Sei sulla pagina 1di 7

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004

Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

Generalidades

Uso da madeira - VANTAGENS E DESVANTAGENS

FISIOLOGIA E CRESCIMENTO DAS ÁRVORES

ESTRUTURA FIBROSA DO LENHO

CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS
IDENTIFICAÇÃO

PRODUÇÃO

Madeiras PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DAS


MADEIRAS

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

Vantagens
1. Pode ser obtida em grandes quantidades a um
preço relativamente baixo. As reservas renovam-se por
si mesmas (...) tornando o material permanentemente
disponível
2. Pode ser produzida em peças com dimensões
estruturais que podem ser rapidamente desdobradas em
peças pequenas, de delicadeza excepcional.
3. Pode ser trabalhada com ferramentas simples e
ser reempregue várias vezes.

4. Foi o primeiro material empregue, capaz de


resistir tanto a esforços de compressão como de
tracção.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

5. Tem uma baixa massa volúmica e 8. Apresenta boas condições de


resistência mecânica elevada. isolamento térmico e absorção acústica
Pode apresentar a mesma resistência à
compressão que um betão de resistência razoável. A 9. No seu aspecto natural apresenta grande
resist. à flexão pode ser 10 × superior à σfl betão,
resist. variedade de padrões.
assim como a resistência ao corte.
Vantagens

Vantagens

6. Permite ligações e emendas fáceis de executar.

7. Não estilhaça quando submetida a choques


bruscos que romperiam ou fendilhariam outros materiais de
construção.

1
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

Desvantagens 4. Mesmo depois de transformada, quando já


empregue na construção, a madeira é muito
1. É um material fundamentalmente
sensível ao ambiente,
heterogéneo e anisotrópico.
anisotrópico
2. É bastante vulnerável aos agentes externos, e a aumentando ou diminuindo de dimensões
sua durabilidade é limitada,
limitada quando não são tomadas com as variações de humidade.
medidas preventivas.
5. As dimensões são limitadas:

Desvantagens
3. É combustível. formas alongadas,
de secção transversal reduzida.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


Madeiras Madeiras

2
Joana de Sousa Coutinho Joana de Sousa Coutinho

Em determinada época Madeira foi suplantada pelo processos de melhoramento


aço e pelo betão armado foram desenvolvidos e
estruturas provisórias, permitiram anular as Desvantagens

2
apenas

cimbres e cofragens características negativas


™degradação das suas propriedades

secagem artificial controlada ™ aparecimento de tensões internas

2
provocadas pore alterações da
humidade
Desvantagens

™deterioração da madeira
provocada pelo
tratamentos de preservação
desenvolvimento de seus

2
principais predadores

transformação em
laminados, ™heterogeneidade e anisotropia
contraplacados e ™limitação das suas dimensões
aglomerados de madeira

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

FISIOLOGIA E CRESCIMENTO DAS ÁRVORES


hoje
•meios mais eficazes para realizar as ligações;
seiva elaborada

•novas concepções estruturais,


seiva bruta

copa seiva elaborada,


•emprego de estruturas laminadas coladas, das folhas para
•progresso nos contraplacados e aglomerados o lenho em
•melhor conhecimento das propriedades caule crescimento
mecânicas
raiz sustenta a copa
maior emprego da com as
A raiz fixa a árvore ao solo e dele retira água
madeira na contendo sais minerais dissolvidos, isto é, a
ramificações
construção civil seiva bruta, necessária ao desenvolvimento do
vegetal

2
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

1- casca 1. casca
2 – ritidoma protege o lenho
3 - entrecasco
4 - câmbio vascular veículo da seiva elaborada (folhas para
5 - borne o lenho - seiva descendente)
Lenho
6 – cerne
xilema
7 - medula no sobreiro 2 ritidoma
cortiça 3 entrecasco
ritidoma
formado por tecido morto
(carrasca, no pinheiro)
entrecasco
interno, formado de tecido
vivo, mole e húmido, com
actividade fisiológica e condutor
de seiva elaborada

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

4 - câmbio vascular
Absorção de CO2 e
O2 e realiza-se a fina camada de tecidos
função clorofilina ou vivos constituído por um
fotossíntese desce pelo entrecasco e tecido de células em
pode ficar armazenado permanente transformação
seiva elaborada

nas células sob forma de


amido.
Açucares celulose
amidos lenhina
seiva bruta

No câmbio vascular a
partir da seiva elaborada
sobe por capilaridade sintetizam-se todas O crescimento transversal verifica-se pela
pela parte viva do
lenho (borne) até as as substâncias adição de novas camadas concêntricas e
folhas da copa orgânicas que periféricas provenientes dessa transformação
água +
compõem as células
compostos no câmbio: anéis de crescimento
minerais lenhosas

