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Universidade Federal do Paraná

Departamento de Construção Civil


TC 036 - Professor José Lucas Marques

MECÂNICA DAS ESTRUTURAS II


PRINCIPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS
Prof.º Msc José Lucas Sobral Marques

SETOR DE TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

REVISÃO ÚLTIMA AULA


Deslocamento internos relativos

• Os esforços internos representam resultantes de tensões


internas integradas ao longo da seção;
• O modelo matemático adotado para o comportamento de
barras permite que as deformações tenham representações
integrais no nível de seção transversal. Essas representações
têm significado físico e são chamadas de deslocamentos
relativos internos.

• 𝑑u é o deslocamento axial relativo interno de um elemento infinitesimal da


barra
• 𝑑𝜃 é a rotação relativa interna por flexão de uma elemento infinitesimal da
barra
• 𝑑ℎ é deslocamento transversal relativo interno de um elemento infinitesimal
da barra
• 𝑑𝜑 é a rotação relativa interna por torção de um elemento infinitesimal da
barra
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REVISÃO ÚLTIMA AULA


Deslocamento internos relativos

1. Deslocamento axial relativo interno


𝑑𝑢
𝑁=𝜎 𝐴=𝐸 𝜀 𝐴 →𝑁=𝐸 𝐴
𝑑𝑥

𝑁
𝑑𝑢 = 𝑑𝑥
𝐸 𝐴
Parâmetro de rigidez axial da barra

Martha, 2010

REVISÃO ÚLTIMA AULA


Deslocamento internos relativos

2. Rotação relativa interna por flexão


𝑑𝜃
𝑀= −𝑦 𝜎 𝑑𝐴 = −𝑦 𝐸 𝜀 𝑑𝐴 = −𝑦 𝐸 − 𝑦 𝑑𝐴
𝑑𝑥
𝑑𝜃
∴𝑀=𝐸 𝐼
𝑑𝑥

𝑀 1 𝑀
𝑑𝜃 = 𝑑𝑥 → =
𝐸 𝐼 𝜌 𝐸 𝐼
Parâmetro de rigidez à flexão da barra

Martha, 2010
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REVISÃO ÚLTIMA AULA


Deslocamento internos relativos

3. Deslocamento transversal relativo interno por cisalhamento


𝐴 𝐴 𝑑ℎ 𝐴
𝑄=𝜏 =𝐺 𝛾 =𝐺
χ χ 𝑑𝑥 χ

𝑄
𝑑ℎ = χ 𝑑𝑥
𝐺 𝐴
Martha, 2010

Parâmetro de rigidez cortante da barra

𝜏 tensão de cisalhamento média


χ é fator de forma
𝐺 é o módulo de cisalhamento do material 5

REVISÃO ÚLTIMA AULA


Deslocamento internos relativos

4. Rotação relativa interna por torção


𝑑𝜑
𝑇= 𝜏 𝑟 𝑑𝐴 = 𝐺 𝛾 𝑟 𝑑𝐴 = 𝐺 𝑟 𝑟 𝑑𝐴
𝑑𝑥
𝑑𝜑
∴𝑇=𝐺 𝐽
𝑑𝑥

𝑇
𝑑𝜑 = 𝑑𝑥
Martha, 2010

𝐺 𝐽
Parâmetro de rigidez à torção da barra

 𝜏 é a tensão de cisalhamento pontual por torção


 𝛾 é a distorção de cisalhamento por efeito de torção
 𝐺 é o módulo de cisalhamento do material
 𝐽 é o momento de inércia polar
 𝐽 é o momento de inércia a torção 6

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DESLOCAMENTOS
Por que calcular deslocamentos:
• Verificar se não são ultrapassados os limites
normalizados ou desejáveis;
• Comparar com deslocamentos medidos nas provas de
carga;
• Determinar as incógnitas hiperestáticas do Método
dos Esforços.

DESLOCAMENTOS
Métodos de cálculo de deslocamentos:
• Trabalho de deformação virtual (PTV aplicado a corpos
elásticos);
• Integração da equação diferencial da linha elástica;
• Trabalho de deformação real (teorema de Castigliano);
• Diagrama dos momentos reduzidos (teorema de
Mohr);
• Gráfico de Williot.

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DESLOCAMENTOS
Métodos de cálculo de deslocamentos:
• Trabalho de deformação virtual (PTV aplicado a corpos
elásticos);
• Integração da equação diferencial da linha elástica;
• Trabalho de deformação real (teorema de Castigliano);
• Diagrama dos momentos reduzidos (teorema de
Mohr);
• Gráfico de Williot.

