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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

“ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIROZ”


Depto. de Ciência do Solo
Curso de Pós-graduação em Solos e Nutrição de Plantas
LSO 810-Disciplina Adubos e Adubação

“O SOLO COMO MEIO DE PRODUÇÃO DE


ALIMENTOS, FIBRAS E ENERGIA”

Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti

Piracicaba, 12 de agosto de 2011.


Contexto em que vivemos...........
Os dez maiores problemas para a humanidade nos
próximos 50 anos
AGRICULTURA BRASILEIRA= Potencial solução dos problemas ?

1 Energia* 6 Educação*
2 Água* 7 Democracia*
3 Alimentos* 8 População*
4 Meio ambiente* 9 Doenças*
5 Pobreza* 10 Terrorismo & guerra*

* Não existe teoricamente ordem de importância entre os problemas, entretanto alguns estão
em maior evidência.

Fonte: Alan MacDiarmid, em São Carlos, SP, abril de 2005


1. INTRODUÇÃO

1.1. Demanda Projetada de Energia no Mundo


(2000 a 2030)

Aumento 120 Milhões de barris/dia


1,7% / ao ano (2025)

1.2. Matriz Energética

80% Combustíveis Fósseis

36% Petróleo 23% Carvão Mineral 21% Gás Natural


Composição da Matriz Energética

Fonte Mundo Brasil


Petróleo 35,3 43,1
Carvão mineral 23,2 6,0
Gás Natural 21,1 7,5
Biomassa tradicional 9,5 8,5
Nuclear 6,5 1,8
Hidroelétrica 2,2 14,0
Biomassa moderna 1,7 23,0
Outras renováveis 0,5 0,1
Fonte: IEA (Mundo) e MME (Brasil)
Matriz Energética Brasileira - 2005
FONTES
RENOVÁVEIS
44,7 %

218,6
milhões
%
100
de TEP
80
60
86
RENOVÁVEL
40 55
14 45 NÃO RENOVÁVEL
20
0
Mundo Brasil Fonte: MME, BEN 2005
BRAZILIAN ENERGY BASE

Renewable
sources
45.3 %

%
100
80
60
86
Renewable
40 55
14 45 No Renewable
20
0
Source: EPE, 2009. World Brazil
Competitividade Mundial
Estados Unidos
Cana-de-açúcar x milho
Milho 8t/ha x 543 L = 4.344 L anidro/ha
Cana 80t/ha x 85 L = 6.800 L anidro/ha

Custo/litro anidro
Custo Redução
País Fonte
(US$/L) Gases (%)
Estados
Milho 0,40 18
Unidos
Europa Beterraba 0,76 35
Ásia Trigo 0,59 47
Brasil Cana 0,26 91
Fonte: Palestra Perspectivas para o Setor Sucroalcooleiro – Luiz Carlos Corrêa Carvalho

O PETRÓLEO EM FAMÍLIA
Petróleo NÃO é só gasolina e óleo diesel
1.3. Panorama Energético Atual

1.3.1. Petróleo (Reservas Comprovadas no Mundo)


* ANTES HOJE

2,3 Trilhões de Barris 1.137 Trilhões de Barris


* Local: 78% Países da OPEP
* Duração: ANOS
MUNDO 41
BRASIL 18

* Preços: Valorização Real

** Últimos 30 Anos: 505% (85% de aumento entre 2004 /


2005)
** Valor do Barril:

U$ 10,00 – 20,00 (Até 1970)

U$ 60,00

U$ 100,00 (Próxima década) (?)


Fonte: Palestra Perspectivas para o Setor Sucroalcooleiro – Luiz Carlos Corrêa Carvalho
* Consumo Diário de Petróleo ( 2004/2005)

78 82 Milhões de barris/dia
36% 24%

CHINA U.S.A.

1.3.2. Gás Natural (Duração das Reservas)

67 Anos
1.3.3. Consumo de Energia / Habitantes / Dia
a) Países Ricos 4,5 TEP: 1 Bilhão de Pessoas
Aumento de Consumo: < 100% nos último 20 anos
b) Países Emergentes
0,75 TEP(Toneladas Equivalentes de Petróleo): 5 Bilhões Pessoas

Conclusão: O Maior Crescimento é em Países Emergentes

* > População
* Costumes de Países Ricos (Inclusão Social)

Exemplos:
(%)
Coréia do Sul ---------- 306
Índia ---------------------- 240
China --------------------- 192
Brasil --------------------- 88
PETRÓLEO
“The time when we could count on cheap oil and ever cheaper natural
gas is clearly ending”
Dave O’ Reilly, Chairman of Chevron-Texaco

“The world should forget about cheap oil”


Hugo Chavez, Venezuela’s President

“HIGHER OIL PRICES GIVE CONSUMERS AN IMPORTANT SIGNAL


TO CONSERVE FUEL. GOVERNMENTS SHOULD NOT TAKE ACTIONS
THAT DAMPEN THIS MARKET SIGNAL”
IEA REPORT “SAVING OIL IN A HURRY”, APRIL 2005

“A terrorist attack on Saudi oil infrastructure could send the oil price to
US$ 100/barrel; a financial – market crash could push it below $ 10”
The Economist, 30/04 to 06/05/2005

“2/3 of the world’s oil reserves are found in the Persian Gulf, where foreign
Firms are mostly unwelcome.”
The Economist, 30/04 to 06/05/2005
O problema de suprimento....

Problemática:

• População crescente, aumento da


expectativa de vida, ausência de planos
de controle de natalidade em países
pobres.... Dentre outros.....
1.3.4. Pressão Social (Substituição de Combustíveis Fósseis)

* Aumento de CO2 atmosférico em 31% nos últimos 250 anos


Aumento de 1,0ppm nos biênios 2001/2002 e 2002/2003.

* Diminuição de 2,3t CO2 por tonelada de álcool combustível


(cana-de-açúcar + celulose).
1.4. Fontes Renováveis de Energia
1.4.1. Classificação
Agroenergia
Hidroelétricas
Eólica
Geotérmica
Solar
Oceanos
DIFERENÇA: Upsala, na Patagonia, em
dois momentos - fotografia em 1928 e hoje.
Extremamente importante a redução do gelo.

Fonte: Isto É Magazine, 23/2/05


Fontes Renováveis de Energia
Biomassa vegetal para
obtenção de palha, lenha,
carvão, chips ou briquetes
Biomassa intensiva em amido, Resíduos florestais, agrícolas
carboidratos, celulose ou lipídios ou industriais para queima
para obtenção de direta ou obtenção de biogás
biocombustíveis

Biomassa animal ou
vegetal

Fontes de
energia
Renovável

Geotémica Aproveitamento direto Hidráulica Conversão de energia Marés

Termosolar Ondas Correntezas

Fonte: Elaboração D.L. Gazzoni Eólica Fotovoltaica


1.4.2. Demanda por Energia Renovável:
2,3% ao ano
Conclusão: Acima do crescimento médio da demanda geral
de energia (1,7% ao ano).
1.4.3. Agroenergia (Biomassa Animal / Vegetal)
1.4.3.1. Classificação/ Uso
a) Biomassa rica em amido, carboidratos, lipídios
biocombustível.
b) Biomassa vegetal palha, lenha, carvão.
c) Resíduos florestais, agrícolas industriais queima direta ou
biogás.

220 Milhões de t M.S./ano (4500 EJ)


1.4.3.2. Características (Energia Renovável)

• Viabilidade Econômica
• Sustentabilidade
• Disponibilidade de Recursos Renováveis
• Sem Impacto Ambiental
1.4.3.3. Energia Renovável na Matriz Energética

Suprimento de Energia

Suprimento 1ªrio de Energia Renovável Energia Renovável


País Energia (TEP) (TEP) (%)
Argentina 57,6 6,2 10,8
Austrália 115,6 6,6 5,7
Brasil 185,1 66,4 35,9
França 265,6 18,6 7,0
Alemanha 351,1 9,2 2,6
Reino Unido 235,2 2,5 1,1
Estados Unidos 2.281,4 99,1 4,3
Mundo 10.038,3 1.351,9 13,5
Fonte: IEA – Renewables Information 2003, Table 1, p.8.
Século XXI: o início de uma nova ERA

Desafio para a humanidade: DIVERSIFICAR AS FONTES DE ENERGIA


Fonte: Nakícenovic, Grübler e MaConald, 1998
Sugarcane in Brazil 2009

7,7 MILLIONS HECTARES

629 MILLIONS TONS OF CANE

36 MILLIONS TONS OF SUGAR

27,8 BILLIONS LITERS OF ETHANOL

81 TON. SUGARCANE/ha

Source: MAPA
Sugarcane in São Paulo state, 2008/09

4,2 MILLIONS HECTARES

364 MILLIONS TONS OF CANE

22,3 MILLIONS TONS OF SUGAR

15,5 BILLIONS LITERS OF ETHANOL

87 TON. SUGARCANE/ha

Source: MAPA
1.4.3.4. Características de Oleaginosas com Potencial de Uso
para Fins Energéticos

Tabela: Características de Culturas oleaginosas no Brasil.


Origem do Teor de Óleo Meses de Rendimento
Espécie Colheita/ano (t óleo/ha)
Óleo (%)
Dendê/Palma Amêndoa 22,0 12 3,0– 6,0
Coco Fruto 55,0– 60,0 12 1,3– 1,9
Babaçu Amêndoa 66,0 12 0,1– 0,3
Girassol Grão 38,0– 48,0 3 0,5– 1,9
Colza/Canola Grão 40,0– 48,0 3 0,5– 0,9
Mamona Grão 45,0– 50,0 3 0,5– 0,9
Amendoim Grão 40,0– 43,0 3 0,6– 0,8
Soja Grão 18,0 3 0,2– 0,4
Algodão Grão 15,0 3 0,1– 0,2
Fonte: Nogueira, L.A.H. et al. Agência nacional de Energia Elétrica. Adaptado pelo DPA/MAPA
1. INTRODUÇÃO

1.6. POPULAÇÃO MUNDIAL


Ano: 2000 – 7,2 bilhões habitantes

1 bilhão de famintos

¾ África do Sub-Saara
¾ Ásia
¾ América Latina

40 mil de mortalidade infantil/dia


Distribuição da população mundial por região em 1990

Fonte: World Population Data Sheet


Distribuição da população mundial por região em 2020

Fonte: World Population Data Sheet


Projeção de população mundial, rural
e urbana (2000 a 2030)

Fonte: United Nations


Projeções da população mundial.
População (milhões) Aumento (%)
Região 1990 2000 2025 1990-2025
Economias de Renda
Baixa e Média
África do Sub-Saara 495 668 1229 148
Ásia Oriental e Pacífico 1577 1818 2276 44
Ásia Meridional 1148 1377 1896 65
Europa 200 217 252 26
Meio-Leste e África Norte 256 341 615 140
América Latina e Caribe 433 515 699 61
Sub-Total 4146 4981 7032 70
Outras Economias(1) 321 345 355 11
Economias de Alta Renda 816 859 915 12
Mundo Todo 5284 6185 8303 57
(1)
Esta classificação inclui a antiga União Soviética, Cuba e a
República Democrática da Coréia, onde os valores disponíveis são
inadequados ou pouco confiáveis.
GRANDEZA ABSOLUTA

