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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

FACULDADE DE ENGENHARA CIVIL


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

Análise Matricial aplicadas às


vigas contínuas
Jackeline Santos de Oliveira

Uberlândia – MG
Maio/2019
Introdução 2

• A análise matricial de estruturas é definida como um tipo de análise


estrutural em que as equações têm sua solução formulada
empregando matrizes;
• Esse tipo de análise estrutural pode ser aplicado para se determinar
esforços solicitantes, deslocamentos e reações de apoio em:
✓ Vigas contínuas;
✓ Pórticos;
✓ Treliças planas;
✓ Grelhas;
✓ entre outras estruturas.
Objetivo 3

O presente trabalho tem como objetivos principais:


✓ contribuir para o aprofundamento do conhecimento dos
discentes sobre os conceitos da Análise Matricial aplicada às
vigas contínuas;
✓ a apresentação do programa computacional capaz de calcular
os esforços e deslocamentos de uma viga contínua aplicando-se
a Análise Matricial, em linguagem C#, utilizando o software
Visual Studio 2017.
Análise matricial de vigas contínuas 4

Esforços
(Forças ou Momentos)

Definição dos sistemas


de coordenadas
Deslocamentos
(Lineares ou Angulares)
Análise matricial de vigas contínuas 5

Tipos de sistemas de coordenadas:


✓ Sistema de coordenadas globais → estrutura como um todo;
✓ Sistema de coordenadas locais → partes que compõem a estrutura.
Análise matricial de vigas contínuas 6

Figura 1 – Sistemas de coordenadas globais

Fonte: Adaptado de Carelli, 2015.


Análise matricial de vigas contínuas 7

Figura 2 – Sistemas de coordenadas locais

Fonte: Adaptado de Carelli, 2015.


Análise matricial de vigas contínuas 8

- Pela definição:

{F} = [R] . {u}

Em que:
{F}: vetor de forças;
[R]: matriz de rigidez global;
{u}: vetor de deslocamentos.
Exemplo de aplicação 9
Exemplo de aplicação de viga contínua 10

Dados:
E = 28 000 MPa
I = 0,0036 m4
Exemplo de aplicação de viga contínua 11

1º PASSO DEFINIÇÃO DOS SISTEMAS DE COORDENADAS

Figura 3 – Sistemas de coordenadas globais

Fonte: Autora, 2019.


Exemplo de aplicação de viga contínua 12

1º PASSO DEFINIÇÃO DOS SISTEMAS DE COORDENADAS

Figura 4 – Sistemas de coordenadas locais

Fonte: Autora, 2019.


Exemplo de aplicação de viga contínua 13

2º PASSO DETERMINAÇÃO DA MATRIZ DE RIGIDEZ LOCAL

𝟏𝟐𝐄𝐈 𝟔𝐄𝐈 𝟏𝟐𝐄𝐈 𝟔𝐄𝐈


− 𝟑
𝐋𝟑 𝐋𝟐 𝐋 𝐋
𝟔𝐄𝐈 𝟒𝐄𝐈 𝟔𝐄𝐈 𝟐𝐄𝐈
𝟐
− 𝟐
𝒓𝐢= 𝐋 𝐋 𝐋 𝐋 Em que:
𝟏𝟐𝐄𝐈 𝟔𝐄𝐈 𝟏𝟐𝐄𝐈 𝟔𝐄𝐈
− 𝟑 − 𝟐 − 𝟐 [r]: matriz de rigidez local;
𝐋 𝐋 𝐋 𝟑 𝐋 E: módulo de elasticidade (kN/m²);
𝟔𝐄𝐈 𝟐𝐄𝐈 𝟔𝐄𝐈 𝟒𝐄𝐈
− 𝟐 I: momento de inércia (m4 );
𝐋𝟐 𝐋 𝐋 𝐋 L: comprimento do elemento (m).
Exemplo de aplicação de viga contínua 14

2º PASSO DETERMINAÇÃO DAS MATRIZES DE RIGIDEZ LOCAL

5 600 16 800 −5 600 16 800


16 800 67 200 −16 800 33 600
r 1 =
−5 600 −16 800 5 600 −16 800
→ Elemento 1
16 800 33 600 −16 800 67 200

