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Caderno
Direito Penal Grátis - 50 questões comentadas - TCE-
BA

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https://goo.gl/ZfDPGq
1.
A conduta de “Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição
expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal” configura o tipo penal de:
a) corrupção passiva.
b) corrupção ativa.
c) concussão.
d) prevaricação.
e) condescendência criminosa.

https://goo.gl/XrsZ9x
2.
Analise o caso hipotético a seguir. Maria, com 55 anos de idade, declara, por pura vaidade, num
documento público perante uma repartição pública estadual que tem 47 anos de idade. Desse modo, tal
afirmativa é falsa, e, apesar disso, tal assertiva não provocou nenhuma consequência. Considerando o
caso descrito, assinale a alternativa CORRETA.
a) Maria cometeu o crime previsto no Art. 297 do Código Penal (falsificação de documento público).
b) Maria cometeu o crime previsto no Art. 298 do Código Penal (falsificação de documento particular).
c) Maria cometeu o crime previsto no Art. 299 do Código Penal (falsidade ideológica).
d)
Maria cometeu o crime previsto no Art. 301 do Código Penal (certidão ou atestado ideologicamente falso).
e) Maria não cometeu crime algum.

https://goo.gl/EU15uA
3.
São causas excludentes de ilicitude
a) a embriaguez e a menoridade.
b) o estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular do direito.
c) a prescrição e o estado de necessidade.
d) o perdão judicial e a legítima defesa.
e) o estado de necessidade e a anistia.

https://goo.gl/seGzRV
4.
Lucrécio, policial civil, dirigia embriagado, quando foi parado por dois agentes de trânsito, Jonas e
Maurício. O policial apresentou os documentos solicitados pelos agentes, mas se recusou a realizar o teste
do bafômetro. Depois de observarem que no veículo havia várias garrafas vazias e que Lucrécio
apresentava discurso desconexo, forte cheiro de álcool e voz embargada, Jonas e Maurício chamaram o
guincho. Lucrécio, alegando que os agentes não tinham competência contra um policial, acionou Carlos,
delegado do seu distrito, que chegou ao local e tentou dialogar com os agentes, a fim de coibi-los de
aplicar as penalidades. Em razão da resistência dos agentes de trânsito, Carlos acionou policiais militares,
que conduziram Jonas e Maurício à delegacia, mantiveram-nos detidos por algumas horas e, em seguida,
os liberaram. A respeito dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) Jonas e Maurício cometeram crime de usurpação de função pública, por terem tentado atuar contra um
policial.
b) Os policiais militares cometeram abuso de autoridade em concurso de pessoas com Carlos.
c) Ao terem chamado o guincho, Jonas e Maurício cometeram conduta excessiva que configura crime de
abuso de autoridade.
d) Lucrécio cometeu crime de desobediência ao se recusar a realizar o teste do bafômetro.
e) Carlos e os policiais militares impediram os agentes de trânsito de cometer crime de abuso de
autoridade.

https://goo.gl/e8qrfP
5.

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Sebastião, motorista de uma repartição pública, costumava usar o carro oficial para realizar transporte
particular de passageiros enquanto seu serviço não era requisitado na repartição. Colegas e o superior
hierárquico de Sebastião tinham conhecimento dessa conduta, mas nada faziam para coibi-la, por
entenderem que essa atividade não atrapalhava a execução do serviço na repartição pública. Em certa
ocasião, no entanto, a conduta de Sebastião efetivamente gerou prejuízos, e ele foi processado. A respeito
dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) Caso Sebastião restitua a gasolina utilizada e indenize o Estado pelos danos causados, a punibilidade
contra ele poderá ser extinta, mesmo após trânsito em julgado.
b) O superior hierárquico de Sebastião não cometeu crime.
c) A conduta de Sebastião foi atípica em razão do princípio da adequação social.
d) O crime cometido por Sebastião será processado mediante ação penal pública incondicionada.
e) Sebastião cometeu crime de prevaricação.

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https://goo.gl/S2mq8A
6.
Por estar em dificuldades financeiras, José passou a realizar falsificações em cédulas de dinheiro
verdadeiras, alterando-as para que parecessem ser de um valor mais alto. Dessa forma, enganou o
feirante Pedro, tendo-lhe entregado notas falsificadas. Ao perceber o prejuízo, Pedro tentou repassar a
nota a João, que, por trabalhar na casa da moeda, descobriu a falsificação. João comunicou o fato à
polícia, que, após diligências, identificou José como o autor da falsificação. A respeito dessa situação
hipotética, assinale opção correta.
a) Ao caso poderá ser aplicado o princípio da insignificância, se verificado que a quantidade de cédulas de
dinheiro repassadas havia sido muito pequena.
b) Pedro não cometeu crime, pois não consumou o repasse das notas falsificadas.
c) José não cometeu crime, porque a sua dificuldade financeira é causa excludente de culpabilidade.
d) Pedro não cometeu crime, uma vez que não produziu as notas falsificadas.
e) José será processado pela justiça estadual caso se identifique que a falsificação das cédulas tenha sido
grosseira.

