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VIAS DE COMUNICAÇÃO 2
DISCENTES:
Jefferson Salia
Jefferson Salia
4. TRILHOS .............................................................................................................................. 4
13. Testes realizados para determinar o modulo de elasticidade de uma via ........................ 17
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ÍNDICE DE FIGURAS
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2. INTRODUÇÃO
O uso das vias férreas no contexto histórico, teve seu início no final do século
XVIII, na Europa o que transformou as vias de comunicação, criando desse jeito
mudanças significativas nos meios terrestres existentes na época, com vista a atender a
demanda da população existente na época.
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3. VIAS FÉRREAS
A Via Férrea ou Ferrovia é apenas uma das partes que compõe o património de uma
empresa prestadora de serviços de transporte ferroviário de cargas e passageiros
constituindo-se, em última análise, no “suporte físico” para o modal terrestre
ferroviário. (Neto, 2012)
4. TRILHOS
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Devido ao seu nível de resistência ao desgaste o Cientista Stephenson
desenvolveu os trilhos de duas cabeças, basicamente são trilhos em formato de “T”, o
perfil usado é com uma alma relativamente inferior a secção da mesa.
As dificuldades encontradas para fixação desse perfil fizeram com que fosse o
mesmo abandonado, em favor do perfil idealizado, anteriormente, pelo engenheiro
inglês Vignole (1836) que basicamente, compunha-se de três partes: boleto, alma e
patim. (Neto, 2012)
Figura 3: Desenho esquemático de um perfil de trilho ferroviário “Perfil de Vignole” com as partes que a
compõe (SKYTTEBOL, 2005)
Nos transportes urbanos por bondes, era utilizado o chamado “trilho de fenda”,
cuja forma permitia que o calçamento das ruas envolvesse o trilho, sem impedir que a
roda ferroviária se apoiasse, convenientemente e fosse por ele guiada. Os frisos das
rodas corriam na fenda. (Neto, 2012)
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Figura 4: Trilho De Fenda (http://www.oocities.org/br/gurnemanzbr/acbant/funcionais_b.html)
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Figura 5: Representação esquemática da sequencia de laminação (Fonte: Schechtel)
Esta operação requer precisão no desenho dos contornos dos cilindros de laminação e
estreita supervisão em todas as fases do processo, até a obtenção da seção desejada.
Dureza;
Tenacidade;
Elasticidade;
Resistência à flexão.
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Manganês - Proporciona maior dureza ao aço mas, elevados teores de
manganês, tornam o aço de difícil trabalhabilidade e também, frágil em
presença de altos teores de carbono. Encarece o custo do trilho. É empregado
em trilhos de aço-liga, peças especiais e em Aparelhos de Mudança de Via
(AMVs);
Silício - Era considerado inerte no aço. Sabe-se, hoje que aumenta a resistência
à ruptura, sem afectar a ductilidade e a tenacidade;
Fósforo - É um elemento indesejável. Torna o aço quebradiço. Essa acção
diminui à medida que diminui o teor de carbono;
Enxofre - É um elemento indesejável. Ao combinar-se com o ferro, retira-lhe as
principais qualidades, formando aquilo que é chamado de “segregação”.
A maior parte dos trilhos fabricados no mundo é de aço-carbono. Em vários
países, são também fabricados trilhos de “aços-liga”, sobre cuja aplicação
discorrer-se á, adiante.
Costuma-se designar como T.L.S. (Trilho Longo Soldado), àquele trilho que atende às
especificações de “trilho contínuo”.
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8. ESCOLHA DO PERFIL DE TRILHO
𝜎 = 𝑀𝑚𝑎𝑥 /𝑊 ≤ 𝜎 − (Equação 1)
Onde:
- 𝜎 - Tensão de trabalho;
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ponto que sofre compressão é proporcional à compressão local, sendo isso descrito pela
equação:
𝜎 = 𝐶 ∙ 𝑊 (Equação 2)
Onde:
𝑊: deslocamento local;
𝐶: módulo de fundação;
𝑃 = 𝑐 ∙ 𝑦 (Equação 3)
Onde:
𝑦 : deflexão da via;
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Este método considera que o trilho está assentado sobre uma viga de largura b,
(Fig.6) que está continuamente apoiada sobre um conjunto de mola, sendo que nesta
viga uma carga estática pontual Q está actuando, estabelecendo a equação diferencial
𝑑4 𝑥
𝐸𝐼 𝑑𝑥 4 + 𝑏𝑐𝑦 = 0 (Equação 4)
Onde:
𝑐: coeficiente de lastro;
𝑦 : deflexão da via.
𝑄
𝑦 = 2𝑏∙𝑐∙𝐿 ∙ 𝑛 (Equação 5)
𝑄𝐿
𝑀= 𝜇 (Equação 6)
4
𝑄
𝑃 = 𝑐 ∙ 𝑦 = 2𝑏 ∙ 𝑛 (Equação 7)
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Sendo:
Figura 7
𝑐𝑜𝑠 𝑥⁄ + 𝑠𝑒𝑛 𝑥⁄
𝑛= 𝐿 𝐿
𝑒 𝑥⁄
𝐿
𝐶𝑜𝑠 𝑥⁄ − 𝑠𝑒𝑛 𝑥⁄
𝜇= 𝐿 𝐿
𝑒 𝑥⁄
𝐿
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Onde:
4 4𝐸𝐼
𝐿=√
𝑏𝑐
Definidos os elementos que permitem o cálculo da curva de flexão para uma carga
vertical isolada (equação 3.4), é possível se obter o efeito da superposição das outras
rodas próximas utilizando-se o princípio das linhas de influência (PAIVA, 1982).