18 900 37 800 −18 900 37 800


37 800 100 800 −37 800 50 400
r 2 =
−18 900 −37 800 18 900 −37 800
→ Elemento 2
37 800 50 400 −37 800 100 800
Exemplo de aplicação de viga contínua 15

3º PASSO DETERMINAÇÃO DAS MATRIZES DE INCIDÊNCIA CINEMÁTICA

1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
β 1 = β 2 =
0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0
0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
(Elemento 1) (Elemento 2)
Exemplo de aplicação de viga contínua 16

4º PASSO DETERMINAÇÃO DAS MATRIZES DE RIGIDEZ GLOBAL

t
R i = β . r i. β
i i

Em que:
[𝐑]𝐢 = matriz de rigidez global do elemento i de viga;
𝐫 𝐢 = matriz de rigidez local do elemento i de viga;
𝛃 𝐢 = matriz de incidência cinemática do elemento i de viga;
[𝛃]𝐭𝐢 = matriz transposta da matriz de incidência cinemática do elemento i de viga.
Exemplo de aplicação de viga contínua 17

4º PASSO DETERMINAÇÃO DAS MATRIZES DE RIGIDEZ GLOBAL

5 600 16 800 −5 600 16 800 0 0


16 800 67 200 −16 800 33 600 0 0
−5 600 −16 800 5 600 −16 800 0 0
R 1 =
16 800 33 600 −16 800 67 200 0 0
0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0
Exemplo de aplicação de viga contínua 18

4º PASSO DETERMINAÇÃO DAS MATRIZES DE RIGIDEZ GLOBAL

0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0
0 0 18 900 37 800 −18 900 37 800
R 2 =
0 0 37 800 100 800 −37 800 50 400
0 0 −18 900 −37 800 18 900 −37 800
0 0 37 800 50 400 −37 800 100 800
Exemplo de aplicação de viga contínua 19

5º PASSO DETERMINAÇÃO DA MATRIZ DE RIGIDEZ GLOBAL TOTAL

R = R 1 + R 2

5 600 16 800 −5 600 16 800 0 0


16 800 67 200 −16 800 33 600 0 0
−5 600 −16 800 24 500 21 000 −18 900 37 800
R =
16 800 33 600 21 000 168 000 −37 800 50 400
0 0 −18 900 −37 800 18 900 −37 800
0 0 37 800 50 400 −37 800 100 800
Exemplo de aplicação de viga contínua 20

6º PASSO DETERMINAÇÃO DO VETOR DE FORÇAS NODAIS


- Cargas externas aplicadas nos nós da estrutura.

0
0
0
F0 =
0
0
0
Exemplo de aplicação de viga contínua 21

DETERMINAÇÃO DO VETOR DE FORÇAS DE ENGASTAMENTO


7º PASSO PERFEITO
- Para os casos onde se tem uma situação de viga contínua submetida a carregamento
distribuído ao longo de toda a sua extensão.

q. LΤ2
q. L2 Τ12 Em que:
P0 i =
q. LΤ2 𝐏𝟎 𝐢 = vetor de forças de engastamento perfeito
𝐪 = carga distribuída na viga (kN/m);
−q. L2 Τ12 𝐋 = comprimento do elemento da viga (m).
Exemplo de aplicação de viga contínua 22

DETERMINAÇÃO DO VETOR DE FORÇAS DE ENGASTAMENTO


7º PASSO PERFEITO

75 50
75 33,33
P0 1 = P0 2 =
75 50
−75 −33,33
Exemplo de aplicação de viga contínua 23

8º PASSO DETERMINAÇÃO DOS VETORES DE FORÇAS EQUIVALENTE

Feq = − β 𝑡𝑖 . P0 i
i

Em que:
𝐅𝐞𝐪 = vetor de forças equivalentes do elemento i da viga;
𝐢
[𝛃]𝐭𝐢 = matriz transposta da matriz de incidência cinemática do elemento i na viga;
𝐏𝟎 𝐢 = vetor de forças de engastamento perfeito do elemento i da viga.
Exemplo de aplicação de viga contínua 24

