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CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE

FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI

PEDAGOGIA

A IMPORTANCIA DO LÚDICO E AUTO CUIDADO


NA TERCEIRA IDADE

MARGARIDA PEREIRA DIAS

Capivari, SP
2014
CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE
FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI

PEDAGOGIA

A IMPORTANCIA DO LÚDICO E O AUTO CUIDADO


NA TERCEIRA IDADE

Monografia apresentada ao Curso de Pedagogia


da FACECAP/CNEC Capivari, para obtenção
do título de Pedagoga, sob a orientação do Prof.
Me. Ivan Gimenes de Lima

MARGARIDA PEREIRA DIAS

Capivari, SP
2014
FICHA CATALOGRÁFICA

D533i

Dias, Margarida Pereira


A importância do lúdico e autocuidado na terceira idade/Margarida
Pereira Dias. Capivari - SP: CNEC, 2014. 35p.

Orientador: Profº Me Ivan Gimenes de Lima


Monografia apresentada ao curso de Pedagogia.

1. Terceira idade. 2. Lúdico. 3. Autocuidado. I. Título. II Faculdade


Cenecista de Capivari.

CDD. 618.97
Dedicatória,

Dedico este trabalho:


Ao meu esposo pelo amor, carinho e estímulo à continuar, mesmo quando pensava em desistir.
À minhas filhas Jehane e Jehanyne pela dedicação e pela compreensão nos momentos de ausência.
Á minhas amigas Kátia e Macla que me tranquilizaram nos momentos de desespero e sempre que necessário
me auxiliaram no desenvolvimento do mesmo.
Aos companheiros de jornada, pelos sorrisos, compreensão e apoio.
Em especial ao meu orientador professor Ivan que pacientemente me ouviu, me auxiliou esclarecendo minhas
dúvidas e me apoiou nos momentos de desânimos.
Agradecimentos,

Agradeço a Deus que na sua infinita bondade me dotou de inteligência para poder realizar condignamente a
minha missão aqui no mundo.
Ao meu marido que não poupou esforços e noites sem dormir para me apoiar e incentivar nos árduos dias e
noites de estudos sem fim.
As minhas filhas que sempre me motivaram dando força e coragem para prosseguir na minha caminhada.
A minha grande amiga Kátia que mesmo nas atribulações diárias, não me negou auxílio quando solicitava.
Aos meus professores que me acompanharam e me orientaram quando surgiram dúvidas.
E a todos que contribuíram para o meu desempenho no decorrer desses quatro anos de estudo.
“Cuidar é uma atitude de amor e interesse por outra pessoa. Cuidar de
alguém é igualmente apreciado como um atributo positivo – um
timbre de comportamento maduro e civilizado. A capacidade de uma
sociedade cuidar dos seus membros menos bem-aventurados é a
marca do seu desenvolvimento.” (BROTCHIEB; HILLS, 1991).

DIAS, Margarida Pereira. A importância do lúdico e autocuidado na terceira idade.


Monografia de Trabalho de Curso de Pedagogia. Faculdade Cenecista de Capivari - Cnec, 35
páginas, 2014.
RESUMO

O trabalho aqui apresentado tem por objetivo levantar questões sobre a importância do lúdico
para o autocuidado na 3ª idade. Acredita-se que o enfoque na educação para o autocuidado
dos idosos e o lúdico seja um dos caminhos que possam contribuir para que venham a se
cuidar, sendo assim o processo educativo consiste em projetar no indivíduo a possibilidade de
apropriar-se de sua própria experiência e de partilhar com os outros. A educação baseia-se no
encorajamento e apoio para que as pessoas e grupos sociais tenham maior controle sobre sua
saúde e suas vidas. As ações pedagógicas e educativas contribuem para mudanças de conduta,
favorecendo o estado de saúde. Alguns pesquisadores iniciaram estudos, utilizando jogos
pedagógicos, e observaram que esta forma de aplicar as atividades propicia uma melhoria na
saúde dos idosos, trazendo tanto ao pedagogo quanto aos indivíduos na 3ª idade a auto estima
elevada o que eleva a felicidade e melhora a qualidade de vida. Denota-se que os jogos
educativos auxiliam no desenvolvimento da 3ª idade, apresentando e proporcionando um
aprendizado mais prazeroso, no qual, o educador torna-se um facilitador. Considerando que o
envelhecimento pode ser uma experiência positiva e ainda visando qualidade de vida e
momentos de felicidades, torna-se necessário investir nas ações de cuidado, preservação e
controle de doenças próprias do idoso, a fim de elevar sua autoestima através do carinho e no
desenvolvimento das atividades a serem trabalhadas de acordo com as idades.

Palavras chave: 1.Terceira idade 2. Lúdico 3. Autocuidado

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 9
CAPITULO 1- A TERCEIRA IDADE, O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E A
INTERAÇÃO SOCIAL DO IDOSO..................................................................................... 10
1.1 Conceitos ....................................................................................................................... 10
1.2 Envelhecimento ............................................................................................................. 10
1.3 O idoso e a interação social ........................................................................................... 11

CAPITULO 2 - O QUE É ENVELHECER? ....................................................................... 13


2.1 Lúdico: Breve relato histórico ....................................................................................... 13
2.2 Os idosos no Brasil ........................................................................................................ 15
2.3 Conceito de lúdico e Concepçõess sobre a ludicidade................................................... 17
2.4 Os benefícios do lúdico na vida do idoso. ..................................................................... 19
2.5 As atividades lúdicas para os idosos .............................................................................. 20

CAPITULO 3 - OS IDOSOS E O AUTO CUIDADO. ........................................................ 23


3.1Autocuidado e saúde ....................................................................................................... 23
3.2 Autocuidado e Qualidade de vida .................................................................................. 23
3.3 Saúde do Idoso .............................................................................................................. 24
3.4 Entrevista com idosos ................................................................................................... 25
3.5 Conclusão da pesquisa .................................................................................................. 30

CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 31


REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 32
ANEXOS.................................................................................................................................. 34
INTRODUÇÃO

