Manual de Líderes Atualizado Pr. Wilson

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MANUAL DO LÍDER DE CÉLULA
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Manual do Líder de Célula
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Parte I
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Visão Geral da Função
Objetivos da Função
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Parte II
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Pré-Requisitos Para a Função
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Parte III
Responsabilidades do Líder de Célula
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Características Essenciais Para o Líder de
Célula
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Parte IV
Estratégias de Trabalho
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Parte V
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Fases da Célula
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Parte VI
Tipos de Líderes
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Anexos
Escopo da Reunião
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Lições da fase de Comunhão
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Manual do Líder de Célula 3
PARTE I
VISÃO GERAL DA FUNÇÃO
A Célula
Primeiramente é importante relembrar o que é uma célula.

A célula na igreja é o lugar onde as pessoas são
cuidadas. A igreja, que é o corpo de Cristo, necessita cuidar
daqueles que Deus enviou para a Sua igreja. Dessa forma,
precisamos ter um ambiente onde podemos acompanhar o
crescimento dos membros do corpo de Cristo.
A célula não é o único lugar de crescimento e de receber os
cuidados necessários aos membros tem no corpo de Cristo,
porém é o lugar onde esse crescimento é acompanhado.
Necessitamos, dentro do corpo de Cristo, estar vinculados e

conectados de uma forma sólida. O lugar onde ocorre essa
conexão é a célula.
Não é possível estarmos conectados em um culto de celebração
onde centenas de pessoas estão juntas, e onde muitos não
conhecem a pessoa que está ao seu lado. Por sua vez nas
células, onde temos no máximo 15 pessoas, com certeza os
vínculos podem e devem ser edificados. Só podemos dizer que
estamos vinculados quando estamos conectados em uma
célula.
Para crescermos de uma forma sadia, precisamos ouvir e falar.

A célula é esse lugar. Precisamos aprender as práticas básicas
da vida cristã como orar, louvar, ler a bíblia, responder aos
apelos do Espírito Santo, perdoar, receber os dons espirituais e
assim por diante. A célula é o lugar que nos proporciona essas
práticas. Precisamos que a igreja ore por nossas necessidades,
e não existe lugar melhor para isso do que na célula. De uma
forma muitíssimo resumida, isso é célula.
O líder de célula é a pessoa encarregada de fazer a célula

funcionar, da mesma forma que um maestro cuida de uma
banda. Poderíamos ir mais além e dizer que um líder de célula é
o pastor das ovelhas da célula.
OBJETIVO GERAL DA FUNÇÃO

O Objetivo geral da função é formar Cristo nas pessoas.
Lembrá-las de que Deus quer que seus filhos sejam como Cristo
em caráter, santidade, obediência e quebrantamento. Fomos
predestinados para isso, e tudo deve girar em torno desse
objetivo maior.
Romanos 8:29: ...” Porquanto aos que de
antemão conheceu, também os predestinou para
serem conformes à imagem de seu Filho, a fim
de que ele seja o primogênito entre muitos
irmãos”.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1) Multiplicar a célula
No prazo máximo de um ano, espera-se que o líder de célula,

leve sua célula a multiplicar-se. Esse deve ser o alvo geral da
célula, estabelecido desde o início dela. Todas as atividades da
célula devem estar em concordância com esse alvo e concorrer
para seu efetivo êxito. Em todas as oportunidades deve ser
explicado o porquê desse alvo, de tal forma que ninguém da
célula tenha dúvidas disso.
2) Apascentar os membros da célula e discipular:

Líder em Treinamento, Anfitrião e o Anjo da
Guarda
Apascentamento e discipulado são coisas distintas. Se

confundirmos isso, estaremos desperdiçando nossos recursos e
tempo dos outros.
O apascentamento é o acompanhamento do membro da célula

pelo líder dela, caracterizando-se por uma via de mão simples.
O que é isso? Quando nós estamos apascentando alguém, não
existe, obrigatoriamente, a necessidade de uma resposta da
parte da pessoa. Ainda que esperamos isso, essa resposta não
é determinante no apascentamento. Então, se alguém precisa
de uma visita, o líder visita; se ele precisa de uma oração, o
líder ora; se ele precisa de uma orientação, o líder orienta e
assim por diante. Caso não haja uma resposta adequada ao
apascentamento, ainda assim, o líder sempre apascentará essa
pessoa. Enquanto ela estiver na célula é responsabilidade do
líder apascentá-la.
O discipulado, diferentemente, é uma mão dupla. Espera-se do

discípulo que ele responda de uma forma adequada ao
discipulado. Afinal, o discipulado é voluntário. Quando alguém
quer ser discipulado, presume-se que ele tem compromisso
com a obra de Deus. Como tal, espera-se dele responsabilidade
para com as coisas do Senhor. No discipulado, estabelece-se
alvos para que os dois (discipulador e discípulo) os conquistem
juntos.
Com certeza não haverá multiplicação sem um novo líder de
célula. Por esse prisma, passa a ser um alvo pessoal do líder,
formar um novo líder.
3) Acompanhar o desenvolvimento do membro da

célula dentro da igreja
Existe um caminho a ser percorrido pelo membro da igreja, que

o levará ao amadurecimento. Esse caminho deverá ser
acompanhado pelo líder de célula. Coisas como: impactos,
consolidação, batismo, maturidade e liderança são essenciais
para o crescimento saudável do membro. Para que isso
aconteça, é responsabilidade do líder de célula o incentivo e o
acompanhamento.
4) Acompanhar ou fazer a consolidação

O trabalho do Anjo da Guarda, que é a consolidação do membro

da célula, deve ser acompanhado pelo líder da célula. Na falta
de um Anjo da Guarda, o próprio líder ou o líder em treinamento
encarrega-se de fazer a consolidação.
5) Acompanhar a participação dos membros na

célula e na reunião de celebração
É de conhecimento geral, que faz parte da visão da igreja, a

participação de todos os membros, tanto nas células quanto
nas reuniões de celebração. Para um crescimento sólido, nós
precisamos desses dois tipos de reuniões, pois elas têm
objetivos e dinâmicas, completamente diferentes.
Enquanto na reunião de celebração as coisas acontecem de

forma geral e a ênfase está nos princípios de vida, nas células
as coisas são específicas e a ênfase está em colocar os
princípios em prática, ensinando-se a fazê-los.
No entanto, o membro às vezes não tem isso muito claro em
suas mentes, cabendo ao líder da célula ensinar e verificar a
sua execução.
6) Compartilhar a palavra do culto de celebração
No culto de celebração, a palavra ministrada é de cunho geral e

centrada em princípios, porém essa palavra precisa ser
entendida de forma pessoal, prática e específica na vida de
todo membro da igreja. Isso é feito na célula, com o
compartilhar da palavra. O líder da célula é o responsável para
que isso funcione, mesmo que não seja ele quem ministre.
O líder de célula, eventualmente, pode delegar para o Líder em
Treinamento, a tarefa de compartilhar a palavra. No entanto,
deve acompanhar para saber se está de forma adequada.
PARTE II
PRÉ-REQUISITO PARA A FUNÇÃO
1) Sentir-se um privilegiado
Com certeza não há outro pré-requisito mais importante. A

forma como o líder de célula enxerga a função é fundamental
para o bom desempenho dele na função.
Precisamos de líderes que entendam o que é ser um ministro da
parte de Deus. Se eu entendo as vantagens de ser usado por
Deus, eu me sentirei um privilegiado. Se eu entendo que o
exercício da liderança é enfado e cansaço, é tomar meu tempo
livre e gastá-lo em trabalho a fundo perdido, então eu estarei
trabalhando como alguém que é obrigado a fazer algo porque
não tem ninguém que queira fazê-lo. Isso é tremendamente
ruim para o corpo de Cristo e não vai contribuir em nada para a
minha vida.
Quando entendo que para que o propósito de Deus para a

minha vida se cumpra (Cristo ser formado em mim) é
necessário estar envolvido, conectado no corpo de Cristo,
quando experimento o poder e a vida de Deus, e vejo que isso
só foi possível porque alguém foi líder antes de mim e que se
eu não for outro não receberá a mesma porção, quando
entendo que há um galardão esperando para todo aquele que
cumpre o propósito de Deus, quando entendo que fui criado por
Deus para louvor da Sua Glória e a liderança é a forma disso
acontecer, aí eu vejo a função com uma grande expectativa de
glória eterna. Isso me anima e me leva a cuidar do reino de
Deus com toda a minha força, com toda a minha alma, com
todo o meu ser.
2) Ser batizado nas águas e no Espírito Santo
Sendo o batismo o ponta-pé inicial da vida cristã, como alguém

poderá ensinar ao outro sem que ele mesmo, ainda, não passou
por essa experiência?
Quando Pedro, pregando a palavra de Deus, 3.000 pessoas se
converteram e perguntaram o que deveriam fazer, a resposta
foi “... cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo
para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do
Espírito Santo (At2:38)”. Jesus também disse que ninguém
deveria sair por aí fazendo a obra de Deus antes de serem
revestidos do poder de Deus (At 1:4-8).
3) Passos a serem conquistados antes de ser um

líder de célula:
1. Impacto
2. Consolidação
3. Curso Ceifeiros
4. Curso Maturidade no Espírito (Cursão);
5. Curso de treinamento de Líder ( CTL);
6. Anjo da Guarda
7. Líder em Treinamento
8. Líder de Célula
4) Dentro da transparência ser ensinável