8º PASSO DETERMINAÇÃO DOS VETORES DE FORÇAS EQUIVALENTE

−75 0
−75 0
−75 −50
F𝑒𝑞 = F𝑒𝑞 =
1 75 2 −33,33
0 −50
0 33,33
Exemplo de aplicação de viga contínua 25

9º PASSO DETERMINAÇÃO DO VETOR DE FORÇAS EQUIVALENTE TOTAL


Feq = Feq + Feq
1 2

−75 0 −75
−75 0 −75
−75 −50 −125
Feq = + =
75 −33,33 41,67
0 −50 −50
0 33,33 33,33
Exemplo de aplicação de viga contínua 26

10º PASSO DETERMINAÇÃO DO VETOR DE FORÇAS


F = F0 + {Feq }

0 −75 −75
0 −75 −75
0 −125 −125
F = + → F =
0 41,67 41,67
0 −50 −50
0 33,33 33,33
Exemplo de aplicação de viga contínua 27

11º PASSO APLICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE CONTORNO

0
0
0
u =
u4
0
𝑢1 = 0 𝑢3 = 0 𝑢5 = 0 u6
𝑢2 = 0
Exemplo de aplicação de viga contínua 28

11º PASSO APLICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE CONTORNO


- Essas condições de contorno devem ser consideradas na matriz de rigidez global [R] e no
vetor de forças {F}.

0 → linha 1 1 0 0 0 0 0
0 → linha 2 0 1 0 0 0 0
0 → linha 3 0 0 1 0 0 0
u = [R] =
u4 − 0 0 0 168 000 0 50 400
0 → linha 5 0 0 0 0 1 0
u6 − 0 0 0 50 400 0 100 800
Exemplo de aplicação de viga contínua 29

11º PASSO APLICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE CONTORNO


- Essas condições de contorno devem ser consideradas na matriz de rigidez global [R] e no
vetor de forças {F}.

0 → linha 1 0
0 → linha 2 0
0 → linha 3 0
u = F =
u4 − 41,67
0 → linha 5 0
u6 − 33,33
Exemplo de aplicação de viga contínua 30

12º PASSO APLICANDO A DEFINIÇÃO

{F} = [R] . {u}


0 1 0 0 0 0 0 u1
0 0 1 0 0 0 0 u2
0 0 0 1 0 0 0 u3
= . u
41,67 0 0 0 168 000 0 50 400 4
0 0 0 0 0 1 0 u5
33,33 0 0 0 50 400 0 100 800 u6
Exemplo de aplicação de viga contínua 31

12º PASSO SISTEMA GERADO

168 000 u4 + 50 400 u6 = 41,67



50 400 u4 + 100 800 u6 = 33,33

Solução do sistema:
u4 = 1,751.10−4 rad e u6 = 2,432.10−4 rad
Exemplo de aplicação de viga contínua 32

13º PASSO DETERMINAÇÃO DO VETOR DE DESLOCAMENTOS

u1 0 linear
u2 0 angular
u3 0 linear
u = u = →
4 1,751.10−4 angular
u5 0 linear
u6 2,432.10−4 angular
Exemplo de aplicação de viga contínua 33

DETERMINAÇÃO DO VETOR DE DESLOCAMENTOS NAS


14º PASSO
EXTREIDADES DO ELEMENTO

δ i= β i. u
Em que:
𝛅 𝒊 = vetor de deslocamento nas extremidades dos elementos;
[𝛃]𝐢 = matriz de incidência cinemática do elemento i da viga;
{𝐮} = matriz de rigidez local do elemento i da viga.
Exemplo de aplicação de viga contínua 34

DETERMINAÇÃO DO VETOR DE DESLOCAMENTOS NAS


14º PASSO
EXTREIDADES DO ELEMENTO

0 0
0 1,751.10−4
δ 1 = δ 2 =
0 0
1,751.10−4 2,432.10−4
Exemplo de aplicação de viga contínua 35