Atualmente o envelhecimento traz consigo a necessidade de se enquadrar à novas


vivências, buscando cultura, informações, anseios e participação no âmbito social. Devido aos
avanços tecnológicos não cabe para os dias atuais pensar no idoso como alguém que vive
apenas afazeres domésticos e para descansos. Hoje, pela busca a maior qualidade de vida, os
idosos se envolvem com a educação, acompanhando o desenvolvimento tecnológico, enfim
gozam e participam da vida social.
O lúdico na 3ª idade representa atividades que levam o idoso a se sentir bem, as quais
devem ser realizadas com critério, respeitando suas limitações físicas e emocionais.
A ludicidade está disponível para todas as idades, mesmo sendo mais perceptível e
mais divulgada na infância. O uso do lúdico na terceira idade tem proporcionado bons
resultados, pois, as atividades lúdicas estão diretamente relacionadas à qualidade de vida.
As informações contidas neste trabalho têm base em pesquisas bibliográficas e
pesquisa de campo, tendo como objetivo entender o público que se encontra na faixa etária
idosa e esclarecer como o lúdico pode contribuir paro o auto cuidado e qualidade de vida
física, social e emocional, e estudando o conceito de envelhecimento e as noções de
ludicidade e a sua importância , visando ainda demonstrar o quanto o lúdico auxilia no
desenvolvimento do autocuidado, melhorando assim a qualidade de vida da terceira idade.
O presente estudo será dividido em três capítulos. O primeiro capítulo conterá o
conceito da terceira idade, a forma como ocorre o envelhecimento e o desenvolvimento da
interação social do idoso, demonstrando como os idosos interagiam no passado e como
interagem nos dias atuais, em sociedade, com seus familiares e demais pessoas.
O segundo capítulo dispõe um breve relato histórico do surgimento do lúdico,
demonstrando a importância do lúdico para a terceira idade e o momento em que a ludicidade
foi inserida como melhoria e qualidade de vida para os idosos, este capítulo ainda enfatizará o
desenvolvimento da população idosa no Brasil e os benefícios que o lúdico proporciona a esta
classe, bem como, veremos algumas atividades lúdicas voltadas para a terceira idade.
O terceiro capítulo, por sua vez, ressalta o auto cuidado, pois ele propicia ao idoso
autonomia, tornando-o capaz de se auto administrar e asim melhorar sua qualidade de vida,
demonstrando que atitudes saudáveis gera ao idoso uma vida saudável e mais longânime.

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CAPITULO 1 - A TERCEIRA IDADE, O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E A
INTERAÇÃO SOCIAL DO IDOSO

1.1 Conceitos

Segundo Okuma (2012) a 3ª idade é um estado físico e de espírito, muito difícil de


definir limites e muito complexa. Existem pessoas que aos 40 anos já se consideram velhas,
sem motivação, autoestima baixa e com vários tipos de doenças, talvez até provocadas pela
falta de atividades quando mais novos. Outras pessoas, já com 70 a 80 anos, encontram-se em
plena forma, participando ativamente do mercado de trabalho, sendo útil e procurando viver
com alegria sem pensar no futuro.
Autocuidado é cuidar-se de si mesmo, É quando o indivíduo cuida da sua saúde,
higiene, alimentação sem necessidade de ajuda de terceiros. Procura atividades físicas que as
levem a ser independentes, cuidando assim das necessidades do corpo e da mente, buscando
ainda uma melhor qualidade de vida. (SILVA E DUARTE, 2001).
A velhice dentro das sociedades tradicionais era símbolos de status social, pois o velho
era sinônimo de sabedoria, paciência e transmitia os valores e conhecimentos que advinham
de seus ancentrais.(Goldfarb,1997, p.11).
Nas antigas culturas e civilizações, o idoso era muito respeitado, pois devido ao seu
amplo conhecimento e toda sua história de vida, todos em sua casa lhe deviam obediência.
(Beauvoir, 1990, p112).
O célebre crescimento da população idosa nos dias atuais inverteu a visão que no
passado tinham dos idosos, concebendo assim a idéia de que o idoso é improdutivo,
considerando-os como um fardo social. (Costa, 1998).

1.2 Envelhecimento

O envelhecimento ocorre de forma cronológica, fisiológica e social, a sociedade


acredita que para ser participativo é necessário ser ágil, moderno e por razões biológicas o
idoso passa a ter algumas dificuldades e limitações, no entanto suas dificuldades não os
tornam incapaz, mas a sociedade atual se incomoda, pois se a mesma atividade for
desenvolvida por um jovem a agilidade torna a atividade mais produtiva. (CARVALHO,
2003).

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Sabe-se que a velhice está chegando através das alterações que o corpo sofre, gerando
os cabelos brancos, as rugas, a redução da visão e audição e quando os movimentos, que antes
eram realizados com agilidade e destreza, tornam-se lentos e inseguros devido à fragilidade
que se adquire com a velhice. (CARVALHO, 2003).
Para os cientistas e geriatras, adentra-se à terceira idade aquele que corresponde aos
aspectos fisiológicos equivalentes a velhice considerando os aspectos Físicos, orgânicos e
Biológicos.
Não há como se afirmar que a partir de determinada idade inicia-se a velhice, pois o
envelhecimento é um processo fisiológico, não sendo necessariamente relacionado à idade
cronológica. (NERI, 1999).
Segundo Meirelles são alterações fisiológicas decorrentes da velhice: Declínio da
força muscular: o ápice da força muscular dos seres humanos está dentre os 20 aos 30 anos,
após este período a força começa a declinar vagarosamente, ganhando celeridade a partir da
meia idade, deixando o indivíduo mais vulnerável no que tange a força muscular; Massa
óssea: é comum ocorrer uma diminuição de massa óssea com o envelhecimento, tornando
assim a osteoporose um sério problema para os idosos, sendo esse um problema mais comum
em mulheres que em homens, pois quando a mulher entra na fase da menopausa há uma
redução significante da produção de estrogênio, diferente dos homens que a idade não
interfere na produção de estrogênio; Problemas cardiovasculares: Os frequentes problemas
cardiovasculares dos idosos está relacionado as alterações da frequência cardíaca quando em
atividade, pois não ocorre qualquer modificação prejudicial em repouso. (MEIRELLES,
2000).

1.3 O idoso e a interação social

Anteriormente eram poucas as sociedades que valorizavam o idoso pela bagagem de


experiência e conhecimento, ao contrário disso os idosos costumavam conviver com uma
sociedade hostil, em meio ao descaso e amplo desamparo social, pois eram considerados
improdutivos por uma grande parcela da sociedade e até mesmo pela própria família.
(OKUMA, 1998).
Nos dias atuais o envelhecimento é visto sob outro parâmetro, dispondo de maior relação
social que abrange o idoso de forma mais humana, buscando sanar suas carências afetivas e
criando vivências sociais tais como grupos voltados para a terceira idade, que propicia ao

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idoso uma ampla vivência social, dando lhe oportunidade de viajar, dançar, fazer novas
amizades e até se relacionar afetivamente, além de promover ainda sua inclusão social.
(MEIRELLES, 2000).
O artigo 2º do Estatuto do Idoso discorre que:

O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem


prejuízo da proteção integral de que se trata esta lei, assegurando-se-lhe, por meio da
lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de
sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e
social, em condições de liberdade e dignidade. (BRASIL, 2004).

