Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
AGENTE DE
TRÂNSITO
NOÇÕES DE
ENGENHARIA
DE TRÁFEGO E
SINALIZAÇÃO DE
TRÂNSITO
Departamento Executivo
Educação Presencial
Agente de Trânsito
Material do aluno
Março/2018
Fale conosco
www.sestsenat.org.br
38 p. : il.
1. Agente de trânsito. 2. Noções de Engenharia de Tráfego e
Sinalização de Trânsito
I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço
Nacional de Aprendizagem do Transporte.
NOÇÕES DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO E
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Total 20 horas-aula
Esperamos que este módulo seja muito proveitoso para você. Nosso intuito maior é o de
lhe apresentar dicas, conceitos e soluções práticas para ajudá-lo a resolver os problemas
encontrados no seu dia a dia de trabalho.
Bons estudos�
UNIDADE 1
MOBILIDADE E CIRCULAÇÃO
1 Conceituação
1 Conceituação
11
• Ilha - obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado à ordenação dos
fluxos de trânsito em uma interseção.
• Parada - imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente
necessário para efetuar embarque ou desembarque de passageiros.
Outra normativa de suma importância a respeito do assunto é a Lei nº 12.587, de 3 de janeiro
de 2012, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Segundo essa
Lei, a Política Nacional de Mobilidade Urbana é instrumento da política de desenvolvimento
urbano de que tratam o inciso XX do art. 21 e o art 182 da Constituição Federal de 1988,
objetivando a integração entre os diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade
e mobilidade das pessoas e cargas no território do município.
13
Grande parte das cidades não desenvolveu bons sistemas de transporte
coletivo e se preocupou em construir ruas e avenidas para os carros. Por
causa disso, as condições do trânsito estão progressivamente se agravando
devido à quantidade de automóveis e motocicletas em circulação.
14
Para fortalecer a participação dos modos de transporte não motorizados, a Lei define, no
art. 23, que os entes federativos poderão orientar a destinação de espaço exclusivo nas vias
públicas para os serviços de transporte público coletivo (corredores de ônibus, por exemplo)
e modos de transporte não motorizados (ciclovias, ciclofaixas).
15
( ) melhoria nos modos de transporte.
2)A garantia do direito à mobilidade e suas leis buscam:
( ) melhorar a oferta dos sistemas de transporte coletivos e não
motorizados.
( ) eliminar o uso de sistemas de transporte não motorizados.
( ) eliminar completamente o uso de sistemas de transporte motorizados.
( ) colocar mais carros e motocicletas nas ruas.
3)A boa qualidade nas calçadas permite melhores condições de
acessibilidade e mobilidade nos espaços públicos.
( ) Certo
( ) Errado
16
UNIDADE 2
ENGENHARIA DE TRÁFEGO
de tráfego
UNIDADE 2 - ENGENHARIA DE TRÁFEGO
18
Já o conceito de Engenharia de Tráfego é a área do conhecimento que tem como objeto o
planejamento, o projeto geométrico e a operação de tráfego em vias, suas redes, terminais,
lotes lindeiros e relações com outros modos de transporte.
Diferentemente da maioria das outras áreas da engenharia, a Engenharia de Tráfego trata
de problemas que não dependem apenas de fatores físicos, mas frequentemente incluem o
comportamento humano do motorista e do pedestre e suas inter-relações com a complexidade
do ambiente.
A Engenharia de Tráfego visa proporcionar a movimentação segura, eficiente e conveniente
de pessoas e mercadorias. Um conceito mais moderno para Engenharia de Tráfego seria
�Engenharia da Mobilidade�, que se baseasse em três fatores (VIERA, 1999): engenharia
veicular, engenharia viária e fatores humanos.
Para compreender como funcionam as engenharias de trânsito e de tráfego, é importante que
se conheçam os elementos do sistema de trânsito que serão tratados a seguir.
Agora que você já sabe diferenciar os conceitos de Engenharia de Trânsito e de Tráfego, vamos
conhecer os elementos da Engenharia de Tráfego.
Em muitas bibliografias, o sistema de trânsito é dividido em três partes: a via, o veículo e o ser
humano (usuário). No CTB compõe o trânsito as pessoas, os veículos e os animais, isolados
ou em grupos, conduzidos ou não. Neste tópico aprofundaremos o conhecimento sobre a via,
visto que o veículo e usuário serão apresentados em temas mais à frente do conteúdo.