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

Nos anéis anuais reflectem-se as condições de Devido à ANISOTROPIA da madeira Nos ensaios
consideram-se três direcções ou eixos principais
desenvolvimento da árvore:
Radial
a) direcção tangencial,
• são largos e pouco distintos em espécies tropicais ão
das
direcção transversal, ecç s
de rápido crescimento tangencial aos anéis de
dir Fibra
anéis de crescimento

crescimento
• apertados e bem configurados nas espécies
oriundas de zonas temperadas ou frias b) direcção radial, Tangencial
Longitudinal
Em cada anel que se acrescenta, ano a ano: direcção transversal, radial em
relação aos anéis de
uma + clara, com células largas de paredes finas, crescimento
2 camadas

formada durante a primavera e verão, o anel de


(± nitidas)

primavera c) direcção axial, no


outra, + escura, com células estreitas de paredes grossas, sentido das fibras, longitudinal
formada no verão-outono, o anel de outono. em relação ao caule

idade da árvore

3
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

Lenho 5 - borne secção útil do tronco para obtenção 6. cerne (interno) / 5. borne (externo)
xilema 6 – cerne das peças estruturais de madeira
> densidade
7 - medula natural ou madeira de obra com, quase
> compacidade
compacidade
sempre 2 zonas bem contrastadas
> resistência mecânica
As alterações no borne vão
O borne (externo) formando e ampliando o
> durabilidade,
• + clara que o cerne cerne. As alterações Cerne : tecido morto, sem seiva, amido nem açucares, não atrai
• formado por células vivas e activas progressivas são processos insectos nem outros agentes de deterioração. A sua frequente
de crescente impregnação por resinas e óleos torna-
torna-o tóxico ou repelente em
• função resistente engrossamento das paredes relação aos predadores da madeira.
• condutor da seiva bruta (ascendente) celulares, provocados por
sucessivas impregnações borne
de lenhina, resinas, taninos
O cerne (interno) e corantes.
cerne
de cor + escura que o borne
formado por células mortas
medula

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

6. cerne (interno) / 5. borne (externo) ESTRUTURA FIBROSA DO LENHO


desaconselhável do ponto de vista económico vários tipos de células elementares
• dimensões
lenho

retirar todo o borne (branco das árvores) e considerá-


considerá-lo
• forma e
como impróprio para a construção; 25 a 50% de lenho •agrupamentos
variam com a sua localização no lenho e a espécie lenhosa.
desaconselhável do ponto de vista tecnológico
borne é a parte que melhor se deixa impregnar por Resinosa Folhosa
produtos anti-
anti-deteriorantes nos processos de árvore do grupo das
Gimnospérmicas, de árvore do grupo das
preservação da madeira, além de apresentar
folhas lineares (abeto), Angiospérmicas, de
características mecânicas satisfatórias. aciculares (pinheiro) ou folhas geralmente
escamiformes(cipreste). planas e largas.
6. medula A maioria pertence à Exs:carvalho,
Núcleo do lenho. O tecido é mole e esponjoso, muitas vezes já classe das coníferas. castanheiro, Faia.
apodrecido. Não tem nem resistência mecânica nem durabilidade; a
sua presença em peças serradas constitui um defeito

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

Resinosa Folhosa
1 - Anel de primavera 1 - Anel de primavera
2 - Anel de Outono 2 - Anel de Outono
3 - Parênquima 3 - Parênquima
4 - Traqueídos 4 - Fibras (prosênquima)
5 - Traqueídos radiais
6 - Pontuações aureoladas suporte
7 - Canal de resina 5 - Vasos
8 - Raios lenhosos 6 - Poros
7 - Raio lenhoso

Lenho de uma resinosa


Lenho de uma folhosa

4
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

composição química
composição química 60% de celulose hidratos de carbono (carbono, oxigénio e hidrogénio) e
que constitui a maior parte das paredes das células)

A composição química da 28% de lenhina (substância dura e corada, impermeável,


madeira varia muito pouco e pouco elástica de resistência mecânica apreciável e
qualquer que seja a espécie, no insensível à humidade e temperaturas habituais
estado anidro, a sua composição outros constituintes Óleos,
média é a seguinte: resinas,
Carbono.............................. 49% açucares,
Hidrogénio........................... 6% amidos,
Oxigénio ............................ 44% taninos,
Azoto.................................... 1% substâncias nitrogenadas,
Cinzas (matéria mineral).... 1% sais inorgânicos
e ácidos orgânicos

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

Folhosa Designação Origem Principal aplicação


IDENTIFICAÇÃO portuguesa
Construção civil
nomenclatura comercial principais
Acácia Austrália Europa Marcenaria
Tanoaria
madeiras de Buxo Europa Tornearia

designação botânica utilização Carvalho roble Europa


Tanoaria
corrente, Marcenaria

provenientes Mobiliário
Castanho Europa Decoração
ou não de Tanoaria
Pode ser completada em Portugal Cerejeira Europa Marcenaria

laboratório por microscopia comparando Choupo negro Europa


Pasta de papel
Fósforos
Carpintaria de limpos
lâminas da madeira em questão, que são Pasta para papel
tratadas (secas e coloridas) e comparadas Travessas caminhos de
Eucalipto comum Ásia ferro
com lâminas-
lâminas-padrão ou com Construção civil
Mobiliário
um atlas de microfotografias Faia Europa Material de escritório