Métodos de Energia

1. Introdução
2. Conceitos
3. Energia de deformação Interna
4. Teoremas de Energia
5. Princípio dos Trabalhos Virtuais

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Métodos de Energia

Métodos de Energia
• Sistemas Mecânicos tem em geral 2 tipos de energia
• Energia Cinética – A energia cinética é o tipo de energia
associado ao movimento. Portanto, se um corpo possui
velocidade, dizemos que ele possui energia cinética. Essa
energia manifesta-se em um corpo quando sobre ele atua uma
força capaz de realizar trabalho, fornecendo-lhe energia. Assim
sendo, podemos afirmar que só há energia cinética se o corpo
estiver submetido à ação de uma força capaz de gerar
movimento.
• Energia Potencial - Energia potencial é uma forma de energia
que pode ser armazenada por um corpo e que depende
da posição desse corpo. Toda energia potencial pode ser
transformada em outras formas de energias potenciais ou
em energia cinética por meio da aplicação de uma força sobre
o corpo.

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Energia de Deformação
Interna

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Métodos de Energia
“De uma forma geral, o objetivo da análise estrutural é determinar
esforços internos e externos (cargas e reações de apoio) e as
correspondentes tensões resultantes, bem como a determinação
dos deslocamentos e deformações da estrutura.
Dentro desta definição, também é importante compreender os
conceitos de trabalho e energia, para que então o estudo possa ser
aprofundado no trabalho virtual, na energia de deformação, na
energia potencial e na energia complementar, visto que esses
conceitos permitem que o comportamento das estruturas seja mais
bem compreendido.”

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Métodos de Energia
Quando um sistema estrutural é submetido a cargas surgem esforços e tensões
internas

As tensões internas, causadas por forças axiais, forças cortantes, momentos


fletores e momentos torsores provocam deformações internas;

As deformações internas em um elemento estrutural causa um estado geral de


deformações resultando em deslocamentos da sua superfície;

As deformações e os deslocamentos podem ser determinados utilizando-se as relações


básicas entre tensões e deformações e deslocamentos, além de ser possível utilizar os
princípios de energia. Além disso, os conceitos de energia podem ser empregados para
desenvolver equações adicionais, na resolução para forças e deslocamentos
desconhecidos na análise de estruturas estaticamente indeterminadas.
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Conceitos
TRABALHO:
• Trabalho é capacidade de alteração estado;
• Trabalho é uma grandeza física relacionada a transferência de
energia devido a atuação de uma força. Realizamos um
trabalho quando aplicamos uma força em um corpo e este
sofre um deslocamento.

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Energia de Deformação
Interna
Energia é a capacidade de um sistema realizar trabalho.

A B B’
P

D
• As forças externas realizam trabalho (W) sobre a deformação
das estruturas – O corpo se deforma e a energia do trabalho
é usada, ou transformada em:
K - Cinética – a estrutura vibra ou entra em
movimento 𝑾=𝑼+𝑲
U- Potencial – potencial interna da estrutura
deformada

Energia de Deformação
Interna
Se a carga é aplicada lentamente, a velocidade é muito
pequena e a energia cinética é desprezível – Processo
de carregamento estático ou quase estático – O
equilíbrio do corpo é permanente e estático.

Trabalho realizado pelas forças externas 𝑾=𝑼 Energia de deformação interna


quando a estrutura de deforma

O trabalho das forças externas transforma-se


integralmente na energia potencial de deformação
interna.
Porquê Potencial?

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Energia de Deformação
Interna
A B B’
P

D
Qual é o trabalho realizado por P num material que
elástico?
𝑾 = 𝐏. 𝐃? Não, porque a
P força P não é constante
até que o deslocamento
chegue a ser D
D

Energia de Deformação
Interna
• A energia de deformação interna “U” é utilizada no
principio da conservação de energia.
 Carregamento deve ser aplicado lentamente;
 Só é armazenada energia de deformação elástica,
considera-se que não existe perda de energia em forma de
calor, ruído, etc;
 Energia de deformação por efeito cortante é desprezada;
 Estrutura tem comportamento elástico-linear.

O corpo se deforma e a
energia do trabalho é
usada, ou transformada em
energia potencial!

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Energia de Deformação
Interna
• Quando uma estrutura é carregada, seus elementos
tensionados se deformam. À medida que essas deformações
ocorrem, a estrutura muda de aspecto e pontos dela se
deslocam. Em uma estrutura bem projetada, os
deslocamentos são pequenos.

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Energia de Deformação
Interna
• Os métodos de trabalho-energia fornecem a base de vários
procedimentos utilizados para calcular deslocamentos. Servem para o
cálculo de deflexões porque os deslocamentos desconhecidos podem
ser diretamente incorporados na expressão do trabalho — o produto
de uma força por um deslocamento.

• No cálculo de deflexão típico, a magnitude e a direção das forças de


projeto são especificadas, e as caraterísticas dos elementos estruturais
são conhecidas. Portanto, uma vez calculadas as forças dos elementos
estruturais, a energia armazenada em cada elemento da estrutura
pode ser avaliada e igualada ao trabalho realizado pelas forças
externas aplicadas na estrutura.