https://goo.gl/Be7vYB
7.
Conforme o direito penal brasileiro, o princípio da reserva legal
a) admite excepcionalmente que medidas provisórias disponham sobre tipos penais.
b) é um desdobramento do princípio da pessoalidade.
c) permite que o Estado puna somente o agente imputável, penalmente capaz.
d) não incide nas contravenções penais.
e) estabelece que normas penais incriminadoras sejam criadas somente mediante lei.

https://goo.gl/HjUwDa
8.
De acordo com a Lei no 8.137/1990, constitui crime contra as relações de consumo
a) abusar do poder econômico, dominando o mercado ou eliminando, total ou parcialmente, a
concorrência mediante qualquer forma de ajuste ou acordo de empresas.
b) induzir o consumidor ou usuário a erro, por via de indicação ou afirmação falsa ou enganosa sobre a
natureza, qualidade do bem ou serviço, utilizando-se de qualquer meio, inclusive a veiculação ou
divulgação publicitária.
c) negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda
de mercadoria efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.
d) formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando à fixação artificial de preços ou
quantidades vendidas ou produzidas.
e) falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à
operação tributável.

https://goo.gl/BzMrcd

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9.
De acordo com a Lei no 8.137/1990, constitui crime funcional contra a ordem tributária
a) utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação
tributária possuir informação contábil diversa daquela que é fornecida à Fazenda Pública.
b) deixar de recolher valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de
sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos.
c) deixar de aplicar incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de
desenvolvimento.
d) fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer
natureza, em documento exigido pela lei fiscal.
e) extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da
função, bem como sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou
inexato de tributo ou contribuição social.

https://goo.gl/fQRBPC
10.
Extingue-se a punibilidade do agente
a) pela reparação do dano ou restituição da coisa objeto do ilícito, em qualquer crime.
b) pelo perdão do ofendido, em qualquer crime.
c) pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.
d) pela retroatividade da lei que diminui a pena do crime.
e) pela superveniência de doença mental do autor do ilícito.

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https://goo.gl/2LRKJc
11.
Diz-se crime tentado quando
a) o agente desiste, de forma voluntária, de prosseguir na execução ou impede que o resultado se
produza.
b) o agente dá causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
c) ele não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente, após iniciada a execução.
d) impossível de se consumar em razão da ineficácia absoluta do meio ou da absoluta impropriedade do
objeto.
e) o agente, por ato voluntário, até o recebimento da denúncia ou da queixa, repara o dano ou restitui a
coisa.

https://goo.gl/92vYpV
12.
Assinale a opção que apresenta o entendimento firmado em jurisprudência do STF a respeito do
julgamento de governador por crimes comuns e da competência legislativa.
a) É permitido à unidade federativa instituir norma constitucional que condicione a instauração de ação
penal contra o governador por crime comum à prévia autorização da casa legislativa, cabendo ao STF
dispor sobre a aplicação de medidas cautelares penais.
b) É vedado à unidade federativa instituir norma constitucional que condicione a instauração de ação
penal contra o governador por crime comum à prévia autorização da casa legislativa, cabendo ao tribunal
de justiça local dispor sobre a aplicação de medidas cautelares penais.
c) É vedado à unidade federativa instituir norma constitucional que condicione a instauração de ação penal
contra o governador por crime comum à prévia autorização da casa legislativa, cabendo ao Superior
Tribunal de Justiça dispor sobre a aplicação de medidas cautelares penais.
d) É permitido às unidades federativas instituir norma constitucional que condicione a instauração de ação
penal contra o governador por crime comum à prévia autorização da casa legislativa, cabendo ao tribunal
de justiça local dispor sobre a aplicação de medidas cautelares penais.
e) É permitido à unidade federativa instituir norma constitucional que condicione a instauração de ação
penal contra o governador por crime comum à prévia autorização da casa legislativa, cabendo ao Superior
Tribunal de Justiça dispor sobre a aplicação de medidas cautelares penais.

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https://goo.gl/j6NFTS
13.
A Lei Maria da Penha estabelece deveres a serem observados pela autoridade policial no atendimento à
mulher em situação de violência doméstica. A respeito desse assunto, julgue os seguintes itens.

I A mulher deverá ser mantida no lar com escolta policial até que seja encerrado o inquérito ou até que
seja concedida medida protetiva de urgência.
II A autoridade policial deverá garantir que a mulher não tenha contato direto com o agressor ou com
pessoas a ele relacionadas, salvo se por meio de familiares e testemunhas.
III É direito da mulher o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por
servidores — preferencialmente do sexo feminino — previamente capacitados.
IV A autoridade policial deverá garantir que não haja revitimização da mulher que tenha sofrido violência
familiar, evitando sucessivas inquirições sobre sua vida privada.

Assinale a opção correta.


a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e IV estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Apenas os itens III e IV estão certos.

https://goo.gl/SkTpnc
14.
Assinale a opção que apresenta medida protetiva de urgência a ser aplicada ao agressor no caso de
constatação da prática de violência doméstica contra a mulher, conforme o disposto na Lei Maria da Penha
— Lei n.º 11.340/2006.
a) transferência para outra comarca
b) prestação de serviços em creches e asilos
c) proibição de aproximação ou contato com familiares da ofendida
d) pagamento de multa
e) pagamento de cestas básicas

https://goo.gl/vHdh1K
15.
Antônio foi parado em operação de fiscalização de trânsito e entregou sua carteira de identidade ao
policial, que, na verdade, havia lhe solicitado sua CNH. Tal fato gerou suspeita no policial, que decidiu
vistoriar o veículo de Antônio e acabou por encontrar uma CNH falsa.

