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Três erros mais cometidos no cálculo de probabilidade

“Os três erros mais cometidos no cálculo de probabilidade relacionam-se com análise combinatória,
interpretação de problemas e cálculos básicos.”

A probabilidade é o estudo das chances de um evento ocorrer. Como esse conteúdo é um pouco mais
avançado, geralmente é estudado de maneira introdutória no ensino fundamental, e é aprofundado apenas
no ensino médio.
Esse é um tema bastante frequente no ENEM e em vestibulares. Por esse motivo, listamos os erros que
são mais comumente cometidos na resolução de exercícios de probabilidade no intuito de ajudar os
alunos a prepararem-se bem para essas avaliações e facilitar o aprendizado desse conteúdo.

Erros de contagem
A Teoria das Probabilidades envolve o número de elementos de alguns conjuntos, no geral, do evento e
do espaço amostral. Alguns experimentos aleatórios possibilitam encontrar esses números facilmente,
outros, porém, exigem o uso da análise combinatória, que é outro conteúdo matemático essencial para a
probabilidade.

Dentro da análise combinatória, é importante saber sobre:

1 – Princípio fundamental da contagem;


2 – Combinação simples;
3 – Arranjo;
4 – Permutação, etc.

O aluno que sabe contar os elementos dos espaços amostrais e eventos dificilmente erra questões
de probabilidade.

Erros de interpretação
Há vários modos de calcular uma probabilidade, mas também existem os que nãopodem ser usados em
alguns casos. Também existem exercícios que, por exemplo, exigem o uso de probabilidade
condicional, mas que não deixam isso explícito. Entretanto, no geral, o erro ao definir o caso correto é da
interpretação do exercício feita pelo aluno.
Além disso, também incluímos aqui os erros de interpretação de texto que são muito frequentes em todo
tipo de avaliação.

Um caso simples que serve de exemplo desse erro é o seguinte: na probabilidade de não sair um número
menor que três no lançamento de um dado, existem duas alternativas de cálculo:

1 – definir como evento “sair o número 1 ou o número 2”, calcular a probabilidadedesse evento e depois
subtrair de 1 essa probabilidade;

2 – Definir como evento “sair os números 3, 4, 5 ou 6” e calcular essa probabilidade.


O caminho mais natural é o primeiro, entretanto, por pressa ou falta de atenção, pode ser feita apenas a
primeira parte, que é a probabilidade de sair um número menor que três.
Para ajudar o aluno a não confundir os casos de probabilidade, sugerimos a leitura dos seguintes textos:

1 – Definições básicas de probabilidade;


2 – Probabilidade de dois eventos sucessivos ou simultâneos;
3 – União de dois eventos e
4 – Probabilidade condicional.

1
Erros em operações básicas
É comum encontrar divisões, multiplicações de frações e divisões de frações nos cálculos
de probabilidade. Também é comum encontrar alunos que apresentam dificuldades nesses conteúdos.
Para aqueles que têm dificuldades na multiplicação e na divisão de frações, sugerimos a leitura do
texto multiplicação e divisão de frações.
No caso de alunos que apresentam dificuldades em realizar divisões, sugerimos a leitura do
texto algoritmo da divisão.

Análise Combinatória

A análise combinatória é um dos tópicos que a matemática é dividida, responsável pelo estudo de critérios
para a representação da quantidade de possibilidades de acontecer um agrupamento sem que seja
preciso desenvolvê-los.

Veja um exemplo de um problema de análise combinatória e como montamos os seus agrupamentos.

Dado o conjunto B dos algarismos B = { 1,2,3,4}. Qual a


quantidade de números naturais de 3 algarismos que
podemos formar utilizando os elementos do grupo B?

Esse é um tipo de problema de análise combinatória, pois


teremos que formar agrupamentos, nesse caso formar
números de 3 algarismos, ou seja, formar agrupamentos
com os elementos do conjunto B tomados de 3 em 3.

Veja como resolveríamos esse problema sem a utilização de


critérios ou fórmulas que o estudo da análise combinatória
pode nos fornecer.