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PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DE
ENERGIA

• Principio da conservação de energia é expresso como um balanço


de energia e é utilizado para estruturas rígidas e deformadas

“Quando uma estrutura rígida em equilíbrio é submetida a um campo de


deformações arbitrário, a soma algébrica do trabalho produzido por todas as
forças aplicadas pelos respectivos deslocamentos deve resultar em um valor
nulo. Em estruturas deformáveis, existe um termo adicional de energia devido
ao trabalho produzido pelas tensões internas com as correspondentes
deformações. A integral dessa componente pontual de trabalho ao longo do
volume da estrutura é denominada energia de deformação interna e deve ser
levada em conta no balança de energia.”

Energia de Deformação
Interna
Martha, 2010

• Elemento infinitesimal de volume submetido a esforço normal:


• Material elástico linear  energia de deformação por unidade
de volume é 𝑈 ;
• 𝑈 é igual a área abaixo da curva tensão-deformação.

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Energia de Deformação
Interna
𝑈 =𝑈 +𝑈 +𝑈 + 𝑈

1 1 1 1
∴𝑈 = 𝜎 𝜀 + 𝜎 𝜀 + 𝜏 𝛾 + 𝜏 𝛾
2 2 2 2

 𝜎 𝜀 é a energia de deformação por unidade de volume para o efeito


axial
 𝜎 𝜀 é a energia de deformação por unidade de volume para o efeito de
flexão
 𝜏 𝛾 é a energia de deformação por unidade de volume para o efeito de
cisalhamento
 𝜏 𝛾 é a energia de deformação por unidade de volume para o efeito de
torção  casos de grelha

Energia de Deformação
Interna

U= 𝑈 𝑑𝑣
1 1 1
U= 𝜎 𝜀 𝑑𝑉 + 𝜎 𝜀 𝑑𝑉 + 𝜎 𝜀 𝑑𝑉
2 2 2
Pode ser representado a nível de
seção transversal

U= 𝑈 𝑑𝐴 + 𝑈 𝑑𝐴 + 𝑈 𝑑𝐴 𝑑𝑥

Energia de deformação elástica total armazenada na estrutura

∴U= 𝑑𝑈 + 𝑑𝑈 + 𝑑𝑈

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Energia de Deformação
Interna
1 𝑑𝑢 1
𝑑𝑈 = 𝜎 𝑑𝐴 𝑑𝑥 = 𝑁 𝑑𝑢
2 𝑑𝑥 2

1 𝑑𝜃 1
𝑑𝑈 = 𝜎 − 𝑦 𝑑𝐴 𝑑𝑥 = 𝑀 𝑑𝜃
2 𝑑𝑥 2

1 𝑑ℎ 1
𝑑𝑈 = 𝜏 𝑑𝐴 𝑑𝑥 = = 𝑄 𝑑h
2 𝑑𝑥 2

1
𝑑𝑈 = 𝑇 𝑑𝜑
2

DESLOCAMENTOS
Por que calcular deslocamentos:
• Verificar se não são ultrapassados os limites
normalizados ou desejáveis;
• Comparar com deslocamentos medidos nas provas de
carga;
• Determinar as incógnitas hiperestáticas do Método
dos Esforços.

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ENERGIA DE DEFORMAÇÃO
INTERNA
• Principio da conservação de energia
Trabalho realizado pelas forças externas
𝑊 = 𝑈 Energia de deformação interna
quando a estrutura de deforma
Energia de flexão
Martha, 2010

𝑊 𝑃 𝐷 e U = ∫ 𝑑𝑈 = ∫ 𝑀 𝑑𝜃 = ∫ 𝑀 𝑑𝑥

1 𝑀 𝑃 𝑙
𝑈 = 𝑑𝑥 𝑊 =𝑈 𝐷 =
2 𝐸 𝐼 48 𝐸 𝐼

Energia de Deformação
Interna
• De forma análoga para a energia axial temos:

1 1 𝑁
U= 𝑑𝑈 = 𝑁 𝑑𝑢 = 𝑁 𝑑𝑥
2 2 𝐸 𝐴

1 𝑁
𝑈 = 𝑑𝑥
2 𝐸 𝐴

𝑑x 𝑑𝑢

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Energia de Deformação
Interna
• De forma análoga para a energia de cisalhamento temos:
dh 𝜏 𝛾 – ângulo de distorção
𝛾 =
 𝐺 G – Módulo de deformação transversal
 𝑑ℎ 𝑑ℎ
tan 𝛾 = ∴𝛾 =
𝑑𝑥 𝑑𝑥
dx
1 1 𝑄
U= 𝑑𝑈 = 𝑄 𝑑ℎ = χ 𝑄 𝑑𝑥
2 2 𝐺 𝐴