Fonte: McCorkle & McCorkle, 1997


1.7. CONCEITO DE AGRICULTURA

a) Definição: “A arte de modificar os ecossistemas,


em termos econômicos, e sem produzir danos
irreversíveis;” (Malavolta, 1992)

b) Conclusão: “O Homem come planta, ou planta


transformada (animal), e somente alimentando a
planta, será possível alimentar o Homem;”
2. CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO E PRODUÇÃO DE
ALIMENTOS

População mundial aumenta 1,5% ou 90 milhões por ano

2.1. PRODUÇÃO GLOBAL DE ALIMENTOS


2,4 bilhões t métricas MS

2.2. PRODUÇÃO MUNDIAL DE ALIMENTOS X DILEMA DA


DISTRIBUIÇÃO

2500 Calorias/pessoa/dia 397 milhões t proteína (1990)

6,6 bilhões pessoas > 5,3 bilhões pessoas

2.3. PROJEÇÕES DA POPULAÇÃO MUNDIAL


0,4 ha/hab
COMO SATISFAZER AS DEMANDAS FUTURAS DE
ALIMENTOS SEM PREJUÍZO AO MEIO AMBIENTE
aumento
4,6 bilhões t métricas bruta 7,2 bilhões t métricas brutas
(1990) 57% (2025)

POBREZA NO MUNDO
X
DEMANDA DE CEREAIS
X
PRODUTIVIDADE
O GRANDE DESAFIO MUNDIAL

1990 2000 2025

POPULAÇÃO MUNDIAL (BILHÕES) 5,2 6,2 8,3

DEMANDA DE ALIMENTOS 1,97 2,45 3,97


(BILHÕES t)

PRODUTIVIDADE (t/ha) 2,5 2,9 4,5

Fonte: Bourlaug e Dowswell, 1993.


Principais tendências

1. Mudança na demanda: sabor, qualidade, rastreabilidade,


saúde, meio ambiente, produtos orgânicos

2. Tendências demográficas

1990 2000 2025 1960 a 1990

População mundial • Redução da fome em 20%


5,20 6,20 8,30
(bilhões)
• Crescimento na produção
Demanda por alimento de alimentos em 1.000%
1,97 2,45 3,97
(bilhões de ton)
• Crescimentos no consumo
Source:Bourlaug, N., Agroanalysis, Vol 27, no03, Março 2007 per capta in 25%
(maior crescimento na Ásia)
Mundo: Oferta e demanda por
alimento

Produção
Produção Demanda Aumento da
adicional
atual (2005) estimada (2025) produção (%)
estimada
Cereais 2.219,40 3.140,40 921,00 41,5
Oleaginosas 595,01 750,97 155,96 26,2
Perenes 242,81 321,99 70,18 28,9
Anuais 352,20 437,98 85,78 24,4
Carne1 264,70 376,49 111,79 42,2
Aves 80,00 113,70 33,76 42,2
Suínos 103,40 146,80 43,60 42,2
Bovinos 63,50 90,40 26,30 41,4
Café 7,72 9,40 1,68 21,8
Fibras 28,50 36,37 7,87 27,6
Madeira 3.401,90 4.148,40 746,50 21,9
1Todas as carnes consumidas
Fonte: FAO
Elaboração: AGE - MAPA
Produção mundial de alimentos (1990).
M ilh õ e s d e T o n e la d a s M é tric a s
C u ltu r a s P eso M a té ria P r o te ín a
b ru to t c o m e s tív e l b ase seca
C e r e a is 1970 1640 165
T r ig o 600 528 62
M ilh o 480 422 44
A rro z 520 353 30
C evad a 180 158 16
S o r g o /M ilh e to 85 76 7
R a íz e s e T u b é r c u lo s 575 154 10
B a ta ta 270 59 6
B a ta ta -D o c e 125 37 2
M a n d io c a 150 55 1
L e g u m in o s a s , 300 204 68
O le a g in o s a s , C a s ta n h a s
C a n a -d e -a ç ú c a r e 125 125 0
b e te rra b a d e a ç ú c a r
V e r d u r a s e M e lõ e s 450 53 5
F ru ta s 345 47 2
P r o d u to s A n im a is 850 167 74
L e ite , C a r n e e O v o s 750 141 56
P e ix e 100 26 18
T o d o s o s A lim e n to s 4615 2390 397
A pobreza(1) no mundo em desenvolvimento (1985-2000).

Pop. Abaixo da linha Pobreza N.º de Pobres (milhões)


REGIÃO
1985 1990 2000 1985 1990 2000
Ásia Meridional 52 49 37 532 562 511
Ásia Oriental 13 11 4 182 169 73
África do Sub-Saara 48 48 50 184 216 304
Meio-Leste e África N. 31 33 31 60 73 89
Europa Oriental (2) 7 7 6 5 5 4
América Latina e Caribe 22 26 26 87 108 126
Total em Desenvolvimento 31 30 30 1051 1113 1107
(1)
A paridade do poder de compra anual de US$ 370 per capita em 1985 é
utilizada como linha da pobreza; é baseada em estimativas de certo número de
fontes. Em 1990 a linha de pobreza seria aproximadamente de uma renda anual
de US$ 420 per capita.
(2)
Não inclui a antiga URSS.
Fonte: Relatório do Desenvolvimento Mundial (Tabela 1.1 p.30).
3. COMO SATISFAZER AS DEMANDAS FUTURAS DE
ALIMENTOS SEM PREJUÍZO AO MEIO AMBIENTE
aumento
4,6 bilhões t métricas bruta 7,2 bilhões t métricas brutas
(1990) 57% (2025)

3.1. POBREZA NO MUNDO X DEMANDA DE


CEREAIS X PRODUTIVIDADE
Tabela 3 e Tabela 4

3.2. CAMINHOS

3.2.1. Aumento da área cultivada


3.2.2. Aumento da produtividade
3.2.3. Maior intensidade de cultivo
CAMINHOS

Aumento da área cultivada

Aumento da produtividade

Maior intensidade de cultivo


3.2.1. Aumento da área cultivada
Potencial de terra de cultura nos países menos
desenvolvidos (milhões ha).

Região Potencialmente Cultivada Não % % de Todas


Cultivável no Presente Cultivável da Região as Regiões
África 789 168 621 79 44,6
Sudoeste Ásia 48 69 0 0 0
Sudeste Ásia 297 274 23 8 1,7
Ásia Central 127 113 14 11 1
América do Sul 819 124 695 85 49,9
América Central 75 36 39 52 2,8
Total 2155 784 1392 65 100
Tiby - Mali Pampaida - Nigeria
Bambara, Maraka, Bozos & Fulani: Hausa & Fulani:
Agrosilvopastoral: Patrilineal: Islam
Agropastoral: Patrilineal:
Koraro – Ethiopia
Christianity & Islam
Tigray: Matrilineal &
Potou - Senegal Patrilineal: Christian
Wolof, Fulani Orthodox
Agropastoral &
Fishing: Patrilineal: Dertu - Kenya
Islam Somali: Pastoralist: Patrilineal: Islam
Polygamy; Early marriage:
Bonsaaso - Ghana
Akan: Agriculturalist:
Matrilineal: Agriculturalist: Sauri - Kenya
Christianity, Islam & Luo: Agroforestry: Patrilineal:
African Polygamy; Christians

Ikaram - Nigeria Mbola - Tanzania


Yoruba & Fulani: Patrilineal: Nyamwezi, Waha, Sukuma,
Agriculturalists: Christianity Nyachusa & Tutsi: Agriculturalists
& Islam & Pastoral: Patrilineal: Early
marriage: Christianity & Islam
Ruhiira - Uganda
Bakiga & Banyakole: Mayange - Rwanda Mwandama - Malawi
Patrilineal: Christianity Hutu & Tutsi: Mang’anja, Ngoni, Loowe & Yao:
Agriculturalist: Agriculturalists: Patrilineal: Agriculturalists: Matrilineal:
Christianity Christianity
O Avião Decolou:
Apesar das Dificuldades

Pilotos da Revolução Verde na


África
S/A ELDORADO UBERLÂNDIA-MG
Evolução da área agricultável per capita no
mundo

OBS.: Área total agricultável = 3,23 bilhões ha


3.2.1. Aumento da área cultivada

200 milhões ha (região tropical)

830 milhões ha cultiváveis

240 milhões ha cerrados ou coberturas


similares (Africa e América do Sul)
Disponibilidade de Terra no Mundo
País Terras disponíveis Terra ocupadas
milhões ha milhões ha %

Brasil 394 62 15,7


EUA 269 188 69,9
Rússia 220 132 60,0
UE 176 116 65,9
Índia 169 169 100,0
China 138 96 69,5
Canadá 76 45 59,2
Argentina 71 27 38,0

Fonte: ING, 2007


Área Agricultável do Brasil (550 milhões ha)
vs Área Total de 32 Países da Europa
Áustria Hungria Romênia Holanda Lituânia Itália Polônia Estônia

Tchecoslováquia
França
Irlanda Grécia
Bélgica Ucrânia
Albânia Bósnia
Portugal Croácia
Macedônia
Espanha Bulgária Islândia
Reino Unido Iugoslávia
Alemanha Noruega
Letônia Finlândia
Suíça
Dinamarca
Bielo Rússia
Suécia

Fonte: J. L. Coelho, John Deere, 2001


Mato Grosso vs Cinturão do Milho
(Corn Belt) nos Estado Unidos

Duluth
Mato Grosso

Des Moines
Columbus

Meio Oeste (E. U. A)

Nashville

Fonte: J. L. Coelho, John Deere, 2001.