(condusível)
É pré-requesito para que alguém seja líder, ter um coração

transparente. Como liderar algo tão importante para o reino de
Deus e deixar que acumulem coisas que no futuro podem trazer
desabores tanto para as pessoas, quanto para o reino? Se
queremos ser uma equipe prevalecente, a transparência é
fundamental. Porém existem pessoas que são transparentes,
mas quando são confrontadas no que expuseram, não aceitam
ser conduzidas pela equipe. Continuam no mesmo
posicionamento anterior. Simplesmente foram transparentes.
Não aceitaram ser conduzidas. Isso é pouco para um líder de

célula.
5) Disposição a ser discípulo de Cristo
O Senhor Jesus é o padrão de excelência. Tudo que fizermos é

no sentido de sermos como Ele. Se alguém tem outro
referencial que não seja o Senhor, não é possível exercer
qualquer função entre nós. Tudo irá girar em torno das
qualificações que Jesus Cristo tem; o caráter, a santidade, o
quebrantamento, a obediência e assim por diante. Não temos
nenhuma intenção de fazermos discípulos de outros homens,
principalmente de nós mesmos, a não ser as partes em que
Cristo já foi formado em nós.
6) Ser dizimista fiel

Não é possível alguém ser líder na igreja, sem investir na igreja
para suprir suas necessidades. Não é possível alguém que diz
que Jesus é Senhor de sua vida, porém a sua vida financeira
ainda não foi tocada. Não é possível alguém crer que tudo o
que tem, veio do Senhor para a sua vida e não se dispor a ser
fiel a esse mesmo Senhor. Queremos multiplicar bênçãos dentro
da igreja, não maldição.
7) Ter passado pelas funções de Anjo da Guarda e

Líder em Treinamento
Essas funções amadurecem o membro da célula para a função

de Líder de célula. Como Anjo da Guarda ele aprende a
consolidar pessoas e ensinar práticas cristãs. Como Líder em
Treinamento ele aprender a ser liderado e um pouco da prática
da célula. É primordial essa experiência.
PARTE III
RESPONSABILIDADES DO LÍDER DE
CÉLULA
ADICIONAIS À CÉLULA
Quando o membro da igreja se torna um líder de célula, ele
assume diante da igreja alguns compromissos além da
condução da própria célula. Esses compromissos são:
1) Participar do culto de celebração
Como o líder irá compartilhar a palavra sem que ele mesmo não
a tenha ouvido?
O crescimento na direção de Cristo se dá quando alguém está
completamente envolvido no corpo. O culto de celebração é a
outra asa da estabilização da vida cristã.
2) Participar do discipulado
Ninguém, no corpo de Cristo, pode estar à frente de algo sem

que seja acompanhado. Prestação de contas é uma prática
Cristã saudável, que demonstra maturidade. A periodicidade da
reunião dependerá do discipulador. Recomendamos que seja
feita uma geral e uma individual, a cada 15 dias.
3) Orar pelas necessidades do Corpo de Cristo
É estabelecido que cada célula se reúna junto com a sua rede,

uma vez por semana, para orar pelas necessidades do corpo
juntamente com seus alvos.
4) Participar das programações oficiais
Na igreja há programações ajustadas com toda a equipe no

início de cada semestre, onde todo o corpo de Cristo é chamado
a participar. Entre outras, fazem parte das programações
semestrais os jejuns, campanhas, reciclagens, conferências,
etc. A participação do líder da célula é mandatório.
PARTE IV
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS
PARA O LÍDER DE CÉLULA
1) Integridade
Integridade é o seu bem maior depois do Espírito Santo em sua

vida. Só há respeito se houver integridade.
Integridade se adquire sendo coerente com seus princípios.
Então primeiro tem que haver princípios, segundo tem que ser
coerente com eles. Não pode haver acepção de pessoas porque
isso demonstra princípios diferentes para a mesma situação.
Isso é incoerência. Não pode exigir algo que você mesmo não
faz. Isso é incoerência. Quanto mais previsível for o líder, isso
quer dizer que além das pessoas conhecerem bem os seus
princípios, elas sabem que ele é coerente com eles (princípios).
2) Paciência
Sem paciência, sem vida cristã. Nada melhor que o

acompanhamento de pessoas para gerar mais paciência em
nossas vidas. Mesmo que alguém esteja atrás de paciência, ele
já deve desfrutar de alguma para que seja um líder de célula.
Estamos cuidando das ovelhas do Senhor, para que elas não
desgarrem do rebanho, que é a igreja. Cuidamos das ovelhas,
para que cresçam em graça e estatura diante do Senhor.
3) Criatividade
A célula é sua igreja. Quantas coisas você gostaria que a igreja

fizesse e isso, às vezes, não acontece. Então faça em sua
célula.
As pessoas são muito diferentes uma das outras. O que
funciona com uma, não funciona com a outra, e assim por
diante. Seja criativo para ensinar suas ovelhas. Na hora de
ajudá-las a sair de dificuldades, crie algo que verdadeiramente
resolverá o problema. Invente maneiras de envolver sua célula
com o Senhor, e uns com os outros. Lembre-se, sua célula é a
sua equipe então gere isso. Equipe formada, não cai do céu.
Equipe é construída ao longo de um tempo e com as pessoas
que Deus lhe deu.
4) Compaixão
Sem compaixão, sem resultado. As pessoas não são

simplesmente mais um número. Elas não representam
simplesmente mais um membro. Cada ser humano é um ser
único no universo e como tal deve ser tratado. Jesus morreu por
todos nós, porém se existisse um único ser para ser salvo,
ainda assim Ele morreria por ele. Se o nosso Senhor tem
tamanha compaixão pelas pessoas, nós como discípulos Dele
também devemos ter. Se isso não acontecer, então devemos
orar até que aconteça.
Nossa célula é a nossa família e como tal deve ser tratada. É a
igreja que apresentamos ao Senhor. Essa igreja deve ser
gloriosa, sem ruga, sem mácula ou qualquer coisa semelhante.
Efésios 5:27:
... “Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula,
nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.
5) Disposição
Não é possível ser líder de célula sem entender que esse é seu
ministério no reino de Deus, nem que seja momentâneo.
Quando você entender que Deus o chamou para isso, não
faltará disposição para apascentar as pessoas. Com certeza, ser
líder de célula necessitará de muita disposição. Evidente que
sabemos que nosso esforço no Senhor não é em vão. Quando a
disposição desvanece, nos recuperamos sabendo que Jesus
também teve muita disposição para morrer em uma cruz por
nós.
6) Saber falar na vida das pessoas
Primeiramente as pessoas o aceitam, depois elas aceitam suas

idéias ou projetos. Então, a primeira coisa a fazer é descobrir o
caminho para que alguém o aceite. A aceitação dependerá de
você achar a porta de entrada.
Todos nós temos uma porta de entrada para as nossas vidas.

Sempre que alguém entra por ela, nós o recebemos bem e ele
tem acesso ao nosso coração.
Cada pessoa é um ser único e como tal, a porta é diferente para
cada pessoa. Ore a Deus, peça revelação dessa porta. Seja
perspicaz, observe e você vai descobri-la e a partir daí, entre
sempre pela porta, pois esse é o caminho correto. Jesus disse
“eis que estou à porta e bato, se alguém abrir, entrarei e cearei
com ele, Eu e meu Pai”; então, Jesus sabe qual é a porta e
sempre pede para entrar.
Agora, existe uma porta secreta em todas as pessoas. Todos

nós temos essa porta de entrada. É a porta da consideração.
Se as pessoas entenderem que elas são importantes, de fato,
para você, com certeza, mesmo que você não encontre a porta
de entrada da vida dela, você terá acesso a ela, pois você
estará entrando pela porta secreta. Esta porta somente se
abrirá quando, verdadeiramente, alguém percebe de forma
clara que ela é importante para você. Isso não se demonstra
com palavras e sim com atitudes.
7) Flexibilidade / Inflexibilidade
Não somos nós que definimos o que deve ser inflexível e o que
pode ser flexibilizado. A bíblia, a palavra de Deus, é quem
define isso. Não podemos exigir coisas que a própria palavra de
Deus não exige. Por outro lado, não podemos flexibilizar aquilo
que a bíblia não flexibiliza.
Normalmente, quando estamos de uma forma geral ensinando
princípios, somos inflexíveis. Os princípios são conceitos e não
podemos ser flexíveis com eles, caso contrário, não são
princípios. No entanto, quando estamos avaliando a aplicação
dos princípios na vida das pessoas, temos que tomar cuidado
para não nos tornarmos inflexíveis para com as pessoas.
Jesus ensinou que “se seu olho o faz pecar arranque-o e jogue-o
fora”. Isso é radicalidade, isso é ser inflexível. Quando lhe
apresentaram uma mulher adúltera, Ele foi flexível no tocante à
mulher, mas manteve-se inflexível quanto ao pecado: “vai e

