. Guadalajara: I m p r e n t a d e l G o b i e r n o .

PASTOR, R o d o l f o

1982 (Campesinos y reformas: la Mixteen, 1700-1856. México:


F4 C o l e g i o d e M é x i c o .

PÉREZ SAI .AZAR Y BERRA, J o s é M a r í a

1848 Oración cívica que en aniversario de la entrada del. Ejército


'Engárcente en la Capital de la República, pronunció en esta
ciudad, el 27 de septiembre de 1848, el ciudadano Manuel
Pérez Salazar y Berra. P u e b l a : I m p r e n t a de J o s é María
M acias.

PÉREZ SALAZAR y VEXEOAS, M a n u e l

c. 1 8 4 3 Oración que pronunció en Puebla el 16 de septiembre de


1843, el ciudadano Manuel Pérez Salazar y Venegas.
P u e b l a : I m p r e n t a A n t i g u a en el P o r t a l de las Flores.

PLASEXCI \ DE LA P \ R R \ , EnriCJlie

1991 índejiendencia y nacionalismo a. la luz del discurso conme-


morativo (1825-1867). M é x i c o : Consejo N a c i o n a l p a r a
la C u l t u r a y las A r t e s , « R e g i o n e s » .

O í ' i \ L A N A Roo, A n d r é s
1887 Discurso pronunciado por el C. Andrés (hiintana Roo, en
el glorioso aniversario del 16 de septiembre de 1841, e n
CASTILLO NEORETE, v o l . [, 3 2 2 - 3 3 . 5 .

Reflexiones
1846 Reflexiones sobre el discurso del Sr. Ortiz. Obsequio a los se-
llares susentores del Guerrillero. Guadalajara: I m p r e n t a
de j . M a n u e l B r a m b i l a .
316 BRIAN F. ( X ) \ N \ - \ l ' G H T O N

Rixcox, 1* rancisco
1845 Arenga cívica que el 16 de septiembre de 1845, aniversario
de la gloriosa proclamación de la independencia, pronunció
en la Ciudad de Oaxaca. el Ciudadano Francisco Rincón,
catedrático de Patología en el Instituto de Ciencias y Artes.
Oaxaca: I m p r e s o p o r I g n a c i o R i n c ó n .

ROMKRO F R Í / / I , M a r í a de los A n g e l e s

1990 Economía y vida de los españoles en la Mixteca Alta: 1519¬


1720. M é x i c o : I n s t i t u t o N a c i o n a l de A n t r o p o l o g í a e
Historia.

SÁXCHKX SÜ.YA, C a r l o s

1993 " E l c o m e r c i o e x t e r i o r de la c i u d a d de Oaxaca, 1820¬


1824", en IORTOI.HRO VMTASHÑOR, 101-134.

TAYI.OR, W i l l i a m B .

1972 Fandlord and. Pea.sunt in Colonial Oaxaca. Stanford:


S t a n f ó r d U n i v e r s i t y Press.

1993 " ' A m i g o s de s o m b r e r o : p a t r o n e s de h o m i c i d i o e n el


c e n t r o r u r a l d e Jalisco, 1784-1820", e n ESCOBAR O . ,
p p . 63-103.

TnoMsox, C u y 1 . C.
1989 Puebla de los Angeles, Industry and Soctety in a Mexican.
City, 1700-1850. B o u l d e r , C o l o r a d o : Westview Press.

T O R T O I T R O VM.LVSEÑOR, A l e j a n d r o ( c o o r d . )

1993 Estudios Históricos. I . M é x i c o : U n i v e r s i d a d A u t ó n o m a


M e t r ó p o l i tan a-I/lapalapa.

Un retoque
!
1846 l n retoque al. discurso cívico pronunciado en Guadalajara
el 4 de octubre de 1846. Guadalajara: I m p r e n t a d e
Dionisio Rodrigue/.

V A X Yorxo, Eric
1989 Fa ciudad y el camj)o en el. México del siglo XYIII. Fa econo-
mía rural de la región de Guadalajara, 1675-1820.
M é x i c o : F o n d o de C u l t u r a E c o n ó m i c a .

YA-'.TIXA A B A H , M a n u e l

1842 Oración cívica que en la solemnidad del aniversario del 16


de sejüiembre de 1810, pronunció en la capital de Puebla el
O Manuel Zetina Abad, el mismo día del año de 1842.
Puebla: I m p r e n t a de Juan N e p o m u c e n o d e l V a l l e .

Potrebbero piacerti anche