O convívio social possibilita ao homem crescer, se relacionar, ter apoio, tornando o


psicologicamente e fisicamente mais saudável, já a solidão proporciona tristeza, agonia,
desanimo e depressão. A interação social proporciona ao idoso um bem estar físico e
psíquico, amparo, e demonstra oportunidades de estar no convívio com outras pessoas
(OKUMA,1998).
Ainda seguindo os preceitos do Estatuto do Idoso no artigo 20 do capitulo V entende-
se que “O idoso tem direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos,
produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade”. (BRASIL, 2004).
Outro direito inerente ao idoso é o direito a educação, cada vez mais constante na
busca de idosos por qualificação, conclusão de estudos e cursos acadêmicos, sendo
demonstrado no artigo 21 do Estatuto do Idoso que “O Poder Público criará oportunidades de
acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático aos
programas educacionais a ele destinados”. (BRASIL,lei federal nº 10.741, de 01 de outubro
2003, 2004).

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CAPITULO 2 - O QUE É VELHICE?

2.1 Lúdico: Breve relato histórico

Envelhecer bem e qualidade de vida estão interligados, segundo Okuma (2012),


quando as pessoas estão com 40 anos ou já passaram dessa idade são incentivadas a praticar
exercícios físicos não importando a modalidade. Quando essas orientações são seguidas, há
uma considerável melhora na saúde do corpo e na convivência entre gerações.
Na idade média as brincadeiras não eram privilégio das crianças, pois tanto os adultos,
jovens, crianças e velhos quando se reuniam brincavam e se socializavam em atividades
lúdicas variadas desde uma simples roda até jogar bola. (FERNANDES, 2010).
Com o passar dos anos os filósofos, os educadores e os padres se uniram para fazer
com que as crianças fossem tratadas com menos obrigações, e em fase de desenvolvimento,
descobrindo que o lúdico era um meio importante e prazeroso de se ensinar (FERNANDES,
2010).
Surgindo assim a separação de brincadeiras só para as crianças, adultos, jovens e
velhos não podiam mais brincar, mesmo porque, com a era industrial, já não sobrava tempo
para mais nada, só trabalho e com isso as pessoas foram esquecendo as brincadeiras,
deixando-as só para as crianças (FERNANDES, 2010).
Só no final do século XX e início do século XXI que o lúdico voltou a tona, mas
voltado para qualidade de vida e autocuidado, pois, observando grupos de pessoas de mais
idade que se reuniam para jogar, cantar, nadar e esquecer seus problemas e doenças, os
pesquisadores e médicos voltaram suas atenções para o lúdico na 3ª idade, pois a descontração
e a alegria das brincadeiras deixava-os mais calmos e tranquilos, esquecendo sua limitações
(MOREIRA 2001).
Dependendo da cultura social, os países desenvolvidos começam a considerar a 3ª
idade a partir dos setenta anos até oitenta anos, quando a pessoa quer parar um pouco com a
correria e se aposentar, ficando bem mais livre para pensar e fazer outras coisas, cuidar de si
mesma, sem ficar o tempo todo escravo do relógio(Moreira 2001).
Já nos países em desenvolvimento é considerado velho, dos quarenta anos acima, mas
só é levado em consideração quando é feito o pedido da aposentadoria aos sessenta á sessenta
e cinco anos. (MOREIRA, 2001).
Foi criado o termo 3ª idade, para separar as pessoas com limitações decorrentes da
idade, da geração mais jovem e ativa no mercado de trabalho (ZACHARIAS, 1995).
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Segundo Goldman (2000), foi o gerotonologista francês Huet quem criou esse termo,
dizendo que quem pertencia a 3ª idade era aquela pessoa que envelhecia ativamente.
Com os avanços da ciência médica o tempo de vida das pessoas passou a ser
prolongado e a longevidade então deixa de ser um sonho tornando-se realidade. As pessoas
estão tendo mais tempo de envelhecer com saúde e dignidade. É fato comprovado e analisado
que atualmente pessoas de 60 anos ou mais já ultrapassam de 9,7%, quando em 1900 não
chegavam á 1% (IBGE, 2005), com o passar dos tempos, e o avanço da medicina a tendência
foi aumentar ainda mais o número de idosos.
É necessário que os políticos, que em sua maioria já são considerados idosos, tracem
planos para que prossigam suas vidas de forma ativa e atuante, para que não se sintam um
peso para suas famílias e ao poder público, mesmo porque a 3ª idade está contribuindo muito
para a economia do país, pois adquire bens e serviços.
Um grande problema que vem surgindo com o envelhecimento são as famílias
despreparadas em recurso físico e psicológico para cuidar de uma pessoa idosa, pois, se é uma
família que tem condições financeiras trata logo de descartá-lo colocando-o em uma casa de
repousos ou asilos. Nas famílias pobres, se o velho é aposentado, só contam com a sua fonte
de renda para sobrevivência ficando com a pessoa por causa da aposentadoria, deixando a
pessoa idosa em um canto, e tendo pensamentos desesperados que o que lhe resta mesmo é a
morte, esquecendo que adquiriu e acumulou conhecimentos que poderão ser de grande valor
para a sociedade. Neste momento o idoso olha e percebe que o que considerava como seu se
esvaiu com o passar dos anos, ou seja, a força, a saúde, a beleza física etc, nada lhe restando.
De acordo com Santos:

Só envelhece bem um cérebro que está livre, sem amarguras, sem preocupações,
sem preconceitos, sem tabus. Que "deixa rolar", a sensibilidade, as emoções que
cria, que se comunica, que se interessa, que deixa conhecer, que compartilha, que se
empenha em ser feliz. (SANTOS, 2008, p. 134).

Dessa maneira percebe-se que as pessoas da 3ª idade vêm ocupando cada vez mais
espaço na sociedade. Do ano dois mil até o momento as pessoas idosas vêm se socializando
em grupos, deixando de ficar trancados em casa só recordando o passado, solitários e com
depressão.
Hoje os idosos estão preocupados com o seu bem estar, seu estado emocional e
psicológico. É comum ver diversos idosos ocupando os bancos escolares, as salas de aulas, no
ensino fundamental, médio e faculdade, estudando e participando ativamente, procurando

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novos conhecimentos que lhe tragam motivação para continuar vivendo os benefícios
cognitivos.
Com a melhoria na qualidade de vida, nos hábitos alimentares e sociais houve um
aumento considerável de idosos atuando e intervindo na sociedade, e considerando a sua
fragilidade e com o intuito de protegê-los foi estipulado que os idosos tenham direitos
reconhecidos e garantidos pela lei 8.842 de 04/01/94 e visando ainda garantir e amparar o
idoso no âmbito nacional, há o estatuto do idoso regulamentado pela lei n° 10.741/03.