Principais Bacias Hidrográficas Brasileiras

Rio Amazonas
Rio Tocantins
Platina
Atlântico Sul Trecho Sudeste
Atlântico Sul Trecho Norte e Nordeste
Rio São Francisco
Atlântico Sul Trecho Leste

Fonte: marion@brcactaceae.org, 2007


Área total do Brasil: 851
milhões de hectares

Área onde o Área onde o


Brasil não Brasil produz:
pode 282 milhões de
produzir: ha
463 milhões
de ha
*Amazônia legal
Área onde o
*Reservas legais
Brasil ainda pode
*Centros urbanos produzir: 106
*Rios, estradas milhões de ha
Área Produtiva

Área onde se
cria boi: 220 Área que o
milhões de Brasil
ha, produz: 282
milhões de ha
Área onde
se planta:
62 milhões
de ha
Produção com sustentabilidade

Distribuição territorial – Estimativa


(milhões de ha)

Floresta Amazônica 345


Pastagens 220
Áreas protegidas 55
Culturas anuais 47
Culturas permanentes 15
Cidades, lagos e estradas 20
Florestas cultivadas 5
Sub-total 707
Outros usos 38
Áreas não exploradas
ainda disponíveis para a 106
agricultura

Elaboração: Revista VEJA, edição 03/03/2004


TOTAL 851
Fontes: IBGE e CONAB; Adaptação: MAPA
Areas for agriculture expansion in Brazil

106 millions
hectares
for agriculture
3.2.2. Aumento da produtividade
% Aumento Região
50 a 100 Ásia, América Latina,
Antiga URSS e
Europa Oriental
100 a 200 África do Sub-Saara

Prática culturais
•Manejo do solo e água
•Sementes melhoradas
•Ervas daninhas, pragas e doenças
A comunidade conduz / Com bases científicas
Sauri: Plantio de fevereiro de 2005

5,0 t/ha
Fora:
1,2 t/ha
PRODUTIVIDADE MÉDIA
BRASIL vs OUTROS PAÍSES – 2007/08
t/ha

9,5 BRASIL
CHINA
7,4 EUA
6,4 FRANÇA

4,1
3,9
2,8 2,8 2,9
2,1
0,9
ARROZ MILHO TRIGO FEIJÃO SOJA
Fonte: FAO, 2008 .
PRODUTIVIDADE MÉDIA ATUAL – 2007
BRASIL – BONS PRODUTORES

Arroz: 6 t/ha (sequeiro)


Arroz: 8 - 9 t/ha (irrigado)
Feijão: 3,5 t/ha (irrigado)
Milho: 10 - 12 t/ha
Soja: 4,5 t/ha
Milho: 6 - 7 t/ha (safrinha)
Algodão: 350 @/ha
Coffee: 40 e 60 sacas/ha sem e com irrigação
MILHO – BRASIL - 2007
ÁREA PLANTADA E PRODUTIVIDADE (t/ha)
Maranhão
1211 kg/ha Piauí Menos Bahia
638 kg/ha
Ceará 793 kg/ha
Norte 686 kg/ha
569 mil ha Rio Grande do Norte
2,0 t/ha 447 kg/ha
Paraiba
Nordeste 483 kg/ha
2,4 milhões ha Pernambuco
1,1 t/ha 983 kg/ha
Alagoas
Centro-Oeste 604 kg/ha
746 mil ha
Sergipe
5,5 t/ha
1293 kg/ha
Regiões: Sudeste
Bahia
2,1 milhões ha
Norte 2614 kg/ha
5,5 t/ha
Centro-Oeste
Nordeste Sul
3,4 mi-
Sudeste
lhões ha
Sul 5,4 t/ha

Fonte: Céleres, 2008.


3.2.3. Maior intensidade de cultivo

Mais de um cultivo / ano

Ex:
Cerrado - PD (Soja safra / milho safrinha /
braquiaria / algodão safra)
Semi - arido: Uva - 2,5 safras/ano
Melão - 3,0 safras/ano
SANTA FÉ / ALGODÃO

Região > Pluviosidade Região < Pluviosidade

¾Soja Precoce Milho Verão c/ Brachiarão

¾Milho Safrinha c/ Brachiarão ¾Gado (7 meses)


¾Algodão
¾Gado (4 meses)

¾Algodão
Semeadura simultânea Brachiaria e Milho posterior à soja.
B – Braquiária
B – 2 kg / ha M – Milho

BM B M BM BM BM B M B M B M B

SOJA

Fonte: Agropecuária Peeters


1 2 3 4 5 6 7 8 9
B M B M B M B M B

45cm 45cm 45cm 45cm 45cm 45cm 45cm 45cm


90cm 90cm 90cm 90cm 90cm

90cm 90cm

Futuras linhas de algodão


100 sc/ha
3 a 5 U.A. / ha
Rebrote após a retirada do gado no início das chuvas

40 kg de N - 45 dias antes do plantio


Dessecação - 30 dias antes do plantio
Limpa Trilha
Corrente: para
misturar melhor o
adubo
Fonte: Agropecuária Peeters
Fonte: Agropecuária Peeters
Fibermax 966 – 350 @/ha
4. CONTRIBUIÇÃO DO BRASIL X REGIÃO
TROPICAL

4.1. SUPERFÍCIE DO BRASIL X REGIÃO


TROPICAL

860 milhões ha
↓ 93%
800 milhões ha (Região Tropical)

Terra, Água e Clima


ESTIMATIVA DE DEMANDA E
CONSUMO MUNDIAL DE ÁGUA

Fonte: McCorkle & McCorkle, 1997


Participação no escoamento global
versus participação na população global

Fonte: McCorkle & McCorkle, 1997


4.2. PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS

4.2.1. Região Amazônica

4.2.2. Região sob Solos de Cerrados

4.2.3. Região Semi-Árida

4.2.4. Região Sul, Sudeste e Litorânea


Ecossistema % Milhões ha
Região Amazônica 56 480
Região dos Cerrados 20 180
Região semi - árida 13 112
Região sul, parte da sudeste e outras 11 95
4.2.1. Região Amazônica

a) - ecossistema: frágil
- solos: baixa fertilidade
- excesso hídrico (áreas inundadas)
- complexidade da floresta

b) - problemas ambientais
Tamanhos comparativos da terra da Amazônia necessários para
gerar 1 milhão de dólares por ano.
Atividade Econômica Área necessária
para gerar 1 milhão
de dólares (ha)
Extração Mineral 1,7
Gás e Óleo 5,0
Energia Elétrica 82
Urucun (Bixa orellana) 150
Madeira 250
Pimenta do Reino (Piper nigrum) 480
Seringueira Cultivada (Hevea sp) 680
Castanheira Cultivada (Bertholletia excelsa) 880
Guaraná (Paullinia cupana) 1050
Cacaueiro (Theobroma cacao) 1400
Cafeeiro (Coffea arabica) 1500
Pecuária de Corte Extensiva 10000
Florestais (somente frutos e borracha) 1428
Fonte: Adaptado de Ayres (1989).
4.2.2. Região dos Cerrados

•Área total 205 milhões ha (Espanha + França + Itália + Inglaterra)

- potencialmente arável: 120 milhões


•Cerrado Central 180 milhões ha - reflorestamento + pastagem: 60 milhões

•Ecossistema: mais estável

•Solos: - boas propriedades físicas

Al 3+
- baixa fertilidade
P baixo, fixado
A REGIÃOS DOS “CERRADOS” NO BRASIL

Fonte: IBGE, 2000.


Fonte: ArtEstado/gustavo Godoy
PRODUÇÃO EM 1990 (GRÃOS E CARNE)
DA REGIÃO DOS CERRADOS

ATIVIDADE ÁREA PRODUTIVIDADE PRODUÇÃO


(MILHÕES ha) (t/ha/ano) (MILHÕES
t)

CULTURAS
ANUAIS
SEQUEIRO 10,0 2,0 20,0

IRRIGADO 0,3 3,0 0,9

GADO DE CORTE 35,5 0,05 1,7

TOTAL 45,8 22,6

Fonte: Macedo, 1995


POTENCIAL DE PRODUÇÃO DA REGIÃO DOS
CERRADOS NA ÁREA JÁ ABERTA (1990)
UTILIZANDO TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS

ATIVIDADE ÁREA PRODUTIVIDADE PRODUÇÃO


(MILHÕES ha) (t/ha/ano) (MILHÕES t)

CULTURAS ANUAIS
SEQUEIRO 20 3,2 64

IRRIGADO 5 6,0 30

GADO DE CORTE 20 0,2 4

TOTAL 45 98

Fonte: Macedo, 1995

Fonte: Macedo,
1995
POTENCIAL DE PRODUÇÃO DA REGIÃO
DOS CERRADOS

ATIVIDADE ÁREA PRODUTIVIDADE PRODUÇÃO


(MILHÕES ha) (t/ha/ano) (MILHÕES t)
CULTURAS
ANUAIS
SEQUEIRO 60,0 3,3 192
IRRIGADO 10,0 6,0 60
GADO DE CORTE 60,0 0,2 12
CULTURAS
PERENES 6,0 15,0 90
TOTAL 136,0 354

Assumindo:
a) 1/3 da área ( 71 milhões ha) para preservação ambiental;
b) disponibilidade de água para irrigar 10 milhões ha;
c) aumento de produtividade compatível com tecnologias atuais. Fonte: Macedo, 1995.
A SOJA LÁ E CÁ
Comparação dos custos de produção
EUA Brasil
(Heartland) (MT)
2000/01 2001/02
Custos variáveis
Custos variáveis (US$/ha)
(US$/ha) 187,1
187,1 224,3
224,3
Custos fixos
Custos fixos (US$/ha)
(US$/ha) 404,2
404,2 87,1
87,1
Custo Total
Custo Total (US$/ha)
(US$/ha) 591,4
591,4 311,4
311,4
Produtividade (sc/ha)
Produtividade (sc/ha) 45,0
45,0 50,4
50,4
Custo variável
Custo variável (US$/sc)
(US$/sc) 3,71
3,71 4,49
4,49
Custo fixo
Custo fixo (US$/sc)
(US$/sc) 8,01
8,01 1,74
1,74
Custo total
Custo total (US$/sc)
(US$/sc) 11,72
11,72 6,23
6,23
Fonte: USDA e CONAB
Foto: Rivian Ferreira Dias
Participação da Região dos Cerrados
na Produção Brasileira - 2006

Algodão 89%
Sorgo 69%
Carne bovina 55%
Soja 53%
Café 48%
Arroz 37%
Milho 30%
Feijão 25%
Cana-de-açúcar 13%
5,6 milhões tons de grãos em 1970
44 milhões tons de grãos em 2003
Fonte: Roberto Teixeira Alves, Embrapa-Cerrados, 2006
EXPANSÃO DO PLANTIO DIRETO NO
BRASIL E REGIÃO DOS CERRADOS
Milhões ha 25,0

Brasil

Cerrados

8,9

1,0

75/76 80/81 85/86 90/91 95/96 00/01 03/04 (e)


Ano agrícola
Fonte: FEBRAPDP, 2003.
4.2.2. Região dos Cerrados
• Transporte:
- Rodoviário: US$: 40,00/t

Agroindústria: grãos milho + soja x suinocultura

220 kg milho 100 kg suíno = 75 kg suíno líquido


55 kg soja

US$ 10,00 / 275 kg grãos (Cerrado Paranágua)


US$ 3,70 / 75 kg carne suina

- Hidrovia: Rio Madeira (Porto Itacoatiara)


Fonte: http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2002/03/31/ger014.h
4.2.3. Região Semi-árida
a) Clima