Esse esquema construído acima representa todos os


números naturais de 3 algarismos que podemos formar com
os algarismos 1,2,3,4, portanto, concluindo que é possível
formar 24 agrupamentos.

Para descobrir essa quantidade de agrupamentos possíveis


não é necessário montar todo esse esquema, basta utilizar
do estudo da análise combinatória que divide os
agrupamentos em Arranjos simples, Combinações simples,
Permutações simples e Permutações com elementos
repetidos. Cada uma dessas divisões possui uma fórmula e
uma maneira diferente de identificação, que iremos estudar
nessa seção.

O estudo da análise combinatória é dividido em:

Princípio fundamental da contagem


Fatorial
Arranjos Simples
Permutação Simples
Combinação Simples
Permutação com elementos repetidos.

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Princípio Fundamental da Contagem e Fatorial

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desacelerar a velocidade de leitura.Play!Ouça: Princípio Fundamental da Contagem e
Fatorial0:0002:33AudimaAbrir menu de opções do player Audima.
Para entendermos o princípio fundamental da contagem vamos analisar a seguinte situação: João possui
4 camisas, 3 calças, 2 pares de meia e 2 pares de sapatos. De quantas maneiras diferentes ele pode se
vestir?

Observe os esquemas a seguir:

Cada esquema representa todas as possíveis combinações envolvendo os objetos do vestuário de João.
Uma maneira mais simplificada e eficaz de resolver tal situação consiste em determinar a multiplicação
entre a quantidade de elementos de cada conjunto. Observe:

4 * 3 * 2 * 2 = 48 combinações.

De acordo com o princípio fundamental da contagem, se um evento é composto por duas ou mais etapas
sucessivas e independentes, o número de combinações será determinado pelo produto entre as
possibilidades de cada conjunto.

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Observe outro exemplo:

Numa lanchonete há 8 tipos de sanduíche, 5 tipos de sucos e 6 tipos de sorvetes. Quantas são as
possíveis combinações de um lanche nessa lanchonete?

Utilizando o princípio fundamental da contagem temos:

8 * 5 * 6 = 240 maneiras de realizar um lanche.

Fatorial

O fatorial é uma ferramenta matemática utilizada na análise combinatória, na determinação do produto dos
antecessores de um número maior que 1. Por exemplo:

1! = 1
2! = 2 * 1 = 2
3! = 3 * 2 *1 = 6
4! = 4 * 3 * 2 * 1 = 24
5! = 5 * 4 * 3 * 2 * 1 = 120
6! = 6 * 5 *4 * 3 * 2 * 1 = 720
7! = 7 * 6 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1 = 5 040
8! = 8 * 7 * 6 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1 = 40 320
9! = 9 * 8 * 7 * 6 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1 = 362 880
10! = 10 * 9 * 8 * 7 * 6 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1 = 3 628 800

E assim sucessivamente.

Um exemplo de utilização de fatorial está presente no cálculo de anagramas de uma palavra. Lembrando
que anagrama é a quantidade de novas palavras formadas com ou sem sentido, utilizando as letras de
outra palavra. Por exemplo, vamos determinar os anagramas da palavra AMOR.

A palavra AMOR é formada por quatro letras, portanto:

4! = 4 * 3 * 2 * 1 = 24 palavras

Publicado por: Marcos Noé Pedro da Silva

Combinação simples
“Combinação simples é um tipo de agrupamento onde os arranjos são diferenciados pela natureza de seus
elementos.”

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desacelerar a velocidade de leitura.Play!Ouça: Combinação simples. Conceito de combinação
simples0:00100%AudimaAbrir menu de opções do player Audima.
Combinação simples é um tipo de agrupamento no estudo sobre análise combinatória. Os agrupamentos
formados com os elementos de um conjunto serão considerados combinações simples se os elementos
dos agrupamentos diferenciarem apenas pela sua natureza.

4
Se considerarmos o conjunto B ={A,B,C,D} formados por 4 pontos não colineares (que não pertence a
mesma reta), qual a quantidade de triângulos que podemos formar?