não peques mais”. Essa é a postura correta para agirmos. Os
homens daquele lugar queriam ser inflexíveis com aquela
mulher, apedrejando-a. Jesus não permitiu isso. No entanto, não
abriu mão da mulher não pecar mais.
8) Alvos
Alvos são necessários para que a célula tenha uma direção

clara e possa se preparar para conquistá-los. Isso vai gerar
integração e harmonia na célula com o passar do tempo. Os
alvos nos orientam e nos deixam mais produtivos. Nosso Deus é
um Deus de propósitos e nós, como discípulos Dele, também
temos que ter propósitos claros.
Os alvos não devem ser estabelecidos de cima para baixo, sob

pena de só você estar envolvido neles. O líder tem que ouvir e
perscrutar (investigar/sondar) as necessidades de sua equipe e
de suas ovelhas, colocar essas coisas diante do Senhor e
traduzir isso em alvos concretos, tangíveis, mensuráveis e
alcançáveis.
Após essa etapa que é conjunta, o líder deixa claro para toda a
equipe quais são esses alvos e em que tempo deverão ser
alcançados. A partir daí eles (alvos), deverão ser perseguidos
até serem alcançados.
Seja objetivo e tenha um limite para a quantidade de alvos.
Evite passar de 5 alvos por vez.
9) Iniciativa
Nós fomos chamados para sermos pró-ativos e não pessoas

passivas. A passividade nunca conquistou nada diante de Deus.
Tanto com nossa vida, quanto com a vida das pessoas, sempre
devemos ser pró-ativos e isso na condição de líder é
extremamente fundamental. Se o líder enxerga um problema ou
algo que pode se tornar um problema e não se posiciona, ele se

tornou passivo e como tal, agora faz parte do problema. O líder
deve fazer parte da solução do problema, pois agindo do
contrário ele se torna inútil para o reino de Deus. Não podemos
deixar de tomar iniciativa em todas as coisas que o Espírito nos
constrange. O nosso próximo faz parte de nossas vidas.
A iniciativa não pode acontecer só quando vemos ou

imaginamos que haverá um problema. A iniciativa deve existir
sempre que não estamos de acordo com a palavra de Deus, ou
não temos conquistado os alvos que o Senhor nos deu. Quando
não sabemos o que fazer, devemos investir mais tempo na
presença do Senhor. Pode ter certeza que depois desse
investimento, saberemos exatamente o que devemos fazer.
PARTE V
AS FASES DA CÉLULA NORMAL
As células não são lideradas do início até sua multiplicação
usando as mesmas estratégias, pois elas têm fases distintas e
por isso devem ter estratégias e alvos distintos.
1ª fase – Comunhão
Objetivo dessa fase – Unidade de Visão.
Durante quatro semanas serão ministradas 4 liçoes com o

objetivo de formar uma convergência de expectativas. Nessa
fase, conhecer as pessoas é fundamental, por isso a ênfase
será nas sociais. As lições a serem ministradas já estão
preparadas, basta seguir os esboços.
Primeira semana – O que é uma célula;

Segunda semana – Os paradigmas da visão,
Terceira semana – Os compromissos com o reino;
Quarta semana – Deus trabalha com alvos.
2ª fase – Evangelismo
Objetivos dessa fase – Crescer (Pelo menos dez pessoas

freqüentes na célula) e inserir na vida do membro o
princípio do Ganhar.
Agora, com a unidade básica de visão, vamos trabalhar para

crescer a célula e vamos desenvolver, ao máximo possível,
atividades voltadas para fora com o intuito de trazer pessoas
para a célula.
Todas as estratégias possíveis e imagináveis pelos membros da
célula são bem vindas. Algumas estão descritas na PARTE VI –
ESTRATÉGIAS DE TRABALHO, desse manual.
As reuniões serão evangelísticas até conquistarmos o alvo.
É fundamental nessa fase, incluir no coração das pessoas que
elas foram chamadas a ganhar vidas.
3ª fase – Edificação
Objetivos dessa fase – Maturidade e Crescimento (15

membros) e inserir na vida do membro o princípio do
Cuidar.
Nessa fase, a mais demorada, o alvo é levar as pessoas à

maturidade, crescendo também em frutos.
As palavras compartilhadas na célula são as ministradas nos
cultos de celebração aos domingos. No entanto o foco é na
aplicação prática e pessoal do principio aprendido.
Os vínculos têm importância fundamental, por isso devem se
perseguidos até serem alcançados.
Os eventos evangelísticos são mensais, acompanhando os
impactos.
Não se pode descuidar do evangelismo pessoal fruto do
paradigma de que cada crente é um ministro.
A consolidação nessa fase é um poderoso instrumento
evangelístico.
É fundamental nessa fase incluir no coração das pessoas que

elas foram chamadas não somente a ganhar pessoas, mas
também a cuidar das pessoas, que são os frutos que Deus nos
deu.
4ª fase – Multiplicação
Objetivos dessa fase – Celebração e Nova Célula e inserir

na vida do membro o princípio de celebrar sempre as
vitórias e ser enviado.
Nessa fase, a comemoração é a palavra de ordem. A célula

cumpriu seu objetivo, está pronta para a multiplicação. Tem
membros suficientes, tem o futuro líder e o futuro anfitrião bem
treinados.
Agora é só verificar quem fica com quem e comemorar com
festa a vitória que o Senhor nos deu.
O tempo para isso é trinta dias. Normalmente o antigo líder vai
com a nova célula. Evidentemente que não é possível se ele é o
antigo anfitrião. É fundamental nessa fase incluir no coração
dos membros que toda conquista que Deus nos dá deve ser
comemorada. Devemos ter um coração agradecido ao Senhor
sempre. Também é nesse momento que ensinamos que agora
que concluímos o alvo, é hora de sermos enviados a um outro
lugar e recomeçar o processo. É dessa forma que o reino de
Deus se espalha para todos os lados.
PARTE VI
ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Primeira Parte – O Ganhar
Quem convence as pessoas a aceitarem Jesus como Senhor é o

Espírito Santo. Então em qualquer célula que cresce, haverá
sempre a água viva que é o Espírito Santo. Sem Unção, sem
vidas. Devemos ter várias estratégias para que o Espírito Santo
atue na vida das pessoas. A segunda etapa da célula que é o
evangelismo, até que tenhamos mais ou menos 10 pessoas,
deve ser repleta dessas estratégias.
Estratégias para “o ganhar”
 Evento Ponte
Esse evento é um culto evangelístico. O convidado deve saber
disso antes de ir. O formato básico dele é o seguinte: cânticos
evangelísticos (mais ou menos uns três); testemunhos de
encontros com Jesus (não mais que dois); palavra evangelística
(em torno de, no máximo, 20 minutos); apelo para conversão;
oração para as pessoas que aceitaram Jesus e pelas
necessidades de todos; comunhão (lanche).
Não aproveite aniversários para fazer eventos pontes.
Aniversários são sociais, a dinâmica é outra.
 Rodízio de Células
Por um período predeterminado, faça a reunião na casa de cada
membro da célula. Evidentemente, se o lugar é apropriado,
essas pessoas convidarão seus parentes, vizinhos e amigos
para, também, participarem dessa reunião. Evangelize-os.
 Eventos Sociais
Organize eventos como chás, jantares, churrascos e outros,
visando o entrosamento das pessoas que jamais participariam
de uma reunião “religiosa”.
 Porta-em-porta
Devemos usar de todas as estratégias possíveis e imagináveis

para conquistarmos as pessoas para o Senhor, inclusive ir de
porta-em-porta. Talvez, dependendo do caso, não seja muito
apropriado bater na porta de alguém e já começar
evangelizando-a. No entanto, você pode bater na porta de
alguém, falar que você faz uma reunião de oração pelo bairro e
pelas pessoas do bairro e que você quer saber se ele ou ela tem
algum pedido de oração para que seja feito. Anote, ore e volte
na semana seguinte, perguntando se o Senhor respondeu a
necessidade dele. Dentro em pouco, ela estará na célula com

você orando pelas pessoas.
 Reuniões de Poder e Intercessão
Fazer reuniões para Orar pelas necessidades das pessoas, quais

sejam: emprego, relacionamentos, curas, libertação de vícios,
etc.
Poderíamos falar de muitas outras estratégias de evangelismo,

essas são alguns exemplos para lhe dar uma idéia. O
importante é que você tenha a criatividade do Senhor para
ganhar pessoas. Ore para isso, com certeza o Senhor o ouvirá.
Nenhuma estratégia deve substituir o evangelismo pessoal das
ovelhas. O líder deve estar atento a isso.
Além do ganhar pelas programações das células, a
consolidação também é vital para “o ganhar”. O líder deve
acompanhar o processo do “ganhar” da consolidação.
“O ganhar” deve desembocar nos impactos. No início do
semestre as datas dos impactos já estão definidas. Se organize
para trabalhar em sintonia com elas. As pessoas que foram
ganhas durante o mês, devem ser encaminhadas para o
impacto do mês e assim sucessivamente.
Segunda Parte – O Cuidar
O líder de célula deve estar atento ao crescimento de suas

ovelhas, e para isso ele deve ter uma estratégia de trabalho
bem adequada aos problemas que ele irá enfrentar.
Qual será a estratégia mais apropriada?
Em Mateus 13:4-9 18-23, Jesus fala de como as coisas

acontecem quando a palavra de Deus é anunciada, Ele se
referiu a três problemas básicos por onde as pessoas se
desviam da verdade. Vejamos:
...“E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo

as aves, a comeram.
Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e
logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o
sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se.
Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a
sufocaram. Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem,
a sessenta e a trinta por um. Quem tem ouvidos {para ouvir},
ouça”.
...“Atendei vós, pois, à parábola do semeador. A todos os que

ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o
maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o
que foi semeado à beira do caminho. O que foi semeado em
solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com
alegria; mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca
duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por
causa da palavra, logo se escandaliza. O que foi semeado entre
os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do
mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica
infrutífera. Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve
a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a
sessenta e a trinta por um”.
Se Jesus já disse que esses são os problemas básicos, então só

nos resta trabalhar essa questão, nos antecipando aos
problemas que vão acontecer com nossas ovelhas.
1° Problema – Quando o maligno rouba a palavra

(Mateus 13:4 e 19)
... “E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo

as aves, a comeram”.
... “A todos os que ouvem a palavra do reino e não a
compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi
semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do
caminho”.
Esse é o primeiro grande problema a ser resolvido. A falta de

entendimento da palavra de Deus. Isso produz pessoas à beira
do caminho. Quando as ovelhas não entendem o que foi
ministrado da parte de Deus para elas, o diabo rouba essa
palavra e ela se perde na vida da pessoa, deixando-a na beira
do caminho. Enquanto os outros estão caminhando na direção
do Senhor, elas estão paradas.
Sabedores disso, é necessário ficar atentos à interpretação das

palavras ministradas, para que todas as ovelhas entendam o
que foi ministrado e isso possa gerar frutos em suas vidas. Por
isso a célula, em sua reunião semanal, compartilha a palavra
ministrada no domingo. Dessa forma o líder de célula tem a
oportunidade de saber se houve ou não entendimento da
palavra e tirar todas as dúvidas existentes. Mais do que tirar as
dúvidas, o líder levará a ovelha a aplicar a palavra em sua vida
diária. Entendemos que assim a ovelha terá uma experiência
pessoal, prática e individual com a palavra ministrada. Isso
deverá acontecer com todos os membros da célula, inclusive
com o líder.
Em Atos 8:26-29 e 30 vemos:

“Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai
para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza;
este se acha deserto. Ele se levantou e foi. Eis que um etíope,
eunuco, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes, o qual era
superintendente de todo o seu tesouro, que viera adorar em
Jerusalém, estava de volta e, assentado no seu carro, vinha
lendo o profeta Isaías. Então, disse o Espírito a Filipe:
Aproxima-te desse carro e acompanha-o. Correndo Filipe,
ouviu-o ler o profeta Isaías e perguntou: Compreendes o que
vens lendo?”
Filipe, o evangelista, foi divinamente levado para perto do

eunuco etíope justamente para dar entendimento àquele
homem. Depois de esclarecer-lhe suas dúvidas o que
aconteceu? Aquele homem se posicionou em relação à palavra
de Deus, foi batizado e continuou sua vida cristã. Qual foi a
pergunta de Filipe para ele? “Compreendes o que vem
lendo?” .Essa deve ser sua pergunta às suas ovelhas:
“compreendes o que te foi ensinado?” Ouça da pessoa o que
ela pensa que entendeu. Se estiver certo, desafie-a a se

posicionar, se estiver errado, oriente de forma correta e desafie.
Não queremos dar oportunidade para que o diabo tenha

facilidade em trabalhar contra nossas ovelhas. O Senhor nos
comissionou para pastoreá-las, então façamos da melhor forma.
2° Problema – Quando não há profundidade (Mateus

13:5-6 e 20-21)
...“Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e
logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o
sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se.
...“O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a

palavra e a recebe logo, com alegria; mas não tem raiz em si
mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a
angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se
escandaliza”.
Esse segundo problema, leva as pessoas que já entenderam a

palavra de Deus e que se decidiram por andar no caminho, que
é o Senhor, a se desviar dele. O Senhor Jesus explica que essas
pessoas não aprofundaram o entendimento e as experiências
com o Senhor e quando as pressões vêem por causa da
palavra, elas se desviam por falta de raízes sólidas.
Então temos que trabalhar com aqueles que entenderam a

palavra e se decidiram pelo Senhor para que suas raízes se
consolidem. Como isso acontece? Existe um bom exemplo para
entendermos alguns princípios.
A lei da gravidade é um princípio a que todos nós estamos

sujeitos. Tudo que sobe cai. No entanto, para vencê-la existe
outra lei que é a lei da aerodinâmica. Quem está debaixo do
princípio da aerodinâmica, a lei da gravidade não o atinge,
porém, a lei da aerodinâmica só funciona em movimento.
Podemos fazer uma analogia com isso.
Todos nós nascemos e estamos debaixo da lei do pecado.

Quando nos convertemos, entramos debaixo da lei do Espírito,
e dessa forma a lei do pecado não tem mais domínio sobre nós.
Para que isso funcione nós, os convertidos, temos que estar em
constante movimento ou seja, não podemos parar com nossa
vida com Deus. Ela tem que ser sempre crescente. Caso
contrário, a lei do pecado, novamente nos prende.
Muitas coisas nos atrapalham a estarmos em movimento. Com

certeza, uma delas é o solo rochoso. Solo rochoso, como diz
Jesus, é onde a terra é pouca e existem muitas pedras. Terra
aponta para aquilo que frutifica quando a água dos céus cai
sobre ela. Isso é ser discípulo. Quando a benção de Deus
através da palavra vem sobre nós, com certeza frutificamos.
Mas se existe pouca terra, isso quer dizer que essa pessoa
ainda não é um discípulo. Temos que levá-lo a isso. A razão dele
não ser ainda um discípulo, é que existem muitas pedras.
Através da intuição do Espírito temos que descobrir quais são
essas pedras de tropeço e destruí-las para que as raízes se
aprofundem.
Quando Jesus olhou para aquele jovem rico, Ele viu que ainda
faltava algo. Existia uma pedra de tropeço muito grande na vida
daquele jovem que o atrapalhava a ser um discípulo. Naquele
caso, o jovem não aceitou retirar a pedra de tropeço. No
entanto, Pedro aceitou e se tornou o líder dos apóstolos.
Não fique escavando a vida da pessoa para saber quais são as

pedras. Pode ficar tranqüilo que o Espírito mostrará “a pedra de
tropeço” no momento certo. Cabe a você, mostrar isso para a
pessoa juntamente com todas as conseqüências e se colocar à
disposição para ser um cooperador nessa luta.
Uma mágoa contra uma pessoa pode ser uma verdadeira pedra
de tropeço na vida de alguém. Ao identificá-la, pelo Espírito,
deve-se alertar a pessoa sobre isso e suas conseqüências
mortais sobre a vida dela. Depois, coloque-se à disposição para
ajudá-la a remover essa pedra. Dessa forma, após um tempo e
muito investimento, esse solo rochoso será transformado em
boa terra e começará a frutificar.
A falta de raízes também aponta para pessoas que não estão

encaixadas na célula ou na igreja e dessa forma elas são
facilmente atacadas pelo diabo. O pior é que esse ataque, por

causa do não encaixe, tem resultados terríveis para a igreja.
Sabedores disso devemos, de forma eficiente e urgente,
encaixar nossas ovelhas no corpo do Senhor. Isso é proteção
para elas e para nós. As raízes falam de algo completamente
encaixado na terra. A primeira tarefa do líder de célula é
encaixar a ovelha no corpo do Senhor. O corpo é proteção e
fator de crescimento para a ovelha. Então mãos à obra.
Jesus já apontou onde mora o problema, então apontemos para
ele nossos canhões. O trabalho será mais frutífero.
3° Problema – Quando se tem uma ênfase errada de

valores (Mt 13:7 e 22)
...“Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a

sufocaram”.
...“O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra,

porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas
sufocam a palavra, e fica infrutífera”.
Esse terceiro problema leva as pessoas a se tornarem estéreis.

Foi o que Jesus disse. As Pessoas tem conhecimento da palavra
e às vezes até de forma profunda, no entanto, por estarem
envolvidas demais com o mundo e suas coisas, não frutificam.
Jesus aborda três causas que levam as pessoas a esse

erro, (Lucas 8:14):
...“A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer

dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites
da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer”.
1ª Causa – “cuidados do mundo”.

Principalmente nos dias de hoje, o diabo faz tudo para ocupar
cem por cento do nosso tempo. Se aceitarmos isso, nossa vida
cristã se tornará completamente infrutífera. O que fazer então
contra isso? Juntarmos as duas coisas, ou seja, enquanto
cuidamos de nossas responsabilidades no mundo, nós

trabalhamos ao mesmo tempo para o reino.
Na condição de nova criatura, eu sou um missionário enviado

ao mundo. Então, para que o propósito seja plenamente
cumprido, eu me disfarço de médico, vendedor, pedreiro,
estudante, mecânico, costureira, ambulante, engenheiro, etc,
para ganhar as pessoas onde eu estiver. Da mesma forma como
o apóstolo Paulo se fazia de grego para ganhar os gregos, e de
Judeu para ganhar os Judeus, nós fazemos também.
Não diga a alguém que ele deve parar completamente suas

atividades seculares. Isso não estaria correto. Porém “os
cuidados” não devem ser com o mundo, mas com o reino. O
mundo é inimigo de Deus, portanto é nosso também, afinal ele
luta contra Deus. A única coisa com que devemos nos importar
no mundo é com as pessoas.
2ª Causa – “fascinação com as riquezas”.