São Francisco (PE/BA)


b) Vales Açu (RN)
Jacuaribe (CE)

c) Solos: DIVERSOS

d) nº de safras > 1/ano


4.2.3. Região Semi-árida
e) Exportação Frutas
Brasil: US$ 100 milhões
Chile / África do Sul: US$ 1 bilhão
Israel: US$ 750 milhões

f) Portos:
Cabedelo (RN) / Inglaterra = 10 dias
Santos (SP) / Inglaterra = 18 dias

g) Problema: INDUSTRIA DA SECA (US$ 500 milhões)


4.2.4. Região Sudeste / Sul

Grãos
Cana - de - açúcar
Citros/Frutíferas
Fumo
Variedade SP-3250 aos 7 meses após o plantio

S. Agrícola Santa Mercedes – Dracena - SP


Variedade SP-3250 aos 7 meses após o plantio

S. Agrícola Santa Mercedes – Dracena - SP


FERTILIZANTES EE CORRETIVOS
FERTILIZANTES CORRETIVOS
vs
vs
PRODUÇÃO
PRODU ÇÃO EE PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
Produção de grãos x aumento de área cultivada
Produção de grãos x aumento da utilização de fertilizantes
CONSUMO MÉDIO DE NUTRIENTES
kg/ha N-P O -K O
2 5 2
(1990-1991) 741
600
602
500
(1987/88)
400
224
300
295
278
200
52
100 114
52 97
0
IL L A U A Ç A N A D A
A S E E N H I N
R ZU A C LA
B N E FR H O
VE Fonte: IFA, 1992.
CONSUMO MÉDIO DE NUTRIENTES
kg/ha N-P2O5-K2O (1998)
600 2004:
154
500 kg/ha 545

400
2002:
300 138 2002
kg/ha :
272 277 423
200 kg/ha

100 110 110 114


0
IL L A U A Ç A N A D A
A S E E N H I N
R ZU A C LA
B N E FR H O
VE
Fonte: IFA, 1999, 2003; ANDA, 2003, 2005
INCREMENTO NO CONSUMO DE FERTILIZANTES E
NA PRODUTIVIDADE (1984-1994)
Cereais Raízes e tubérculos Fertilizantes

70
63
60 55
Incremento (%)

50
41
40
30 28 26
22
20 17 16 15
10 7 8 8

0
Brasil China Índia Países em
desenvolvimento
Fonte: World Resources 1998-1999 – www.wri.org
BALANÇO DE NUTRIENTES NA
AGRICULTURA BRASILEIRA - 1998
ASSUMINDO EFICIÊNCIAS MÉDIAS DE UTILIZAÇÃO DE
60% PARA NITROGÊNIO, 30% PARA O FÓSFORO E
70% PARA O POTÁSSIO:

n DÉFICIT DE 888 MIL TONELADAS DE N, MESMO


CONSIDERANDO TODO O N DA SOJA E DO FEIJÃO
COMO PROVENIENTE DA FIXAÇÃO BIOLÓGICA.

n DÉFICIT DE 414 MIL TONELADAS DE P2O5.

n DÉFICIT DE 413 MIL TONELADAS DE K2O.

Fonte: Yamada e Lopes, 1999.


RELAÇÃO DE CONSUMO DE NUTRIENTES
BRASIL (TOTAL e SEM SOJA - 2003) E PAÍSES
COM AGRICULTURA TECNIFICADA - 2002
Relações

2,82

1,12 1,19 1,23


1,00 1,00 1,00 1,00
0,65

N P2O5 K2O N P2O5 K2O N P2O5 K2O


COM SEM PAÍSES COM AGRICULTURA
SOJA SOJA TECNIFICADA
Fonte: ANDA, 2004.
A SUB-UTILIZAÇÃO DE NITROGÊNIO NO BRASIL - 2007

China Índia EUA Brasil Paquistão Indonésia França Canadá


N

P2O5
Fonte: IFA, 2007.
K20
BALANÇO ECONÔMICO DA CALAGEM
(3 t/ha) MOCOCA, SÃO SIMÃO e GUAÍRA)
kg/ha

7.677 Em kg/ha:
Custo do calcário
Aumento de produção:
No 1o ano

No período

2.609
1.746

360422 150
473
120245

(5 anos) (3 anos) (4 anos)


Fonte: Raij & Quaggio, 1984.
CONSUMO DE CALCÁRIO - BRASIL 1984 - 2006
CAPACIDADE INSTALADA: 50 MILHÕES t/ANO
Milhões t DEMANDA ESTIMADA: 75 MILHÕES t/ANO
30
28,3
25

20

15

14,4
10
10,0

0
84 88 92 96 00 04 06
Ano
Fonte: ABRACAL, 2007.
RELAÇÃO DE CONSUMO
CALCÁRIO/FERTILIZANTES
RELAÇÃO BRASIL, 1973/2006
Relação de consumo calcário/fertilizantes
2002 = 0,97:1; 2005 = 0,84:1; 2006 = 0,69:1

CALCÁRIO
FERTILIZANTES

73 80 85 90 93 96 99 02 05 06
ANO
Fonte: ANDA, ABRACAL, 2007
PRINCÍPIO
PRINC DE SUBSTITUI
ÍPIO DE SUBSTITUIÇÃO
ÇÃO
DA TERRA
DA TERRA
ESTADOS UNIDOS

17 CULTURAS ALIMENTOS

1940 252 MILHÕES t 129 MILHÕES ha

1990 596 MILHÕES t 119 MILHÕES ha


- 10 MILHÕES ha

COM AS PRODUTIVIDADES DE 1940 SERIAM


NECESSÁRIOS 100 MILHÕES DE ha A MAIS!
Fonte: Borlaug e Dowswell, 1993.
EUA - Área total poupada pelo uso de
tecnologia; 17 culturas, 1938- 40 a 1988-90.
Milhões ha
250
Produção:
1938 - 40 : 252 Milhões t
200 1988 - 90 : 596 Milhões t

150
Área poupada
100

50 Área usada

0
38-40 48-50 58-60 68-70 78-80 88-90
Anos
Fonte: Borlaug & Dowswell, 1996.
Terras poupadas no Brasil Produtividade
Produção agro-vegetal (base seca) em 16 culturas
Milhões ha t/ha
e área poupada, 1970/71 a 2007/08
4
Produção Produtividade 3,7(2,6X)
(milhões t) (t/ha) 3,5
1970/71 – 51,7 1,4
2007/08 – 222,4 (4,3X) 3,7 (2,6X) 3
71 milhões 2,5
ha
2
Área poupada
1,4 60,5 1,5
1,7X
1
35,7
Área usada 0,5

Anos

Fonte: Adaptado de Lopes e Guilherme, 2003; ANDA, 2007 e IBGE, 2008.


A INDÚSTRIA DE
INDÚSTRIA
FERTILIZANTES NO
MUNDO E NO BRASIL
z 1950 Ã Produção nacional: 700 t de N (7,1%)
e 6 mil t de P2O5 (11,8%);
Importação: 13,4 mil t de N e 44,8 mil t de P2O5;
PNFCA e Funfertil: 1970

z 1986 Ã Produção nacional: 712,4 mil tons de N (82,9%)


e 1,42 milhões t de P2O5 (90,5%);
Importação: 275,3 mil tons de N e 146,4 mil tons de P2O5;

z 2008 Ã Produção nacional: 686 mil t de N (27,4%),


1,97 milhões t de P2O5 (61,7%) e 352 mil de K2O (9,5%).
Importação: 1,9 milhões t de N, 1,7 milhões t de P2O5 e
4,0 milhões t de K2O
RECURSO: A concentração de um material
sólido, líquido ou gasoso na crosta terrestre
em forma ou quantidade que a extração
econômica de uma “commodity” é atual ou
potencialmente viável.
BASE DE RESERVA: A parte de um recurso
identificado que atende um mínimo de critérios
físicos e químicos em relação às práticas atuais
de mineração e produção, incluindo teor,
qualidade, espessura e profundidade.
RESERVA: A parte de uma base de reserva que
poderia ser extraída ou produzida
economicamente no momento da avaliação.
Fonte: USGS, 2009.
NITROGÊNIO
CONSUMO MUNDIAL DE FERTILIZANTES
NITROGENADOS – 2008
TOTAL: 101,06 milhões t de N

Alemanha
Outros < 1,40 China
1,76 (1,7%)
26,97 (26,7%) 33,20 (32,8%)
Canadá
1,95 (1,9%)
Índia
França EUA 15,00 (14,8%)
2,38 (2,4%) 11,70 (11,6%)

Brasil
2,50(2,5%)
Indonésia
2,70 (2,7%) Paquistão
2,90 (2,9%)
Fonte: IFA, 2009
RESERVAS DE GÁS NATURAL - 2008
6.254 Trilhões de pés cúbicos ⇒ 96 anos
Venezuel Algéri Iraque Indonésia Brasil
a a 112 106 13
171 159 1,8% 1,7% 0,2%
Nigéria 31º lugar
2,7% 2,5%
184
2,9% Outros <106
1.248
Emirados 20,0%
Árabes Rússia
214 1.680
3,4% Irã 26.9%
Quatar
892 992
EUA
14,3% 15,9%
238
3,8%

Arábia
Saudita
258
4,1% Fonte: EIA, 2009
PRODUÇÃO MUNDIAL DE AMÔNIA POR PAÍS - 2007
TOTAL: 126,87 milhões t de N
Brasil
0,99 (0,8%)
24o lugar)
Arábia Outros < 2,70 China
Saudita 35,99 (28,3%) 40,29 (31,8%)
2,70 (2,1%)

Alemanha
2,75 (2,2%)

Canadá Rússia
3,63 (2,9%) Índia 10,81 (8,5%)
9,85 (7,8%)
Ucrânia
4,23 (3,3%)
Trinidad e
Indonésia EUA
Tobago
4,29 (3,4%) 8,04 (6,3%)
4,29 (3,4%) Fonte: ANDA, 2009
PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENXOFRE ELEMENTAR
- 2007
TOTAL: 48,19 milhões de t de S
Brasil em 2008:
0,15
EUA
Outros < 1,30
8,28 (17,2%)
13,91 (28,9%)
Iran
Canadá
1,43 (3,0%)
7,66 (15,9%)

Casaquistão Rússia
1,60 (3,3%) 6,37 (13,2%)

Alemanha
1,69(3,5%)

Japão Abu Dhabi Arábia


1,97 (4,1%) 2,18 (4,5%)
Saudita
3,10 (6,4%) Fonte: ANDA, 2009
PRODUÇÃO MUNDIAL DE ÁCIDO SULFÚRICO -
2006
TOTAL: 195,02 milhões t
China
Outros < 4,50 52,67 (27,0%)
56,83 (29,0%)
Austrália
4,60 (2,4%)
EUA
29,94 (15,4%)
Tunísia
4,75 (2,4%)

Chile
5,00 (2,6%)
Marrocos
Índia Rússia 11,33 (5,8%)
Brasil Japão
6,17 (3,2%) 6,80 (3,5%) 7,64 (3,9%) 9,29 (4,8%)

Fonte: ANDA, 2009


FÓSFORO
COMPOSIÇÃO:
Minerais fosfáticos que compõem as rochas
fosfáticas Ç um ou mais complexos de flúor
contendo fosfatos de cálcio.