Nessa situação hipotética,


a) Antônio deverá responder pelos crimes de uso de documento falso e de falsificação de documento
público, em concurso material.
b) Antônio deverá responder pelo crime de uso de documento falso.
c) a conduta de Antônio foi atípica, não devendo ser instaurado inquérito policial.
d) não se pode falar em flagrante delito; deve ser instaurado inquérito para apurar o crime de falsificação
de documento público.
e) não se pode falar em flagrante delito; deve ser instaurado inquérito para apurar o crime de falsificação
de documento privado.

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https://goo.gl/4tZSM7
16.
Será configurada como conduta atípica a de um funcionário público que ordene
a) a inscrição, em restos a pagar, de despesa que não tenha sido previamente empenhada ou que exceda
limite estabelecido em lei.

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b) a oferta pública ou a colocação no mercado financeiro de títulos da dívida pública sem que estes
tenham sido criados por lei.
c) uma operação de crédito interno sem a prévia autorização legislativa.
d) o cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em valor superior permitido em lei.
e) uma operação de crédito interno sem observar resolução do Senado Federal a respeito.

https://goo.gl/1UDNZv
17.
A clonagem de cartão de crédito constitui o delito denominado
a) falsidade de documento público.
b) falsidade de documento particular.
c) conduta atípica, que só será punível a partir do uso do cartão clonado em fraude posterior.
d) adulteração de peça filatélica, em razão da similaridade com o cartão de crédito.
e) falsidade ideológica.

https://goo.gl/efH4z3
18.
O funcionário público que, aproveitando-se de seu cargo, utilizar-se ilegalmente de passagens e diárias
pagas pelos cofres públicos cometerá o delito denominado
a) prevaricação.
b) conduta atípica.
c) corrupção passiva.
d) peculato culposo.
e) peculato.

https://goo.gl/dVAsDv
19.
Um funcionário público que cobrar de particular multa de forma acintosa praticará
a) excesso de exação.
b) advocacia administrativa.
c) prevaricação.
d) conduta atípica.
e) peculato.

https://goo.gl/bcfD2u
20.
Para fins penais, considera-se funcionário(a) público(a)
a) o tutor.
b) o inventariante.
c) o dirigente sindical.
d) a esposa pensionista de servidor público falecido.
e) o estagiário de defensoria pública.

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https://goo.gl/H6QycX
21.
O servidor público que deixar de praticar ato de ofício, infringindo dever funcional em atenção a pedido de
outrem, praticará
a) condescendência criminosa.
b) concussão.
c) prevaricação.
d) corrupção passiva privilegiada.
e) peculato.
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https://goo.gl/aKwF3z
22.
Lúcio, ao acompanhar sua esposa a um posto de saúde, apropriou-se de um receituário médico em
branco, mas com o carimbo do médico que havia atendido sua esposa. Com o intuito de faltar ao trabalho,
ele preencheu o formulário, atestando que deveria ficar cinco dias em repouso.

Nessa situação hipotética, Lúcio praticou o crime de


a) falsificação material de documento particular.
b) falsidade ideológica.
c) falsidade de atestado médico.
d) falsidade de sinal público.
e) falsificação material de documento público.

https://goo.gl/G5NClC
23.
Considerando a relação de causalidade prevista no Código Penal, assinale a opção correta.
a)
As causas supervenientes relativamente independentes possuem relação de causalidade com conduta do
sujeito e não excluem a imputação do resultado.
b)
As causas preexistentes relativamente independentes não possuem relação de causalidade com a conduta
do sujeito e excluem a imputação do resultado.
c)
As causas preexistentes absolutamente independentes possuem relação de causalidade com a conduta do
sujeito e não excluem o nexo causal.
d)
As causas concomitantes relativamente independentes não possuem relação de causalidade com a
conduta do sujeito e não excluem a imputação do resultado.
e)
As causas concomitantes absolutamente independentes não possuem relação de causalidade com a
conduta do sujeito e excluem o nexo causal.

https://goo.gl/rYwPF6
24.
À luz da jurisprudência do STJ, assinale a opção correta, no que se refere aos crimes contra administração
pública.
a) O crime de corrupção ativa se consuma com a realização da promessa ou apenas com a oferta de
vantagem indevida.
b) O crime de concussão se consuma com o recebimento das vantagens exigidas indevidamente, sendo
mero exaurimento a utilização de tais vantagens.
c) O funcionário público que se utiliza de violência ou grave ameaça para obter vantagem indevida em
razão de sua função comete o crime de concussão.
d) Em razão da incidência do princípio da bilateralidade nos crimes de corrupção passiva e ativa, a
comprovação de um deles pressupõe a do outro.
e) Para a configuração do crime de corrupção passiva, é prescindível a existência de nexo de causalidade
entre a conduta do funcionário público e a realização de ato funcional de sua competência.