Aqui temos um problema sério. O que é riqueza?
Se a pessoa se envolve com as riquezas desse mundo, sua
escala de valores está completamente errada. Então devemos
ensiná-la o que é verdadeiramente riqueza. Como você pode
fazer isso de uma forma simples? Incluindo a eternidade na
ordem do dia da pessoa.
Se alguém passa a viver à sombra da eternidade, com certeza

ela vai mudar sua escala de valores. A eternidade não tem fim,
e é onde passaremos toda nossa existência quando
completarmos nossos dias aqui nessa terra. Nesse tempo aqui,
acumulamos para nosso tempo lá. Então é fácil entender o que
é riqueza.
Riqueza é tudo aquilo que podemos levar para lá (eternidade).
O que não passa para a eternidade não tem valor eterno, então
não é riqueza. Levando a pessoa ao entendimento do que é a
verdadeira riqueza, nós estaremos destruindo a segunda causa
de alguém não ser frutífero no Senhor.
Lembre-se: O apóstolo Pedro chamou prata e ouro de

esmolas e não de riquezas At 3:3-6. Temos que caminhar
nesse paradgma.
3ª Causa – “deleites da vida”.

Nossa alma tem necessidades, e a carne faz tudo para agradá-
la, porém a satisfação, a partir da carne, gera conseqüências
desastrosas em nossas vidas, sendo que a principal é nos
afastar de Deus. Basta verificar a vida da pessoa antes da
conversão.
Agora, como nova criatura, devemos sempre buscar a
satisfação de nossos desejos, no Senhor. Isso é um exercício de
domínio da carne juntamente com o experimentar do Senhor.
Se o servo do Senhor não conseguir esse padrão, ele nunca
frutificará de forma adequada. Nós fomos chamados para
frutificarmos, então voltemos os nossos desejos para o Senhor.
Ore para que Deus gere fome e sede pela presença Dele.
Deus nos desafia a experimentar Dele e verificarmos o quanto

Ele é bom. Como líderes, devemos incentivar e criar as
condições para que isso aconteça. Não podemos ter servos do
Senhor que ainda não tiveram uma experiência poderosa e
doce da presença de nosso Senhor Jesus Cristo. Depois que as
ovelhas aprenderem a experimentar do Senhor, temos que
ensiná-las a dominar os desejos desenfreados da carne,
mostrando principalmente as conseqüências disso. Trabalhando
dessa forma estaremos aniquilando a terceira causa da ovelha
não ser frutífera.
Uma Vida Crescente
Depois de algum tempo, você notará que esses três problemas

fazem parte de estágios diferentes na vida da ovelha. Primeiro
quando ela se converte, ela tem problema de falta de revelação
da palavra. Não entende o que é ministrado e o diabo rouba a
palavra.
Segundo quando a palavra já é algo revelado, ela tem problema
de profundidade na vida cristã. É muito superficial nos
princípios do Senhor e vive querendo desistir da vida cristã.
Por último quando as raízes começam a se aprofundar, ficam

evidentes os problemas com o mundo e o que ele oferece, e
nesse estágio os frutos são raros.
Graças a Deus que por fim, depois de passar por esses estágios
e ser devidamente orientada e acompanhada, ela entra na
maturidade da vida cristã, se torna terra boa e produz a trinta a
sessenta e cem por um. Esse é nosso objetivo com cada ovelha
de nosso Senhor Jesus Cristo.
Jesus já nos deu a direção e o que fazer com suas ovelhas,
então subamos e possuamos a terra, pois, o Senhor é por nós e
quem será contra nós?
A estrutura da igreja está preparada para dar apoio ao trabalho
dos líderes de célula, através dos cursos ministrados. Porém,
cabe aos líderes encaminhar suas ovelhas aos cursos e
acompanhá-las para que o aprendizado aconteça da melhor
forma possível tirando todas as dúvidas para que se tornem, o
mais rápido possível, em terras frutíferas para o Senhor.
Todos nós fomos chamados para nos multiplicar. O líder de
célula deve trabalhar também para se multiplicar. Cabe a ele
discipular alguém para se tornar líder de célula. O prazo normal
para isso é de no máximo doze meses.
PRÁTICAS QUE GARANTEM O

CRESCIMENTO
Ainda nas orientações do “cuidar”, o líder de célula precisa de
ferramentas ou instrumentos que o ajude a levar a ovelha à
posição de maturidade no Senhor.
Algumas experiências e práticas cristãs básicas, serão

fundamentais para o crescimento da ovelha e a completa
aniquilação dos problemas colocados por Jesus, na parábola do
semeador. Cabe ao líder de célula levar a ovelha a entendê-las
e colocá-las em prática. Entre essas experiências e práticas, é
fundamental que pelo menos as relacionadas abaixo sejam
ensinadas. Não se esqueça que na célula, a dinâmica de
trabalho é completamente diferente da reunião de celebração.
Na célula ensina-se a fazer. A pessoa que acompanha isso, e na
maioria dos casos é também quem ensina a fazer, é o líder de
célula.
Batismo Nas Águas e no Espírito
Se a pessoa ainda não experimentou os batismos até o final da

consolidação, esse é um alvo a ser conquistado. Se terminar a
consolidação e a pessoa ainda não teve essas experiências, isso
deve ser buscado de forma intensa e perseverante, até que
aconteça.
Orar
Todo cristão deve saber orar ao Senhor. Com certeza essa é a
primeira prática a ser ensinada. Temos que começar a vida com
Deus, aprendendo a falar com Ele.
Atender ao Apelo do Espírito
Quando Deus fala conosco devemos ter uma atitude

responsiva, seja na leitura bíblica, nas ministrações da palavra,
no louvor e assim por diante.
Cada fala do Senhor, requer de nós uma atitude para que o
Senhor continue sempre falando conosco. Como nós sabemos
que o Senhor está
falando conosco? Quando nos identificamos com o que foi

falado, quando sentimos aquela palavra queimando no nosso
coração, quando algo é mexido em nosso coração, essas são
algumas das manifestações de Deus quando fala conosco.A
atitude em relação a isso deve ser: atendimento ao apelo,
quebrantamento ou fazer o que o Espírito está orientando.
Nesse último caso, deve ser confirmado com alguém mais
experiente.
Procurar ajuda
Tem problemas? Ensine-o a não ficar só e a procurar ajuda,

preferencialmente da pessoa que o acompanha. A primeira
estratégia do diabo para prejudicar alguém é afastá-lo do corpo
de Cristo. Não o deixe aceitar isso.
Um coração agradecido
Ter sempre um coração agradecido pelo que Deus já fez. O

impossível
para o homem Ele já fez por nós, deu-nos a vida eterna. Isso
por si só é motivo de júbilo para toda a eternidade. Nossas
orações devem sempre estar cheias de agradecimentos.
Ler a palavra de Deus
Não é possível uma vida cristã sólida sem conhecimento dos

princípios de Deus, para as nossas vidas. Durante a
consolidação a leitura da palavra, deve tornar-se uma prática.
Os textos bíblicos, citados no manual da consolidação, devem
ser lidos no período da consolidação; em seguida, a leitura
bíblica deve ser inserida no cotidiano da ovelha. Pelo menos
uma vez ao ano, é importante ler a bíblia completamente.
Acompanhe isso.
Freqüentar as atividades da igreja

As programações da igreja tem como objetivo, fortalecer os

membros e levá-los a crescer na vida cristã. Para crescermos,
nós precisamos uns dos outros. Juntos iremos muito mais longe
do que sozinhos.
Louvor
Quantos de nós passamos uma vida sofrida por não sabermos

louvar. O louvor liberta, nos enche do Espírito Santo, e
demonstra nosso coração diante do Senhor. Devemos começar
nossa vida no Senhor louvando-O pela salvação oferecida.
Perdão
A falta de perdão é um veneno que, no devido tempo, dá o seu

fruto e mata a pessoa. A bíblia diz que se não perdoarmos as
pessoas, também não seremos perdoados e se isso acontecer,
ficaremos tão pesados com a carga dos pecados que não
iremos avante na vida cristã. Perdoar é a única forma de
avançarmos de forma prevalecente. É também uma colheita.
Com a mesma medida que usamos será usado em relação a
nós. Queremos ser perdoados se acaso pecarmos? Então
devemos perdoar os outros. Sabemos que inúmeras doenças
tem como causa a amargura, o ressentimento e a frustração,
que são conseqüências da falta de perdão. Queremos ter uma
vida cristà saudável e crescente? Então temos que incluir o
perdão como estilo de vida.
PARTE VI
TIPOS DE LÍDERES
Depois de algum tempo trabalhando com as pessoas,

percebemos que elas se enquadram em alguns perfis de
trabalho. Às vezes um bom perfil, às vezes um perfil um pouco
problemático que traz conseqüências sérias para a vida das
ovelhas. Vamos ressaltar alguns desses perfis, para que
tenhamos cuidado em nos adequarmos ao perfil correto para
um líder de célula.
A) O monopolizador: Afaste-se desse perfil.