Esse é um problema de análise combinatória, pois iremos formar agrupamentos. Nesse caso o
agrupamento é formar triângulos utilizando 4 pontos não colineares. Se destacarmos dois agrupamentos
formados teremos: ABC e BCA, esses são triângulos formados com os mesmos pontos, mas em ordens
diferentes que torna os triângulos iguais. Portanto, os agrupamentos formados nesse exercício são
combinações.

As combinações simples podem ser consideradas um tipo particular de arranjo simples, pois os
agrupamentos formados nos arranjos são diferenciados pela ordem e pela natureza dos seus elementos.
A combinação simples são esses arranjos diferenciados apenas pela natureza de seus elementos.

Considerando o exemplo acima veja todas as possibilidades de triângulos formados com os quatro pontos
não colineares:

ABC, BAC, CAB, DAB


ABD, BAD, CAD, DAC
ACB, BCA, CBA, DBA
ACD, BCD, CBD, DBC
ADB, BDA, CDA, DCA
ADC, BDC, CDB, DCB

Percebemos que há vários agrupamentos que se diferem pela ordem de seus elementos, esses
representam o mesmo triângulo, por isso que consideramos esse exercício como sendo uma combinação
simples, assim a quantidade de combinações simples que os 4 pontos não colineares (A,B,C,D), tomados
3 a 3 irão formar será 4, pois os seus agrupamentos se diferem pela natureza de seus elementos e não
pela ordem.

Para encontrar essa quantidade de agrupamentos formados em uma combinação simples utilizamos a
seguinte fórmula:

Cn,p = n!
p! (n – p)!

n é a quantidade de elementos de um conjunto


p é um número natural menor ou igual a n, que representa a quantidade de elementos que irão formar os
agrupamentos.

Substituindo os dados acima na fórmula teremos:

n=4
p=3
C4,3 = 4!
3! (4-3)!

C4,3 = 4 . 3!
3! . 1

C4,3 = 4

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Arranjos simples

Os agrupamentos formados nos exercícios de análise combinatória podem ser considerados Arranjos
simples. Será assim classificado se levarmos em consideração a ordem de seus elementos, ou seja, se os
agrupamentos forem diferentes entre si pela ordem de seus elementos.

Por exemplo, vamos considerar dois agrupamentos dos números divisíveis por 3, de 5 algarismos
formados com os elementos (algarismos) do conjunto A = {1,2,3,4,5,6,7,8,9}.

Os números 12345 e 54321 são divisíveis por 3 e possuem 5 algarismos do conjunto A. E os algarismos
utilizados na construção desses números são iguais, mas estão dispostos em ordens diferentes, tornando-
os diferentes entre si. Portanto, esse exercício de análise combinatória é um exemplo de arranjo simples.

Quando os agrupamentos de um exercício de análise combinatória forem caracterizados como Arranjos


simples, para calcular a quantidade de agrupamentos formados não é preciso esquematizar todos eles,
basta utilizar a seguinte fórmula:

A n,p = n!
(n – p)!

n é a quantidade de elementos do conjunto.


p é um número natural menor ou igual a n, que representa a união dos elementos na formação dos
agrupamentos.

Assim, podemos definir arranjo simples como sendo:

Dado um conjunto qualquer com n elementos e um valor para natural p. Será formado um arranjo simples
de p elementos distintos de um conjunto qualquer seqüência formada por p elementos do conjunto.

Exemplo:

Considere o conjunto I = {a,b,c,d}:


• Quantos são os arranjos simples dos elementos de I, tomados dois a dois?
Como o exercício já informou que se trata de um arranjo simples, devemos retirar os dados e aplicá-los na
fórmula.

n=4
p=2

A n,p = n!
(n – p)!

A 4,2 = 4!
(4 – 2)!

A 4,2 = 4 . 3 . 2!
2!

A4,2 = 4 . 3

A4,2 = 12

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Permutação simples

Este texto apresentará uma explicação diferenciada para o conceito de permutação. Assim como você já
deve ter lido nos outros artigos de análise combinatória, permutação é uma das formas de se combinar os
elementos de um determinado grupo, combinação esta que se assemelha à expressão do Arranjo
Simples.