https://goo.gl/Movueb
25.
No que se refere ao crime de peculato, assinale a opção correta com base na jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça (STJ).
a)
A reparação do dano pelo funcionário público antes do recebimento da denúncia exclui a configuração do
crime de peculato doloso.
b)

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A qualidade de funcionário público do sujeito ativo é elementar do crime de peculato, a qual não se
comunica a coautores e partícipes estranhos ao serviço público.
c)
A circunstância de o sujeito ativo ser funcionário público ocupante de cargo de elevada responsabilidade
justifica a majoração da pena-base aplicada em decorrência da condenação pela prática do crime de
peculato.
d)
A consumação do crime de peculato-apropriação ocorre com a posse mansa e pacífica do objeto material
pelo funcionário público.
e)
A consumação do crime de peculato-desvio ocorre no momento em que o funcionário público obtém a
vantagem indevida com o desvio do dinheiro, ou outro bem móvel, em proveito próprio ou de terceiro.

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http://goo.gl/YcK1sF
26.
Cláudio, agente fiscal de rendas, constatou sonegação de impostos por parte da empresa Alpha. No
entanto, deixou de autuá-la, retardando a prática do ato de ofício, por ser amigo do sócio administrador
da empresa. Porém, outro fiscal, sabendo do ocorrido, foi até a empresa e lavrou o auto de infração.
Nesse caso, Cláudio
a) responderá por corrupção ativa.
b) responderá por prevaricação na forma tentada.
c) responderá por prevaricação na forma consumada.
d) não responderá por delito algum, por ter sido o auto de infração lavrado por seu colega de função.
e) responderá por excesso de exação na forma culposa.

http://goo.gl/uihe1i
27.
Paulo e Pedro, valendo-se da qualidade de funcionários públicos lotados em uma Delegacia de Polícia,
cogitaram subtrair uma motocicleta aprendida que se encontrava no pátio de estacionamento. Reuniram-
se e traçaram os planos de ação. No dia combinado, Paulo distraiu os policiais que ali trabalhavam,
enquanto Pedro retirou o veículo do local. No dia seguinte, a motocicleta foi desmontada e as peças
vendidas, tendo ambos rateado o valor recebido. Nesse caso, o crime de peculato doloso consumou-se no
momento em que
a) Paulo distraiu os policiais e Pedro retirou a motocicleta da Delegacia.
b) as peças foram vendidas e o valor recebido foi rateado entre Paulo e Pedro.
c) Paulo e Pedro cogitaram subtrair a motocicleta.
d) Paulo e Pedro reuniram-se e traçaram os planos de ação.
e) a motocicleta foi desmontada.

http://goo.gl/ZNsmx6
28.
Rodrigo praticou no exterior crime sujeito à lei brasileira e foi condenado a 1 ano de reclusão no exterior e
a 2 anos de reclusão no Brasil. Cumpriu a pena no exterior e voltou ao Brasil, tendo sido preso em razão
do mandado de prisão expedido pela justiça brasileira. Nesse caso, a pena cumprida no exterior
a) implicará na transformação automática da pena imposta no Brasil em sanção pecuniária.
b) será considerada circunstância atenuante e a pena fixada no Brasil será objeto de nova dosimetria.
c) implicou exaurimento da sanção penal cabível e Rodrigo não estará sujeito ao cumprimento da pena
imposta no Brasil.
d) será descontada da pena imposta no Brasil e, assim, Rodrigo terá que cumprir mais 1 ano de reclusão.
e) é irrelevante para a lei brasileira e Rodrigo deverá cumprir integralmente os 2 anos de reclusão
impostos pela justiça brasileira.

http://goo.gl/7JrVwG

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29.
Fernando deu início à execução de um delito material, praticando atos capazes de produzir o resultado
lesivo. Todavia, aliou-se à sua ação uma concausa
I. preexistente, absolutamente independente em relação à conduta do agente que, por si só, produziu o
resultado.
II. concomitante, absolutamente independente em relação à conduta do agente que, por si só, produziu o
resultado.
III. superveniente, relativamente independente em relação à conduta do agente, situada na mesma linha
de desdobramento físico da conduta do agente, concorrendo para a produção do resultado.
IV. superveniente, relativamente independente em relação à conduta do agente, sem guardar posição de
homogeneidade em relação à conduta do agente e que, por si só, produziu o resultado.

O resultado lesivo NÃO será imputado a Fernando, que responderá apenas pelos atos praticados, nas
situações indicadas em
a) I, II e IV.
b) III e IV.
c) I e III.
d) I e II.
e) II, III e IV.

http://goo.gl/t3CtE1
30.
Maurício estava na festa de aniversário de seu pai e sua mãe, que, juntos, comemoravam seus
aniversários de 61 anos e 59 anos respectivamente. Com a intenção de comprar bebidas, subtrai
R$1.000,00 (mil reais) da carteira de seu pai sem que ninguém veja sua conduta. Já no dia seguinte pela
manhã, ingressa no quarto de sua mãe para subtrair dólares, mas depara-se com a genitora trocando de
sapatos. Decide, então, ameaçá-la de morte e levar todo o dinheiro que era apenas de sua mãe. Diante
dessa situação, é correto afirmar que:
a)
Maurício é isento de pena pela prática dos dois crimes, em razão da escusa absolutória pelo fato de as
vítimas serem seus genitores;
b)
Maurício é isento de pena pela prática da conduta engendrada contra o pai, mas não contra a mãe;
c)
as condutas praticadas por Maurício são atípicas, pois os bens subtraídos também podem ser considerados
de sua propriedade;
d)
Maurício é isento de pena pela prática da conduta engendrada em desfavor de sua mãe, mas não pela
conduta praticada contra seu pai;
e)
Maurício deverá responder pela prática de ambos os crimes, não havendo que se falar em aplicação de
escusas absolutórias.