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho
Designação Origem Principal aplicação
Folhosa Designação Origem Principal aplicação Folhosa portuguesa
portuguesa Marcenaria
Sucupira América
Contraplacados e Carpintaria de limpos
lamelados
Construção naval
principais Tola branca África
Marcenaria principais Teca (sailô, jati) Ásia
Carpintaria de limpos
Guarnecimentos
madeiras de Construção naval
madeiras de Cabos para ferramentas
utilização Carpintaria de limpos utilização Freixo do Sul Europa Material para desporto
Mobiliários
corrente, Umbila (ambila,
Marcenaria corrente,
África Decoração Nogueira Europa Mobiliário
provenientes mecurambira)
Contraplacados
provenientes
Plátano comum Europa Marcenaria
ou não de Carpintaria de limpos
ou não de
Sobro (sobreiro) Europa Tacos
Portugal Folheados Portugal
Undianuno (mogno Ulmo Europa Marcenaria
África Contraplacados
africana)
Marcenaria Bissilão (mogno Marcenaria
Pavimentos África
africano) Construção civil
Andiroba América Marcenaria Marcenaria
Freijó (louro pardo) América Marcenaria Decoração
Pavimentos
Carpintaria de limpos Trabalhos hidráulicos
Macacaúba América Mobiliário Câmbala África
(condutas)
Tacos Construção naval
Marcenaria Construção civil
Peroba América Carpintaria de limpos
Carpintaria de limpos

5
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

Designação Origem Principal aplicação Designação Origem Principal aplicação


Folhosa portuguesa
Folhosa
portuguesa
Contraplacados Andiroba América Marcenaria
Limba África
Construção aeronáutica
Freijó (louro pardo) América Marcenaria
principais Menga-menga
África
Marcenaria principais
(memenga) Carpintaria de limpos
madeiras de madeiras de Macacaúba América Mobiliário
Missanda (muave, Carpintaria
utilização tali)
África utilização Tacos
corrente, Contraplacados e
corrente, Peroba América
Marcenaria
Carpintaria de limpos
provenientes lamelados provenientes
Marcenaria
ou não de Tola branca África
Marcenaria ou não de Sucupira América
Carpintaria de limpos
Guarnecimentos
Portugal Construção naval Portugal Construção naval
Carpintaria de limpos Teca (sailô, jati) Ásia
Carpintaria de limpos
Marcenaria
Umbila (ambila,
África Decoração
mecurambira)
Contraplacados
Carpintaria de limpos
Folheados
Undianuno (mogno
África Contraplacados
africana)
Marcenaria
Pavimentos

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

Resinosa Nome comercial Principal aplicação PRODUÇÃO


Construção Civil
Pinho bravo Europa Carpintaria
Caixotaria 1. Abater
principais Marcenaria
Cipreste do buçaco Europa
madeiras de Material de desenho
utilização Pinho manso (pinho
Europa
Construção naval
branco)
corrente,
provenientes Carpintaria de limpos 2. Torar
Criptoméria Ásia/Europa Fabrico de lamelados
ou não de Pré-fabricação
Portugal Pasta de papel
Construção civil
Casquinha
silvestre)
(pinho
Europa Marcenaria (peças
maciças ou contraplacado)
3. Falquejar
Caixotaria
Construção naval
Pitespaine América
Construção civil

4. Serrar

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

Abate No Inverno
época paralisação na vida vegetativa
nutrem os fungos e

do influência NÃO na σ contêm menos seiva elaborada


os insectos
destruidores da
corte SIM na durabilidade menos amido e fosfato
madeira

Cortada no inverno
‰ seca melhor
‰ + lentamente
‰ evitando o aparecimento de fendas
e rachas (acesso para os agentes da deterioração)
nutrem os fungos e
os insectos
No Inverno destruidores da
madeira

paralisação na vida vegetativa


Abate

Abater
contêm menos seiva elaborada
no Inverno menos amido e fosfato

6
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
Madeiras Joana de Sousa Coutinho Madeiras Joana de Sousa Coutinho

2. Torar cortar transversalmente em troços subdividir um toro ou uma peça de madeira


(toros) o tronco abatido, desramado e 4. Serrar por cortes longitudinais ou em série.
despontado (sem a parte superior).
Nalgumas espécies os toros são
• descascados e
• descortiçados nesta fase

3. Falquejar
converter um toro em falca,
isto é num toro esquadriado • por cortes longitudinais paralelos (desfiar) ou
com secção rectangular por • por cortes normais aos aneis de crescimento (serração
remoção de quatro radial)
costaneiras

Potrebbero piacerti anche