1 𝑄
𝑈 = χ 𝑑𝑥
2 𝐺 𝐴

Energia de Deformação
Interna
Energia de Torção:
𝛾 – distorção por efeito de torção
𝑑𝜑
𝛾 = 𝑟 r – raio que define posição do elemt.
𝑑𝑥
𝑑𝜑 – rotação relativa por torção
T
dx
1 1 𝑇
U= 𝑑𝑈 = 𝑇 𝑑𝜑 = 𝑇 𝑑𝑥
dφ 2 2 𝐺 𝐽

1 𝑇
𝑈 = 𝑑𝑥
2 𝐺 𝐽

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Energia de Deformação
Interna
• Na situação em que todos os esforços estão
atuando sobre um elemento estrutural temos:

1 𝑁 𝑀 𝑄 𝑇
U= + +χ + 𝑑𝑥
2 𝐸 𝐴 𝐸 𝐼 𝐺 𝐴 𝐺 𝐽

Exercício 1.4
Calcule a energia interna de deformação para o
pórtico plano abaixo:
P

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Exercício 1.4
Calcule a energia interna de deformação para o
pórtico plano abaixo:
Pl

Pl M
l

P l
Pl

Exercício 1.4
Calcule a energia interna de deformação para o
pórtico plano abaixo:

Q
l

P l
Pl

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Exercício 1.4
Calcule a energia interna de deformação para o
pórtico plano abaixo:

N
l

T=0
-P

P l
Pl

Exercício 1.4
Calcule a energia interna de deformação para o
pórtico plano abaixo:
Seção transversal Propriedades da seção transversal
a
a4
A  a2; I  ; X  1,2
a 12
E E
G Se n=0, G 
21    2

1 1 1 1 2𝑃 𝑙
𝑈 = 𝑃 𝑙 𝑑𝑦 + 𝑃 𝑥 𝑑𝑥 𝑈 =
2 𝐸 𝐼 2 𝐸 𝐼 3 𝐸 𝐼

1 𝑃 χ 𝑃 𝑙 1 −𝑃 𝑃 𝑙
𝑈 =0+ χ 𝑑𝑥 = 𝑈 = 𝑑𝑦 + 0 =
2 𝐺 𝐴 𝐺 𝐴 2 𝐸 𝐴 2 𝐸 𝐴

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Exercício 1.4
Qual é o efeito mais importante?
a4
A  a2; I  ; c  1,2
E E 12
G Se n=0, G
21    2
Considerando:
a  0,20m; l  1,0m
2 P 2l 3
UM A energia do Cortante é desprezível
 3 EI2  166,67
UQ cPl frente à energia de flexão
2 GA

UM
 400 A energia do Normal é desprezível
UN frente à energia de flexão

PRINCIPIO DA CONSERVAÇÃO
DE ENERGIA
O trabalho realizado por uma força externa F sobre um
deslocamento de uma estrutura é igual a energia de
deformação interna dessa estrutura sob ação deste
mesmo carregamento.

Exercícios 1.1-1.3

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Exercício 1.1
Calcule a energia interna de deformação de uma
barra de aço: a) devido ao próprio peso; b)
considerando também uma força externa P

A A 

l l

z
P

Exercício 1.1
a) devido ao próprio peso

1 𝑁
𝑈 = 𝑑𝑧 𝑁=𝛾 𝐴 z
2 𝐸 𝐴
A
 1 𝛾 𝐴 z 1 𝛾 𝐴
l
𝑈 = 𝑑𝑧 = 𝑧 𝑑𝑧
2 𝐸 𝐴 2 𝐸 𝐴

1 𝛾 𝐴 𝑧 1 𝛾 𝐴 𝑙
𝑈 = →𝑈 =
z 2 𝐸 3 6 𝐸

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Exercício 1.1
b) considerando também uma força externa P;

1 𝑁
𝑈 = 𝑑𝑧 𝑁 =𝛾 𝐴 𝑧+𝑃
2 𝐸 𝐴

A

1 𝛾 𝐴 z +𝑃
l 𝑈 = 𝑑𝑧
2 𝐸 𝐴

1 𝛾 𝐴 𝑙 1 𝑃 𝑙 1 𝑃 𝛾 𝑙
𝑈 = + +
z 6 𝐸 2 𝐸 𝐴 2 𝐸
P
Para energia não vale superposição dos
efeitos – não é linear!

Exercício 1.2
Calcular o deslocamento do Nó B da treliça abaixo,
desprezando-se o peso próprio.

a a
H

B
P

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Exercício 1.2
Calcular o deslocamento do Nó B da treliça abaixo,
desprezando-se o peso próprio.

H
l
cos a

a N1 N2
H a

B
P
B
P
Equilíbrio F x    0   N1sena  N 2 sena  0  N1  N 2
P
F y    0  N1 cos a  N 2 cos a  P  2 N1 cos a  P  N1  N 2 
2 cos a

Exercício 1.2
Calcular o deslocamento do Nó B da treliça abaixo,
desprezando-se o peso próprio.