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http://goo.gl/VRDcA7
31.
Dois prefeitos de cidades vizinhas, Ricardo e Bruno, encontram-se em um bar, após uma reunião
cansativa de negócios. Ricardo bebia doses de whisky e, mesmo não sendo essa sua intenção, acabou
ficando embriagado. Enquanto isso, Bruno bebia apenas refrigerante, mas foi colocado em seu copo um
comprimido de substância psicotrópica por um eleitor de sua cidade, que também o deixou
completamente embriagado. Após, ainda alterados, cada um volta para a sede de sua prefeitura e
apropriam-se de bens públicos para proveito próprio.
Considerando o fato narrado, é correto afirmar que:
a) Ricardo e Bruno são isentos de pena, pois a embriaguez de ambos decorreu de força maior;
b) Ricardo deverá responder pelo crime praticado, enquanto Bruno é isento de pena;
c) Ricardo e Bruno deverão responder pelos crimes praticados, pois a embriaguez nunca exclui a
imputabilidade penal;

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d) Ricardo e Bruno, caso sejam denunciados, responderão criminalmente perante a Câmara de


Vereadores;
e) Ricardo e Bruno são isentos de pena, pois a embriaguez do primeiro foi culposa e do segundo decorreu
de força maior.

http://goo.gl/B4iUiA
32.
Visando dar concretude à Lei de Responsabilidade Fiscal, foi introduzido no Código Penal o artigo 359-D,
que prevê o crime de “ordenação de despesa não autorizada”.
Sobre esse tema, é correto afirmar que:
a)
trata-se de crime próprio, logo nunca poderá ser praticado por particular, ainda que em concurso de
agentes com o funcionário público;
b)
trata-se de norma penal em branco, tendo em vista que independe de norma integradora para sua
integral compreensão e aplicação;
c)
o crime se consuma quando o funcionário ordenar a despesa não autorizada em lei, ainda que esta não
venha efetivamente a ser realizada;
d)
estará configurado o delito do artigo 359-D, CP, caso seja ordenada despesa não autorizada em
regulamento interno, ainda que omissa a lei sobre tal vedação;
e) de acordo com o Código Penal, admite-se a modalidade culposa do delito.

http://goo.gl/jxoEia
33.
Pablo, enquanto se dirigia para o trabalho, foi parado em uma blitz realizada pela Polícia Militar. O policial
pediu ao motorista que se identificasse e apresentasse a documentação do veículo. Pablo, então,
apresentou os documentos do automóvel e sua carteira de motorista. Ocorre que, em consulta ao sistema
próprio, o agente da lei verificou que o documento de identificação apresentado era falsificado.
Considerando apenas as informações narradas, é correto afirmar que a conduta de Pablo:
a) configura crime de uso de documento falso em concurso material com falsificação de documento
particular;
b) configura crime de falsa identidade;
c) configura crime de uso de documento falso em concurso material com falsificação de documento
público;
d)
é atípica, pois a apresentação dos documentos não foi espontânea, somente ocorrendo por solicitação dos
policiais;
e)
configura crime de uso de documento falso, apenas.

http://goo.gl/8Rxpdc
34.
José, juiz de direito do Tribunal de Justiça de São Paulo, depara-se com um processo em que figura na
condição de ré uma grande amiga de infância de sua filha. Não havendo causa de impedimento ou
suspeição, separa o processo para proferir, com calma, na manhã seguinte, uma sentença condenatória
bem fundamentada, pois sabe que sua filha ficaria chateada diante de sua decisão. Ocorre que, por
descuido, esqueceu o processo no armário de seu gabinete por 06 meses, causando a prescrição da
pretensão punitiva. Considerando a hipótese narrada, é correto afirmar que a conduta de José:
a) é atípica, sob o ponto de vista do Direito Penal;
b)
configura a prática do crime de prevaricação, pois presente o elemento subjetivo da satisfação de
sentimento pessoal;
c) configura a prática do crime de condescendência criminosa;
d) configura a prática do crime de prevaricação, bastando para tanto o dolo genérico;
e) configura a prática do crime de corrupção passiva.