A via, segundo o Anexo I do CTB, é definida como a superfície por onde transitam veículos,
pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, a ilha e o canteiro central.
Para efeito do CTB, as ruas, avenidas, logradouros, caminhos, passagens estradas e rodovias,
as praias abertas à circulação pública, e as vias internas pertencentes aos condomínios
constituídos por unidades autônomas são consideradas vias terrestres e seu uso deve ser
regulamentado pelo órgão ou pela entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as
peculiaridades locais e circunstâncias especiais.
As vias, segundo o art. 60 do CTB, são assim classificadas:
Art. 60 - As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se em:
I - vias urbanas
a) via de trânsito rápido;
b) via arterial;
c) via coletora;
d) via local.
II - vias rurais:
19
a) rodovias;
b) estradas.
Podemos utilizar o Anexo I do CTB para entendermos melhor a diferença entre as vias.
É interessante conhecer a classificação das vias, tendo em vista que, nas vias onde não exista
sinalização, a velocidade máxima permitida será de acordo com o art. 61 do CTB que prevê:
VIAS
URBANAS RURAIS
Via de Trânsito Rápido 80 Km/h 100 Km/h -
Automóveis,
Via Arterial 60 Km/h
Rodovia de pista camionetas e
Via Coletora 40 Km/h simples: motocicletas; e
Via Local 30 Km/h 90 Km/h - Demais
veículos.
110 Km/h -
Automóveis,
Rodovia de pista camionetas e
dupla: motocicletas; e
90 Km/h - Demais
veículos.
Estradas: 60 Km/h
Por fim, entende-se por malha viária o conjunto das vias do município, classificadas e
hierarquizadas. Essa tem como função a mobilidade e acessibilidade, considerando os aspectos
de infraestrutura, do uso e da ocupação do solo, dos modais de transporte e do tráfego veicular.
Na malha viária, incluem-se, além das vias de trânsito rápido, arterial, coletora e local, as
ciclovias, ciclofaixas, passeios, calçadas, corredores e faixas exclusivas do transporte coletivo,
entre outras.
RESUMINDO
Engenharia de Tráfego é a área do conhecimento que tem como objeto o planejamento,
o projeto geométrico e a operação de tráfego em vias, suas redes, terminais, lotes
lindeiros e relações com outros modos de transporte.
O sistema viário compreende as vias e os elementos da sinalização viária que se utilizam,
tais como placas, marcas viárias, equipamentos de controle luminoso e eletrônicos em
geral, dispositivos auxiliares, destinados a ordenar ou dirigir o trânsito de pedestres e
veículos.
22
1. Relacione a segunda coluna com a primeira:
1) Usuário ( ) Usuários, veículos, vias.
2) Elementos fundamentais do ( ) Seu estudo é importante para
tráfego o deslocamento na mobilidade do
sistema viário.
3) Veículos ( ) De todos, o motorista é o mais
participativo.
4) Via ( ) Leva em conta a visibilidade, a
capacidade de frenagem e a força
de aceleração.
2 Engenharia de Tráfego é a área do conhecimento que tem como objeto
o planejamento, projeto geométrico e operação de tráfego em vias,
suas redes, terminais, lotes lindeiros e relações com outros modos de
transporte.
( ) Certo
( ) Errado
23
UNIDADE 3
SINALIZAÇÃO VIÁRIA E FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA
1 Sinalização viária
2 Fiscalização eletrônica
UNIDADE 3 - SINALIZAÇÃO VIÁRIA E
FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA
1 SINALIZAÇÃO VIÁRIA
A sinalização pode ser considerada um fator crítico na gestão da mobilidade urbana se levarmos
em consideração que, se a sinalização for inadequada, a sinergia entre os usuários poderá ser
prejudicada. O sistema de sinalização de trânsito pode ser entendido como o conjunto de
sinais e informações direcionados a condutores e pedestres, permitindo a fluidez no trânsito e
proporcionando segurança, conforto e eficiência nos deslocamentos dos usuários.
Segundo o art. 87 do CTB, �os sinais de trânsito classificam-se em: verticais; horizontais;
dispositivos de sinalização auxiliar; luminosos; sonoros; gestos do agente de trânsito e do
condutor�.