2.2 Os idosos no Brasil

Na medida em que a população foi envelhecendo, tornou-se necessário criar novos


horizontes para a 3ª idade, pois o envelhecimento nos dias atuais ocorre em período de grande
transformação tecnológica, social, familiar, educacional e profissional, onde se denota que a
sociedade tem dificuldade em lidar com os idosos e essa deficiência inicia-se no âmbito
familiar. (LEITE, 1996).
Desde os anos 60 do século XX ocorre o aumento acelerado do envelhecimento da
população nacional, pois deste período em diante percebe-se que aumentou a quantidade de
brasileiros entrando na 3ª idade, enquanto houve redução da taxa de natalidade, diminuindo o
número de pessoas que entram na fase adulta e na juventude. Devido à redução da natalidade
e a longevidade dos idosos, a cada ano aumenta o tempo e a qualidade de vida dessa faixa
etária, a população acima dos sessenta anos só vem aumentando e segundo o Censo realizado
pelo IBGE no ano de 2010, estima se que o número de idosos no país, que hoje é de 14,9
milhões, equivale a 7,4% da população e irá quadruplicar, chegando em 58,4 milhões, 26,7%
do total, ou seja, até 2060, aumentando ainda a expectativa média de vida, que saltará de
setenta e cinco para oitenta e um anos.
Isso torna a base da pirâmide populacional cada vez mais estreita, provocando uma
intensificação do processo de envelhecimento populacional e consecutivamente uma redução
na taxa de natalidade tornando maior a população de 60 anos em relação a de crianças e
adolescentes.

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Gráfico Populacional - 1970

Fonte: http://alexandrerjesus03.blogspot.com.br/2010/07/piramide-etaria-paises-subdesenvolvidos.html - acesso


05/12/2013

O gráfico acima demonstra que em 1970, nasciam muitas pessoas, porém poucas
chegavam aos 80 anos, formando uma pirâmide.

Gráfico populacional - 2010

Fonte: http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2010/12/16/piramide-etaria-brasileira/ - acesso 05/12/2013

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Já na Pirâmide etária de 2010 observa-se que houve uma redução da natalidade, e
aumentou a quantidade de pessoas que entraram na terceira idade, além de ter se intensificado
a longevidade da 3ª idade.
O Brasil tem dificuldades de lidar com o envelhecimento de sua população, pois os
custos são elevados e os mecanismos que possui para lidar com os problemas da velhice
avançada são precários e escassos, como os custos diretamente relacionados aos médicos,
assistências e aposentadoria.
No entanto, os dados são alarmantes e provavelmente os recursos não serão suficientes
para gerir os gastos relacionados à 3ª idade num futuro bem próximo. Visando amenizar essa
situação, passou-se a proliferar pelo Brasil os programas e associações em diversos segmentos
profissionais destinados aos cuidados com os idosos dentre os quais está o movimento dos
aposentados, os movimentos assistenciais e os movimentos socioculturais, e devido a
mobilização destes profissionais, juntamente com os esforços demonstrados pelos idosos,
existiu um maior interesse por essa área como campo de atuação e os estudos voltados para o
envelhecimento aumentaram de forma significante(Leite,1996).
É comum aos idosos o sedentarismo, a carência afetiva e a perda de autonomia
causada por incapacidades físicas e mentais, ausência de cuidados familiares e problemas
financeiros.
A nova visão de cuidados com os idosos busca manter sua capacidade funcional para
torná-lo independente.

2.3 Conceito de lúdico e Concepções sobre a ludicidade.

A palavra lúdico é derivada do latim "ludus", que significa jogo e está relacionada com
o divertimento, o ato de brincar e com a recreação. Acompanhando as pesquisas de
Psicomotricidade a palavra lúdico está em suas origens, deixando de ser somente sinônimo de
jogo, passando a ser reconhecida na psicofisiologia que retrata o comportamento humano.
(CICERO, 2007).
O lúdico visa ensinar brincando e sendo assim, não deve ser visto somente como
diversão, mas como algo importante para o processo de aprendizagem invocando assim a
liberdade e espontaneidade nas ações. (HUIZINGA, 1996).
A atividade lúdica permite que o aprendizado exercite a criatividade, a autoconfiança,
a curiosidade, a autonomia e ajusta a linguagem do pensamento e da concentração de acordo

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com as situações apresentadas em alguns jogos e brincadeiras, por conseguinte gera novos
conhecimentos. (HUIZINGA, 1996).
Por tratar-se de uma forma dinâmica o lúdico permite o aparecimento de
comportamentos naturais, possibilitando ao ser humano desfrutar dos mais variados
sentimentos, tais como: medo, contentamento, tensão, aflição, entre outros. (CÍCERO, 2007).
A ludicidade não se basta somente na obtenção de conceitos e conhecimentos, esta
atividade também exige uma disposição interna, que consiste de fundamentação teórica para o
entendimento das atividades lúdicas apresentadas. (PIAGET, 1976).
O ato de brincar simula e integra a vida social contribuindo com o desenvolvimento do
ser humano, seja criança ou adulto, pois o lúdico colabora para que o ser humano se torne
ativo melhorando a interação no meio social, ou seja, aprimora o convívio com outras
pessoas, o desenvolvimento de novos saberes profissionais, pessoais e culturais.
(HUIZINGA,1996).
Segundo seus estudos, Piaget correlacionava brincadeiras de criança com as atividades
lúdicas, o mesmo referia que estas atividades contribuíam para o desenvolvimento das
funções cognitivas da criança. O autor cita que "os jogos não são apenas uma forma de
desafogo ou entretenimento para gastar energias das crianças, mas meios que contribuem e
enriquecem o desenvolvimento intelectual". (PIAGET, 1976, p. 160). Desta forma
compreende-se que os jogos assimilam ao real e desenvolve a capacidade mental.
Segundo Huizinga (1996) a palavra lúdico é nativo do latim inludere, inlusio, que
significa ilusão, tendo o como um divertimento, algo descompromissado, mas admite que o
lúdico possibilita a formação de grupos sociais, ou seja, promove as relações interpessoais.
O pediatra e psicanalista inglês D.W. Winnicott em sua obra "Por que brincam as
crianças (1942)" relata que as atividades lúdicas buscam prazer, expressam agressão,
diminuem a ansiedade, proporcionam contatos sociais, atribuem na integração, desenvolvem a
personalidade e melhoram a comunicação. O autor relata que as crianças possuem mais
facilidade para brincar por não possuírem os empecilhos psíquicos da vida adulta tais como as
responsabilidades cotidiana, porém o autor considera importante que os adultos também
brinquem e participem do mundo imaginário, pois ao brincar deixam aflorar a sua criatividade
colaborando para o desenvolvimento e garantindo uma boa saúde mental.