Trabalho realizado pelas forças externar


𝑊 = 𝑈 Energia de deformação interna
quando a estrutura de deforma

1 1 𝑁
𝑊= 𝑃 𝐷 𝑈= 𝑑𝑥
2 2 𝐸 𝐴

1 𝑁 𝑙 1 𝑁 𝑙 𝑁 𝑙
𝑈= + =
2 𝐸 𝐴 2 𝐸 𝐴 𝐸 𝐴

1 𝑁 𝑙 2 𝑁 𝑙 P H
𝑃 𝐷 = ∴𝐷 = N1  e l
2 𝐸 𝐴 𝑃 𝐸 𝐴 2 cos a cos a

2 𝑃 𝐻 𝑃 𝐻
𝐷 = =
4 𝑐𝑜𝑠 𝛼 𝑃 𝐸 𝐴 𝑐𝑜𝑠𝛼 2 𝐸 𝐴 𝑐𝑜𝑠 𝛼

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PRINCIPIO DA CONSERVAÇÃO
DE ENERGIA
A energia devido ao esforço cortante é sempre
desprezível.

A energia devido ao esforço normal pode ser desprezada


em pórticos.

Em vigas só considera a energia de deformação devido à


flexão.

Arcos, cabos e treliças – a energia de deformação devido


ao esforço normal em geral é preponderante.

Em geral quando houver torção a energia devido ao


momento torsor é considerável.

PRINCIPIO DA CONSERVAÇÃO
DE ENERGIA

• Principio da conservação da energia tem aplicação


limitada para cálculo de deslocamento:
 Só permite calcular força concentrada;
 Deslocamento precisa ser calculado no ponto de
aplicação da carga.

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TEOREMAS DE ENERGIA
• Teorema de Clayperon;
• Teorema de Maxwell;
• Teorema de Betti;
• Teoremas de Castigliano.

TEOREMAS DE ENERGIA
1. Teorema de Clayperon
Considere um corpo
P1 deformável qualquer.
Aplicando um sistema de
D1
n forças externas
P2
generalizadas {Pi}.

Pi i 1,...,n
D2

O corpo se deforma.
Dn
Pn Surgem um conjunto de
deslocamentos
generalizados {Di},
associados ao sistema {Pi}.
Di i 1,...,n

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TEOREMAS DE ENERGIA
1. Teorema de Clayperon O trabalho realizado por
kPi 0  k  1 P1
{Pi} independe da ordem
de aplicação das forças e
D1 depende apenas do valor
P2 final de Pi.

D2 Pi varia de 0 até seu valor


final. Passando por
valores intermediários
Dn
Pn Material Elástico
O valor intermediário do
deslocamento é
proporcional ao valor
kDi 0  k  1 intermediário da força

TEOREMAS DE ENERGIA
1. Teorema de Clayperon
Se a força sofre um
P1 incremento:

D1 kPi  k  dk Pi
P2
O deslocamento sofre um
D2 incremento (na direção
de Pi):

Dn
kDi  kDi  dkDi
Pn O incremento de trabalho:
n n
dW   kPi Di dk    Pi Di kdk 
i 1 i 1

 n  n
W   dW    Pi Di k dk   P D  k dk
1 1
i i
0
 i 1  i 1
0

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TEOREMAS DE ENERGIA
1. Teorema de Clayperon

P1
1
n n
k 2 
W   Pi Di  k dk   Pi Di  
1
D1
i 1
0
i 1  2 0
P2

D2 1 n
W  Pi Di 
2 i 1

Dn 1 n
Pn U W   Pi Di 
2 i 1

TEOREMAS DE ENERGIA
1. Teorema de Clayperon

“A energia de deformação U de um corpo elástico


submetido a {Pi} é igual à metade da soma dos
produtos das intensidades das forças de {Pi} pelas
componentes dos deslocamentos de seus pontos de
aplicação nas direções dessas mesmas forças”

1 n
U W   Pi Di 
2 i 1

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TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell Considere a viga:
P1 P2 Consideremos que o
v1 v2 carregamento foi
feito em duas fases:

Fase 1: Carga unitária na direção de P1:


1 dij i – carga
d11 d12 j - deslocamento

1 1
U 1  W1  P1 P1d11   P12d11
1xP1 P1x d12 2 2

v1P1x d11

TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell

Fase 2: Mantendo-se P1 aplica-se P2 :


1xP1 1xP2 U 2  W2  ?
P1x d11 P1x d12
P2x d21 P2x d22

P1 P2d 21  1
P2 P2d 22 
2 Por que não tem ½?:
P1 permanece constante enquanto d21 se desenvolve

1 2
U 2  W2  P2 d 22  P1 P2d 21
2

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TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell

Somando a energia das duas Fases:


1xP1 1xP2
P1x d11 P1x d12
P2x d21 P2x d22

Parcela não linear


1 2 1 – não vale o
U  U1  U 2  P1 d11  P22d 22  P1 P2d 21 princípio da
2 2
superposição dos
efeitos:
O que ocorre se eu inverter a ordem do carregamento?

TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell

Fase 1: Carga unitária na direção de P2:


1
d21 d22
1 1
U 1*  P2 P2d 22   P22d 22
2 2
1xP2

P2x d21 P2x d22

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TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell

Fase 2: Mantendo-se P2 aplica-se P1 :


1xP1 1xP2
P2x d21 P2x d22
P1x d11 P1x d12

1 2
U 2*  P1 d11  P2 P1d12
2

TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell

Somando as energias nas duas Fases


1xP1 1xP2
P2x d21 P2x d22
P1x d11 P1x d12

Parcela não linear


– não vale o
1 2 1 princípio da
U *  U 2*  U 1*  P2 d 22  P12d11  P2 P1d12 superposição dos
2 2
efeitos:

Como a ordem de aplicação das cargas não importa no


valor final da energia, U=U* Prof. Gavassoni

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TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell
U* U 1 2 1 1 1
P1 d11  P22d 22  P1 P2d 21  P22d 22  P12d11  P2 P1d12
2 2 2 2

d 21  d12

TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell
d 21  d12

“O deslocamento de um ponto na direção de um


esforço unitário, provocado por um segundo esforço
unitário, é igual ao deslocamento do ponto de
aplicação do segundo esforço, em sua direção,
devido à aplicação do primeiro esforço unitário.”
Teorema da reciprocidade de Maxwell

31
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TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell

“O deslocamento de um ponto na direção de um esforço


unitário, provocado por um segundo esforço unitário, é igual ao
deslocamento do ponto de aplicação do segundo esforço, em
sua direção, devido à aplicação do primeiro esforço unitário.”

63

TEOREMAS DE ENERGIA
3. Teorema de Betti

Uma generalização do Teorema de Maxwell

“O trabalho realizado pelas ações de um sistema de


forças generalizadas A com os deslocamentos
provocados por um sistema de forças generalizados
B é igual ao trabalho realizado pelo sistema B com os
deslocamentos do sistema A”
W21  W12

32
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TEOREMAS DE ENERGIA
4. Teorema de Castigliano
Considere um corpo
P1 deformável qualquer.

D1 Aplicando um sistema de
P2 n forças externas
generalizadas {Pi}.
Di i 1,...,n
D2

Dn A energia total
Pn armazenada depende de
{Pi}.

U  f P1 , P2 ,..., Pn 

TEOREMAS DE ENERGIA
4. Teorema de Castigliano
Se incrementalmente uma das forças, Pi for aumentada de
dPi, o incremento na Energia pode ser escrito como:

U A energia Total vale:


U  dPi
Pi U
U 1  U  U  U  dPi
Pi
Invertendo a ordem de aplicação – Primeiro aplica dPi
Surge no ponto de aplicação de dPi um pequeno
incremento de deslocamento dDi. O trabalho resultante:
1
dW  dPi dDi Em seguida aplica-se {Pi}
2

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TEOREMAS DE ENERGIA
4. Teorema de Castigliano
Se não existisse dPi, a energia seria igual a U, mas dPi
realiza um trabalho sobre o Di causado por {Pi} (sem ½) :

1
U 2  U  dPi dDi  dPi Di
2
Como a energia final independe da ordem de carregamento:

U1  U 2
U 1
U dPi  U  dPi dDi  dPi Di
Pi 2

TEOREMAS DE ENERGIA
1º Teorema de Castigliano

U
 Pi
Di

“A derivada Parcial de U de um sólido elástico em relação a


um dos deslocamentos é igual à força atuando no mesmo
ponto e direção do deslocamento”.

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TEOREMAS DE ENERGIA
2º Teorema de Castigliano

U
 Di
Pi

“A derivada Parcial de U de um sólido elástico em relação a


uma das forças é igual ao deslocamento existente na
mesma direção e no ponto de aplicação dessa força”

PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS
Uso: Calcular deslocamentos

Análise de estruturas hiperestáticas

Linhas de influência

Virtual: Hipotético, que poderia ocorrer (é compatível com


o corpo, ou fisicamente viável, e de fato não ocorre.

Virtual – carga ou deslocamento aplicado

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PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS
• É baseado no método de conservação da energia, que possui
limitações;
• Para elimina-las tem-se:
𝐹 , 𝜎  é um sistema de força A, com campo de forças externas (𝐹 )
e tensões internas (𝜎 ) em equilíbrio.
𝐷 , 𝜀  é a condição deformada B, com campo de deslocamentos
externos (D ) e deformação interna (𝜀 ) compatíveis entre si.

• Agora não existe ligação entre sistema de força e configuração


deformada. As restrições são 𝐹 , 𝜎 em equilíbrio e 𝐷 , 𝜀
compatíveis, isoladamente.