SCHRAMM afirma que a somatória (S0 e Si) das solicitações nos dormentes deve se
equilibrar com a carga por roda Q. Essa afirmação é possível de ser confirmada, se
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forem utilizadas as equações 3.10 e 3.11 e analisando a posição dos dormentes em
relação à posição da carga da roda Q.
𝑄
𝑠=
∑ 𝑛𝑖
𝑄
𝑆𝑖 = ( ) 𝑛𝑖
∑ 𝑛𝑖
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Para SCHRAMM (1977), a tensão máxima admissível que pode ocorrer em uma fibra
extrema de uma seção transversal de um trilho provocada por cargas móveis verticais, é
dada pela equação 3.12, sendo o valor da Tensão Admissível (σADM) igual a 1500
kgf/cm2, para tráfego intenso e pesado a que são submetidos os trilhos.
𝑀
𝜎=
𝑊
𝑉 − 60
𝐷𝐴𝐹 = 1 + 𝑡𝜑 (1 + ) , 𝑆𝑒 60 < 𝑉 < 120𝐾𝑚/ℎ
140
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9. MÓDULO DE ELASTICIDADE DE UMA VIA FÉRREA
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Nos estudos computacionais realizados por Selig e Li (1994), por exemplo,
concluiu-se que o factor que mais influência no módulo de via (ou de rigidez) é a
condição do subleito (representado por seu módulo de resiliência). Enquanto Cai,
Raymond e Bathurst (1994), demonstraram através de exemplos numéricos que o
módulo de via aumenta de maneira mais significativa com o dormente de concreto ao se
elevar a rigidez do lastro/subleito, em comparação com uma via com dormente de
madeira. (Neto, 2012)
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Considerou-se, então, que o movimento vertical do trilho era produzido pela
flexão do mesmo e pelo movimento vertical do dormente, lastro e fundação.
Segundo Talbot (AREA, 1918), mesmo que uma via esteja bem conservada,
haverá deflexões entre o trilho e a placa de apoio, entre esta e o dormente, e entre esse
último e o lastro, em virtude da existência de um “gap” (espaço vazio entre a base do
dormente e o topo do lastro), cujos valores variam entre 0,254 mm a 25,4 mm, ou mais,
o que já não é ideal, uma vez que na via permanente se deve manter um equilíbrio entre
rigidez e elasticidade. Deste modo, recomendou-se que para uma linha principal em
condições normais, o valor médio de deflexão deve ser de 1,63 mm. (Lundgren, Martin,
& Hay, 1970)
Bacia de deflexão;
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Association (2013), concluiu-se que a abordagem que se vale de apoios contínuos e
elásticos sob o trilho é a mais adequada. Dentro deste contexto, o método desenvolvido
por Talbot (AREA, 1918), que representa o comportamento da via em função de um
carregamento, conforme Equação (1), onde a força é proporcional à deflexão.
𝑷 = − 𝒖𝒚
Onde:
A Equação diferencial proposta tem como base a hipótese fundamental de Winkler (viga
sobre apoio elástico), e é apresentada na seguinte fórmula:
𝑫𝟒 𝒀
𝑬𝑰 = −𝑼𝒀
𝑫𝑿𝟒
Onde:
p
𝑌(𝑥) = (64*E*I*U3)1/4 𝑒 −𝜆𝑥 ∗ (cos 𝜆𝑥+ sin 𝜆𝑥)
Onde:
e = 2,7183 (Neperiano)
𝑢 1/4
𝜆=( )
4𝐸 ∗ 𝐼
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X = distância para qualquer ponto, a partir do carregamento ao longo do trilho [m].
p
𝑌0 =
(64 ∗ 𝐸 ∗ 𝐼 ∗ 𝑈 3 )1/4
O módulo de via (u) não pode ser determinado através de uma medida directa.
Entretanto, pode-se medir a deflexão e, substituindo-se esse valor na Equação anterior,
obtém o módulo de via, conforme seguinte Equação:
𝑃
( Y ∘)1/4
𝑈=
(64𝐸 ∗ 𝐼)1/3
Segundo Selig e Waters (1994), o módulo de via deve ser calculado a partir de
medições das deflexões impostas pelo carregamento no campo, podendo-se calculá-lo
basicamente por três maneiras, a partir de dados experimentais, os quais são:
P=U*AY
Onde:
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𝑚
𝑈 = ∑ P𝑖/𝑎 ∑ Y𝑖
𝑖−0
Onde:
m = número de dormentes;
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13.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lundgren, J. R., Martin, G., & Hay, W. W. (1970). A simulation model of ballast
support and the modulus of track elasticity. Illinios.
Von der Osten, F. B. (2012) Avaliação de Solos Tropicais para Sublastro da Estrada
de Ferro Carajás. Dissertação de Mestrado, Curso de Mestrado em Engenharia de
Transportes, Instituto Militar de Engenharia,
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