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Trabalho de carácter
avaliativo, como tema: a
democracia e a participação
popular. A ser entregue no
dia 20 de agosto do ano
corrente
2. METODOLOGIA .................................................................................................................... 2
5. CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 8
6. BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO
Em forma de Introdução foi com o avanço jurídico que se procurou solucionar o problema de
interpretação e integração e aplicação das normas constitucionais, uma vez que havia uma
ideologia liberal, surgem varias novas concepção do Direito constitucional para tentar responder
a este problema, e por este motivo houve necessidade de abordar este tema como uma das
premissas no saber do Direito constitucional.
Este trabalho tem como objectivo geral dar um breve olhar na noção de interpretação,
integração e aplicação das normas constitucionais âmbito, e tem como objectivo específico trazer
as explicações norteadores desta noção como o caso dos conceitos e dizeres de alguns autores.
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2. METODOLOGIA
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, tratou-se de uma pesquisa bibliográfica. Ou
melhor, para Marconi e Lakatos (1998), a técnica de colecta de dados de pesquisa bibliográfica,
tem como base os dados já tornada pública em relação ao tema estudado, desde as publicações
avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, materiais cartográficos.
Portanto, no trabalho ora apresentado, quanto à abordagem, tipo de pesquisa usada foi a
pesquisa bibliográfica pois, dados disponíveis foram trabalhados tendo em atenção as manuais
buscando seu significado, tendo como base a percepção do fenómeno da concretização da
titularidade dos direitos humanos por meio da lei no seu contexto actual para de seguida analisar
o desenvolvimento e a sua eficácia ou efectivação
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2. INTERPRETAÇÃO, INTEGRAÇÃO E APLICAÇÃO DAS NORMAS
CONSTITUCIONAIS
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preciso admitir outras conclusões, a interpretação restritiva: O sentido deve ficar aquém daquilo
que diz a letra da constituição.
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3.1. ELEMENTOS DA INTEGRAÇÃO DE LACUNAS
A integração de lacunas suscita várias dificuldades. Estas começam com a identificação
das situações lacunares, ou seja, das situações não previstas na lei. A lacuna jurídica compõe-se
por dois elementos:
1.1.1. Elemento objectivo: ausência de norma aplicável a uma dada situação, que não tem
solução normativa directa;
1.1.2. Elemento finalístico: incompleição que contraria o plano do ramo do Direito em causa,
pois se tivesse previsto essa situação, estipulando a orientação em falta, evitando assim
que isso pudesse suceder;
Para preencher uma lacuna, a Teoria Geral do Direito dá-nos como critério, também aplicável ao
Direito Constitucional, recorrer, em primeiro lugar, à analogia legis, e depois à analogia iuris.
Analogia legis, a proximidade é de natureza tipológica; Analogia iuris, a proximidade é imposta
pelos princípios gerais;
Têm uma conexão com actividade que não deva ser juridicamente reguladas relaciona-se
com a distinção entre a lacuna constitucional e a situação extrajurídicos constitucional: enquanto
a lacuna constitucional implica a ausência de uma norma constitucional, a situação extrajurídica
constitucional, significa que a ausência da norma é desejável porque se está perante uma situação
que não tem de ser juridicamente regulada, sendo domínio da Política.
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4. APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
Não basta saber como as leis são produzidas, interpretadas, ou como as suas lacunas são
integradas. É preciso saber, também, o modo como elas se aplicam, começando na sua aplicação
temporal.
Início da vigência;
•Vigência supletivamente por outra fonte normativa: sempre que a fonte constitucional
nada afirme quanto ao início da sua vigência, submetendo-se a um prazo de vacatio legis. Ex:
Algumas leis de revisão constitucional que, não tendo data de início de vigência são aplicadas
segundo o prazo geral de vacatio legis.
Cessação da vigência;
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Sucessão
Existe uma relação entre as normas constitucionais antigas e as novas. Esta é muito
importante uma vez que a alteração, parcial ou total, da Ordem Constitucional não pode ser feita
abruptamente. Sobretudo nas situações de mutação global, a passagem para a nova Ordem
Constitucional não se realiza instantaneamente, sendo até normal que exista alguma dificuldade
no processo de transição. A situação mais frequente é a eliminação da fonte antiga com o
aparecimento de uma nova fonte, que substitui a anterior. Deste modo, possibilita-se que
prevaleça a última vontade constituinte. A eliminação da Ordem Constitucional anterior é
inevitável dada a incompatibilidade com o desejo de criar uma nova Ordem.
Porém, este princípio não pode valer sempre. Tem duas excepções:
• A aplicação extraterritorial das fontes constitucionais, por referência a espaços que não
fazem parte do território nacional;
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5. CONCLUSÃO
No findar do trabalho conclui-se o grau da efectivação da interpretação, integração e
aplicação das normas constitucionais, tem sido meramente gradativa e não eficaz, pese embora o
Estado tenha concedido de uma forma árdua e eficaz os instrumentos conducentes necessários, e
directivas para que a o problema seja acautelado, seio dos seus intérpretes, mas existem o
problema do direito aplicado, oque não se verifica apenas neste ramo de direito como dos demais
ramos.
Faz que com estas venham a verificar o baixo desempenho da sua eficácia e
consequentemente o seu desenvolvimento. Então sob ponto desta efectivação será necessário
olhar arduamente nas questões jurídicas e lógicas de momo a drenar os instrumentos meios
necessários a sua aplicabilidade, pese embora o direito constitucionais não seja tanto um direito
lacunar como se viu no próprio trabalho.
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6. BIBLIOGRAFIA
CANOTILHO, GOMES, Direito Constitucional e Teoria da Constituição, Coimbra, Almedina,
6.ª ed., 2002
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Malheiros Ed., 2006.
TEIXEIRA, José Horácio Meirelles. Curso de direito constitucional. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1991.