71

PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS
• Principio da conservação de energia
Trabalho realizado pelas forças externas
𝑊 = 𝑈 Energia de deformação interna
quando a estrutura de deforma

𝑊 =𝑈
em equilíbrio

𝑊 =𝑈→ 𝐹 𝐷 = 𝜎 𝜀

compatíveis
𝑊 = ∑ 𝐹 𝐷  trabalho virtual das forças externas 𝐹 com os correspondentes
deslocamentos 𝐷
𝑈 = ∫𝜎 𝜀  energia de deformação interna virtual armazenada em uma
estrutura, combinando tensões internas 𝜎 com os correspondentes deformadas 𝜀
72

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PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS
• Escrevendo de outra forma:

em equilíbrio

𝑊 =𝑈→ 𝐹 𝐷 = 𝑓 𝑑

compatíveis

𝑊 = ∑ 𝐹 𝐷  trabalho virtual das forças externas 𝐹 com os correspondentes


deslocamentos 𝐷

𝑈 = ∫ 𝑓 𝑑  energia de deformação interna virtual armazenada em uma


estrutura, combinando os esforços internos 𝑓 com os correspondentes
deslocamentos relativos 𝑑
73

PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS
em equilíbrio

𝑊 =𝑈→ 𝐹 𝐷 = 𝑓 𝑑

compatíveis

• 𝐹  campos de forças externas (Solicitações e reações de apoio)


• 𝑓  esforços internos (𝑁 , 𝑄 , 𝑀 )
• 𝐷  campo de deslocamentos externos
• 𝑑  campo de descolamentos internos (𝑑𝑢 , 𝑑ℎ , 𝑑𝜃 )

74

37
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PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS
• O PTV se divide em duas análises diferentes:
1. Princípio das Forças Virtuais (PFV)
Calculada através da imposição de uma condição de
compatibilidade a uma configuração deformada. Utilizado para
cálculo de deslocamento, que é compatível com a configuração
deformada de uma estrutura.

2. Princípio dos Deslocamentos Virtuais (PDV)


Em várias situações é necessário impor condições de equilíbrio a
um sistema de forças. Determinação de valores de forças e
momentos que equilibram uma estrutura que tem uma
configuração deformada.
75

PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS

P1 Considere um corpo
deformável qualquer
A submetido a um sistema de
P2
forças {Pi}

Um ponto interno qualquer, A,


está submetido a esforços
internos, cuja resultante é nula
(Equilíbrio)
A
Pn
P
M

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PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS

Aplica-se um deslocamento
P1
virtual, dv em A.

A Todo o corpo se deforma e os


P2
A’ esforços internos (reais e
dV existentes) realizam trabalho
sobre os deslocamentos e
deformações virtuais
provocados pela aplicação de
dv

Pn Logo o trabalho dW é virtual.

PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS
Divide-se dW em duas parcelas:
1) dWr – é o trabalho executado pelas forças externas
sobre os deslocamentos de corpo rígido. Esta parcela é
nula, porque o corpo está em equilíbrio e o deslocamento
virtual infinitesimal não perturba essa configuração.

2) dW d – é o trabalho executado pelas forças internas


sobre as deformações
dW  dWd
O trabalho virtual realizado pelas forças externas quando
se aplica um dv é igual ao trabalho virtual dos esforços
internos.
Wext  Wint

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PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS

O trabalho externo é o produto das forças externas pelo


deslocamento virtual imposto – sem a parcela ½.

O trabalho interno é dado pelo produto entre tensões


decorrentes do carregamento externo e as deformações
que surgem ao aplicar o deslocamento virtual.

O princípio também pode ser usado, aplicando uma força


externa virtual.

PRINCIPIO DAS FORÇAS


VIRTUAIS
Utiliza-se um sistema auxiliar chamado sistema virtual, que
trabalha com a mesma estrutura mas carregamentos diferentes

Aplicação: Método de uma carga unitária para calculo de


deformações e deslocamentos

O método consiste de duas etapas de carregamento.

Etapa 1 – A estrutura submetida ao carregamento externo


que provoca o deslocamento procurado;

Etapa 2 – A estrutura submetida a um carregamento virtual


unitário correspondente ao deslocamento procurado;

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PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS
Seja  o deslocamento procurado

O trabalho externo é igual a:


Wext  1.
1 é a carga virtual externa aplicada no ponto e direção de
.

O trabalho interno é igual ao produto das deformações


internas reais pelos esforços internos virtuais provocados
pela aplicação da carga unitária.