É imprescindível ao Agente da Autoridade de Trânsito conhecer integralmente a sinalização
de trânsito tendo em vista que ele, além de executar gestos e sinais, precisa de uma sinalização
eficiente para executar a fiscalização dentro do princípio constitucional da legalidade.
Na concepção e implantação de sinais de trânsito, os seguintes princípios devem ser respeitados
(CONTRAN, 2007):
• LEGALIDADE: obedecer ao Código de Trânsito Brasileiro e à Legislação
complementar;
• PADRONIZAÇÃO: seguir um padrão legalmente estabelecido, situações iguais
devem ser sinalizadas com o mesmo critério;
• SUFICIÊNCIA: permitir fácil percepção por parte do usuário sobre o que realmente
é importante, com adequada quantidade de sinais;
• CLAREZA: transmitir mensagens de fácil compreensão;
• PRECISÃO E CONFIABILIDADE: precisa ser confiável, corresponder à situação
existente e ter credibilidade;
• VISIBILIDADE E LEGIBILIDADE: ser vista a distância necessária, ser lida em tempo
hábil para tomada de decisão; e
• MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO: estar permanentemente limpa, conservada,
fixada e visível.
O Capítulo VII do CTB trata da sinalização necessária para orientar os condutores e os
pedestres quanto a forma correta de circulação, garantindo melhor fluidez no trânsito e maior
segurança para veículos e pedestres. Esse capítulo é complementado pela Resolução nº 160 do
Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), que aprova o Anexo II do Código de Trânsito
Brasileiro.
Art. 87 Os sinais de trânsito classificam-se em:
I - Verticais.
26
II - Horizontais.
III - Dispositivos de sinalização auxiliar.
IV - Luminosos.
V - Sonoros.
VI - Gestos do agente de trânsito e do condutor.
Art. 89 A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:
I - As ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais.
II - As indicações do semáforo sobre os demais sinais.
III - As indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.
Art. 90 Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à sinalização
quando esta for insuficiente ou incorreta.
§ 1º O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é responsável pela
implantação da sinalização, respondendo pela sua falta, insuficiência ou incorreta colocação.
§ 2º O CONTRAN editará normas complementares no que se refere à interpretação, colocação
e uso da sinalização.
27
b) Sinalização de advertência
Tem por finalidade alertar os usuários da via para condições potencialmente perigosas,
indicando sua natureza. Sua forma-padrão é quadrada, devendo uma das diagonais ficar na
posição vertical, e as cores são amarelo e preto.
Esteja especialmente atento às placas de advertência que indicam as travessias de pedestres e
de escolares, bem como à sinalização indicativa de área escolar.
Ao circular com o ônibus por rodovias e estradas, fique atento às placas que sinalizam curvas
perigosas, estreitamentos e entroncamentos, como mostram os exemplos a seguir.
c) Sinalização de indicação
Tem por finalidade identificar as vias e os locais de interesse, bem
como orientar condutores de veículos quanto aos percursos,
destinos, distâncias e serviços auxiliares, podendo também ter
como função a educação do usuário. Suas mensagens possuem
caráter informativo ou educativo.
As placas de indicação estão divididas nos seguintes grupos:
• Placas de Identificação: que posicionam o condutor ao longo do seu deslocamento,
ou com relação a distâncias ou ainda aos locais de destino.
• Inserir banco de imagem – placa_cidade_distancia
• Placas de Orientação de Destino: que indicam ao condutor a direção a ser seguida
para atingir determinados lugares, orientando seu percurso e/ou distâncias.
28
1.2 Sinalização horizontal
Utiliza linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das
vias. Tem como funções:
• Organizar o fluxo de veículos e pedestres.
• Controlar e orientar os deslocamentos em situações com problemas de geometria,
topografia ou frente a obstáculos.
• Complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência ou indicação. Em
casos específicos, tem poder de regulamentação.
Marcas longitudinais Separam e ordenam as correntes de
tráfego, definindo a parte da pista
normalmente à circulação de veículos,
a sua divisão em faixas reversíveis, a
separação de fluxos opostos, faixas de
uso exclusivo de um tipo de veículo,
além de estabelecer as regras de
ultrapassagens e transposição.