Nesse artigo mostraremos para você, estudante, que não é preciso sair decorando diversas fórmulas, pois
muitas delas são idênticas, apenas com uma interpretação diferente.

Vejamos a expressão para o arranjo simples e analisemos suas informações.

Note que n é a quantidade de elementos que você tem para combinar e k é a quantidade de posições que
estes elementos podem ocupar, ou seja, tudo indica que a quantidade k seja menor do que a quantidade
de elementos que serão trocados.

O que aconteceria se tivéssemos posições para todos os elementos (n)? Em outras palavras, o que
aconteceria se k fosse igual a n? Ao respondermos esta pergunta utilizando a expressão do arranjo,
iremos obter uma expressão que corresponderá à permutação simples. Pois ela consiste em você
organizar n elementos distintos, entre n posições distintas. Vejamos então esta expressão:
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Por sua vez, como permutamos n elementos, todos eles em n posições distintas, podemos afirmar que
esta expressão obtida remete à expressão da permutação simples.

Sendo assim, a expressão da permutação é dada da seguinte forma:

Veja que não é necessário sair decorando diversas fórmulas na matemática, pois muitas destas são
apenas um caso específico de uma expressão mais abrangente. Caso um dia você se esqueça de como é
que se calcula uma permutação simples, basta lembrar que só é preciso pegar a expressão do arranjo e
permutar os elementos em todas as posições.

Por Gabriel Alessandro de Oliveira


Graduado em Matemática

Definições básicas de probabilidade


“As definições básicas de probabilidade são: experimento aleatório, ponto amostral, espaço amostral,
evento e o cálculo da probabilidade.”

Probabilidade é o estudo das chances de obtenção de cada resultado de um experimento aleatório. A


essas chances são atribuídos os números reais do intervalo entre 0 e 1. Resultados mais próximos de 1
têm mais chances de ocorrer. Além disso, a probabilidadetambém pode ser apresentada na
forma percentual.

Experimento aleatório e ponto amostral


Um experimento aleatório pode ser repetido inúmeras vezes e nas mesmas condições e, mesmo assim,
apresenta resultados diferentes. Cada um desses resultados possíveis é chamado
de ponto amostral. São exemplos de experimentos aleatórios:
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a) Cara ou coroa
Lançar uma moeda e observar se a face voltada para cima é cara ou coroa é um exemplo
de experimento aleatório. Se a moeda não for viciada e for lançada sempre nas mesmas condições,
poderemos ter como resultado tanto cara quanto coroa.

b) Lançamento de um dado
Lançar um dado e observar qual é o número da face superior também é um experimento aleatório. Esse
número pode ser 1, 2, 3, 4, 5 ou 6 e cada um desses resultados apresenta a mesma chance de ocorrer.
Em cada lançamento, o resultado pode ser igual ao anterior ou diferente dele.
Observe que, no lançamento da moeda, as chances de repetir o resultado anterior são muito maiores.

c) Retirar uma carta aleatória de um baralho


Cada carta tem a mesma chance de ocorrência cada vez que o experimento é realizado, por isso, esse é
também um experimento aleatório.

Espaço amostral

O espaço amostral (Ω) é o conjunto formado por todos os resultados possíveis de


um experimento aleatório. Em outras palavras, é o conjunto formado por todos os pontosamostrais de
um experimento. Veja exemplos:
a) O espaço amostral do experimento “cara ou coroa” é o conjunto S = {Cara, Coroa}.
Os pontos amostrais desse experimento são os mesmos elementos desse conjunto.
b) O espaço amostral do experimento “lançamento de um dado” é o conjunto S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
Os pontos amostrais desse experimento são 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
O espaço amostral também é chamado de Universo e pode ser representado pelas outras notações
usadas nos conjuntos. Além disso, todas as operações entre conjuntos valem também para espaços
amostrais.
O número de elementos do espaço amostral, número de pontos amostrais do espaçoamostral ou
número de casos possíveis em um espaço amostral é representado da seguinte maneira: n(Ω).