É no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser


criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o
indivíduo descobre o eu (self). Ligado a isso, temos o fato de que somente no

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brincar é possível a comunicação (WINNICOTT, 1975, p.80, apud RIBEIRO, 2011,
p.12).

O neurologista e psicólogo suíço, Claparéde (1873) também foi outro teórico que
colaborou com os estudos da ludicidade, o autor aborda sobre o caráter educativo dos jogos e
ressalta-se que quando bem ordenados, os jogos podem favorecer para o desenvolvimento
cognitivo e considera os jogos educativos em sua essência, sendo que as crianças pensam
ludicamente," [...] o jogo é um artifício que a natureza encontrou para envolve-la numa
atividade útil ao seu desenvolvimento físico e mental" (CLAREPÉDE, 1873 apud AGUIAR,
1940, p 26).

2.4 Os Benefícios do lúdico na vida do idoso

No lúdico o idoso não é mais do que é na realidade, permitindo-lhe o


aproveitamento de todo o seu potencial. Nele o idoso toma iniciativa, planeja,
executa, avalia. Enfim, ele aprende a retomar decisões, a introjetar o seu contexto
social na temática do faz de conta. Ele aprende a se reeducar. O poder simbólico
lúdico do faz de conta abre um espaço para a apreensão de significados de seu
contexto e oferece alternativas para novas conquistas no seu mundo imaginário.
(kishimoto,1993,p.35).

A constituição Federal (BRASIL, 1988) afirma que são direito de todos a saúde, o
lazer, a educação, a habitação e a cultura, reafirmados no estatuto do idoso em seu art. 3º no
qual cita:

É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar


ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à
liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. (BRASIL,
1988).

Dessa forma o poder público deve possibilitar o acesso e a inclusão dos idosos na
sociedade propiciando aos idosos educação e participação cultural e em atividades de lazer,
permitindo assim a socialização.
As atividades lúdicas no exercício da pedagogia é uma ferramenta que incentiva a
participação social proporcionando alegria, prazer, aprimorando o convívio social e tornando
o idoso mais ativo. (CÍCERO, 2007).
Na terceira idade torna-se essencial as atividades lúdicas, pois elas ajudam na melhoria
da qualidade de vida, fazendo diminuir a probabilidade de problemas cardiovasculares,
pulmonares e psicológicos. (SIMÕES, 1997).
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Hoje os idosos realizam atividades não somente por recomendações médicas, mas
porque confiam que lhe trará benefícios e qualidade de vida. Conforme a idade vai passando,
surgem problemas de saúde e perda da capacidade motora, mas as atividades físicas auxiliam
no retardamento do envelhecimento permitindo manter a vitalidade. (SIMÕES, 1997).
De acordo com Dewey (1976), é necessário estimular e ensinar o idoso a conviver
dentro do grupo social, criando um enlace entre a reeducação e as atividades que propiciem
aos idosos os seguintes benefícios:
 Autonomia, o idoso deve interagir com o meio social, questionando, interrogando,
investigando e criando.
 Convívio Social: é essencial para formação de convicções, além de oferecer a
oportunidade de o idoso liderar, socializando assim um pouco do seu conhecimento
adquirido ao longo de sua vida.
 Confiança: A confiança gera uma liberdade para que as pessoas se relacionem de
forma espontânea e natural, mostrando o verdadeiro eu, melhorando assim a
convivência e a relação.
 Motivação e interesse: Considerando a faixa etária e respeitando as limitações do
idoso, deve-se incentivá-lo a cultivar interesses e inserir conteúdos para que
desenvolvam no seu dia a dia.
 Afetividade: O desenvolvimento de atividades lúdicas auxiliam na aproximação,
desenvolvendo assim uma certa afetividade pelos demais companheiros, pois a
descontração do ambiente juntamente ao prazer da atividade traz consigo a valorização
do próximo.
As atividades lúdicas trazem melhoria para a relação interpessoal dos idosos
desenvolvendo as relações sociais e auxiliando no processo de aprendizagem, assim o lúdico
possibilita ressaltar as potencialidades e a particularidade de cada individuo (DEWEY, 1976).

2.5 As Atividades lúdicas para idosos

As atividades lúdicas têm como finalidade causar prazer, sendo livres de regras e
visando atingir os objetivos propostos.
Metzner e Camolesi (2012) ressaltam que:

20
O lazer, em especial as atividades recreativas, são manifestações lúdicas que
apresentam um desenvolvimento pessoal relacionados à satisfação interior, e quando
praticadas "intensamente", podem promover a saúde e o bem-estar geral de todas as
populações. (METZNER; CAMOLESI, p.36, 2012).

Segundo Metzner e Camolesi (2012) as atividades lúdicas contribuem com o auto


cuidado melhorando a qualidade de vida, desenvolvendo a criatividade, liberando as tensões e
emoções além de orientar as angústias cotidianas. Vejamos alguns exemplos:

Olhar para os sentimentos


Objetivo: a partir da representação de expressões de sentimentos, debaterem fatos reais da
vida das pessoas, visando à socialização, comunicação e integração.
Encenação: A turma pode ser dividida em pequenos grupos. Cada grupo fica encarregado de
encenar a expressão de um ou mais sentimentos, através da fisionomia ou relação entre
pessoas. Entre os sentimentos a serem representados podemos propor paz, ódio, medo,
tranquilidade, indiferença, paixão etc.
Debate: Depois das encenações para o grupo, pode-se analisar se os sentimentos foram
representados e propor um debate sobre a incidência desses sentimentos na nossa vida:
Observamos as expressões das pessoas na vida real para perceber seus sentimentos? Como
reagimos quando percebemos que uma pessoa está tomada por um determinado sentimento?
Somos sensíveis o suficiente para adequar nossa forma de relacionamento com as pessoas de
acordo com os problemas ou emoções delas? Que tipo de ajuda nossa pode ser importante
para nosso colega ou amigo, especialmente quando ele estiver com problemas?
Fonte: Leme Consultoria

Mudança de Hábito
Objetivo: Alertar para a necessidade de fazer de forma inovadora; criar os próprios
procedimentos, diferente do comum. Proporcionar uma reflexão sobre autonomia; pró-
atividade.
Material Necessário: Uma folha de jornal tipo caderno (folha dupla).
Procedimento: Pede que sejam formadas duplas e que estas devem subir na folha de jornal,
sem colocar os pés para fora. Avisa-se a dupla que uma música será tocada e que elas deverão
dançar, com os pés dentro da folha do jornal. Coloca-se a música, em torno de alguns poucos
segundos, e abaixa o volume. Pede-se que a dupla "dobre o jornal" (o comando deve ser
exatamente este). Faz-se isso 4 vezes, observando o comportamento e as decisões das duplas.