Marcas transversais Ordenam os deslocamentos frontais
dos veículos e os harmonizam com os
deslocamentos de outros veículos e
dos pedestres, assim como informam
os condutores sobre a necessidade de
reduzir a velocidade, e indicam travessia
de pedestres e posições de parada.
Marcas e canalização Orientam fluxos de tráfego e um via,
direcionando a circulação de veículos.
Regulamentam as áreas de pavimento
não utilizáveis.
Marcas de delimitação e controle de Delimitam e propiciam melhor
estacionamento e/ou parada controle das áreas onde é proibido ou
regulamentado o estacionamento e a
parada de veículos, quando associados à
sinalização vertical de regulamentação.
Em casos específicos, têm poder de
regulamentação.
Inscrições no pavimento Melhoram a percepção do condutor
quanto às condições de operação da
via, permitindo-lhe tomar a decisão
adequada, no tempo apropriado, para
as situações que se representarem.
29
De acordo com o art. 181 do CTB, estacionar o veículo no passeio ou sobre faixa destinada a
pedestre, sobre ciclovia ou ciclofaixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros
centrais, divisores de pista de rolamento, marcas de canalização, gramados ou jardim público:
• Infração - grave.
• Penalidade - multa.
• Medida administrativa - remoção do veículo.
30
• Sinalização Semafórica de Regulamentação — tem a função de efetuar o controle do
trânsito em um cruzamento ou seção de via, pelas indicações luminosas, alternando o
direito de passagem dos vários fluxos de veículos e/ou pedestres.
• Sinalização Semafórica de Advertência — tem a função de advertir a existência de
obstáculo ou situação perigosa, devendo o condutor reduzir a velocidade e adotar as
medidas de precaução compatíveis com a segurança para seguir adiante.
1.7 Gestos
De acordo com a Resolução CONTRAN nº 160/04, os gestos utilizados na sinalização viária
se dividem em:
a) Gestos de Agentes da Autoridade de Trânsito
As ordens emanadas por gestos de agentes da autoridade de trânsito prevalecem sobre
as regras de circulação e as normas definidas por outros sinais.
b) Gestos de Condutores
Sinais que os condutores realizam quando vão executar alguma manobra.
32
2 FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA
Em 27 de abril de 2011, por meio da Portaria 407, o Departamento Nacional de Trânsito
(DENATRAN) aprovou a Cartilha de Aplicação de Recursos Arrecadados com a Cobrança
de Multas de Trânsito, visando dar uniformidade à interpretação das normativas vigentes a
respeito da aplicação da referida receita. Dentre as despesas que podem ser geradas a partir das
receitas de multas de trânsito como, sinalização, engenharia e educação, está a de policiamento
e fiscalização.
A referida Portaria, em seu artigo 5º, descreve que pode ser considerado elemento de despesa
em Engenharia de Tráfego e de Campo: os estudos relacionados com a fiscalização eletrônica.
Pode-se considerar que a fiscalização eletrônica é um meio tecnológico de prevenção e
repressão que visa controlar o cumprimento da legislação de trânsito, por meio do poder de
polícia administrativa. A administração exerce o poder de polícia sobre todas as atividades que
possam, direta ou indiretamente, afetar os interesses da coletividade. Legalmente, o Poder de
Polícia é conceituado na Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1972, que institui Código Tributário
Nacional conforme segue.
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em
razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à
disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes
de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Portanto, o poder de polícia é a atividade em que o estado limita a prática de atos ou condiciona
fatos relacionados às liberdades e à propriedade individual priorizando o interesse coletivo.
Esse poder também é discricionário porque cabe à Administração avaliar. Sob a ótica da
conveniência e da oportunidade, quais atividades irá fiscalizar em determinado momento, nos
limites estabelecidos em Lei. É autoexecutável, pois não depende de autorização judicial para
impor as restrições e sanções de polícia administrativa às atividades lesivas à coletividade.
Um dos elementos utilizados nesse processo é a Fiscalização Eletrônica devidamente previsto
e embasado legalmente.
Regulamentando esse processo de fiscalização, podemos citar a Resolução CONTRAN 165,
de 10 de setembro de 2004 e suas alterações, que trata da utilização de sistemas automáticos
não metrológicos de fiscalização, nos termos do § 2º do artigo 280 do Código de Trânsito
Brasileiro.
