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1. Introdução
Antes da introdução dos fluxos de potência ótimos, o chamado despacho econômico de potência
era utilizado para determinar a melhor maneira de distribuir a carga entre diversas unidades
geradoras, sendo este conjunto de capacidade superior à potência de geração solicitada.
As perdas eram então levadas em conta através de coeficientes, ordens de controle eram
enviadas diretamente às unidades geradoras e a economia acontecia.
Por volta de 1961, os sistemas de energia passaram a operar próximos dos limites de segurança,
o que levou ao risco de sobrecargas. Quando as restrições de segurança foram introduzidas no
problema, criaram-se os fluxos de potência ótimos.
O fluxo de potência ótimo pode ser definido como a determinação do estado completo de um
sistema de potência correspondente à melhor operação possível satisfazendo às restrições de
segurança.
A melhor operação está geralmente associada ao menor custo de combustível (função objetivo).
Restrições de segurança vão desde a capacidade geradora das unidades até restrições muito
sofisticadas, tornando o problema de otimização gigantesco.
3. Função objetivo
A melhor operação consiste, na maioria dos casos, em minimizar o custo F de produção
diretamente correspondente ao custo de combustível devido à geração de potência ativa,
excluindo os custos das condições sem carga, start-up e desligamento. Via de regra, F é um
polinômio dependente da potência P de saída, de grau geralmente inferior a 3 e frequentemente
representado por uma função linear segmentada.
As considerações acima são para o problema dos tipos completo e ativo (FPOA).
No problema do tipo reativo (FPOR), geralmente, as perdas de potência ativa são minimizadas,
porém funções objetivo mais sofisticadas podem algumas vezes serem consideradas.
4. Restrições de segurança
As restrições de segurança devem possibilitar a operação dos pontos de vista de unidades
geradoras, linhas de transmissão, transformadores e consumidores - primeiramente com o
sistema íntegro e em seguida sob condições de contingência.
terminologia: "segurança n": operação viável com o sistema íntegro;
"segurança n-k": operação viável para o sistema com k dispositivos de
proteção atuados (k>=1) (geralmente k=1)
O principal objetivo das restrições de segurança é evitar a falha geral do sistema, cujo custo é
considerável.
𝑀𝑖𝑛 𝑓(𝑥)
s.a.: 𝑔(𝑥) = 0
ℎ(𝑥) ≤ 0
𝑥𝑚𝑖𝑛 ≤ 𝑥 ≤ 𝑥𝑚á𝑥
onde:
𝑥 = (𝑉, 𝜃, 𝑡) ∈ ℝ𝑛 : vetor das variáveis dependentes e controle do sistema;
𝑉: módulos das tensões nas barras;
𝜃: ângulos das tensões nas barras;
𝑡: taps dos transformadores;
𝑓(𝑥): função objetivo (escalar) que representa o desempenho do sistema;
𝑔(𝑥) = 0 ∈ ℝ𝑚 : vetor das equações do fluxo de potência, sendo 𝑚 < 𝑛 ;
ℎ(𝑥) ≤ 0 ∈ ℝ𝑝 : vetor das inequações do fluxo de potência;
𝑥𝑚𝑖𝑛 e 𝑥𝑚á𝑥 : limites das variáveis de estado e controle do sistema.
A função 𝑓(𝑥) pode ser, entre outras, os custos devidos à geração, as perdas nos elementos
internos do sistema ou o desvio de um ponto de operação desejado.
Variáveis de controle:
- tensão nas barras de geração e compensação síncrona;
- taps dos transformadores;
- potência ativa das barras de geração
∑ 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠𝑖
𝑖=1
onde:
𝑛: número elementos de conexão entre barras do sistema (linhas ou transformadores).