ORIGEM:
a) Ação vulcânica ao longo de zonas de
fraqueza na crosta terrestre (apatitas – Brasil,
Canadá, Rússia e África do Sul).
b) Depósitos sedimentares no leito dos
oceanos, usualmente nas áreas costeiras rasas
que subsequentemente tornaram-se terra
(fosforitas – Norte da África, China, Oriente
Médio e EUA).
Teor de P2O5 nos depósitos atuais podem variar
de acima de 40% até menos de 5%.

Rochas fosfáticas Ç beneficiadas para


remoção de impurezas Ç concentrados
fosfáticos (1,5 a 9 vezes mais P2O5 (26 a 34%
em média e até 42%).
Concentrados fosfáticos com altos teores de P
Ç tornando-se exauridos Ç Togo, Senegal e
Marrocos
Ç custos de exploração maiores que a 20 a 30
anos.
85% da produção mundial de fósforo vêm de
depósitos sedimentares e 15% de depósitos
magmáticos.

Atualmente, 75% da produção mundial de


rochas fosfáticas vem de minas de superfície.
CONSUMO MUNDIAL DE FERTILIZANTES
FOSFATADOS (2008)
TOTAL: 37,48 milhões t de P2O5

Argentina
0,55 (1,5%) Outros < 0,50 China
9,72 (26,0%) 11,00 (29,3%)
França
0,56 (1,5%)
Índia
Vietnã EUA 6,08 (16,2%)
0,60 (1,6%) 3,95 (10,5%)

Paquistão
0,86 (2,3%)
Austrália
0,96 (2,6%) Brasil
3,20 (8,5%)
Fonte: IFA, 2009
RESERVAS DE ROCHAS FOSFÁTICAS - 2008
15,4 bilhões t de P2O5 ⇒ 96 ANOS

Rússia Israel Outros


Brasil 0,2 0,18 <0,18
0,26 ⇒ 43 1,3% 1,2% 1,37
anos 8,9%
1,7%
Jordânia Marrocos e
0,9 Sahara
5,8% Ocidental
5,7
EUA 37,0%
1,2 China
7,8%
4,1
26,6%

África do Sul
1,5
9,7%
Fonte: USGS, 2009
BASES DE RESERVAS DE ROCHAS FOSFÁTICA
46,7 bilhões t de P2O5 ⇒ 280 anos

Rússia Israel Síria Egito Tunisia Brasil


1,0 0,8 0,8 0,76 0,6 0,37 ⇒ 60 anos
2,1% 1,7% 1,7% 1,6% 1,3% 0,8% Outros
Austrália < 0,20
1,2 2,6
2,6% 5,7%

Marrocos e
Jordânia
Sahara
1,7
Ocidental
3,6%
China 21,0
10,0 44,9%
África
do Sul 21,4%
2,5
5,3%
EUA
3,4
7,3%
Fonte: USGS, 2009
PRODUÇÃO DE ROCHAS FOSFÁTICAS
POR ALGUNS PAÍSES - 2007
Total = 176 milhões t
Síria Israel África
Jordânia 3,7 3,0 (1,7%) do Sul
5,5 (2,1%) 2,6 (1,5%)
(3,2%)
Outros
Brasil 15,7 (8,7%)
China
6,1 62,7 (35,6%)
(3,5%)

Tunísia Marrocos EUA


8,0 (4,6%) 27,6 (15,7%) 30,2 (17,2%)

Rússia
10,9 (6,2%)

Fonte: IFA, 2008.


PRINCIPAIS DEPÓSITOS DE
ROCHAS FOSFÁTICAS NO BRASIL.
Maicurú – PA
Capacidade de Vale
produção em 2008 Santa Quitéria - CE
6,6 milhões t Galvani

Pernambuco e
Paraíba
Norfértil e CPRM
Arraias - TO
Itafós
Angico dos Dias - BA
Catalão - GO Galvani, 170 mil t/ano
Copebras 1,3 milhão t/ano e Irecê - BA
Fosfértil 1,2 milhão t/ano Galvani 90 mil t/ano
Patrocínio - MG Patos de Minas, Fosfértil -
Fosfértil e Galvani MG
Araxá - MG 150 mil t/ano e Lagamar,
Bunge 910 mil t/ano Galvani – MG 220 mil t/ano
Iperó - SP
Tapira - MG Cajati - SP Bunge
Fosfértil 2,03 milhões t/ano Bunge 528 mil t/ano
Anitápolis - SC
Bunge
Fonte: Adaptado DNPM, 2008 e ANDA, 2009.
Principais Pesquisas de Reservas de Fósforo
Maicurú – PA
Vale Santa Quitéria – CE
INB
Itatira – CE
INB

Alhandra – PB
CPRM

Abreu Lima – PE
Igarassu -PE
Arraias – TO Norfertil/ Cimento Polty
Itafós

Iperó – SP Irecê – BA
Bunge CBPM

Patrocínio – MG
CBMM/ Galvani/ Fosfertil

Pesquisas de Rocha Fosfática


Fonte: DNPM.
Reservas de Rocha Fosfática em Operação
Evolução da Produção de Rocha Fosfática Brasileira

(mil toneladas)
Galvani
Angico Dias - PI

Galvani
Irecê - BA

Galvani
Lagamar - MG

Fosfertil
Copebrás Catalão - GO
Catalão - GO
Fosfertil
Patos de Minas - GO
Bunge Fertilizantes
Araxá - MG
Fosfertil
Tapira - MG
Socal
Juquiá - SP Bunge Fertilizantes
Cajati - SP
Fonte: ANDA.
POTÁSSIO
• Potássio: recurso finito, essencial para a
humanidade, sem sucedâneo, depósitos em
relativamente poucos países.

• Deficiência em muitos solos no Brasil;


maior produtividade das culturas maior
exportação.
• Reservas brasileiras: 300 milhões t de K2O
(3,6%) das reservas mundiais.

• Produção atual no Brasil: 607 mil t de KCL


(352 mil t de K2O): 9,5% da demanda nacional
1) Depósitos evaporíticos – fontes mais importantes:
Minerais:
Silvita (KCl) – 63% de K2O
Carnalita (KCl.MgCl2.6H2O) – 17% de K2O
Cainita (KCl.MgSO4.3H2O) – 19% de K2O
Langbeinita (K2SO4.2MgSO4) – 23% de K2O

Minérios:
Silvinita = Silvita + Halita
Hartsalz = Silvita + Halita + Kieserita e/ou Anidrita
Carnalita = Carnalita + Halita

2) Silicatos ricos em potássio (feldspato potássico, muscovita e leucita), com 10 a 20% de K2O =
não são importantes fontes atuais de potássio Ä não são solúveis em água e as estruturas não são
rompidas com facilidade por meios artificiais.
CONSUMO MUNDIAL DE FERTILIZANTES
POTÁSSICOS (2008)
TOTAL: 26,50 milhões t de K2O

Polônia
0,48 (1,8%) China
Outros < 0,47 5,00 (18,9%)
Bielorússia 7,14 (27,0%)
0,70 (2,6%) EUA
4,35 (16,4%)
Brasil
França
3,70 (13,9%)
0,73 (2,8%)

Indonésia
0,75 (2,8%)

Malásia Índia
0,85 (3,2%) 2,80 (10,6%)
Fonte: IFA, 2009
RESERVAS MUNDIAIS DE POTÁSSIO - 2008
8,3 bilhões t de K2O ⇒ 230 anos
Brasil EUA Israel Jordânia Ucrânia
0,3 0,09 0,04 0,04 0,025
Alemanha 3,6% 1,1% 0,5% 0,5% 0,3% Outros
0,71 0,11
8,6% 1,3%

Bielorussia
0,75
9,1% Canadá
Marrocos
Russia
= 16,9 4,4
1,8 53,2%
21,8%

Fonte: USGS, 2009


PRINCIPAIS RECURSOS DE POTÁSSIO NO BRASIL
Potássio da Amazônia Potássio de Sergipe
(Fazendinha e Arari) Silvinita
71 milhões t de KCl Taquari Vassouras
KCl = 6 milhões t
850 mil t/ano ⇒ encerra em 2016

Santa Rosa de Lima


KCl = 7 milhões t
Sem previsão
300 mil t/ano ⇒ 20 anos

Carnalita
Recurso total “in situ”
1, 2 milhão t/ano
Após 2014 ⇒ 20 anos

Fonte: Vale, 2009.


Perspectivas
BASES DE RESERVAS MUNDIAIS DE POTÁSSIO
- 2008
17,8 bilhões t de K2O ⇒ 494 anos
Brasil Israel Jordânia China EUA
0,6 0,58 0,58 0,45 0,3
Alemanha 3,4% 3,2% 3,2% 2,5% 1,7%
0,85 Outros
4,8% 0,28
1,7%
Bielorússia
1,0 Canadá
5,6% Rússia 11,0
2,2 61,6%
12,3%

Fonte: USGS, 2009.


Fonte: USGS, 2009
PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES
POTÁSSICOS EM 2007
33,4 milhões de t de K2O
Reino
Jordânia EUA Espanha Unido Chile
1,1 (3,2%) 0,78 (2,3%) 0,47 (1,4%) 0,43 1,3%) O,41 1,2%
China
1,9 (5,6%) Brasil
0,39 1,2%
Israel Canadá
2,1 (6,4%) 10,9 (32,6%)

Alemanha
3,6 (10,8%) Marrocos = 16,9
Bielorússia Rússia
5,0 (14,9%) 6,4 (19,1%)

Fonte: ANDA, 2009.


ENXOFRE
z Enxofre: 70,2% S elementar; 6,1% da pirita
e 23,7% de outras fontes.

z Recursos de S elementar: 5 bilhões tons de S


(evaporitos, depósitos vulcânicos, gás natural,
petróleo e sulfetos metálicos);
Consumo atual: 56 milhões tons por ano à 90 anos

z Recursos de S na gipsita e anidrita à sem


limites; 600 bilhões tons à carvão, folhelhos
oleosos e xisto betuminoso à 10.700 anos.
RESERVAS DE ENXOFRE EM 2004
4,04 bilhões de t ⇒ 64 anos

Brasil
Arábia México
EUA 0,05 França
Saudita 0,12 (3,0%)
China 0,23 (5,6%) (1,2%) 0,02 (0,5%)
0,13 (3,2%)
0,25 (6,2%)
Japão
0,015 (0,4%)
Espanha
0,30 (7,3%)
Outros < 15
Iraque 1,80 (44,5%)
Polônia 0,50 (12,3%)
0,30 (7,3%)

Canadá
0,33 (8,2%)

Fonte: Teixeira, 2005.