Evento

Um evento é qualquer subconjunto de um espaço amostral. Ele pode conter nenhum elemento (conjunto
vazio) ou todos os elementos de um espaço amostral. O número de elementos do evento é representado
da seguinte maneira: n(E), sendo E o evento em questão.
São exemplos de eventos:

a) Sair cara em um lançamento de uma moeda


O evento é sair cara e possui um único elemento. A representação dos eventos também é feita com
notações de conjuntos:
E = {cara}
O seu número de elementos é n(E) = 1.

b) Sair um número par no lançamento de um dado.


O evento é sair um número par:
E = {2, 4, 6}

O seu número de elementos é n(E) = 3.


Os eventos que possuem apenas um elemento (ponto amostral) são chamados desimples. Quando o
evento é igual ao espaço amostral, ele é chamado de evento certo e sua probabilidade de ocorrência é
de 100%. Quando um evento é igual ao conjunto vazio, ele é chamado de evento impossível e possui 0%
de chances de ocorrência.

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Cálculo da probabilidade

Seja E um evento qualquer no espaço amostral Ω. A probabilidade do evento A ocorrer é a razão entre
o número de resultados favoráveis e o número de resultados possíveis. Em outras palavras, é o número
de elementos do evento dividido pelo número de elementos do espaço amostral a que ele pertence.
P(E) = n(E)
n(Ω)
Observações:
 O número de elementos do evento sempre é menor ou igual ao número de elementos
do espaço amostral e maior ou igual a zero. Por isso, o resultado dessa divisão sempre está no
intervalo 0 ≤ P(A) ≤ 1;
 Quando é necessário usar porcentagem, devemos multiplicar o resultado dessa divisão por 100 ou
usar regra de três;
 A probabilidade de um evento não acontecer é determinada por:
P(A-1) = 1 – P(A)

Exemplos:

→ Qual é a probabilidade de, no lançamento de uma moeda, o resultado ser cara?


Solução:
Observe que o espaço amostral só possui dois elementos e que o evento é sair cara e, por isso, possui
apenas um elemento.
P(E) = n(E)
n(Ω)
P(E) = 1
2
P(E) = 0,5 = 50%

→ Qual é a probabilidade de, no lançamento de duas moedas, obtermos resultados iguais?


Solução:
Representando cara por C e coroa por K, teremos os seguintes resultados possíveis:
(C, K); (C, C); (K, C); (K, K)
O evento obter resultados iguais possui os seguintes casos favoráveis:
(C, C); (K, K)
Há quatro casos possíveis (número de elementos do espaço amostral) e dois casos favoráveis (número
de elementos do evento), logo:
P(E) = n(E)
n(Ω)
P(E) = 2
4
P(E) = 0,5 = 50%

→ No lançamento de um dado, qual é a probabilidade de sair um resultado menor que 3?


Solução:
Observe que os números do dado menores do que 3 são 1 e 2, por isso, o eventopossui apenas dois
elementos. O espaço amostral possui seis elementos: 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
P(E) = n(E)
n(Ω)
P(E) = 2
6
P(E) = 0,33... = 33,3%

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→ Qual é a chance de não sair o número 1 no lançamento de um dado?
Solução:
Temos duas maneiras de resolver esse problema. Note que não sair o número 1 é o mesmo que sair
qualquer outro número. Faremos o mesmo cálculo de probabilidadeconsiderando que o evento possui
cinco elementos.
A outra maneira é usar a fórmula para a probabilidade de um evento não ocorrer:
P(A-1) = 1 – P(E)
O evento que não pode ocorrer possui apenas um elemento, logo:
P(A-1) = 1 – P(E)
P(A-1) = 1 – n(E)
n(Ω)
P(A ) = 1 – 1
-1

6
P(A ) = 1 – 0,166..
-1

P(A-1) = 0,8333… = 83,3%

Probabilidade de dois eventos sucessivos ou simultâneos

Através da fórmula da probabilidade condicional

determinamos a fórmula para o cálculo da probabilidade de dois eventos simultâneos, que é dada por:

Note que para se obter a probabilidade de ocorrerem dois eventos sucessivos, que é p(A∩B), basta
multiplicar a probabilidade de um deles ocorrer pela probabilidade de ocorrer o outro, sabendo que o
primeiro já ocorreu.
Quando o fato de ter ocorrido o evento B não alterar a probabilidade de ocorrer o evento A, ou seja,
quando A e B forem eventos independentes, a fórmula se reduz a:
P(A∩B)=p(A)*p(B)
Vejamos alguns exemplos de aplicação dessas fórmulas.

