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Em 1914, quando tinha 25 anos, ganhou um concurso de poesia nos Juegos Florais de
Santiago, com �Sonetos de La Muerte� � come�ava a nascer �Gabriela Mistral�, nome
criado em homenagem aos poetas que admirava o italiano Gabriele D�Annunzio e o
franc�s Fr�d�ric Mistral. Em 1922, publicou seu primeiro livro de poesias,
�Desolaci�n�, onde incluiu o poema �Dolor�, no qual fala da perda de seu amado.
Terminada sua estada no M�xico, Gabriela viajou pela Europa, Estados Unidos e
Am�rica Latina. Em 1926 foi nomeada secret�ria do Instituto de Coperaci�n
Intelectual de la Sociedade de Naciones. Paralelamente foi redatora da revista de
Bogot� �El Tiempo�. Representou o Chile em um Congresso universit�rio em Madri e
pronunciou uma s�rie de confer�ncias sobre o desenvolvimento cultural norte-
americano, nos Estados Unidos.
Gabriela Mistral foi nomeada Consulesa do Chile e representou seu pa�s em N�poles,
Madri, Lisboa e no Rio de Janeiro. Nos anos 30 e 40, ela era considerada um �cone
da literatura latino-americana, mas em 1945, se tornou o primeiro nome da Am�rica-
Latina a vencer o Pr�mio Nobel de Literatura � na �poca, morava em Petr�polis, no
Rio de Janeiro.
Logo que chegou ao Brasil, fez amizade com Cec�lia Meireles � lan�aram um livro de
poemas junta. Fez amizades liter�rias com Manuel Bandeira, Jorge de Lima, Assis
Chateaubriand e seu predileto, Vin�cius de Moraes. Conheceu M�rio de Andrade
atrav�s de Cec�lia. Nessa �poca, escreveu para o Jornal do Brasil.
Atenta aos problemas de seu tempo, na obra �Pecados: Contados a Chile� (1957),
Mistral analisou m�ltiplos temas como a condi��o da mulher na Am�rica Latina, a
valoriza��o do �ndio, a educa��o e a necessidade de diminuir as desigualdades
sociais no continente. Mais tarde, seus ensaios educacionais foram reunidos em
�Magist�rio y Ni�o� (1982).