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Para meus alunos das classes especiais, pelo muito que me ensinaram.
O caminho da liberdade é a criação de circunstâncias que libertem, no ser social,
seus profundos impulsos de solidariedade para com qualquer ser humano.
Se pudéssemos recuperar, para a sociedade humana, a natural confiança das
crianças nos adultos, essa seria a maior conquista da inteligência, operando no amor,
jamais imaginada.
Rolf Behncke C.
Sumário
Os direitos humanos no limiar do século XXI e as barreiras na educação dos
portadores de deficiência .
Alunos com distúrbios de aprendizagem:
teoria e prática escolar .
Os distúrbios de aprendizagem na percepção dos professores e nos currículos de
formação de magistério da educação fundamental.
Diferença, deficiência, necessidades
educacionais especiais
A realidade educacional brasileira e a
produção da deficiência
A educação especial: tendências atuais
Integração e inclusão:
do que estamos falando?
A escola como espaço inclusivo
APRESENTAÇAO
Este livro é uma coletânea de alguns dos artigos que escrevi, a partir de 1995.
Referem-se a variados temas que têm sido discutidos em fóruns nacionais e
internacionais, sempre no âmbito da Educação Especial. Tenho como objetivos
estimular as reflexões de pessoas interessadas na área e, ainda, contar com críticas e
sugestões que permitam aprimorar minhas idéias.
A decisão de publicar esses textos decorre, em parte, dos estímulos que tenho
recebido daqueles que analisaram esses trabalhos e, gentilmente, sugeriram que eu os
reunisse num livro. Outra forte razão também deve ser considerada pois, de há muito,
tenho sentido necessidade de resgatar uma dívida de gratidão para com meus pe -
quenos ex-alunos com deficiências, pelo muito que aprendi com eles sobre o sentido e
o significado do termo educador (a). Este livro é uma das maneiras que me permite
agradecer-lhes de público
A partir de 1956 quando me vi, atônita, numa classe AE (alunos especiais) diante de 25
crianças - hoje adultos -, pois lá se vão 42 anos... tenho, incessantemente, procurado
responder a inúmeros desafios implícitos no processo de construção do conhecimento
de qualquer pessoa, em especial das que apresentam dificuldades de aprendizagem.
Foram estes 25 e muitos outros alunos das classes especiais que, no início de minhas
funções como educadora, me estimularam a buscar e buscar respostas. Pelo muito que
"cresci" e pela certeza de que há, ainda, muito o que aprender, dedico este livro,
inteiramente, a esses alunos.
Ainda tenho, na minha reserva de saudades, a lembrança dos rostos e do jeito de
muitos deles: Evilácio, de olhar assustado e movimentos incoordenados; Jorge,
contador das histórias de sua vida fora da escola, trocando letras, sempre; Sebastião,
que não conseguia sentar, nunca...; Norma, com síndrome de Down e com olhos azuis,
que me davam a impressão de um eterno convite a um mergulho em seu interior, para
melhor entendê-la; Cristina, sempre chorando porque alguém a tinha machucado e
Emi, outra Down encantadora, gorducha e que só queria colo!
Reminiscências de meu passado no qual eu me reencontro, no início da caminhada
pessoal-profissional, entre desanimada e insegura, porque despreparada. Vejo-me,
também, desafiada a conhecer mais e mais sobre as diferenças individuais e sobre a
maravilhosa experiência de aprender. Felizmente prevaleceu a vontade de enfrentar o
desafio, o que muito agradeço a esses alunos. Eles me assustavam com suas
inúmeras dificuldades, mas que me surpreendiam e deixavam exultante com seus
sucessos.
Aprendi com eles a ser criativa, a procurar alternativas motivadoras na minha prática
pedagógica; aprendi com eles que a escuta é muito importante e que, por mais
"deficientes" que possam parecer, os próprios alunos representam uma fonte
inesgotável de conhecimentos que podem e devem ser aproveitados em sala de aula.
