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Juventude
Por muitos anos, Jung sentiu possuir duas personalidades separadas: um ego p�blico,
exterior, que era envolvido com o mundo familiar, e um eu interno, secreto, que
tinha uma proximidade especial para com Deus. Ele reconhecia ter herdado isso de
sua m�e, que tinha a not�vel capacidade de "ver homens e coisas tais como s�o". A
intera��o entre esses egos foi o tema central da sua vida pessoal e contribuiu mais
tarde para a sua �nfase no esfor�o do indiv�duo para integra��o e inteireza.
Seis meses ap�s seu nascimento, os pais de Jung mudaram-se de Kesswill (cant�o da
Turg�via), � beira do lago de Constan�a, e foram morar no presbit�rio do castelo de
Laufen, que domina as quedas do Reno.
O pai, um reverendo, deixou-lhe, como heran�a, uma f� cega que se mantinha a muito
custo com o sacrif�cio da compreens�o. A tarefa do filho seria responder a ele com
uma f� renovada, baseada justamente no conhecimento t�o rejeitado. Al�m disso, Jung
viria a usar as escrituras como refer�ncia para a experi�ncia interior de Deus, n�o
como dogmas est�ticos � espera de devo��o muda, castradores do desenvolvimento
pessoal. Ele lamentava que, � religi�o, faltasse o empirismo, o que alimentaria a
sede da personalidade, e que, �s ci�ncias naturais, que tamb�m tanto o fascinavam
devido ao envolvimento com a realidade concreta, faltasse o significado, que
saciaria a personalidade.