Fonte: Teixeira, 2005.
CORRETIVOS
RESERVAS TOTAIS DE CALCÁRIO NO BRASIL EM 2005
(MEDIDAS+ INDICADAS+ INFERIDAS)
105,54 bilhões t ⇒ 70 milhões t ⇒ 1.500 anos

Rio Grande
do Norte Goiás Bahia Paraiba Rio de Sergipe
5,19 4,20 2,88 Pará
3,86 Janeiro 1,12
4,9% 4,0% 2,7% 1,03
3,7% 2,49 1,1% 1,0%
2,4%
São Paulo
5,75 Outros
5,4% 3,76
3,5%
Ceará Mato Grosso
5,98 do Sul
5,7% 24,07
Minas Gerais 22,8%
Paraná Mato Grosso
18,59
7,09 19,53
17,6%
6,7% 18,5%

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro, 2006


Fonte: Anuário Mineral Brasileiro, 2006.
RESERVAS TOTAIS DE DOLOMITOS NO BRASIL EM 2005
(MEDIDAS+ INDICADAS+ INFERIDAS)
14,0 bilhões t

Roraima Goiás São Paulo Tocantins Rio Grande


0,36 0,30 0,29 0,087 do Sul Bahia
0,069 Ceará
Paraná 0,067
0,046
0,40
Outros
Maranhão
0,072
0,65

Minas Mato Grosso


Gerais Mato do Sul
0,86 Grosso 7,3
3,5

Fonte: Anuário
Fonte: Mineral
Anuário Brasileiro,
Mineral 2006
Brasileiro, 2006.
RESERVAS TOTAIS DE CONCHAS CALCÁRIAS
NO BRASIL - 2005
(MEDIDAS+ INDICADAS+ INFERIDAS)
394,7 milhões t
Bahia Rio de Janeiro Santa Catarina
6,1 5,3 5,2
1,5% 1,4% 1,3%

Espírito Santo
378,1
95,8%

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro, 2006.


DISTRIBUIÇÃO DA CAPACIDADE NOMINAL
DE MOAGEM DE CALCÁRIO – BRASIL, 2008.
TOTAL: 65,2 milhões t
Milhões t
30

Números
nas colunas
representam
57 quantidade
de moinhos
por estado
39
38

22 16
16
5 17
8 2 10 2 1 2 3 1 3 3 4 2 1

Fonte: MARA e ABRACAL, 2008.


PANORAMA DA INDÚSTRIA MUNDIAL
DE FERTILIZANTES

Nitrogênio Fósforo Potássio

Reservas Mundiais Prontamente Disponível Limitadas Grande Limitação

Países Mais de 75 / + 200 44 / + 100 12 / ~20


Produtores/ (base amônia) (base P2O5 ) (base KCl)
Empresas # 1 – China # 1 – USA # 1 – Canadá
# 2 – EUA # 2 – Marrocos # 2 – Rússia
# 3 – Índia # 3 – Rússia # 3 – Alemanha
# 4 – Rússia # 4 – China # 4 – Bielo-Rússia

Características Global, Global, Poucos


Global, Muitos
do Mercado Players Mundiais Players Mundiais
Players

Posição Produção: 1 % Produção: 4 % Produção: 1 %


Brasileira Consumo: 2 % Consumo: 8% Consumo: 13 %

Investimentos China, Catar, Omã, China, Brasil, África do Sul, Em Estudo: Laos, Argentina e
Programados Vietnam Marrocos, Peru Tailândia

(a)
Inclui rocha fosfática, ácido sulfúrico, ácido fosfórico e MAP/DAP.
Fonte: IFA, ANDA e PotashCorp.
POSIÇÃO DO BRASIL NO RANKING MUNDIAL

O Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes


do Mundo, mas representa apenas 2% da produção
mundial, sendo assim um grande importador.
Ranking Mundial do Consumo de Fertilizantes - 2006
NPK Part. Nitrogênio Part. Fósforo Part. Potássio Part.
1° China 30% China 30% China 37% China 23%
2° Índia 13% Índia 14% Índia 14% EUA 17%
3° EUA 12% EUA 12% EUA 11% Brasil 13%
4° Brasil 6% Paquistão 3% Brasil 8% Índia 9%
5° Paquistão 2% Brasil 2% Autrália 3% França 3%

157,3 92,4 37,6 27,2


milhões de t
de nutrientes

Participação do Brasil:

Consumo: 6% 2% 8% 13%

Produção: 2% 1% 4% 1%

Fonte: IFA, ANDA.


NOVAS CAPACIDADES DE PRODUÇÃO

Principais Novas Capacidades


Tempo para implantação Custo de um novo
de um novo projeto Projeto* 2007 2008
China 2,2 4,2
US$ 1 bilhão** para 1 Iran 1,1 1,7
3 anos milhão de toneladas MMt Uréia
N de NH3
Oman
Egito
0,0
0,7
1,1
0,7
Subtotal 3,9 7,7

China 0,9 1,3


US$ 1,5 bilhões para
Marrocos 0,1 0,6
3-4 anos 1 milhão de toneladas Ac. Fosf

P de P2O5 Rússia
EUA
-0,7
-1,1
0,0
0,0
MM t P2O5

Subtotal -0,8 1,9

Rússia 0,4 0,4

K 5-7 anos
US$ 2,5 bilhões***

para um mina de 2
Canadá 1,3 0,0 MMt KCL

China 0,5 0,0


milhões de toneladas Subtotal 2,2 0,4
*base dos custos Canadá – Saskatchewan
**Complexo Amônia/Uréia
***Não inclui custos com ferrovia, estradas, infra-estrutura portuária.

Fonte: IFA e PotashCorp


O PESO DAS IMPORTAÇÕES NO SUPRIMENTO

Em 2007 as importações representaram 74% do


suprimento de fertilizantes
Consumo Brasileiro
(2007 – toneladas de nutrientes)

2.8 M t 3.7 M t 4.2 M t


9%
Produção 25%

49%

91%
75%
Importação
51%

Nitrogênio Fósforo Potássio

Fonte: ANDA e SIACESP.


Nota: “Produção de Fósforo” inclui produção com matérias primas internacionais.
PRINCIPAIS ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES
BRASILEIRAS DE NITROGÊNIO

A Rússia e a China estabeleceram


impostos de exportação para os
fertilizantes nitrogenados em 2008

3% 42%

14%
9%
3%

4%

25% - Outros

Fonte: ANDA / IFA


PRINCIPAIS ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES
BRASILEIRAS DE FÓSFORO

A Rússia e a China estabeleceram


impostos de exportação para os
fertilizantes fosfatados em 2008
PRINCIPAIS ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES
BRASILEIRAS DE POTÁSSIO

A Rússia estabeleceu imposto de


exportação para os fertilizantes
potássicos em 2008

16% 18%
32% 19%

12%

3% - Outros

Fonte: ANDA/IFA
EVOLUÇÃO DOS PRE
EVOLUÇÃO ÇOS
PREÇOS
DOS FERTILIZANTES

MERCADO INTERNACIONAL
Recentes Acontecimentos
• Grande desbalanceamento entre demanda e oferta de fertilizantes
• Maior crescimento da demanda do que da oferta
• Redução da oferta em alguns países e produtos
• Grande crescimento de demanda em países exportadores
como EUA e China

• Aumento dos subsídios para compra de fertilizantes em países como


Índia e China

• Impostos de exportação em países exportadores


• Rússia (Nitrogenados – 8,5%, Potássicos – 5%, Fosfatados – 8,5% e
Enxofre – 6,5%)
• China (Nitrogenados 100% a 130%, Fosfatados 130% a 135%)

• Grande aumento dos custos de produção de fertilizantes (petróleo,


enxofre, amônia, rocha fosfática) e de fretes
Evolução dos Preços Internacionais de Fertilizantes
CFR Brazil – US$/t
(US$/t) (US$/t)

1350 1350
1250 1250 1250
1150 DAP TSP KCl Urea 1150
1050 1000 1050
950 950
850 850
750
750 750
650 501 650
550 550
450 451 450
289 650
350 296 402 350
250 224 314 250
150 189 150
50 50
Jan-06 May-06 Sep-06 Jan-07 May-07 Sep-07 Jan-08 May-08

Source: FMB, Fertilizer Week e ANDA.


EVOLUÇÃO DOS CUSTOS
EVOLUÇÃO
DOS FRETES
CUSTOS DOS FRETES - (US$/t)

h Origem DEZ/05 DEZ/06 DEZ/07 MAI/08


Báltico 30/35 35/40 65/70 83
Mar Negro 29/33 32/37 60/65 78
Tampa 23/26 30/33 65/70 83
Hopwell/Norkfolk 30/33 35/40 70/75 87

AFRMM – 25% do valor do frete


h Taxas de demurrage:

. Navios pequenos (+/- 25.000 t) – US$ 35.000/dia a US$45.000/dia

. Panamax (60.000 t) US$65.000/dia a US$75.000/dia

Demurrage 2007 – Brasil (fertilizantes) – US$ 250 milhões


Demurrage 2007 – Brasil (agronegócio) – US$ 1 bilhão

Fonte: Empresas do setor-média de preços de mercado


CUSTOS DOS FRETES - (US$/t)

Fonte: Empresas do setor-média de preços de mercado


Conclusão

• O preço de fertilizantes no Brasil é determinado pelo mercado


internacional

• Não há barreiras para importação

• A alíquota de importação é zero

• Todos os produtores rurais e empresas de fertilizantes podem


importar

• A Indústria vem investindo em aumento de capacidade de produção


RESUMO DA SITUAÇÃO ATUAL
OFERTA NACIONAL DE MATÉRIAS PRIMAS
PARA FERTILIZANTES (X 1.000 t) - 2008

Capacidade Capacidade/
Produto Produção Importação Total
instalada Total
%
Amônia 740 306 1.046 1.503 43,7
Rocha
Fosfática 5.211 969 6.180 6.607 6,9

Ácido
Fosfórico 919 22 941 1.286 36,7
Ácido
sulfúrico 4.347 444 4.791 5.937 23,9

Enxofre 153 2.243 2.396 153 -93,6

*1503 – 1046 = + 457 x= 43,7%


1046 ------ 100% Fonte: ANDA, 2009.
457 ------ x
OFERTA NACIONAL DE ALGUNS
FERTILIZANTES ( X 1.000 t) - 2008
Capacidade Capacidade/
Produto Produção Importação Total
instalada Total
Sulfato de %
amônio 218 1.411 1.629 270 16,6
Uréia 793 2.113 2.906 1.696 58,4
Nitrato de
amônio 284 900 1.184 406 34,3
MAP 1.130 1.053 2.183 1.363 62,4
DAP - 494 494 8 1,6
Super simples 4.702 301 5.003 7.301 145,9
Super triplo 760 1.011 1.771 1.021 57,7
Termofosfato 111 - 111 160 144,1
Cloreto de K 607 6.540 7.147 850 11,9
Complexos 223 780 1.003 na na
Fonte: ANDA, 2009.
VALORIZAÇÃO DA AGRICULTURA:
SOLUÇÃO DEFINITIVA
AÇÕES:
g A CONSCIENTIZAÇÃO POPULAR

g A FORÇA DO AGRONEGÓCIO

g A DECISÃO POLÍTICA

g AS AÇÕES EMERGENCIAIS

g A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
AÇÕES:
g A CONSCIENTIZAÇÃO