Exemplo 1. Uma moeda e um dado são lançados simultaneamente. Qual a probabilidade de ocorrer coroa
e número primo?

Solução: Primeiro, vamos determinar o espaço amostral S, que é o conjunto com todos os possíveis
resultados. Para melhor compreensão, iremos denominar cara de C e coroa de K. Assim,

S = {(C, 1); (C; 2); (C, 3); (C, 4); (C, 5); (C, 6); (K; 1), (K, 2); (K, 3); (K, 4); (K, 5); (K, 6)}  n(S) = 12

Vamos descrever os eventos A e B.


A: ocorrer coroa
B: ocorrer número primo

É fácil ver que esses dois eventos são independentes, um pode ocorrer sem a interferência do outro.

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Dessa forma, para resolução, utilizaremos a fórmula:

P(A∩B)=p(A)∙p(B)
p(A) = ½, pois no lançamento de uma moeda há metade de chance de sair cara e metade de sair coroa.
p(B) = 3/6 = ½, pois dos 6 possíveis resultados no lançamento de um dado, três deles são números
primos.
Logo,
P(A∩B)=1/2*1/2=1/4

Exemplo 2. Uma urna contém 10 etiquetas identificadas pelas letras A, B, C, D, ..., I, J. Duas delas são
retiradas ao acaso, sucessivamente. Qual a probabilidade de saírem duas vogais, se a extração é feita
sem reposição?

Solução: Vamos determinar os dois eventos envolvidos.

Evento A: sair uma vogal


Evento B: sair uma vogal

O fato de não haver reposição das etiquetas indica que a ocorrência de um evento interfere na ocorrência
do outro, pois não haverá a mesma quantidade de etiquetas após a ocorrência de um deles. Dessa forma,
utilizaremos a expressão:
P(A∩B)=p(A│B)∙p(B)

Vamos então calcular p(B) e p(A|B).


p(B)= 3/10, pois, das dez letras, apenas 3 são vogais.
p(A│B)= 2/9, pois, se B ocorreu, restaram 9 letras e, dessas, apenas 2 são vogais.
Logo,
P(A∩B)=2/9∙3/10=6/90=1/15
Por Marcelo Rigonatto
Especialista em Estatística e Modelagem Matemática

Publicado por: Marcelo Rigonatto

União de Dois Eventos

Para entendermos como agir em situações que envolvem probabilidade na união de dois eventos,
precisamos falar sobre espaço amostral e eventos.
Espaço amostral: consiste em todos os resultados provenientes de um determinado experimento
aleatório.
Evento: está relacionado ao espaço amostral, pois consiste no subconjunto do espaço amostral.

Situação no lançamento de um dado


Lançamento de um dado:
Espaço amostral: (1, 2, 3, 4, 5, 6)
Eventos: (1), (2), (3), (4), (5), (6)

Podemos ter no lançamento de um dado a probabilidade envolvendo a união de dois eventos, antes
vamos definir algumas situações da ocorrência da união de dois eventos.

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Condições:
Para que ocorra a união de dois eventos devemos ter o mesmo espaço amostral. Vamos considerar duas
situações possíveis da união de A com B (A U B).

A∩B=Ø

Se a intersecção entre os conjuntos A e B formam um conjunto vazio, isto é, os conjuntos não possuem
termos em comum, podemos definir que A U B = A+B, considerando que o espaço amostral seja diferente
de zero chegamos à seguinte conclusão:

p(A U B) = p(A) + p(B)

A∩B≠Ø

Se a intersecção entre os conjuntos A e B formam um conjunto não vazio, indica que eles possuem
elementos em comum, dessa forma a probabilidade da união desses dois eventos pode ser definida da
seguinte forma A U B = A+B – (A ∩ B), então:

p(A U B) = p(A) + p(B) – p(A ∩ B)

Exemplo

No lançamento de um dado, qual a probabilidade de o número obtido ser múltiplo de 2 ou de 3?