DETERMINAÇÃO DO VETOR DE FORÇAS NAS


15º PASSO
EXTREMIDADES DO ELEMENTO

P i = P0 i + r i . δ i
Em que:
𝐏 𝐢 = vetor de forças nas extremidades do elemento i da viga;
𝐏𝟎 𝐢 = vetor de forças de engastamento perfeito do elemento i da viga;
[𝐫]𝐢 = matriz de rigidez local do elemento i da viga;
𝛅 𝒊 = vetor de deslocamento nas extremidades dos elementos.
Exemplo de aplicação de viga contínua 36

DETERMINAÇÃO DO VETOR DE FORÇAS NAS


15º PASSO
EXTREMIDADES DO ELEMENTO

77,94 65,81
80,88 63,24
P 1 = P 2 =
72,06 34,19
−63,24 0,00
Exemplo de aplicação de viga contínua 37

16º PASSO DETERMINAÇÃO DO VETOR DE REAÇÕES DE APOIO


m

F r = −{F0 } + ෍ β ti . P i
i=1
Em que:
𝐅 𝐫 = vetor de reações de apoio (kN ou kN.m);
{𝐅𝟎 } = vetor de forças nodais (kN ou kN.m);
[𝛃]𝐭𝐢 = matriz transposta da matriz de incidência cinemática do elemento i na viga;
𝐏 𝐢 = vetor de forças nas extremidades do elemento i da viga (kN ou kN.m);
𝐦 = número máximo de coordenadas globais.
Exemplo de aplicação de viga contínua 38

16º PASSO DETERMINAÇÃO DO VETOR DE REAÇÕES DE APOIO


t t
F r = − F0 + β 1 . P 1 +β 2 . P 2

77,94
80,88
137,87
F r =
0,00
34,19
0,00
Apresentação do programa 39
Análise comparativa 40
programa criado - Ftool
Análise comparativa dos resultados 41

- Vetor de deslocamentos {u}

(a) (b)
FIGURA 6: Deslocamento do apoio de segunda ordem (a) e de primeira
FIGURA 5: Vetor de deslocamentos ordem (b)
FONTE: Autora, 2019. FONTE: Autora, 2019.
Análise comparativa dos resultados 42

- Vetor de reações de apoio {F}r

FIGURA 11: Reações de apoio


FONTE: Autora, 2019.
FIGURA 10: Vetor de reações de apoio
FONTE: Autora, 2019.
Conclusões 43

Contudo o que foi visto anteriormente, obteve-se como


resultado principal a elaboração de um programa
computacional capaz de calcular os esforços e deslocamentos
de uma viga contínua com carga distribuída através da
análise matricial.
Referências 44

CARELLI, Jackson Antonio. Análise Matricial de Estruturas. Santa Catarina: Universidade do Oeste de Santa
Catarina, 2015. Disponível em: https://docplayer.com.br/18974103-Analise-matricial-de-estruturas.html. Acesso em:
14 mai. 2019.

MAZZILI, Carlos Eduardo Nigro; ANDRÉ, João Cyro; BUCALEM, Miguel Luiz; CIFÚ, Sérgio. Mecânica das
estruturas I. São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2010. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1599943/mod_resource/content/1/PEF2302%20-%20Apostila%20de%20mc
%C3%A2nica% 20das%20estruturas%20I.pdf. Acesso em: 12 mai. 2019.

MOREIRA, Domício Falcão. Análise Matricial das Estruturas. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
1977. Disponível em:
http://aquarius.ime.eb.br/~moniz/dinamica/Domicio_Falcao_Moreira_Analise_matricial_de_estrut uras.pdf. Acesso
em: 12 mai. 2019.

ROVERE, Henriette Lebre La; MORAES, Poliana Dias de. Análise Matricial II. Florianópolis: Universidade de
Santa Catarina, 2005. Disponível em: https://ecivilufes.files.wordpress.com/2011/04/anc3a1lise-estrutural-
apostilaecv522 0.pdf. Acesso em: 14 mai. 2019.

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