Mais que tudo, aprendi que a capacidade humana é infinita e que, tendo
oportunidades, qualquer pessoa pode desenvolver seus potenciais. Tal como ouvi de
uma professora de balé para pessoas que se locomovem em cadeiras de rodas: "o
limite é de quem valoriza a limitação; ter limites é não ter sonhos...".
Quisera, de coração, reencontrar cada um dos meus alunos e dizer-lhes o quanto me
ajudaram como pessoa e o quanto me deram forças para enfrentar as lutas, que não
têm sido poucas, contra as representações sociais responsáveis por tantos
preconceitos e segregação.
A eles, que foram os meus alunos e a todos os outros que têm estimulado seus
professores a se aperfeiçoarem, meu profundo agradecimento.
NOTA DA AUTORA
Os textos que compõem este livro não estão organizados segundo a seqüência
cronológica de sua elaboração. Preferi adotar o critério do assunto abordado para
ordenar os diversos artigos. Como versam sobre assuntos correlatos, em alguns
aparecem idéias repetidas, consideradas por mim como muito relevantes, o que as
justifica em mais de um texto. Conto, portanto, com a compreensão do(a) leitor(a).
Essa ressalva não significa uma tal constância de repetições, que desestimule a
leitura...
Ao contrário, são poucas e procurá-las pode, até, servir como um exercício.
Espero que desfrute do livro e que me ajude com suas críticas e sugestões.
Obrigada e receba meu afeto...
(A) Embora a educação de pessoas deficientes, como a de qualquer outra pessoa, seja
direito de cidadania e represente a "crença nas potencialidades de desenvolvimento
um sujeito autônomo e livre", a oferta de oportunidade acesso, ingresso e permanência
de qualquer pessoa portadora de deficiência no sistema de ensino representa relevante
barreira que traduz o descompromisso com a área. Fica evidente a fraca expressão
política da educação especial, provavelmente porque, no imaginário social, pessoas
estão como "impedidas" ao pleno exercício da cidadania, por suas limitações.
A interpretação sumária dos textos nos quais direitos de deficientes são proclamados
pode levar a conclusões enganosas a medida em que não se fizer deles uma análise
que desvende a metateoria que os inspirou. Palavras bonitas, nem sempre traduzem
os verdadeiros motivos que estão subjacentes. Num mundo que tende à globalização -
principalmente da economia eu cogita de um Estado Mínimo e, cada vez mais, da
terceirização de serviços, há que cuidar da qualidade da ação de todos, como fator de
emancipação. Se ficar-mos impressionados
a, com o "lirismo" de certos discursos poderemos, sem querer, contribuir para o
alargamento de barreiras na medida em que não desvendarmos a verdadeira ideologia
que inspira as palavras que os compõem.
(B) Nem todas as escolas, por seu turno, estão totalmente, organizadas para receber
alunos com necessidades especiais, pois, além da falta ou inadequação do espaço
físico da carência de recursos materiais e financeiros há, ainda despreparo dos
professores. Estes, em geral, não recebem em seus cursos de formação de magistério,
informações respeito de quem são os portadores de deficiência. Tão pouco se sentem
seguros no trabalho com alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, sem
serem portadores de deficiência (mental, sensorial, motora ou múltipla). Preferem
encaminhá-los para as classes da educação especial, na certeza de que fazem o
melhor por eles.
Parece que nossa escola precisa, realmente, construir projeto político pedagógico, fruto
de elaboração conjunta e permanente de toda a comunidade escolar.
Considerando-se, em consonância, com o pensamento de Silva (1996), que a escola:
corporifica as idéias de progresso constante através da razão e da ciência, de crença
nas potencialidades de desenvolvimento de um sujeito autônomo e livre, de
universalismo, de emancipação e de libertação política e social, de autonomia e
liberdade, de ampliação do espaço público através da cidadania, de nivelamento de
privilégios hereditários, de mobilidade social. A escola está no centro dos ideais de
justiça, igualdade e distributividade do projeto moderno de sociedade e política (p.51),
há que efetivar as ações para a elaboração do projeto político pedagógico da escola e,
nele, considerar e prever ação que atendam às necessidades de todos os seus alunos.
