Esgotados os prazos previstos no art.

9º da
Resolução SEPLAG nº 11/2012, sem que tenha GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
ocorrido a opção ou a interposição de recurso, o CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO - CGE
processo será encaminhado à unidade do órgão Subcontroladoria de Correição Administrativa – SCA

ou entidade responsável pela instauração de

processo administrativo disciplinar, que
adotará as medidas legais cabíveis.
O que será apurado no processo
administrativo disciplinar?

• A responsabilidade da unidade de
recursos humanos de lotação do
servidor;
• A eventual má-fé do servidor, no caso de
permanecer a ilicitude e não haver a
opção, após esgotados os recursos. Acúmulo de cargos,
Que penalidade pode ser aplicada? funções e empregos
A pena prevista é a demissão e, se públicos
comprovada a má-fé, o servidor poderá ficar
inabilitado para o exercício de cargos ou
funções no Estado pelo prazo de 5 (cinco)
anos, conforme artigo 259, parágrafo único,
da Lei Estadual nº 869/52.

Subcontroladoria de Correição Administrativa - SCA

Cidade Administrativa – Rod. Prefeito Américo Gianetti, 4001.
Ed. Gerais - 12º andar - Serra Verde - Belo Horizonte - MG
CEP: 30630-901 – Fone: 3915-2743
Site: www.controladoriageral.mg.gov.br

Legislação disponível nos sites

www.planejamento.mg.gov.br e www.almg.gov.br
O que se entende por acumulação de cargos,
funções ou empregos públicos?
É a situação em que o servidor detém mais
de um cargo, função ou emprego públicos.
Consideram-se, para tanto, todos aqueles
exercidos na administração pública direta,
autarquias, fundações, empresas públicas,
sociedades de economia mista, suas
subsidiárias, e sociedades controladas direta
ou indiretamente pelo Poder Público, seja
sob regime estatutário ou sob regime da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Quando é permitida a acumulação
remunerada?
É permitida para determinados cargos,
funções e empregos públicos, desde que
haja compatibilidade de horários, conforme
previsto na Constituição da República. A
acumulação será lícita quando se tratar de:
• 2 (dois) cargos de professor;
• 1 (um) cargo de professor com outro
técnico ou científico;
• 2 (dois) cargos ou empregos privativos
de profissional de saúde, com
profissões regulamentadas;
• 1 (um) de juiz e outro de magistério;
• 1 (um) de membro do Ministério
Público e outro de magistério.
Os conceitos de cargos técnicos e científicos
estão previstos no art. 4º do Decreto
Estadual nº 45.841/2011.
Para determinar a compatibilidade de
horários entre o término da jornada de
trabalho de um cargo, função ou emprego
público e o início da jornada de trabalho do
outro, será respeitado um período de, no
mínimo, 15 (quinze) minutos, nos termos do
art. 6º do Decreto Estadual nº 45.841/2011.
E no caso dos aposentados?
O servidor ou empregado aposentado
somente acumulará seus proventos com
vencimentos ou salários quando se tratar de
situações acumuláveis na atividade. É
permitida a acumulação de proventos com:
• subsídio de mandato eletivo;
• remuneração de um cargo de
provimento em comissão;
• remuneração ou proventos do cargo
acumulável na forma do artigo 37,
inciso XVI, da Constituição da República.
Qual o procedimento para instrução do
processo de acúmulo de cargos, funções e
empregos públicos?
O servidor, ao tomar posse no cargo ou
quando for admitido em função ou emprego
público, deve declarar se possui algum
vínculo funcional com a administração
pública direta e indireta de qualquer dos
poderes da União, dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal (art. 1º do
Decreto Estadual nº 45.841/2011). Caso
possua mais de um vínculo, haverá processo
administrativo, no qual será analisada a
licitude do acúmulo.
A análise do mérito da licitude do acúmulo
compete aos dirigentes das unidades de
recursos humanos, ou unidades
equivalentes, dos órgãos e entidades
estaduais, por meio do processo
administrativo.
O processo de acumulação de cargos,
funções e empregos públicos será instruído
e encaminhado à Diretoria Central de Gestão
dos Direitos do Servidor da SEPLAG, no
prazo de até 60 (sessenta) dias após a posse
do servidor ou da sua contratação, mediante
a declaração de que trata o art. 1º do Decreto
Estadual nº 45.841/2011.
O que fazer se o acúmulo for considerado
ilícito?
Ao ser declarada a ilicitude da acumulação, o
servidor terá 30 (trinta) dias, contados da
publicação do ato, para optar, por escrito, por
um dos cargos ou apresentar recurso
dirigido à Comissão de Acumulação de
Cargos e Funções constituída no âmbito da
Secretaria de Estado de Planejamento e
Gestão, de acordo com o artigo 9º da
Resolução SEPLAG nº 11/2012.
Caso o servidor recorra e a Comissão
mantenha a decisão pela ilicitude, terá ainda
10 (dez) dias para fazer a opção.
Não ocorrendo a opção, caberá recurso
hierárquico, conforme a Lei Estadual nº
14.184 de 31 de janeiro de 2002, para o
Secretário de Estado de Planejamento e
Gestão, no mesmo prazo de 10 (dez) dias, a
contar da data da publicação.