POPULAR
AÇÕES:
g A CONSCIENTIZAÇÃO

POPULAR
g A FORÇA DO AGRONEGÓCIO
Brasil: Potência Agrícola
Brasil: ranking mundial dos principais
produtos agrícolas - 2006
Produção Exportação
Produto Produto
2006 2006 2006 2006
(%) Ranking (%) Ranking
Carne bovina 16,5 2º Carne bovina 27,8 1º
Carne de frango 15,4 3º Carne de frango 38,6 1º
Carne de porco 2,7 4º Carne de porco 10,4 4º
Açúcar 18,7 1º Açúcar 34,7 1º
Café 32,0 1º Café 28,1 1º
Suco de laranja 59,7 1º Suco de laranja 81,9 1º
Soja – grão 25,2 2º Soja - grão 40,2 2º
Soja – farelo 15,1 4º Soja - farelo 25,2 2º
Soja – óleo 15,7 4º Soja - óleo 22,0 2º
Algodão 5,9 4º Algodão 4,4 5º
Milho 4,1 5º Milho 3,0 5º
Arroz 1,9 9º Arroz 0,9 17º
Fonte: USDA; Elaboração: MAPA,2007
EVOLUÇÃO NA PRODUÇÃO DE CARNES
BRASIL – 1990- 2007
Milhões t
10,6
10 Carne bovina
Carne de frango 9,8
8 Carne suína

6
4,1
4 3,0
2,4
2
1,0

Anos
Fonte: Adaptado de ABEF, ABIEC, ABIPECS, 2008.
BRASIL – UMA ECONOMIA MOVIDA A AGRICULTURA
Participação Balança comercial Subsídios agrícolas
da agricultura da agricultura (% sobre o valor
no PIB (bilhões US$) do produto)
8,5%
8%
28,5

6
3% 30%
2%
-6

-13 5%

1990 2005 1990 2005 Países ricos Brasil


Fonte: Políticas agrícolas em países não membros da OCDE – OCDE 20
EVOLUÇÃO DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL
BRASIL 1980-2007
Bilhões (US$)

Total
Agronegócio
Demais segmentos

Anos
Fonte: SECEX, 2008
CRESCIMENTO ANUAL DO PIB (%) MUNICÍPIOS
COM GRANDE DESENVOLVIMENTO DA
AGRICULTURA
(%)
(1975-1996)
12,3

6,5 6,4 6,4


5,6
4,7 4,5 4,2 4,0
3,2

) T ) ) ) E) ) ) S) SP) sil
BA
( ( M A
(M o ( B A
(P G
(M ó ( S C
( M ( ra
s li s s a u s s B
ira o lsa e ir lin at ec ado reto
e p z o c p
arr
o nó Ba Jua Petr a ra
C h a
ou r
B ar
B d P D
on Fonte: Regis Bonelli, IPEA (Veja, pg 135,
R
13/06/2001)
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH-ONU),
23 MUNICÍPIOS COM AGRICULTURA DESENVOLVIDA ,
INÍCIO 70’s e ANOS 90 (Brasil)

Saúde, Educação, Habitação


ALTO 3

MÉDIO 9 16

BAIXO 14 4

Início Anos
70’s 90
Fonte: Regis Bonelli, IPEA (Veja, pg 135,
13/06/2001)
SORRISO (MT) = 17 anos = 55.000 habitantes

550.000 ha (Soja, milho, algodão, arroz); Potencial =


800.000 ha

50 sc/ha x 550.000 ha = 27.500.000 sc


27.500.000 sc / 500 sc = 55.000 carretas
55.000 carretas x 22 pneus = 1.210.000
pneus
2.300 km p/ Paranaguá (ida e volta = 4.600 km)
4.600 km/ 2,5 km/L = 1840 L/carreta
1840 L x 55.000 carretas = 101,2 milhões L de óleo

550.000 ha x 0,4 t adubo/ha = 220.000 t


220.000 t / 27 t/carreta = 8.148 carretas
5.185 carretas x 3 chapas = 24.444 homens/dias, etc., etc.,
etc.,
EMPREGOS GERADOS (POR R$ MILHÃO)
250

202
200

163
149
150 136
120 116
115 114 113 111 111 110
103 99
100 92 91
85
78 74

50

0 a t . te a o o p . o s s s
á r ir ci da ria o ra m or sic çã pe ç qu tic õe ra ico que
i a o s s s l e l ã i
c u de ér bi st ic ine o sp bá ru pa fec e lás aç do st co
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g im tra rod . ex . m . d talu C Ce til qu ach co M ro
A l
A u P nd od rv e x a r e le t pe
O I r Se M T e M or e l E fino
P B T
Re
Fonte: BNDES (Folha de São Paulo 26/09/99)
Situação do Brasil: Trabalhos científicos
publicados sobre fertilizantes.
AÇÕES:
g A CONSCIENTIZAÇÃO

POPULAR
g A FORÇA DO AGRONEGÓCIO

g A DECISÃO POLÍTICA
Apagão Logístico,
Apagão Logístico, Fonte:
Fonte: Pinazza,
Pinazza, 2005
2005
Rodovias:
Rodovias:
83%das
83% dasrodovias
rodoviastem
temproblemas
problemas
Em8.000
Em 8.000km
kmtem
temburacos
buracoseeondulações
ondulações

SistemaPortuário:
Sistema Portuário:
Naviono
Navio noporto
porto––custo:
custo:35
35mil
milUS$/dia
US$/dia
Tempomédio
Tempo médiono noporto:
porto:20
20dias
dias
Prejuízodos
Prejuízo dosprodutores:
produtores:US$
US$700
700mil/navio
mil/navio

Burocracia:
Burocracia:
Brasil:despesas
Brasil: despesasportuárias
portuárias––66US$/t
US$/t
EUAeeArgentina
EUA Argentina––aametade
metade

Perdas:
Perdas:
17US$/t
17 US$/t––em
emrelação
relaçãoaos
aosargentinos
argentinos
(Até)25
(Até) 25US$/t
US$/t––em
emrelação
relaçãoaos
aosamericanos
americanos
Perdados
Perda dosprodutores:
produtores:US$
US$11bilhão/ano
bilhão/ano
MATRIZ DE TRANSPORTE DA SOJA

100%
16

80%
60 23

60% 82

40%
61
33
20%
16
2 7
0%
Argentina Brasil EUA
Hidrovia: US$8,00/ t/1000 Ferrovia: US$16,00/ t/1000 km Rodovia: US$32,00/ t/1000
km km
Fonte: Pinazza, 2005
Desafios: Logística - Escoamento da
Produção
Condições das Estradas

Ótimo Péssimo
Participação dos Modais 12% 15%
de Transporte Bom
14%
Rodoviário 60,5%
Ferroviário 20,7%
Ruim
Aquaviário 13,6% 24%
Aéreo 0,4%
Deficiente
35%

Prejudica principalmente os produtores distantes do mercado


consumidor ou dos portos
Desafios: Logística - Escoamento da
Produção
Participação Mundial dos Modais

90 Dinamarca
França
80
Bélgica Países de Áreas
% Rodoviário

70 Brasil
Continentais
60 Alemanha Hungria

50

40 USA Canadá
30

20
China
10 Rússia
0
10 20 30 40 50 60 70
% Ferroviário
A área do círculo representa o uso modal do aquaviário
CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO
1997/2005
Capacidade de armazenamento 18,8%
Millhões t Produção de grãos 46,2%

130
Capacidade de armazenamento
120
Produção de grãos
110

100

90

80

70
199 199 1999 200 2001 2002 2003 2004 2005
7 8 0 Anos
• Distribuição dos armazéns: 9% nas fazendas, 56% na zona urbana, 6% na
área portuária, 29% na zona rural

Fonte: CONAB, 2006


Desafios: Logística
Campo Novo do Parecis para Sapezal - MT
Desafios: Logística
Desafios: Logística
Acesso ao Porto de Santos-SP
Desafios: Logística
AÇÕES:
g A CONSCIENTIZAÇÃO
POPULAR
g A FORÇA DO AGRONEGÓCIO

g A DECISÃO POLÍTICA

g AS AÇÕES EMERGENCIAIS
g AS AÇÕES EMERGENCIAIS

• Operação tapa buracos

• Isenção de IPI em máquinas agrícolas

• Retorno de 75% do ICMS

• Ampliação da capacidade de armazenagem

• Reativação da extensão rural

• Desburocratização do crédito – seguro rural


AÇÕES:
g A CONSCIENTIZAÇÃO
POPULAR
g A FORÇA DO AGRONEGÓCIO

g A DECISÃO POLÍTICA

g AS AÇÕES EMERGENCIAIS

g A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
PERSPECTIVAS, AÇÕES E
NECESSIDADES DE
PESQUISAS
Projeções de aumento da produção para o ano de
2018/2019 em comparação com 2007/2008 - Brasil.
Produto 2007/2008 2018/2019 TCMA*
----------------- Milhões t ----------- %
Arroz 12,1 ------ 13,5 0,94
Milho 58,6 136,2 73,2 175,5 2,33
Soja 60,1 80,9 2,43
Trigo 5,4 7,9 3,69
Carne de frango 11,1 17,4 4,22
Carne bovina 10,4 15,5 3,50
Carne suína 3,1 4,2 2,84
Açúcar 32,8 47,3 3,25
---------------- Bilhões L ----------------
Etanol 17,6 41,6 -
Leite 27,4 36,9 2,75
*TCMA: Taxa de crescimento médio anual (%)
Fonte: Gasques et al. (2009).
PERSPECTIVAS DE DEMANDA DE N-P2O5-K2O
Brasil, 2009-2020.
Milhões t
K2O
5,81
P2O5
N 4,3% a.a.
5,26
3,66 4,5% a.a.
3,87
3,24 4,3% a.a.
2,43

2009 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 2020
Anos
Fonte: MAPA, 2009; ANDA,
2009.
Nitrogênio

• Há 4 plantas em operação: duas da Fosfértil e duas


da Petrobrás.

• Não se tem conhecimento de novo projeto.

• Assim a dependência atual de 71% alcançará 82% em


2020.

• A Petrobrás estuda a viabilidade de uma nova fábrica


de amônia/uréia – depende primeiramente da
disponibilidade de gás natural.
Fosfato
• Expansões e novos projetos até 2015 (rocha
fosfática):
ƒ Bunge: 1,5 >>> 2,2 milhões t
ƒ Fosfértil: 3,1 >>> 5,5 milhões t
ƒ Copebras: 1,1 >>> 3,1 milhões t
ƒ Galvani: 0,3 >>> 1,6 milhões t

• A dependência externa deve cair de 45% a 24% em


2015.
(6,3 milhões t de rocha fosfática em 2007 >>> 12,5
milhões t), crescendo progressivamente até 40% em
2020.
Potássio - Vale
• Sergipe, sub-bacia Taquari-Vassouras, silvinita (silvita-KCl e
halita-NaCl), 6 milhões t de KCl ⇒ 0,85 milhões t /ano de KCl
em 2008, encerra 2.016.