A situação administrativa dos órgãos gestores da educação especial, nas diversas
Secretarias de Educação é outra, barreira no contexto das macro-relações. Varia muito
nas Unidade Federadas, com implicações diretas sobre a organização do atendimento
educacional. Apesar de no MEC a educação especial constar de sua estrutura orgânica
como Secretária, em igualdade administrativa com, responsáveis pelos graus de
ensino, essa equivalência não é, necessariamente, imitada pelas secretarias ,estaduais
e municipais de educação. Nestas, além de, mínimas (às vezes 3 ou 4 pessoas), a
educação não tem o mesmo nível hierárquico conferido o fundamental, médio ou
superior. Por quê?
2) Nas micro-relações
Sob este aspecto foram considerados os seguintes indicadores que orientam os
comentários que se seguem:
(A) Relações interpessoais;
(B) Medicalização da Educação;
(C) Respostas educativas da escola e
(D) Organização do atendimento escolar.
(B) No meio educacional propriamente dito, perceber deficiente como "doente" e assim
estruturar todo o relacionamento com ele, traz como uma das conseqüência a
medicalização da educação, isto é, trabalhar para a cura, para a correção dos
distúrbios, para o treinamento certas habilidades, principalmente as motoras, mais que
para a interiorização de instrumentos culturais significativos e para o saber pensar. O
enfoque clínico-terapêutico deturpa a relação do professor com o aluno deficiente,
conferindo poder ao discurso médico e enfraquecendo discurso pedagógico. Os
próprios deficientes e entrevistados deixaram bem claro que não querem ser tratados
com clientes, enfermos. Querem ser respeitados e sua dignidade e tratados com
igualdade.
(C) Eu diria que a mais urgente barreira a ser enfrenta está na mudança das respostas
educativas da escola: se para a efetivação do processo de aprendizagem, seja na
revisão dos procedimentos de avaliação dos educandos. Não apenas para portadores
de deficiência, mas para, alunado em geral. Afinal, nossos índices de fracasso escolar
apontam a grande barreira que os alunos brasileiros têm enfrentado na apropriação do
saber e do saber fazer. Na verdade, muitos sucumbem ao desafio, engrossando as
estatísticas dos evadidos que se tornam meninos nas ruas, no crime, ou nos presídios.
Em recente pesquisa nacional (1994) com professores brasileiros atuantes no ensino
regular ou na educação especiai, constatei que 63% dos que atuam nas classes
comuns entendem que seus alunos "não aprendem" porque são deficientes mentais.
Em contrapartida, 66% dos que trabalham em educação especial afirmam que esses
alunos apenas apresentam distúrbios de aprendizagem, sem serem deficientes "como
os outros".' A desinformação dos professores tal como apontado pelos entrevistados é,
sem dúvida, uma enorme barreira, gerando sentimentos de piedade, de rejeição ou
atitudes paternalistas.
(D)No que tange à organização do sistema escolar, os professores que participaram da
pesquisa identificaram como as principais barreiras ao desempenho de seus papéis,
dentro da sala de aula: a desmotivação, decorrente dos baixos salários e da
precariedade de condições em que trabalham; o tamanho das turmas, a falta de
conhecimento sobre as necessidades educacionais de pessoas deficientes, a falta de
orientação, a falta de apoio pedagógico especializado aos próprios alunos e o
desinteresse das famílias.
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Mas o êxito dessa proposta inclusiva, que está no bojo do ideal de educação para
todos, passa, necessariamente, por uma ressignificação das diferenças interpessoais
e, urgentemente, por maior valorização dos seres humanos (professores e alunos),
para que a educação possa, de fato, contribuir para a redução da desigualdade social.
É preciso que todos de direito e de fato, desfrutem de melhores padrões na qualidade
de suas vidas.
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Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
II
Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!