Múltiplos de 2: A = {2, 4, 6}
Múltiplos de 3: B = {3, 6}

Podemos notar que A∩B≠Ø, então: p(A U B) = p(A) + p(B) – p(A ∩ B)


p(A) = 3/6
p(B) = 2/6
p(A) ∩ p(B) = 1/6

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Publicado por: Marcos Noé Pedro da Silva

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Probabilidade condicional
“Probabilidade condicional é um conceito matemático no qual são estudadas as possibilidades de um
acontecimento condicionado a outro.”

Probabilidade condicional refere-se à probabilidade de um evento ocorrer com base em um evento


anterior. Evidentemente, esses dois eventos precisam ser conjuntos não vazios pertencentes a
um espaço amostral finito.
Em um lançamento simultâneo de dois dados, por exemplo, obtêm-se números em suas faces superiores.
Qual é a probabilidade de que a soma desses números seja 8, desde que ambos os resultados sejam
ímpares?
Veja que a probabilidade de a soma desses números ser 8 está condicionada a resultados ímpares nos
dois dados. Logo, lançamentos que apresentam um ou dois números pares na face superior podem ser
descartados e, por isso, há uma redução no espaço amostral.
O novo espaço amostral é composto pelos pares:
{1,1}; {1,3}; {1,5}; {3,1}; {3,3}; {3,5}; {5,1}; {5,3} e {5,5}
Desses, apenas {3,5} e {5,3} possuem soma 8. Logo, a probabilidade de que se obtenha soma 8 no
lançamento de dois dados, dado que os resultados obtidos são ambos ímpares, é de:
2
9

Fórmula da probabilidade condicional


Seja K um espaço amostral que contém os eventos A e B não vazios. A probabilidade de A acontecer,
dado que B já aconteceu, é representada por P(A|B) e é calculada pela seguinte expressão:

P(A|B) = P(A∩B)
P(B)

Caso seja necessário calcular a probabilidade da intersecção entre dois eventos, pode-se utilizar a
seguinte expressão:

P(A∩B) = P(A|B)·P(B)

Exemplos
Calcule a probabilidade de obter soma 8 no lançamento de dois dados em que o resultado do
lançamento foi dois números ímpares.
Solução:

Seja A = Obter soma 8 e B = Obter dois números ímpares.


P(A∩B) é a probabilidade de se obter apenas números ímpares que somam 8 no lançamento de dois
dados. As únicas combinações das 36 possíveis são:
{3,5} e {5,3}
Portanto,
P(A∩B) = 2
36
Já P(B) é a probabilidade de obter somente números ímpares no lançamento de dois dados. As únicas
combinações dentro das 36 possíveis são:
{1,1}; {1,3}; {1,5}; {3,1}; {3,3}; {3,5}; {5,1}; {5,3} e {5,5}
Logo,
P(B) = 9
36

13
Utilizando a fórmula para probabilidade condicional, teremos:

P(A|B) = P(A∩B)
P(B)
2
P(A|B) = 36
9
36
P(A|B) = 2 · 36
36 9
P(A|B) = 2
9

Qual é a probabilidade de extrair uma carta de um baralho comum de 52 cartas e obter um Ás,
sabendo que ela é uma carta de copas?

Solução:
A = Obter um Ás
B = Obter uma carta de copas
Como só existe um ás de copas no baralho,
P(A∩B) = 1
52
A probabilidade de se obter uma carta de copas é:
P(B) = 13
52
Então, a probabilidade de se obter um às de copas é:
P(A|B) = P(A∩B)
P(B)
1
P(A|B) = 52
13
52
P(A|B) = 1 · 52
52 13
P(A|B) = 1
13
Publicado por: Luiz Paulo Moreira Silva

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