21
Ao término da dança, o facilitador deverá observar o que foi feito e pegue um jornal e dobre
as pontinhas. A ideia é que se perceba que podemos "dobrar o jornal de forma diferente, pois
é natural que todos dobrem seguindo as marcas do próprio jornal e, é claro, terão dificuldades
para dançarem sem tirar o pé do jornal. Se houver alguma dupla com essa iniciativa, o
facilitador deverá ressaltar a criatividade com que eles resolveram a tarefa. É importante falar
sobre como precisamos estar atentos às novas formas.
Fonte: Leme Consultoria.

Redação em Corrente
Objetivo: Percepção, sintonia, expectativas, interação, criatividade, descontração,
sensibilização, comprometimento, avaliação, motivação, conhecimentos teóricos.
Material Necessário: Folha Sulfite.
Procedimento: Escrever, em uma folha, uma palavra qualquer para iniciar a corrente da
redação (por exemplo: EU, NÓS, SE, TALVEZ, SEI QUE, ESPERO etc.). Cada participante
contribui com a redação, colocando uma palavra ou pequena frase que dê continuidade.
Sucessivamente, todos os participantes escrevem. O exercício se encerra após avaliação do
que foi escrito.
Fonte: Leme Consultoria.

A partir destes exemplos e de uma infinidade de atividades o idoso estará promovendo


o autocuidado de forma lúdica, recolhendo para si todos os benefícios possibilitados pelas
atividades, nos mais variados aspectos do desenvolvimento que são, afetivo, cognitivo, social,
motor, entre outros.

22
CAPITULO 3 - OS IDOSOS E O AUTO CUIDADO

3.1 Autocuidado e saúde

É denominado auto cuidado a capacidade que o indivíduo tem de cuidar de si.


O autocuidado está diretamente ligado à vivencia social, psicológica, afetiva dentre
outras que visam suprir as necessidades diárias do indivíduo (OREM,1991).
No decorrer dos anos o idoso passa a ter algumas dificuldades e limitações por causa
da idade, algumas são irreversíveis e típicas da idade funcional do mesmo, porém, para o
idoso é de suma importância manter as habilidades para cultivar o seu bem estar, pois sabe-se
que a produtividade do idoso se mostra reduzida, não apenas pela idade, mas sim pelos
hábitos diários inadequados ou por doenças (DERNTL, 1998).
A função do autocuidado é manter tais habilidades, excluindo a imagem do idoso
como uma pessoa totalmente dependente de outrem, e apesar das dificuldades os idosos
devem buscar praticar esportes, passeios, cursos, ou seja, interagir socialmente, pois essas
atividades prolongam e melhoram a qualidade de vida do idoso (DERNTL, 1998).
O autocuidado para o idoso é semelhante a melhoria das condições de vida, é
administrar-se, podendo assim contribuir para a dignidade humana do idoso onde ele possa
buscar apoio social e cuidar de sua saúde. (VASCONCELOS, 2001).

3.2 Autocuidado e qualidade de vida

Embora tenha sido o autocuidado qualificado de várias formas a literatura segue o


princípio do Projeto de Autocuidado do Canadá, na década de 1960, que conceitua como
autocuidado a ação do indivíduo que quando confronta com problemas de saúde busca
solucioná-los de alguma forma. Já no Chile o autocuidado também estava relacionado com o
controle da saúde, porém, estava diretamente ligado ao uso de vitaminas, terapias naturais e
práticas preventivas. (SANTOS, 2001).
Mas o autocuidado transpassa os conceitos distribuídos no decorrer do tempo, pois
atualmente não está amplamente direcionado ás instituições de saúde, mesmo sendo de suma
importância na área da saúde, hoje há uma visão mais social do que biológica do autocuidado,
porque o autocuidado é fruto da vivência social, profissional e familiar do indivíduo.
(SANTOS, 2001).

23
Portanto compreende-se que o autocuidado não está somente voltado para as atitudes
prejudiciais a saúde do indivíduo e sim como uma alerta relacionada aos valores, princípios,
situação socioeconômica, cultural e ao comprometimento familiar (DERNTL, 2004).
O autocuidado está diretamente relacionado à qualidade de vida oferecendo ao
indivíduo autonomia e ofertando ainda condições de vida mais satisfatórias, contribuindo
assim para a saúde física, psicológica e a interação social e familiar. (VECCHIA, 2005).

3.3 Saúde do idoso

Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema
Único de Saúde - SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto
articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e
recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam
preferencialmente os idosos. (BRASIL, 2004).

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil em 2010,


possuía uma população de 190.755.799 habitantes, dentre eles, 20.590.599 possuíam mais de
sessenta anos de idade. (BRASIL, 2010).
Denota-se que essa relatividade está relacionada a redução na taxa de fecundidade, a
melhoria da qualidade de vida que resulta na longevidade colaborando para uma transição
demográfica, agregada à intensa diminuição da mortalidade infantil, aumentado e melhorando
a expectativa de vida. (MENDES, 2011).
Nesse contexto temos um Brasil que vem se envelhecendo diariamente, porém deve-se
observar que temos um perfil demográfico qualificado por uma trajetória epidemiológica,
onde se destacam as doenças crônico-degenerativas implicando na necessidade de melhorias
econômicas, políticas, culturais, ambientais e sociais, visando sempre atender as demandas
nas áreas da saúde, previdenciária e assistencial. (MENDES, 2011).
A maior parte dos idosos detém doenças degenerativas decorrente da idade, no
entanto, tais doenças não impedem o desenvolvimento social, ao contrário disso o bom
desempenho social traz ao idoso autonomia, desenvolvendo assim a capacidade de cuidar de
si mesmo.
De acordo com Moraes considera-se saudável o indivíduo capaz de realizar sua
atividade sozinho, de forma independente e autônoma, mesmo que tenha doenças (MORAES,
2009)

24
3.4 Entrevista com idosos

Para observar a compreensão e a atenção aos cuidados com a saúde e o bom


envelhecimento,entrevistamos oito idosos que nos responderam a seguinte pergunta:
Como você cuida da sua saúde em relação a doença, a alimentação e atividades físicas
juntamente com lazer?
O grupo selecionado está na faixa de sessenta e três a setenta anos de idade, com
quatro homens e quatro mulheres, apenas um tem o ensino médio .Já os demais terminaram o
ensino fundamental.Uma pessoa é do lar, seis são aposentados, mas três destas continuam
trabalhando e apenas uma trabalha normalmente sem ser aposentada.
Analisando as respostas do grupo em relação á doença, alimentação e atividades
físicas denota-se que todos demonstraram se preocupar muito com a saúde, evitando fazer
extravagâncias e fazendo acompanhamento médico periódico, evitando assim as doenças,
visando melhor qualidade de vida. No que tange á alimentação nota-se que a maioria procura
consumir produtos saudáveis, apenas um entrevistado demonstrou não se preocupar com a
alimentação.
O que chamou a atenção foi as respostas com relação a atividades físicas e lazer,eles
confundem, responderam que não têm tempo e que o trabalho já é o lazer,demonstraram
pouco interesse .
Quanto aos exercícios físicos alegam dores pelo corpo e falta de tempo.Apenas um
entrevistado demonstrou gostar de praticar exercícios e freqüentar bailes.