𝑊= 𝑁 𝑑𝑢 + 𝑀 𝑑𝜃 + 𝑄 𝑑ℎ + 𝑇 𝑑ℎ

PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS
Martha, 2010

𝑊 =𝑈→ 𝑃 𝐷 = 𝑀 𝑑𝜃

1 𝑀
∴𝐷 = 𝑀 𝑑𝑥
𝑃 𝐸 𝐼 82

41
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PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS
• Permite cálculo de deslocamentos e rotações de forma
generalizada;
 As cargas podem ser quaisquer
 Deslocamento em qualquer ponto

• Por exemplo, o cálculo de deslocamentos em estruturas que


trabalham à flexão resulta num cálculo de uma integral que
combina diagramas de momentos fletores nos sistemas reais e
virtuais

UTIIZAÇÃO DE TABELAS!!!!!
83

PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS
Uso de tabelas:

Martha, 2010

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PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS
𝑊 =𝑈

1
∆= 𝑁 𝑑𝑢 + 𝑀 𝑑𝜃 + 𝑄 𝑑ℎ
𝑃
Os deslocamentos infinitesimais du, dv, dq e df são produzidos pelos
esforços internos provocados pelo carregamento real.

No caso de grelhas:
1
∆= 𝑀 𝑑𝑢 + 𝑇 𝑑𝜑 + 𝑄 𝑑ℎ
𝑃
85

PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS

Para determinar o deslocamento, basta conhecer os


diagramas produzidos pelas cargas externas reais e
unitárias e combiná-los.

Notação: Esforços reais: N, Q, M e T


Esforços Virtuais: N , Q , M , T
Pode-se calcular deslocamentos oriundos de:
a) Carga externa;
b) Recalques de apoio;
c) Variação de Temperatura.

43
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PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS
• Os deslocamentos relativos internos do sistema real dependem
da solicitação externa que atua na estrutura
 Carregamentos externos
 Variação de temperatura
 Recalque de apoio
 Modificação impostas na montagem ou construção

87

RECALQUES DE FUNDAÇÃO

H
Martha, 2010

𝑉
• Quadro sofreu um movimento de corpo rígido  barras
permanecem retas (isostática)
Energia de deformação interna
∴ 𝑈=0
Logo temos que o trabalho virtual das forças externa é:
𝑊 =𝑃 ∆+𝑉 𝜌
1
𝑊 = 𝑈 → ∆= − 𝑉 𝜌 ∆= − 𝑅 𝜌
𝑃 88

44
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PRINCIPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS


Terceira Aplicação – Variação de Temperatura

VARIAÇÃO DE
TEMPERATURA
• A variação de temperatura causa um deslocamento da
estrutura (compressão ou tração)

90

45
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VARIAÇÃO DE
TEMPERATURA
• Deslocamento relativos interno provocados por variação de
temperatura
1. Aquecimento uniforme

𝑑𝑢 = 𝛼 ∆𝑇 𝑑𝑥

Martha, 2010
2. Variação de temperatura qualquer

𝛼 ∆𝑇 − ∆𝑇 𝑑𝑥
𝑑𝜃 =

91
Martha, 2010

VARIAÇÃO DE
TEMPERATURA

H 𝑉
Martha, 2010

1
∆= 𝑁 𝑑𝑢 + 𝑀 𝑑𝜃
𝑃
• Substituindo os valores dos deslocamentos relativos internos temos:
1 𝛼 ∆𝑇 − ∆𝑇 𝑑𝑥
∆= 𝑁 𝛼 ∆𝑇 𝑑𝑥 + 𝑀
𝑃 ℎ

1 𝛼 ∆𝑇 − ∆𝑇
∆= 𝛼 ∆𝑇 𝑁 𝑑𝑥 + 𝑀 𝑑𝑥
𝑃 ℎ
92

46
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VARIAÇÃO DE
TEMPERATURA
Terceira Aplicação – Variação de Temperatura

1 𝛼 ∆𝑇 − ∆𝑇
∆= 𝛼 ∆𝑇 𝑁 𝑑𝑥 + 𝑀 𝑑𝑥
𝑃 ℎ

Convenção:
Tração  N+
Fibra interna tracionada M+
Dti>Dte  Dt>0
Torção e cisalhamento não afetam deslocamentos
por efeitos de temperatura

PRINCIPIO DOS TRABALHOS


VIRTUAIS

Para o cálculo de o deslocamento de uma estrutura


isostática com variação uniforme de temperatura, a
estrutura pode ser substituída por qualquer outra, desde
que contenha os mesmos vínculos e pontos de aplicação
das cargas virtuais.

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RESUMO
Definição e tipos de energia

Expressão para o cálculo do trabalho


Expressão para o cálculo da energia de deformação
Conservação de energia
Esforços em vigas, pórticos planos, treliças, arcos, grelhas
O que diz o Teorema de Clayperon?

O que diz o Teorema de Maxwell?


O que diz o Teorema de Betti?
O que diz os Teoremas de Castigliano?

RESUMO
Princípio dos trabalhos virtuais

Método da carga unitária


Dois sistemas
Cálculo de deslocamento em estruturas isostáticas
Cargas externas, efeitos de temperatura e recalques

Simplificação quando a variação de temperatura é


uniforme

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