Outra normativa importante a respeito do assunto que merece ser citada é a Resolução
CONTRAN 396, de 13 de dezembro de 2011, que dispõe sobre requisitos técnicos mínimos
para a fiscalização da velocidade de veículos automotores, reboques e semirreboques, conforme
o Código de Trânsito Brasileiro. Essa normativa estabelece que:
33
Art.1° A medição das velocidades desenvolvidas pelos veículos automotores, elétricos, reboques
e semirreboques nas vias públicas deve ser efetuada por meio de instrumento ou equipamento
que registre ou indique a velocidade medida, com ou sem dispositivo registrador de imagem
dos seguintes tipos:
I - Fixo: medidor de velocidade com registro de imagens instalado em local definido e em
caráter permanente;
II - Estático: medidor de velocidade com registro de imagens instalado em veículo parado ou
em suporte apropriado;
III - Móvel: medidor de velocidade instalado em veículo em movimento, procedendo a
medição ao longo da via;
IV - Portátil: medidor de velocidade direcionado manualmente para o veículo alvo.
§ 1º Para fins desta Resolução, serão adotadas as seguintes definições:
a) medidor de velocidade: instrumento ou equipamento destinado à medição de velocidade
de veículos.
b) controlador eletrônico de velocidade: medidor de velocidade destinado a fiscalizar o limite
máximo regulamentado para a via ou trecho por meio de sinalização (placa R-19) ou, na sua
ausência, pelos limites definidos no art. 61 do CTB;
c) redutor eletrônico de velocidade (barreira ou lombada eletrônica): medidor de velocidade,
do tipo fixo, com dispositivo registrador de imagem, destinado a fiscalizar a redução pontual
de velocidade em trechos considerados críticos, cujo limite é diferenciado do limite máximo
regulamentado para a via ou trecho em um ponto específico indicado por meio de sinalização
(placa R-19).
§ 2º Quando for utilizado redutor eletrônico de velocidade, o equipamento deverá ser
dotado de dispositivo (display) que mostre aos condutores a velocidade medida.
Nota-se analisando o art. 1º da Resolução 396 do CONTRAN que fica claro quais são os quatro
tipos de instrumentos ou equipamentos utilizados na fiscalização eletrônica de velocidade.
Em seu art. 8º, a mesma Resolução afirma alguns conceitos e definições importantes que se
referem aos veículos:
Art. 8º Quando o local ou trecho da via possuir velocidade máxima permitida por tipo de
veículo, a placa R-19 deverá estar acompanhada da informação complementar, na forma do
Anexo V.
§ 1º Para fins de cumprimento do estabelecido no caput, os tipos de veículos registrados e
licenciados devem estar classificados conforme as duas denominações descritas a seguir:
I - “VEÍCULOS LEVES” correspondendo a ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo,
quadriciclo, automóvel, utilitário, caminhonete e camioneta, com peso bruto total - PBT
inferior ou igual a 3.500 kg.
34
II - “VEÍCULOS PESADOS” correspondendo a ônibus, micro-ônibus, caminhão, caminhão-
trator, trator de rodas, trator misto, chassi-plataforma, motor-casa, reboque ou semirreboque
e suas combinações.
§ 2° “VEÍCULO LEVE” tracionando outro veículo equipara-se a “VEÍCULO PESADO”
para fins de fiscalização.
Ainda na Resolução CONTRAN nº 396, podemos encontrar os requisitos e procedimentos
para realização de estudo técnico que vise à implantação do referido dispositivo.
RESUMINDO
É imprescindível ao Agente da Autoridade de Trânsito conhecer integralmente a
sinalização de trânsito tendo em vista que o mesmo, além de executar gestos e sinais,
precisa de uma sinalização eficiente para executar a fiscalização dentro do princípio
constitucional da legalidade.
Conforme a Resolução do CONTRAN nº 396/2011, existem quatro tipos de fiscalização
eletrônica: fixo, estático, móvel e portátil.
37
SAUS Quadra 1 | Bloco “J” | Ed. CNT
CEP: 70070-944 | Brasília/DF
Fale com o SEST SENAT: 0800 728 2891
www.sestsenat.org.br