1º Entrevistado
Nome: J.
Idade: 70 anos
Sexo: Masculino
Escolaridade: 5º ano
Residência : Capivari
Profissão: Foi aposentado como Supervisor de fazenda e trabalha atualmente como porteiro.
Família: Esposa.

25
Como são os cuidados da sua saúde, em relação doença, alimentação e o lazer?
Saúde: É uma preocupação constante, faço acompanhamento médico de rotina, de seis em
seis meses.
Alimentação: normal,, procuro fazer refeições balanceadas sem exageros .
Doença: hipertensão, porém está sob controle. E por não querer depender de outras pessoas
faz exercício físico diariamente .
Lazer: É muito importante nos faz esquecer dos problemas, gosto de praticar esportes, como
andar de bicicleta, não gosto de festa , bailes

2º Entrevistado
Nome: M.
Idade: 63 anos
Sexo: Feminino
Escolaridade: 6º ano
Residência: Capivari
Profissão: Do Lar
Cozinheira: Aposentada, ainda trabalha atualmente na mesma profissão.
Família: Esposo.

Quais são os cuidados da sua saúde, em relação a doença, alimentação e lazer?


Saúde: Procuro me cuidar para não ficar doente, vou ao médico e sigo todas as
recomendações, quando a doença se instala, para minha idade fica mais difícil a cura.
Alimentação: A mais controlada possível, não comendo açúcares e gorduras, acrescentando
verduras, legumes e frutas.
Doença: Hipertensão arterial controlada, faço acompanhamento médico de 3 em 3 meses. Não
faz exercícios físicos, pois alega não ter tempo.
Atividade física e Lazer: Nenhum, quando tenho algum momento de folga gosto de
descansar, dormir.

3º Entrevistado
Nome: A.
Idade: 65 anos
Sexo: Masculino

26
Escolaridade: 8ª serie
Residência: Rafard
Profissão: Aposentado como Caminhoneiro e trabalha atualmente como pedreiro.
Família: 5 pessoas.

Quais são os cuidados da sua saúde, em relação a doença, alimentação e lazer?


Saúde: Vou ao médico a cada seis meses, pois acho que a saúde é tudo na vida.
Alimentação: Saudável, com pouco sal e pouca gordura, com legumes e verduras.
Doença: Colesterol está controlado, me cuido para que não apareçam outras doenças, procuro
ser sempre independente.
Lazer: gosto de fazer caminhada, ir em festas e bailes, porém não gosto de jogar bola.

4º Entrevistado
Nome: J.
Idade: 70 anos
Sexo: Masculino
Escolaridade: 2º grau completo
Residência: Capivari
Profissão: Aposentado como funcionário publico estadual e trabalha atualmente como
pedreiro.

Quais são os cuidados da sua saúde, em relação a doença, alimentação e lazer?


Saúde: A saúde é muito importante, depois da doença instalada é muito difícil ser recuperada.
Quando jovem fiz muitas extravagâncias e o resultado aparece quando já se tem certa idade.
Alimentação: Razoável, gosto de comer doce tomar cerveja e de beliscar o dia todo.
Doença: com problema de próstata realizo exames médicos a cada três meses. Por ser
independente não necessito de ajuda para os meus cuidados pessoais.
Lazer: Sou sedentário, pois não gosto de praticar esportes, quando era jovem gostava de jogar
bola e andar de bicicleta.

5º Entrevistado
Nome: E.
Idade: 72 anos

27
Sexo: Feminino
Escolaridade: 6º ano
Residência: Capivari
Profissão: Balconista e recebe auxílio do governo.
Família: 7 pessoas.

Quais são os cuidados da sua saúde, em relação a doença,alimentação e lazer?


Saúde: Já fui uma pessoa muito saudável, abusei muito na juventude e, por isso tenho
algumas dificuldades com obesidade e reumatismo.
Alimentação: Por ter crianças pequenas em casa, minha alimentação é bem controlada com
legumes, verduras, frutas, peixes, carnes e ovos, só que não como muito por não sentir fome.
Doença: hipertensão e colesterol controlada, por isso faço acompanhamento medico a cada
seis meses. Cuido de mim e de meus netos.
Atividades Físicas e Lazer: não pratico.

6º Entrevistado
Nome: L.
Idade: 68 anos.
Sexo: Feminino.
Escolaridade: 4ª série (fundamental incompleto).
Profissão: Aposentada.
Família: 2.
Residência: Capivari.

Como você cuida da saúde, em relação a doença, alimentação e lazer?


Saúde:Vou ao médico periodicamente, tomo muitos remédios.
Doença: tenho problemas de coração, diabetes, hipertensão arterial.
Alimentação: A alimentação na medida do possível é saudável, estou evitando comer massas
e frituras, já doces eu não gosto, então nem como.
Lazer: Não pratico atividades físicas, pois tenho muita dor no meu joelho e perna.
Enquanto ao lazer, não gosto de sair, prefiro ficar em casa.

28
7º Entrevistado
Nome: L.
Idade: 68 anos
Sexo: Feminino..
Escolaridade: 4ª série (fundamental incompleto).
Profissão: Aposentada.
Família: 2.
Residência: Capivari.

Como você cuida da saúde, em relação a doença, alimentação e lazer?


Vou ao médico periodicamente, tomo remédios, pois tenho problemas de coração, diabetes,
hipertensão arterial.
A alimentação na medida que possível é saudável, estou evitando comer massas e frituras, já
doces eu não gosto, então nem como.
Atividades físicas e Lazer: Não pratico, pois tenho muita dor no meu joelho e perna e mesmo
que não tivesse algum problema prefiro ficar em casa,descansar,dormir.

8º Entrevistado.
Nome: J.
Idade: 70 anos.
Sexo: Masculino
Escolaridade: 2ª série (fundamental incompleto).
Profissão: Aposentado.
Família: 2.
Residência: Capivari.

Como você cuida da saúde, em relação a doença, alimentação e lazer?