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http://goo.gl/O2RfaS
35.
O princípio da transparência fiscal traz a ideia de que toda atividade financeira deve se desenvolver com
clareza e transparência, como forma de legitimação do Estado Social e Democrático de Direito. Visando
dar aplicabilidade a esse princípio, a Lei nº 10.028/2000 introduziu os artigos 359-A até 359-H no Código
Penal, trazendo os chamados Crimes contra as Finanças Públicas.
Sobre o tema, é correto afirmar que o crime de:
a) “contratação de operação de crédito” é classificado pela doutrina como tipo misto alternativo;
b) “assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura” proíbe que seja ordenada assunção
de obrigação durante todo o último ano do mandato, se esta não puder ser paga no mesmo exercício
financeiro;
c) “ordenação de despesa não autorizada” é classificado pela doutrina como norma penal em preto;
d)
“prestação de garantia graciosa” é classificado pela doutrina como crime impróprio, já que o sujeito ativo
não possui qualquer especial característica;
e) “não cancelamento de restos a pagar” é classificado pela doutrina como modalidade de crime
comissivo impróprio.

Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo.
Uso individual
Cópia registrada para Adriano Ramos Leite (CPF:022.255.617-02)

http://goo.gl/Jji8Zk
36.
Gabriel, funcionário público que atua junto à Receita Federal instalada no aeroporto internacional de São
Paulo, com função de controle dos produtos que ingressam no país, possui um acordo com a sociedade
empresária em que trabalha seu filho no sentido de que não obstará a entrada de mercadorias
estrangeiras proibidas em território nacional. No dia 02 de junho de 2015, colocou o acordo em prática,
permitindo a entrada de animais silvestres comprados pela sociedade sem a devida autorização. Nesse
caso, é correto afirmar que Gabriel praticou o crime de:
a) contrabando, em concurso de agentes;
b) facilitação de contrabando ou descaminho;
c) descaminho, em concurso de agentes;
d) descaminho, em tese, mas deve ser reconhecido o princípio da insignificância;
e) prevaricação.

http://goo.gl/Fxhdns
37.
Por um período de 03 meses, Natan exerceu função pública, não recebendo, porém, qualquer
remuneração pelo exercício dessa função. Durante o período, Natan concorreu culposamente para prática
de um crime de peculato doloso por parte de Otávio, funcionário público estável que atuava no mesmo
setor que Natan.

Sobre a hipótese narrada, é correto afirmar que Natan:

a) não poderá responder na condição de funcionário público, pois apenas exerceu a função
transitoriamente;
b) apesar de funcionário público para efeitos penais, não poderá ser responsabilizado pela prática de
crime, pois não existe previsão de peculato culposo;
c) não poderá responder na condição de funcionário público porque não recebeu remuneração, apesar de
a transitoriedade, por si só, não afastar tal posição para fins penais;
d) poderá ser responsabilizado na condição de particular, em concurso de agentes, pelo crime de peculato
praticado por Otávio;
e) poderá ser responsabilizado como funcionário público pela prática do crime de peculato culposo, sendo
que eventual reparação do dano, antes da sentença irrecorrível, extinguirá sua punibilidade.

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http://goo.gl/Gdqp7a
38.
José, juiz de direito do Tribunal de Justiça de São Paulo, depara-se com um processo em que figura na
condição de ré uma grande amiga de infância de sua filha. Não havendo causa de impedimento ou
suspeição, separa o processo para proferir, com calma, na manhã seguinte, uma sentença condenatória
bem fundamentada, pois sabe que sua filha ficaria chateada diante de sua decisão. Ocorre que, por
descuido, esqueceu o processo no armário de seu gabinete por 06 meses, causando a prescrição da
pretensão punitiva. Considerando a hipótese narrada, é correto afirmar que a conduta de José:
a) é atípica, sob o ponto de vista do Direito Penal;
b) configura a prática do crime de prevaricação, pois presente o elemento subjetivo da satisfação de
sentimento pessoal;
c) configura a prática do crime de condescendência criminosa;
d) configura a prática do crime de prevaricação, bastando para tanto o dolo genérico;
e) configura a prática do crime de corrupção passiva.

http://goo.gl/fu7LuP
39.
O princípio da transparência fiscal traz a ideia de que toda atividade financeira deve se desenvolver com
clareza e transparência, como forma de legitimação do Estado Social e Democrático de Direito. Visando
dar aplicabilidade a esse princípio, a Lei nº 10.028/2000 introduziu os artigos 359-A até 359-H no Código
Penal, trazendo os chamados Crimes contra as Finanças Públicas.

Sobre o tema, é correto afirmar que o crime de:

a) “contratação de operação de crédito” é classificado pela doutrina como tipo misto alternativo;
b) “assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura” proíbe que seja ordenada assunção
de obrigação durante todo o último ano do mandato, se esta não puder ser paga no mesmo exercício
financeiro;
c) “ordenação de despesa não autorizada” é classificado pela doutrina como norma penal em preto;
d) “prestação de garantia graciosa” é classificado pela doutrina como crime impróprio, já que o sujeito
ativo não possui qualquer especial característica;
e) “não cancelamento de restos a pagar” é classificado pela doutrina como modalidade de crime
comissivo impróprio.

http://goo.gl/4TOqOt
40.
Gabriel, funcionário público que atua junto à Receita Federal instalada no aeroporto internacional de São
Paulo, com função de controle dos produtos que ingressam no país, possui um acordo com a sociedade
empresária em que trabalha seu filho no sentido de que não obstará a entrada de mercadorias
estrangeiras proibidas em território nacional. No dia 02 de junho de 2015, colocou o acordo em prática,
permitindo a entrada de animais silvestres comprados pela sociedade sem a devida autorização. Nesse
caso, é correto afirmar que Gabriel praticou o crime de:
a) contrabando, em concurso de agentes;
b) facilitação de contrabando ou descaminho;
c) descaminho, em concurso de agentes;
d) descaminho, em tese, mas deve ser reconhecido o princípio da insignificância;
e) prevaricação.

Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo.
Uso individual
Cópia registrada para Adriano Ramos Leite (CPF:022.255.617-02)

http://goo.gl/yryora
41.
Por um período de 03 meses, Natan exerceu função pública, não recebendo, porém, qualquer
remuneração pelo exercício dessa função. Durante o período, Natan concorreu culposamente para prática
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de um crime de peculato doloso por parte de Otávio, funcionário público estável que atuava no mesmo
setor que Natan.

Sobre a hipótese narrada, é correto afirmar que Natan:

a) não poderá responder na condição de funcionário público, pois apenas exerceu a função
transitoriamente;
b) apesar de funcionário público para efeitos penais, não poderá ser responsabilizado pela prática de
crime, pois não existe previsão de peculato culposo;
c) não poderá responder na condição de funcionário público porque não recebeu remuneração, apesar de
a transitoriedade, por si só, não afastar tal posição para fins penais;
d) poderá ser responsabilizado na condição de particular, em concurso de agentes, pelo crime de peculato
praticado por Otávio;
e) poderá ser responsabilizado como funcionário público pela prática do crime de peculato culposo, sendo
que eventual reparação do dano, antes da sentença irrecorrível, extinguirá sua punibilidade.

http://goo.gl/D58usL
42.
Gabriel, funcionário público que atua junto à Receita Federal instalada no aeroporto internacional de São
Paulo, com função de controle dos produtos que ingressam no país, possui um acordo com a sociedade
empresária em que trabalha seu filho no sentido de que não obstará a entrada de mercadorias
estrangeiras proibidas em território nacional. No dia 02 de junho de 2015, colocou o acordo em prática,
permitindo a entrada de animais silvestres comprados pela sociedade sem a devida autorização. Nesse
caso, é correto afirmar que Gabriel praticou o crime de:
a) contrabando, em concurso de agentes;
b) facilitação de contrabando ou descaminho;
c) descaminho, em concurso de agentes;
d) descaminho, em tese, mas deve ser reconhecido o princípio da insignificância;
e) prevaricação.

http://goo.gl/h7dRpi
43.
O princípio da transparência fiscal traz a ideia de que toda atividade financeira deve se desenvolver com
clareza e transparência, como forma de legitimação do Estado Social e Democrático de Direito. Visando
dar aplicabilidade a esse princípio, a Lei nº 10.028/2000 introduziu os artigos 359-A até 359-H no Código
Penal, trazendo os chamados Crimes contra as Finanças Públicas.

Sobre o tema, é correto afirmar que o crime de:

a) “contratação de operação de crédito" é classificado pela doutrina como tipo misto alternativo;
b) “assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura" proíbe que seja ordenada assunção
de obrigação durante todo o último ano do mandato, se esta não puder ser paga no mesmo exercício
financeiro;
c) “ordenação de despesa não autorizada" é classificado pela doutrina como norma penal em preto;
d) “prestação de garantia graciosa" é classificado pela doutrina como crime impróprio, já que o sujeito
ativo não possui qualquer especial característica;
e) “não cancelamento de restos a pagar" é classificado pela doutrina como modalidade de crime
comissivo impróprio.

http://goo.gl/hrKLyy
44.
Gabriel, funcionário público que atua junto à Receita Federal instalada no aeroporto internacional de São
Paulo, com função de controle dos produtos que ingressam no país, possui um acordo com a sociedade
empresária em que trabalha seu filho no sentido de que não obstará a entrada de mercadorias
estrangeiras proibidas em território nacional. No dia 02 de junho de 2015, colocou o acordo em prática,
permitindo a entrada de animais silvestres comprados pela sociedade sem a devida autorização. Nesse
caso, é correto afirmar que Gabriel praticou o crime de:
a) contrabando, em concurso de agentes;
b) facilitação de contrabando ou descaminho;
c) descaminho, em concurso de agentes;
https://www.exponencialconcursos.com.br/questoes/main/imprimir_meus_cadernos_html/134379 13/16
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d) descaminho, em tese, mas deve ser reconhecido o princípio da insignificância;


e) prevaricação.

http://goo.gl/tHm1RX
45.
Por um período de 03 meses, Natan exerceu função pública, não recebendo, porém, qualquer
remuneração pelo exercício dessa função. Durante o período, Natan concorreu culposamente para prática
de um crime de peculato doloso por parte de Otávio, funcionário público estável que atuava no mesmo
setor que Natan.

Sobre a hipótese narrada, é correto afirmar que Natan:

a) não poderá responder na condição de funcionário público, pois apenas exerceu a função
transitoriamente;
b) apesar de funcionário público para efeitos penais, não poderá ser responsabilizado pela prática de
crime, pois não existe previsão de peculato culposo;
c) não poderá responder na condição de funcionário público porque não recebeu remuneração, apesar de
a transitoriedade, por si só, não afastar tal posição para fins penais;
d) poderá ser responsabilizado na condição de particular, em concurso de agentes, pelo crime de
peculato praticado por Otávio;
e) poderá ser responsabilizado como funcionário público pela prática do crime de peculato culposo, sendo
que eventual reparação do dano, antes da sentença irrecorrível, extinguirá sua punibilidade.

Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo.
Uso individual
Cópia registrada para Adriano Ramos Leite (CPF:022.255.617-02)

http://goo.gl/6pZdCD
46.
José, juiz de direito do Tribunal de Justiça de São Paulo, depara-se com um processo em que figura na
condição de ré uma grande amiga de infância de sua filha. Não havendo causa de impedimento ou
suspeição, separa o processo para proferir, com calma, na manhã seguinte, uma sentença condenatória
bem fundamentada, pois sabe que sua filha ficaria chateada diante de sua decisão. Ocorre que, por
descuido, esqueceu o processo no armário de seu gabinete por 06 meses, causando a prescrição da
pretensão punitiva. Considerando a hipótese narrada, é correto afirmar que a conduta de José:
a) é atípica, sob o ponto de vista do Direito Penal;
b) configura a prática do crime de prevaricação, pois presente o elemento subjetivo da satisfação de
sentimento pessoal;
c) configura a prática do crime de condescendência criminosa;
d) configura a prática do crime de prevaricação, bastando para tanto o dolo genérico;
e) configura a prática do crime de corrupção passiva.

http://goo.gl/zExbmj
47.
O princípio da transparência fiscal traz a ideia de que toda atividade financeira deve se desenvolver com
clareza e transparência, como forma de legitimação do Estado Social e Democrático de Direito. Visando
dar aplicabilidade a esse princípio, a Lei nº 10.028/2000 introduziu os artigos 359-A até 359-H no Código
Penal, trazendo os chamados Crimes contra as Finanças Públicas.

Sobre o tema, é correto afirmar que o crime de:

a) “contratação de operação de crédito” é classificado pela doutrina como tipo misto alternativo;
b) “assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura” proíbe que seja ordenada assunção
de obrigação durante todo o último ano do mandato, se esta não puder ser paga no mesmo exercício
financeiro;
c) “ordenação de despesa não autorizada” é classificado pela doutrina como norma penal em preto;
d) “prestação de garantia graciosa” é classificado pela doutrina como crime impróprio, já que o sujeito
ativo não possui qualquer especial característica;

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e) “não cancelamento de restos a pagar” é classificado pela doutrina como modalidade de crime
comissivo impróprio.

http://goo.gl/rL5NR0
48.
Gabriel, funcionário público que atua junto à Receita Federal instalada no aeroporto internacional de São
Paulo, com função de controle dos produtos que ingressam no país, possui um acordo com a sociedade
empresária em que trabalha seu filho no sentido de que não obstará a entrada de mercadorias
estrangeiras proibidas em território nacional. No dia 02 de junho de 2015, colocou o acordo em prática,
permitindo a entrada de animais silvestres comprados pela sociedade sem a devida autorização. Nesse
caso, é correto afirmar que Gabriel praticou o crime de:
a) contrabando, em concurso de agentes;
b) facilitação de contrabando ou descaminho;
c) descaminho, em concurso de agentes;
d) descaminho, em tese, mas deve ser reconhecido o princípio da insignificância;
e) prevaricação.

http://goo.gl/73fFps
49.
O princípio da transparência fiscal traz a ideia de que toda atividade financeira deve se desenvolver com
clareza e transparência, como forma de legitimação do Estado Social e Democrático de Direito. Visando
dar aplicabilidade a esse princípio, a Lei nº 10.028/2000 introduziu os artigos 359-A até 359-H no Código
Penal, trazendo os chamados Crimes contra as Finanças Públicas.

Sobre o tema, é correto afirmar que o crime de:


a) “contratação de operação de crédito" é classificado pela doutrina como tipo misto alternativo;
b) “assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura" proíbe que seja ordenada assunção
de obrigação durante todo o último ano do mandato, se esta não puder ser paga no mesmo exercício
financeiro;
c) “ordenação de despesa não autorizada" é classificado pela doutrina como norma penal em preto;
d) “prestação de garantia graciosa" é classificado pela doutrina como crime impróprio, já que o sujeito
ativo não possui qualquer especial característica;
e) “não cancelamento de restos a pagar" é classificado pela doutrina como modalidade de crime
comissivo impróprio.

http://goo.gl/UEwbxz
50.
Gabriel, funcionário público que atua junto à Receita Federal instalada no aeroporto internacional de São
Paulo, com função de controle dos produtos que ingressam no país, possui um acordo com a sociedade
empresária em que trabalha seu filho no sentido de que não obstará a entrada de mercadorias
estrangeiras proibidas em território nacional. No dia 02 de junho de 2015, colocou o acordo em prática,
permitindo a entrada de animais silvestres comprados pela sociedade sem a devida autorização. Nesse
caso, é correto afirmar que Gabriel praticou o crime de:
a) contrabando, em concurso de agentes;
b) facilitação de contrabando ou descaminho;
c) descaminho, em concurso de agentes;
d) descaminho, em tese, mas deve ser reconhecido o princípio da insignificância;
e) prevaricação.

Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo.
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