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Ser e fazer discípulos

Estudo 1 – Introdução ao curso e


O que é ser discípulo?
Programa do curso:

Parte 1 - Você é um discípulo?


O que é ser discípulo?
O que é o Mestre nos ensinou?
O relacionamento com o Mestre
O caráter de um discípulo

Parte 2 - O chamado para fazer discípulos


A grande comissão
Para quê discipular?

Parte 3 – Aspectos práticos do discipulado


O conteúdo do discipulado
Uma busca intencional pelas Escrituras (Ferramentas básicas para
entender e explicar um texto bíblico)
Uma vida missional
Relacionamentos saudáveis e intencionais
Mentoria e aconselhamento
Envio de novos discipuladores
Materiais e métodos de discipulado
Ser e fazer discípulos

Parte 1 - Você é um discípulo?

O que é ser discípulo?


“Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão,
chamado Pedro, e André, que lançavam as redes ao mar, porque eram
pescadores. E disse-lhes: Vinde a mim, e eu vos farei pescadores de homens.
Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram” (Mateus 4.18-20)

Pensar em discipulado é muitas vezes pensar em no “ide, fazei


discípulos” de Mateus 28.18-20. Mas antes de Mateus 28.18-20, vem
Mateus 4.18-20. Antes de “fazer discípulos” é necessário pensar na
“vocação dos discípulos” como normalmente aparece no título deste
trecho. Antes de fazer, é necessário ser discípulo.
Mas o que significa “ser discípulo”? No trecho que lemos,
vemos que Jesus chama dois homens (Pedro e André) que estavam
realizando seu trabalho naquele momento, quando, do nada, eles
resolvem segui-lo.
Mas como assim eles abandonam tudo, e imediatamente,
para seguir um homem que perambulava pela região de Israel? Para
compreender melhor essa atitude é necessário entender que isso faz
parte de um contexto.
Há uma discussão quanto à existência ou não do discipulado
no Antigo Testamento (AT). Se por um lado, não há a mesma expressão
“discipular” ou “discípulo” no AT (com exceção de 1 Crônicas 25.8) e
não haja uma ideia de um “grupo especial’ diferente de “todo o povo”;
por outro, se discipular é o processo de ensino da Palavra de Deus e
discípulo são os seguidores que chegam à fé e obediência após
ouvirem a Palavra, então há discipulado e discípulos no AT.
Deuteronômio mostra a importância do ensino e aprendizado,
onde Deus é o grande mestre (4.10) e Moisés a responsabilidade de
ensinar (1.5; 4.14; 6.1). Os pais também são responsáveis por ensinar seus
Ser e fazer discípulos
filhos (11.19), além de sacerdotes (33.10) e profetas (Dt 13.1-5) e diversos
outros textos do AT apontam para a importância do ensino.
Em especial é importante mencionar aqui o ensino de pais
para filhos. É uma responsabilidade de cada pai de fazer que a Lei fosse
inculcada na mente dos filhos, ensinando a todo instante (Dt 6.6-9).
Assim, ensinar a Lei à geração seguinte deveria ser encarado como
compromisso, uma responsabilidade estabelecida por Deus.
Porém, depois de pouco tempo, o povo deixou de viver isso e
vemos que “outra geração após eles se levantou, que não conhecia o
Senhor, nem tampouco as obras que fizera a Israel” (Jz 2.10), então,
“deixaram o Senhor [...] foram-se para outros deuses [e ...] se desviaram
do caminho por onde andaram seus pais” (Jz 2.12,17).
Além disso, podemos ver alguns assistentes como Josué que
seguiu Moisés, ou Eliseu que seguiu Elias. Viveram momentos de
aprendizado, seguindo um tipo de mestre. Contudo, esses aprendizes
não eram chamados discípulos, nem tinham conceito parecido com
esse.
Porém, no Novo Testamento (NT) vemos que os fariseus se
denominavam como “discípulos de Moisés” (Jo 9.28). Os fariseus eram
um grupo judeu que tinha uma interpretação da Lei baseada no
cumprimento da Lei de forma detalhada para alcançar a salvação.
Como a sociedade de Israel tinha a religião e a Torá como seu centro
cultural, esses homens eram da mais alta importância.
Também nos dias de Jesus havia o que era chamado de
“talmid”, expressão hebraica que diz respeito a meninos jovens que,
após estudarem a Torá até por volta dos 12 anos, se tornavam discípulos
de mestres da Lei ou também chamados de rabinos.
Jesus se torna um desses rabinos. Ele recebe o testemunho do
seu primo, João Batista (Mt 3.11-12), e depois começa também a iniciar
uma pregação (Mt 4.12-17). Ele não se torna inicialmente um rabino de
grande destaque. Porém, como ser seguidor de um rabino tinha um
status para a época, não é de espantar que Pedro, André e outros
“deixem tudo imediatamente” para seguir a Jesus.
Ser e fazer discípulos
A partir daquele momento, então, eles passam a conhecer a
interpretação da Lei, ou o ensino do rabino que passaram a seguir.
Então, discipulado passa por ser ensinado, guiado em uma
compreensão adequada da Palavra.
Porém, mais do que isso, eles não apenas ouviam Jesus,
porém também o observavam. Jesus pregava, mas também curava, se
aproximava de pessoas desprezadas, demonstravam amor pelo povo.
É interessante pensar que é dito que o melhor discípulo de um
rabino era o mais sujo, pelo fato de que ele andavam tão perto de seu
mestre para observá-lo que a sujeira que batia nas sandálias do mestre
ficava na túnica do discípulo, tamanho desejo de aprender como ele
vivia.
Jesus enviou seus discípulos “ir e fazer discípulos” ou “pregar o
evangelho”. Porém não é a primeira atitude dele. Seu discipulado não
começa assim, como vemos em Marcos 3.13-14: “Depois, subiu ao
monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele.
Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar”.
Assim, como diz Mark Dever, “discípulo é seguidor. [...] Um
discípulo de Jesus segue os passos dele, agindo conforme ele ensinou e
viveu. Contudo, segui-lo significa mais que isso; significa, antes de mais
nada, que você entrou em um relacionamento pessoal e salvador com
Ele. Você está “em Cristo”, como afirma a Bíblia (Fp 2.1). Você foi unido
a Ele por meio da nova aliança no sangue dele”.
Você é um seguidor de Jesus? Já iniciou essa caminhada de
“estar com Ele”? Começou a viver um relacionamento pessoal e
salvador com aquele que morreu por você?

Referências
MARRA, Cláudio. A igreja discipuladora: orientações da bíblica e da
história para o cumprimento de nossa missão. Capítulo II. p. 41-55.
DEVER, Mark. Discipulado: como ajudar outras pessoas a seguir Jesus.
Introdução. p. 16-17.

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