 Ele faz tudo na célula. Ele compartilha, ora,
dirige o
louvor, faz o lanche, visita e assim por
diante;
 Isso acontece não porque não tenha quem
o ajude, mas porque ele tem dificuldade
para ensinar e falta de paciência para
esperar o resultado, assim ele prefere fazer
tudo.
 É um grande super-homem, contudo com
cabeça de televisão, ou seja, vazio.
 Nossa função básica é multiplicar-mos.
Esse perfil nunca multiplicará algo correto.
Lema dele: “é melhor fazer do que
ensinar”.
B) O Nominal: Afaste-se desse perfil.

 Diferentemente do monopolizador, o
nominal não quer ter nenhuma
responsabilidade para com a célula;
 Ele não sabe nem que a célula vai
multiplicar;
 Perguntar-lhe quantas pessoas tem a célula
já é querer saber demais;
 Ele acha que a única responsabilidade dele,
é estar na célula no dia da reunião e olha
lá;
Lema dele: “se posicionar-me terei
responsabilidades
e isso é o que eu menos quero”.
C) O Deprimido: Afaste-se desse perfil.
 Ele pensa que não vale nada;

 Ele acha que não tem unção, que não
conhece nada;
 Por isso não vai acontecer nada na célula
dele;
 Ele tem sérias dúvidas do porque que ele
está naquela posição;
Lema dele: “Minha incapacidade e não
a unção de
Deus é que move a célula”.
D) O Ansioso: Afaste-se desse perfil.

 Ele imagina que os membros não virão;
 Ele tem certeza que os visitantes terão
algum problema e isso os impedirá de
virem;
 Ele é propenso a pensar que Deus se
esqueceu dele;
 A multiplicação para ele vai ser um
completo stress até que aconteça, isso se
acontecer;
Lema dele: “Será que Deus faz
realmente o que diz
que faz?”.
d) O Dependente: Afaste-se desse perfil.

 Ele não tem criatividade nenhuma;
 Jamais se arrisca a ousar;
 Será sempre uma criança;
 As coisas só funcionam se tiver alguém
sempre com ele. “Não posso ficar sozinho
porque senão a célula não vai para frente”;
Lema dele: “Sem ser conduzido, não vou

a lugar
algum”.
e) O Super-star : Afaste-se desse perfil
 Ele é a razão da unção, do crescimento e

do êxito da célula;
 Não precisa de discipulador;
 Aliás, glória ao nome dele;
 Essa pessoa por mais dons que ela tenha,
ainda não conhece a simplicidade de Cristo.
Lema dele: “Sem mim essa célula não é
nada”.
f) O Ideal: Esse é o perfil que você deve ter.
 Ele é como um maestro, faz a célula toda

funcionar;
 A célula é sua terra prometida;
 Ele trabalha para o reino;
 Está consolidado em sua vida, que toda a
glória é devida ao Senhor. Por graça e
misericórdia de Deus é que ele está
naquela posição de líder e vai fazer tudo
para honrar o nome do Senhor nosso Deus.
Lema dele: “Eu sou o instrumento de
Deus para
edificação desse povo”
ANEXOS
Escopo da reunião
1) Reunião da célula
a) Recepção (anfitrião e líder);

b) Oração (oração da palavra, oração abrindo o coração para o
toque do Senhor e oração pelos alvos da célula);
c) Louvor;
d) Oração pelas necessidades das pessoas;
e) Palavra compartilhada;
f) Oração em relação à palavra compartilhada;
g) Lanche (para comunhão).
As lições da fase de comunhão

Primeira lição – O que é uma célula
A célula na igreja é o lugar onde as pessoas são cuidadas. A

igreja, que é o corpo de Cristo, necessita cuidar daqueles que
Deus enviou para a Sua igreja. Dessa forma, precisamos ter um
ambiente onde podemos acompanhar o crescimento dos
membros do corpo de Cristo.
A célula não é o único lugar de crescimento e de receber os
cuidados necessários aos membros tem no corpo de Cristo,
porém é o lugar onde esse crescimento é acompanhado.
Necessitamos, dentro do corpo de Cristo, estar vinculados e

conectados de uma forma sólida. O lugar onde ocorre essa
conexão é a célula.
Não é possível estarmos conectados em um culto de celebração
onde centenas de pessoas estão juntas, e onde muitos não
conhecem a pessoa que está ao seu lado. Por sua vez nas
células, onde temos no máximo 15 pessoas, com certeza os
vínculos podem e devem ser edificados. Só podemos dizer que
estamos vinculados quando estamos conectados em uma
célula.
Para crescermos de uma forma sadia, precisamos ouvir e falar.

A célula é esse lugar. Precisamos aprender as práticas básicas
da vida cristã como orar, louvar, ler a bíblia, responder aos
apelos do Espírito Santo, perdoar, receber os dons espirituais e
assim por diante. A célula é o lugar que nos proporciona essas
práticas. Precisamos que a igreja ore por nossas necessidades,
e não existe lugar melhor para isso do que na célula. De uma
forma muitíssimo resumida, isso é célula.
O que acontece em uma célula?
Comunhão – temos que estar conectados para recebermos os

benefícios do corpo. Se o corpo cresce nós crescemos. Se o
corpo é purificado nós também somos. Se o corpo é abençoado
nós também somos. Se o corpo prospera nós também

prosperamos e assim por diante.
As juntas e ligaduras do corpo de Cristo se formam na célula.
Nós precisamos conhecer as pessoas muito mais do que
simplesmente chamá-las de irmãos. As pessoas não são
números, elas são frutos gerados pelo Espírito Santo de Deus e
nós precisamos conhecê-las como elas são. Seus dons,
habilidades e necessidades para que sejam completamente
envolvidas com o corpo do Senhor.
Edificação – quando pela comunhão conhecemos as pessoas,

isso nos dará uma condição especial para cuidar delas. Nas
células as pessoas são apascentadas para que o propósito de
Deus se cumpra nelas (Cristo ser formado nelas). As palavras
compartilhadas na célula já são de antemão preparadas para
isso. Mas a edificação nas células não são necessariamente
mais ensino. Na célula a pratica é fundamental. As pessoas
devem aprender a orar, louvar, a ler a bíblia, a confessar a
palavra, perdoar, pedir perdão, ser sensível ao Espírito Santo e
assim por diante. A palavra ministrada no culto de celebração
deve ser compartilhada de tal forma a ser inserida na prática do
dia-a-dia da pessoa.
Evangelismo – com certeza não existe lugar melhor para

evangelizar do que na célula. É um lugar amistoso, intimista e
com muita liberdade para ouvir e ser ouvido. Na célula o
evangelismo é um trabalho de equipe. Um convida, outro
testemunha, um outro prega e outro ainda ora. Isso é
fantástico. É o corpo de Cristo trabalhando em harmonia para o
crescimento do reino.
Serviço – O evangelho tem de ser mais do que uma teoria

bonita. Na célula é possível ajudarmos, de uma forma prática,
nossos irmãos. É na célula que nossos recursos, habilidades e
dons podem ser direcionados a abençoar os irmãos no corpo de
Cristo.
Segunda lição – Os paradigmas da função

A nossa visão tem vários paradigmas. Vamos explicitar alguns

deles que de certa forma poderá resumir os outros.
Poderíamos dizer que o resumo de nossa visão é: “ Nosso

encargo, é edificar uma igreja de vencedores onde cada
membro é um ministro (discípulo) e cada casa uma igreja,
ganhando assim a nossa geração.” Aqui há algumas
considerações a serem feitas.
O que é nosso? Não é mais a visão de uma pessoa, mas de

uma equipe. Não é intuito nosso fazer a obra sozinha.
Queremos e vamos fazê-la como corpo. É um trabalho de
equipe onde cada um tem sua função e mantém no coração o
sentimento de ser um privilegiado, afinal trabalha para Deus o
Todo-amoroso. Nunca podemos esquecer que a Rhema é parte
do corpo de Cristo, a célula que participamos é parte da Rhema
e eu sou parte da célula. Nesse entendimento, eu nunca
trabalharei sozinho.
O que é encargo? É a forma como fazemos a obra de Deus.

Com que sentimento. Não andamos como se tivéssemos um
cargo dentro do corpo, isso é mundo. Mas, porque temos paixão
pelo Senhor nos dispomos a trabalhar na obra de Deus, porque
temos paixão pelo Senhor, nos dispomos a assimilar alguma
das funções do corpo e fazer a vontade de Deus realizando Sua
obra na terra. O encargo se caracteriza por pelo menos três
coisas:
a – Colocar o coração – quem tem encargo por algo significa

que o coração dele está ligado ao que ele faz. É como se fosse
a última coisa que ele estivesse fazendo.
b – Dar prioridade – a muitas coisas a serem feitas e o tempo

é curto para se fazer tudo. Somente quando colocamos a obra
como prioridade, conseguiremos fazê-la.
c – Não esperar por ninguém – não faz porque outro faz. O

encargo nos leva muitas vezes a uma luta solitária. Se há
encargo nunca deixamos de fazer porque outros não fizeram. É
algo nosso. É uma missão aceita por nós, é algo nosso e

amamos isso.
O que é edificar? É o que faremos. Vamos construir algo.

