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3 Cobre e suas ligas

3.1 Generalidades
O cobre foi provavelmente o primeiro metal a ser descoberto. Foi usado ao
longo de séculos tanto como material de engenharia, como material para
execução de peças artísticas.
O cobre, na natureza, pode encontrar-se puro, no entanto, mais correntemente
apresenta-se sob a forma de compostos - sulfuretos e óxidos, sendo os seus
minerais mais importantes a calcopirite (Cu2Fe2S3), a covelite (CuS), a
calcosite (Cu2S), a cuprite (Cu2O), a malaquite (CuCO3, Cu(OH)2) e a azurite
(2CuCO3 Cu(OH)2).
Na maioria das concentrações minerais, a porcentagem de cobre é baixa (1 a
15%), mas como os processos de obtenção são relativamente simples, essas
concentrações tornam-se economicamente interessantes.
São dois os processos para a extração:
a via seca: o minério é submetido a fusões e operações de afinação a
temperaturas elevadas
a via húmida: o minério é solubilizado através de lixiviação com ácido
sulfúrico, sendo o cobre obtido após tratamento das suas soluções por
processos electrolíticos.

3.2 Características e Propriedades Principais


O cobre puro apresenta uma cor avermelhada, característica.
O cobre tem uma estrutura cristalina de rede cúbica de faces centradas, que
lhe assegura
uma resistência moderada e uma boa ductilidade.
O cobre é um material largamente utilizado em eletricidade devido à sua
excelente
condutibilidade eléctrica, que apenas é excedida pela prata. Esta
condutibilidade é
drasticamente reduzida, quando o cobre contém impurezas.
As aplicações mecânicas derivam da sua boa resistência à corrosão e
facilidade de enformação e acabamento; através de tratamento mecânico a sua
dureza e resistência aumentam, mas naturalmente, a sua ductilidade é
reduzida. Outras propriedades a assinalar são a elevada condutibilidade
térmica e as propriedades não magnéticas. Ligando o cobre a outros
elementos, obtêm-se materiais com melhores propriedades, designadamente
melhores propriedades mecânicas.
As propriedades do cobre puro estão indicadas.

3.2.1 Propriedades fisicas


_ Densidade: 8.91
_ Cor castanha avermelhada
_ Ponto de fusão: 1083º C
_ Calor de fusão: 205.000 J/Kg
_ Ponto de ebulição: 2325 º C
_ Condutibilidade térmica: 3,98 w/cm C
_ Calor especifico médio no estado sólido: 384 J/Kg ºC
_ Coeficiente de dilatação linear: 16.6 x 10-6 º C
_ Condutibilidade eléctrica a 20º C: 620000 S/cm3 (Siemens/cm3)
_ Resistividade eléctrica: 1.72 x 10-8 W m
_ Propriedades eléctricas: diamagnético

3.2.2 Propriedades mecânicas (a 20ºC)


Propriedades Unidades Electrolítico Laminado a frio Recozido
Tensão de rotura kgf/rnm2 15 39 23
Tensão proporcional kgf/mm2 4 28 3
Extensão após rotura % 35 10 50
Dureza Brinnell HB 40 190 40
Módulo de elasticidade kgf/mm2 12650

3.2.3 Propriedades químicas


Oxida ao ar para temperaturas superiores a 500º C.
Não é atacado pela água para velocidades de escoamento elevadas.
É atacado pelos ácidos sobretudo na presença conjunta de ar húmido e dióxido
de enxofre (SO2) ou de ácido sulfidrico, (SH2), formando-se óxido de cobre,
vulgarmente designado por verdete.

3.2.4 Características gerais


Quando puro, é o segundo melhor condutor eléctrico (o melhor é a prata),
Após polimento apresenta brilho intenso.
Apresenta elevada ductilidade e maleabilidade.
As suas características de resistência mecânica melhoram após tratamentos
mecânicos.

3.3 Aplicações
Existem algumas aplicações do cobre puro em engenharia, quer em
condutores e demais material eléctrico, quer em chapa laminada e em
tubagens diversas, no entanto, a tendência nos casos de aplicações mecânicas
e nas redes de fluídos, é para a redução da sua utilização em beneficio de ligas
de cobre com melhores propriedades.
O cobre ordinário é 99.9% puro; 0.05% de oxigénio é distribuído pelo metal sob
a forma de óxido de cobre. Este óxido tem um ponto de fusão inferior ao do
cobre, e durante a soldadura tende a migrar para as fronteiras dos grãos,
resultando uma redução da ductilidade. O cobre mais puro (99.98%) é obtido
por via electrolítica.
A temperaturas acima de 700º C, o cobre absorve CO e H2 que reagem com o
óxido de cobre e libertam CO2 e vapor de água, que são solúveis no cobre e
que, entre os grãos, exercem pressão suficiente para causar fissuras internas e
fragilidade, tornando difícil a execução de soldaduras.
Também o dióxido de enxofre se dissolve a temperaturas elevadas, igualmente
contribuindo para o aumento de fragilidade. Por essas razões o recozimento
deve fazer-se por arrefecimento rápido, para evitar a fragilização por migração
de compostos para as fronteiras dos grãos.
O cobre é largamente utilizado através das ligas de cobre, que têm grande
interesse na generalidade da indústria.
Em comparação com o cobre puro, de um modo geral as ligas de cobre são:
_ mais resistentes
_ possuem melhores características para obtenção de peças de fundição
_ são mais tenazes e menos duras, o que as toma mais aptas ao trabalho
mecânico
_ resistem melhor à corrosão
_ possuem maior elasticidade
O cobre forma ligas com variadíssimos elementos, nomeadamente com o
estanho, zinco, alumínio, berílio, silício e níquel.
As ligas binárias de cobre e estanho designam-se por bronze.
As ligas de cobre com o AI, Si, Be, etc., designam-se por "bronze" seguido do
nome do(s)
elemento(s) da liga (Bronze AI, Bronze Si).
As ligas de cobre com zinco designam-se por latões.
As ligas de cobre, que além de zinco têm um segundo elemento de liga,
designam-se por latões especiais.
As ligas de cobre que além do zinco, têm mais do que um elemento de liga,
designam-se por latões complexos.
A norma NP 861-1971 descreve a terminologia e simbologia das ligas de cobre
de utilização corrente, bem como a equivalência em inglês, francês e alemão.

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