1) Projeto Santa Rosa de Lima (silvinita), sub-bacia Santa


Rosa de Lima, Sergipe, 7 milhões t de KCl, sem previsão, 0,5
milhões t de KCl, vida útil ⇒ 20 anos.

2) Projeto Carnalita (KCl.MgCl2.6H2O), na sub-bacia Taquari-


Vassouras, após 2014, 1,2 milhões t KCl/ano, vida útil ⇒ 20
anos.

3) Projeto Neuquen (Argentina), após 2014, 1 milhão t


KCl/ano.

4) Projeto Rio Colorado (Argentina), após 2014, 4,3 milhões t


KCl/ano.

• Recentemente a Vale adquiriu uma área no Canadá.


• A dependência estrangeira deverá se reduzir de 91% a 65% em
2015. (0,7 milhões t em 2007 >>> 3,5 milhões t de KCl), elevando-
se depois a 73% em 2020.

•Não se considerou ainda o possível aproveitamento das reservas


de potássio do Amazonas, projeto revestido de grandes desafios
técnicos e ambientais.
Fontes alternativas
• Projeto Xisto Agrícola no Paraná.

• Calcários coralíneos, serpentinitos, micaxistos, biotititos e


flogopitos resíduos da mineração de esmeralda de Campos
Verdes (GO), Itabirito/Nova Era (MG) e Campo Formoso (BA).

• Glauconita em Catalão (GO), Verdete do Abaeté (MG), Sienito


Nefelínico de Poços de Caldas (MG)

• Basaltos da Serra Geral e Escarnitos (RN)

• Escórias de aciarias
Calcário
• Abundância de recursos no Brasil.

• Capacidade de moagem ⇒ mais que


suficiente.

• Incentivo ao aumento no consumo.


RELAÇÃO DE CONSUMO
CALCÁRIO/FERTILIZANTES
RELAÇÃO BRASIL, 1973/2006
3,5
Relação de consumo calcário/fertilizantes
3 2002 = 0,97:1; 2005 = 0,84:1; 2006 = 0,69:1

2,5
CALCÁRIO
2 FERTILIZANTES

1,5

0,5

0
73 80 85 90 93 96 99 02 05 06
ANO
Fonte: ANDA, ABRACAL, 2007
Outras Ações e Pesquisas

• Intensificação da prospecção para avaliação das


reservas brasileiras de matérias primas para
fertilizantes.

• Intensificação dos estudos do projeto para


exploração de potássio no Amazonas.

• Agilização da tramitação dos processos nas fases


de requerimento de lavras e relatório final de
pesquisa.
• Intensificação do uso do calcário na agricultura brasileira.

• Divulgação e implementação do FBMP (Fertilizer Best


Management Practices).

• Maior implementação da rotação de culturas com plantas


fixadoras de nitrogênio.

• Intensificação de pesquisas que visem o aumento da eficiência


agronômica dos fertilizantes convencionais (tecnologia de
produção de fertilizantes e aspectos agronômicos) .

• Intensificação de pesquisas para maior utilização de sub-


produtos de origens diversas (industriais, agrícolas, urbanos).
Considerações finais
Mitos:

• O agronegócio só privilegia os grandes


produtores rurais e as culturas de exportação.

• A agricultura é uma grande vilã ambiental,


contribuindo para o desmatamento desenfreado
da região amazônica.

• Os benefícios sociais do modelo da agricultura


tradicional, adotado, no Brasil foram ínfimos.
O AGRONEGÓCIO NO BRASIL - 2004
R$ 534 BILHÕES
(QUASE 33,0% DO PIB DO BRASIL = 1.776
BILHÕES)
ANTES DA DENTRO DA
PORTEIRA PORTEIRA
DEPOIS DA (58,7 Bi; 11,0 %) (137,8 Bi; 25,8
PORTEIRA %) 17 milhões
(337,5 Bi; 63,2 de
%) trabalhadores
no campo
37 % dos empregos;
40 % das exportações (US$30,6
bilhões);

Fonte: PIB total : IBGE; PIB agronegócio : CEPEA-USP/CNA, 2005.


AGRICULTURA FAMILIAR
30,5% da área cultivada, 38% do valor da exportação e
77% das pessoas que trabalham na agricultura

Fumo: 97%;
Mandioca: 84%
Feijão: 67%
Suinos: 59%
Leite: 52%
Milho: 49%
Aves e ovos: 40%
Soja: 32%
Arroz: 31%
Cana: 25%

Fonte: IBGE. CNA, 2006.


E A AGRICULTURA DE
SUBSISTÊNCIA?
Uso de tecnologias agrícolas e energia elétrica.
Brasil, Censo Agricola 1995/96. Fonte: IBGE, 2003.
Região Número Propriedades com declaração de uso de
X 1.000 AT CF CP CS I EE
----------------% sobre o número na região-----------

Norte 443,6 6,6 9,5 44,2 0,8 0,7 10,7


Nordeste 2.309,0 4,1 18,2 50,5 6,5 4,9 20,0
Sudeste 840,9 30,6 64,5 83,2 30,1 12,4 61,9
Sul 1.002,4 48,6 76,4 92,2 45,5 5,4 73,7
Centro Oeste 242,2 32,9 36,8 91,6 19,4 4,4 51,9
Total 4.848,1 19,6 38,4 66,3 18,8 5,9 39,1
68% < 10 ha
AT = Assistência técnica; CF = Calcário e fertilizantes; CP = Controle de pestes;
CS = Conservação do solo; I = Irrigaçãoo EE = Energia elétrica
Terras poupadas no Brasil
Produção agro-vegetal (base seca) em 16 culturas Produtividade
Milhões t/ha
e área poupada, 1970/71 a 2007/08
ha 4
Produção 3,7(2,6X)
Produtividade 3,5
(milhões t) (t/ha)
1970/71 – 51,7 1,4
3
2007/08 – 222,4 (4,3X) 3,7 71 milhões 2,5
(2,6X) ha
2
Área poupada
1,4 60,5 1,5
1,7X
1
35,7
Área usada 0,5

Ano
s
Fonte: Adaptado de Lopes e Guilherme, 2003; ANDA, 2007 e IBGE, 2008.
ÍNDICES DE PREÇOS REAIS DA CESTA BÁSICA
Setembro de 1975 a Julho de 2000

1,2

0,8

0,6

0,4

0,2

4
6

9
7

8
90
75

78

81

84

87

93
-/9

97

00
-8

-8
-7

-8

-8

-9

-9

-9
S-
S-

S-

S-

S-

S-
S-
M

J-
M

M
M

D
M

J-
D

D
Fonte: Portugal, 2002.
Inflação - Variação desde o Plano
Real
IPCA (janeiro 1994 - agosto 2007) = 212%

A participação do item “Alimentação no Domicílio” no IPCA é de cerca


de 15 % Fonte: IBGE; Elaboração: CNA, 2007.
SUB-SAARA NA ÁFRICA

z Agricultura: 70% dos empregos, 40% das


exportações, 1/3 do PIB.

z 2/3 dos 650 milhões de habitantes Ç


pequenas propriedades com baixa
produtividade.
z Como resultado Ç 194 milhões de
africanos, maioria crianças, passam fome.

z Preços de uréia no Quênia: US$400,00/t vs


US$90,00/t na Europa.
UM ESTUDO DE CASO NA AGRICULTURA
DE SOBREVIVÊNCIA NA ÁFRICA

Sem segurança alimentar Com segurança alimentar


Produtividade potencial (t/ha)

Produtividade potencial (t/ha)


3 3 Ervas
daninhas
Insetos e

Produtividade atual (t/ha)

Produtividade atual (t/ha)


doenças
Fertilidade Seca
do solo > 2 t/ha
2 2
Ervas
daninhas
Insetos e Culturas adequadas
doenças
Linha de sobrevivência Linha de sobrevivência
1 1
Seca
< 1 t/ha

1 2 3 4 1 2 3 4
Estação de crescimento (meses) Estação de crescimento (meses)

Fonte: Conway & Toenniessen, 2003, Science, 299, 1187-1188


MILLENIUM PROJECT - ÁFRICA

Ajuda Humanitária Compra Fertilizantes,


de Alimentos no Local Sementes Híbridas

US$670/t US$240/t US$77 para


produzir
1 t extra de
alimento
CENTER FOR GLOBAL FOOD
ISSUES
Declaração de Apoio à Proteção da
Natureza com Agricultura e Silvicultura de
Alta Produtividade

Norman Borlaug, PhD – Prêmio Nobel da Paz


Oscar Arias, PhD – Prêmio Nobel da Paz
Patrick Moore, PhD – Co-fundador do Greenpeace
George McGovern – Embaixador dos Famintos na ONU
Eugène Lapointe – Presidente do World Conservation Trust
James Lovelock – Autor da “The Gaia Hypothesis”
Per Pinstrup-Andersen, PhD – Prêmio Alimento do Mundo 2001

www.highyieldconservation.org
A DEMANDA CRESCENTE NA PRODUÇÃO DE
ALIMENTOS É UM DOS MAIORES DESAFIOS DA
HUMANIDADE. O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, AQUELE
QUE ATENDE AS EXIGÊNCIAS DO PRESENTE, SEM
COMPROMETER A CAPACIDADE DAS GERAÇÕES FUTURAS
EM ATINGIR SUAS NECESSIDADES, SOMENTE PODERÁ SER
ALCANÇADO ATRAVÉS DA INTERAÇÃO HARMÔNICA ENTRE O
HOMEM E O AMBIENTE.

A AGRICULTURA É A BASE DE SUSTENTAÇÃO DO


HOMEM; MANEJAR ADEQUADAMENTE O SOLO É GARANTIR
A CONTINUIDADE DA VIDA NO PLANETA.

ALFREDO SCHEID LOPES


PROFESSOR EMÉRITO
FUNDADOR DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
LAVRAS, SETEMBRO DE 1995.
CONCLUSÃO FINAL

O Brasil com sua base de terra, água e clima é


dotado de três dos recursos naturais críticos.
Terra e água estão em crescente escassez em
todo o mundo. Se o Brasil puder implementar e
manter as estratégias conhecidas com um bem -
sucedido marketing de exportação, ele assumirá
um papel de importante produtor e exportador
(Alimentos, Agroenergia e Tecnologia tropical), dimensionando
seu potencial econômico e socioambiental para
com o mundo.
“Quanto mais alimentos conseguirmos
tirar da terra, menos terra iremos tirar da
natureza”.
AEASP

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