Quando olharmos para trás veremos algo feito. Na edificação do
corpo de Cristo, os tijolos são as vidas. E a forma de encaixá-las
é: primeiro, desenvolver o potencial que Deus deu a cada um.
As habilidades, os dons e os talentos. Cada parte tem sua
função e é necessário desenvolver isso. Segundo – ligar esses
tijolos desenvolvendo vínculos entre eles, aperfeiçoando o
relacionamento vivo que devemos ter no corpo de Cristo. Sem
relacionamento, sem vínculos. Sem vínculos os tijolos caem.
Não existe corpo sem ligaduras e juntas. Se a célula é só uma
reunião, nunca haverá ligaduras.
O que é igreja? A igreja é a usina de Deus para a edificação

de seus filhos. A igreja são os remidos, pelo sangue de Jesus,
conectados entre si. Não é o prédio, não é a instituição, não é a
organização. A igreja é o corpo de Cristo onde somos
alimentados e protegidos enquanto somos formados. Da
mesma forma que acontece com uma criança na barriga da
mãe. Então poderíamos dizer que a igreja é uma grande
incubadora.
A igreja é o quartel general de Deus onde temos investimentos
em nossas vidas com vistas a facilitar o propósito de Deus para
que Cristo seja formado em nós
A igreja também é a arma de Deus contra o inferno. Ela avança
e o inferno retrocede.
O que são vencedores? Não são simplesmente os remidos,
mas os remidos que cumpriram seu propósito diante do Senhor.
Aqueles que entenderam que foram chamados para uma
missão e estão dispostos a cumprirem integralmente esse
propósito e que por isso, com a ajuda do corpo, no final de seus
dias nessa terra falarão: “acabei a minha carreira”.
O perfil desses vencedores
Cada membro um ministro – é quando os remidos entendem

que não foram chamados para serem só abençoados, mas
também para serem abençoadores. Pessoas que são pró-ativas,
sabedores que há um propósito e que farão tudo ao seu alcance
para conquistá-lo, começando por sair da posição de só colher e
começar a plantar também. Eles entenderam que foram

chamados para gerar filhos nessa terra à imagem e semelhança
de Deus. Filhos que permanecem. Finalmente entenderam que
só existe uma razão de estarmos aqui, fazer discípulos.
Cada casa uma igreja – essa expressão fala das coisas

materiais que temos. Elas não devem ser usadas só para nosso
próprio desfrute. Elas devem ser também colocadas à
disposição do corpo de Cristo. As nossas casas deveriam se
tornar verdadeiros altares de adoração ao Senhor, sendo
usadas pelo corpo de Cristo para receber a igreja de Deus.
Afinal por que Deus nos cumularia de bens se não fosse para
também usarmos eles no reino do Senhor?
Conquistar nossa geração – não estamos satisfeitos de só

nós sermos salvos e edificados. O amor de Deus em nossos
corações é suficiente para querermos que todos á nossa volta
também se salvem e se tornem como Cristo. Além disso,
queremos marcar nossa geração para que ela seja um
referencial para as outras depois da nossa. Queremos ser
conhecidos pela geração que amou o Senhor e se entregou por
Ele.
Terceira lição – Os compromissos do reino
Compromissos ou alianças é a forma de Deus se relacionar

conosco. Porque? Quando há um compromisso as coisas ficam
mais sérias. Há a palavra empenhada. E quando Deus fala, Ele
cumpre. Se quisermos ser como Ele, também temos que ter
palavra. O compromisso com Deus obrigatoriamente envolve
compromisso com nossos irmãos no corpo de Cristo I Jo 4:7-8.
Os compromissos tornam as coisas mais saudáveis e mais

fáceis de serem trabalhadas, porque ficam mais transparentes e
dessa forma, sabemos onde estamos pisando.
As células podem fazer qualquer tipo de compromisso, desde

que baseados na palavra de Deus e que sigam o bom senso.
Nós sugerimos alguns que podem ser ministrados aos
membros.
Amor incondicional – eu decido amá-los
ESTABELECENDO OS PACTOS DA
CÉLULA
O Nosso crescimento espiritual depende de 3 coisas:
compromisso, relacionamento e disciplina. Sem compromisso e
sem alianças não podemos edificar verdadeiramente a igreja.
Sem compromisso mútuo, a célula não pode existir. Mostramos
nosso compromisso com Deus quando temos compromisso com
os nossos irmãos. Os pactos devem ser firmados na quarta
reunião e relembrados, freqüentemente, pelo líder nas
celebrações da ceia.
1. O pacto do amor incondicional (Cl 3.4-15)

Eu escolho amar vocês, edificá-los e aceitá-los do jeito que
vocês são. Nada do que fizeram ou venham a fazer poderá
me impedir de amá-los Posso não concordar com suas ações,
mas vou amá-los como pessoas e fazer tudo para suportá-
los, na força do amor de Deus que habita em mim.
2. O pacto da honestidade (Ef 4.25-32)

Eu não vou esconder como me sinto a respeito de vocês.
Contudo, pelo Espírito Santo, procurarei conversar
francamente, de modo amoroso e perdoador, para que
nossas frustrações mútuas não se transformem em
amargura. Comprometo-me a ser sincero e honesto com
vocês, pois sei que, quando falamos a verdade em amor, é
que crescemos em tudo, naquele que é o cabeça, Cristo (Ef
4.15). Empenhar-me-ei para expressar essa honestidade de

maneira sincera e controlada.
3. O pacto da transparência (Rm 7.15-25)

Prometo empenhar-me para ser uma pessoa mais aberta e
compartilhar meus sentimentos, lutas, alegrias e dores, da
melhor maneira possível. Eu farei isso porque sei que, sem
vocês, não irei muito longe. Digo isso para afirmar o valor
que vocês têm para mim, como pessoas. Em outras palavras:
eu preciso de vocês!
4. O pacto da oração (2Ts 1.11,12)

Eu faço um pacto de orar regularmente por vocês, pois creio
que é isso que o nosso amado Pai deseja: que oremos uns
pelos outros, para que todos sejam supridos em suas
necessidades. Participarei ativamente de quaisquer
circunstâncias pelas quais vocês estejam passando, ajudando
a cada um a levar o fardo.
5. O pacto da sensibilidade (Jo 4.1-29)

Assim como desejo ser ouvido, conhecido e compreendido
por vocês, do mesmo modo farei tudo ao meu alcance para
ouvi-los, conhecê-los e compreendê-los. Também prometo
ser sensível tanto a vocês, quanto às suas necessidades, e
esforçar-me para livrá-los do abismo do desânimo e do
isolamento. E, como esse propósito, recusar-me-ei a dar-lhes
respostas simplistas para as situações difíceis em que vocês
se encontrarem.
6. O Pacto da disponibilidade (At 2.47)

Aqui estou, se precisarem de mim! Tudo o que tenho –
tempo, energia, entendimento, bens, ET. – está à disposição
de vocês, até o limite dos meus recursos. Dou-lhes todas
essas coisas, sem quaisquer outras exigências.
7. O pacto de ser confiável (Pv 10.19; 11.9-13; 12.23; 15.4;

18.6-8)
Prometo manter em segredo tudo o que for compartilhado

dentro da célula, de modo a proporcionar uma
atmosfera de confiança, necessária à transparência. Entendo,
no entanto, que essa discrição não proíbe o meu líder de
célula de compartilhar informações adequadas ao meu
pastor. Entendo que os líderes e líderes em treinamento
trabalham sob a supervisão pastoral. Então, como resultado
disso, devem prestar contas aos pastores desta igreja, os
quais, por sua vez, prestam contas ao Pastor maior – Jesus
Cristo, meu Senhor! (Hb 13.17).
8. O pacto da prestação de contas (Ez 3.16-21 e Mt 18.12-

20)
Dou a vocês o direito de questionar-me, confrontar-me e
desafiar-me em amor, quando eu estiver falhando em relação
à minha vida com Deus, à minha família e ao meu
crescimento espiritual (oração, estudo da Palavra, etc.).
Confio que vocês serão guiados pelo Espírito, quando assim o
fizerem. Preciso de sua correção e repreensão, de modo a
aperfeiçoar meu ministério, dado por Deus, no meio de
vocês. Faço o pacto de não reagir. (Pv12.1-15; 13.10-18).
9. O pacto da assiduidade (Lc 9.57-62)

Não entristecerei o Espírito, nem impedirei o Seu trabalho na
vida dos meus irmãos, por minha ausência às reuniões,
exceto em caso de emergência. Somente com a permissão
dEle, em oração, considerarei a ausência uma possibilidade.
Se estiver impossibilitado de comparecer, por qualquer
razão, em consideração aos irmãos, comunicarei ao meu
líder. Farei isso para que todos os membros do grupo saibam
o que está acontecendo, para que possam orar por mim e
não tenham maiores preocupações comigo.
10.O pacto da multiplicação (Mt 25.31-46)

Faço o pacto de encontrar meios de me sacrificar por aqueles
que se
encontram fora da igreja, da mesma forma como fiz a aliança
de me
sacrificar por vocês, meu irmãos e irmãs. Darei o máximo de
mim
para trazer dois ou mais incrédulos para a minha célula,

durante o
seu ciclo de vida. Quero fazê-lo em nome de Jesus, para que
outras
pessoas sejam adicionadas ao reino de Deus, por amor a Ele!
Quarta lição – Deus trabalha com alvos
As coisas de Deus sempre tem um alvo claro. Todas as vezes

que o Senhor faz algo, Ele o faz com um propósito bem
definido. Pode ser que não queiramos ver, mas se formos
sinceros, veremos claramente o objetivo de Deus.
As vezes não vemos porque nossa mente está embotada com

os princípios humanos. O apóstolo Paulo disse que se quisermos
saber qual a vontade de Deus, ou seja, qual o propósito de
Deus, basta rejeitar os princípios mundanos e renovar nossas
mentes com os princípios do Senhor. Além de entendermos,
também vamos concluir que esse propósito (vontade) é bom,
agradável e perfeito. Rm 12:2.
Bom – vai incluir outros necessitados. As coisas do Senhor são

inclusivas e não excludentes. Tudo que Deus faz é para todos.
Infelizmente nem todos aceitam e se qualificam para serem
incluídos. Pode ter certeza que as qualificações todos podem
alcançá-las. É uma escolha a ser feita por cada pessoa.
Agradável – não é angustiante estar no propósito de Deus.