Eu tomo remédios para diabetes e hipertensão arterial, vou ao médico freqüentemente.
Embora seja aposentado, ainda faço alguns “bicos”, e trabalho pesado como: carpir, fazer
cerca etc. Sou uma pessoa ativa.
Minha alimentação na maioria das vezes é saudável, como bastantes verduras e legumes.

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Atividade Física e Lazer: O meu trabalho já é uma atividade física constante não paro um
minuto sequer. Quer maior lazer do que ter a mente ocupada sem ficar colocando besteira na
cabeça?

3.5 Conclusão da Pesquisa

Ao fazer a entrevista com pessoas acima, observamos que todos tem grande
preocupação com a saúde, se cuidam sozinhos e fazem acompanhamentos médicos seguindo
os conselhos e procurando ter uma alimentação equilibrada com legumes, frutas, verduras,
pouca carne vermelha e menos açúcar possível, assim conseguindo ter colesterol e o diabetes
que são doenças crônicas controladas.
Apesar da idade tem algumas pessoas que fazem exercícios físicos como: andar de
bicicleta, jogar bola, fazer caminhada, e isso lhes dá um grande prazer, trazendo-lhes
equilíbrio físico e mental. O que notamos também que tem idosos que são sedentários e
tomam sua cervejinha todos os dias, mas procuram seguir o tratamento médico regularmente.
Observando essas pessoas pudemos perceber que são felizes e não vivem preocupadas
com o que lhe podem acontecer, fazem planos para ter uma velhice alegre, calma e tranquila.
Pois envelhecer faz parte da vida, tanto sendo turbulenta, com várias doenças, como com
saúde. Por isso todo idoso deve cuidar o máximo possível par ter uma vida digna e feliz.
O que foi possível também perceber nesta entrevista, é que todos os idosos precisam
continuar trabalhando depois de aposentados, pois ganham pouco e precisam complementar
sua renda, não tendo assim, oportunidade de lazer, pois os mesmos custam muito caro.
No entanto conforme já observado, as idéias de Mendes, para que os idosos tenham
uma melhor qualidade e se cuidem com autonomia, retardando as doenças é necessário que
aja maiores investimentos e melhorias econômicas, políticas,culturais e sociais, visando
sempre atender as demandas nas áreas da saúde, previdenciária e assistencial. (Mendes,
2011).

30
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho ampliou o nosso conhecimento sobre o tema abordado permitindo assim
conhecer mais sobre a importância da ludicidade para a terceira idade, nos fazendo entender a
velhice no processo de envelhecimento, o auto cuidado e a qualidade de vida.
A velhice passa a ser percebida através das alterações que o corpo sofre, gerando os
cabelos brancos, as rugas, a redução da visão e audição, tornando os movimentos, que antes
eram ágeis em lentos e inseguros.
O processo de envelhecimento ocorre de forma cronológica, fisiológica e social.
A ludicidade visa ensinar brincando, não devendo ser visto somente como diversão,
mas como algo importante para o processo de aprendizagem invocando assim, a liberdade e
espontaneidade nas ações.
A atividade lúdica permite ao idoso trabalhar sua criatividade, autoconfiança,
curiosidade, autonomia, ajusta a linguagem do pensamento e da concentração, de acordo com
as situações apresentadas em alguns jogos e brincadeiras, gerando novos conhecimentos.
Na terceira idade torna-se essencial as atividades lúdicas, pois ajudam na melhoria da
qualidade de vida, fazendo diminuir a probabilidade de problemas cardiovasculares,
pulmonares e psicológicos.
O autocuidado para o idoso é semelhante a melhoria das condições de vida, é
administrar-se, podendo assim contribuir para a dignidade humana do idoso onde ele possa
buscar apoio social e cuidar de sua , pois o autocuidado não está somente voltado para as
atitudes prejudiciais a saúde do individuo e sim como uma alerta relacionada aos valores,
princípios, situação socioeconômica, cultural e ao comprometimento familiar.
As pesquisas realizadas demonstraram que existe uma necessidade premente de que a
sociedade, juntamente com o poder público disponibilize uma maior assistência aos idosos,
além de propiciar um maior suporte, criando programas destinados à terceira idade,
oferecendo cursos, lazer e auxílio financeiro aos necessitados, visando manter á terceira idade
uma melhor qualidade de vida, independente da classe social.

31
REFERÊNCIAS

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15/03/2014.
33
ANEXOS

34
ANEXO 1. TERMO DE CONSENTIMENTO PARA ENTREVISTA

CNEC CAPIVARI
Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio - Educação Profissional - Ensino Superior

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO

Eu __________________________________________________________________________
portador do CPF ___________________________ e RG _______________________________
Residente e domiciliado (a) na cidade de _________________________ - SP, na Rua _______
_____________________________________________________________________________
nº _____ Bairro ________________________________________________________________
aceito participar das atividades de pesquisa de campo ( entrevista semi-dirigida), para cumprimento
das tarefas relacionadas ao Trabalho de Curso, sob a responsabilidade da Profo. Me Ivan Gimenes
de Lima e da coordenadora do curso Profª Me. Rita de Cássia Cristofoleti da Faculdade Cenecista de
Capivari, curso de Pedagogia.

1- O objetivo da pesquisa que está sendo realizada refere-se ao conhecimento sobre a temática:O
lúdico, auto cuidado e qualidade de vida na terceira idade. O trabalho de Curso que está sendo
desenvolvido também tem como objetivo oferecer conhecimento teórico e prático, que visem ampliar
as competências pedagógicas dos educadores, para que possam realizar mediações que colaborem
de forma mais efetiva no processo educativo dos alunos.
2- As atividades de pesquisa de campo ocorrerão no mês de setembro.
3- Estou livre para interromper a qualquer momento a minha participação nestas atividades, sem
necessidade de qualquer justificativa, como também não acarretará nenhum prejuízo.
3- Os dados pessoais das pessoas pesquisadas serão mantidos em sigilo. Os resultados da pesquisa
serão utilizados para fins didáticos e pedagógicos do curso, e serão divulgados no Trabalho de Curso
da aluna Margarida Pereira Dias.
4- Obtive todas as informações necessárias para poder decidir conscientemente sobre a minha
participação na efetiva pesquisa.
5- Poderei entrar em contato com o professor Orientador e com a coordenadora do curso Rita de
Cássia Cristofoleti, a qualquer momento que julgar necessário.

Este termo de livre consentimento é feito em duas vias de igual teor, ficando uma para o responsável
e outra para a Faculdade.

Capivari, __________ de _____________________ de 2014.

Declaro que entendi os objetivos e benefícios de minha participação na pesquisa e concordo com a
participação:

................................................................
Assinatura do (a) professor (a) e/ou mãe de aluno (a)

35

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