Muito pelo contrário, é agradável. Quando temos convicção que
estamos completamente dentro desse propósito, uma paz
interior invade nossa alma e traz uma sensação de saciedade
como nunca experimentamos.
Perfeito – ao nos deparar com clareza sobre o propósito de

Deus. Ficará evidente que não é necessário acrescentar nada. É
perfeito, aliás, foi feito pelo Senhor Perfeito.
Deus tem um propósito eterno para ser cumprido, uma

multidão de filhos, homens e mulheres, no padrão de Cristo.
Podemos dizer que isso é o trabalho de Deus. O mais
sensacional é que Deus me deu o privilégio de trabalhar junto
com Ele. Se há trabalho, há missões a serem executadas. Não
fomos chamados para ficar tão somente desfrutando das
bênçãos de Deus. Há algo a ser conquistado. Há algo a ser
concluído e eu fui inserido nessa missão. Glória a Deus por isso.
Se Deus trabalha até agora e Jesus trabalha também Jo 5:17,

porque eu ficaria de fora? É melhor fazermos alvos, do reino de
Deus, para que sejamos frutíferos como o Senhor é.
É importante entendermos que quando temos alvos comuns,

uma série de benefícios são trazidos ao reino de Deus e
consequentemente à nossas vidas. Quero mencionar três deles.
Unidade – quando o alvo é comum, há unidade no meio do

povo de Deus. Os recursos serão maximizados e aprenderemos
a ser corpo.
Desafios – os alvos vão gerar desafios a serem conquistados e

nos levará a nos superar. Sairemos da passividade e seremos
pró-ativos como nosso Pai celeste é. Buscaremos novas
habilidades, novos dons e com certeza, teremos novas
experiências com o Senhor. Tudo isso nos levará a amadurecer,
a crescer, a gerar Cristo em nossos corações.
Fé – “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam e a

convicção de fatos que ainda não vemos” Hb 11:1. O Senhor
quer que nossa fé cresça. Se não temos alvos, como
cresceremos em fé? Façamos alvos bíblicos que necessite de
uma interferência divina para que eles aconteçam. Quando os
conquistarmos, saberemos que o Senhor agiu em nosso favor.
Isso aumentará nossa fé em nosso Deus e nos tornaremos
pessoas cheias de fé. Afinal a vida cristã se vive por fé. Rm
1:17.
Que alvos nós podemos colocar para a célula? (Lembre-se, a

célula somos nós). Os alvos da célula devem envolver as
pessoas da célula ou pelo menos a maioria dos membros da
célula. Podem ser desde conversão dos cônjuges, como
emprego para todos, cura de enfermidades ou libertação de
vícios e assim por diante. Porém os alvos devem ser alvos de
todos. Todos deverão estar dispostos a trabalhar até que
conquistem os alvos estabelecidos.
O alvo que não pode faltar – em Jo 15:16 Jesus disse que:

“Não fostes vós que Me escolhestes a Mim; pelo contrário, Eu
vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis
fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de tudo quanto
pedirdes ao Pai em Meu nome, Ele vos conceda”.
Então há um alvo já definido por Deus para nossas células,

frutificar. Não podemos começar uma célula sem que antes
definamos o mês de multiplicação da célula. A multiplicação da
célula é o cumprimento dessa porção da palavra de Deus em
nossas vidas. Vamos tanto frutificar, quanto cuidar dos frutos
para que eles permaneçam. Assim estaremos alinhados com o

propósito divino para nós. Assim teremos um rumo para seguir,
um desafio para conquistar e quando terminar, a nossa fé
estará mais firme ainda nos princípios do Senhor.
O prazo limite para essa multiplicação é de um ano. Porque? É o

mínimo de frutos que alguém pode dar. Se todos da célula
fizerem apenas um discípulo no decorrer de um longo ano, a
célula se multiplica. Lembre-se, a célula normal começa com
mais ou menos sete pessoas. Será que é exigir muito que
alguém, no prazo de doze meses, gere um discípulo? Nunca
esqueça, Jesus disse que nascemos para isso.
Como nosso objetivo de vida é ser como Cristo, então nós

também vamos viver nossas vidas traçando sempre alvos para
conquistarmos.

Manual de Líderes Atualizado Pr. Wilson

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VI

ghjklzxcvbnmrtyuiopasdfghjklzxcvbn JAN 2010

Primeiramente é importante relembrar o que é uma célula.

Necessitamos, dentro do corpo de Cristo, estar vinculados e

Para crescermos de uma forma sadia, precisamos ouvir e falar.

O líder de célula é a pessoa encarregada de fazer a célula

OBJETIVO GERAL DA FUNÇÃO

No prazo máximo de um ano, espera-se que o líder de célula,

2) Apascentar os membros da célula e discipular:

Apascentamento e discipulado são coisas distintas. Se

O apascentamento é o acompanhamento do membro da célula

O discipulado, diferentemente, é uma mão dupla. Espera-se do

3) Acompanhar o desenvolvimento do membro da

Existe um caminho a ser percorrido pelo membro da igreja, que

4) Acompanhar ou fazer a consolidação

O trabalho do Anjo da Guarda, que é a consolidação do membro

5) Acompanhar a participação dos membros na

É de conhecimento geral, que faz parte da visão da igreja, a

Enquanto na reunião de celebração as coisas acontecem de

6) Compartilhar a palavra do culto de celebração

No culto de celebração, a palavra ministrada é de cunho geral e

Com certeza não há outro pré-requisito mais importante. A

Quando entendo que para que o propósito de Deus para a

2) Ser batizado nas águas e no Espírito Santo

Sendo o batismo o ponta-pé inicial da vida cristã, como alguém

3) Passos a serem conquistados antes de ser um

4) Dentro da transparência ser ensinável

É pré-requesito para que alguém seja líder, ter um coração

Não aceitaram ser conduzidas. Isso é pouco para um líder de

5) Disposição a ser discípulo de Cristo

O Senhor Jesus é o padrão de excelência. Tudo que fizermos é

6) Ser dizimista fiel

7) Ter passado pelas funções de Anjo da Guarda e

Essas funções amadurecem o membro da célula para a função

1) Participar do culto de celebração

Ninguém, no corpo de Cristo, pode estar à frente de algo sem

3) Orar pelas necessidades do Corpo de Cristo

É estabelecido que cada célula se reúna junto com a sua rede,

4) Participar das programações oficiais

Na igreja há programações ajustadas com toda a equipe no

Integridade é o seu bem maior depois do Espírito Santo em sua

Sem paciência, sem vida cristã. Nada melhor que o

A célula é sua igreja. Quantas coisas você gostaria que a igreja

Sem compaixão, sem resultado. As pessoas não são

6) Saber falar na vida das pessoas

Primeiramente as pessoas o aceitam, depois elas aceitam suas

Todos nós temos uma porta de entrada para as nossas vidas.

Agora, existe uma porta secreta em todas as pessoas. Todos

mulher, mas manteve-se inflexível quanto ao pecado: “vai e

Alvos são necessários para que a célula tenha uma direção

Os alvos não devem ser estabelecidos de cima para baixo, sob

Nós fomos chamados para sermos pró-ativos e não pessoas

algo que pode se tornar um problema e não se posiciona, ele se

A iniciativa não pode acontecer só quando vemos ou

Objetivo dessa fase – Unidade de Visão.

Durante quatro semanas serão ministradas 4 liçoes com o

Primeira semana – O que é uma célula;

Objetivos dessa fase – Crescer (Pelo menos dez pessoas

Agora, com a unidade básica de visão, vamos trabalhar para

Objetivos dessa fase – Maturidade e Crescimento (15

Nessa fase, a mais demorada, o alvo é levar as pessoas à

É fundamental nessa fase incluir no coração das pessoas que

Objetivos dessa fase – Celebração e Nova Célula e inserir

Nessa fase, a comemoração é a palavra de ordem. A célula