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Mecânica
PME-3221
Prof. Dr. Marcelo Alves
3ª Edição
Introdução à Manufatura Mecânica
PME-3221
3ª Edição
2018
2018
Introdução à Manufatura Mecânica
Agradecimento:
A digitalização dessas notas de aula não seria possível sem a parceria entre
o PME Departamento de Engenharia Mecânica com o PET-Mecânica, a
colaboração do Prof. Dr. Marcelo Alves que auxiliou durante todo o
processo, a gentileza do Murillo Neto ao fornecer e permitir que utilizemos
suas anotações e figuras e os integrantes do PET-Mecânica, Andrei
Steschenko, Mariane Soares, Pedro Pavelski, Pietra Brizot e Vitor Coppola
que trabalharam na digitalização, formatação e revisão de conteúdo de todo
o material.
Introdução à Manufatura Mecânica
SUMÁRIO
1 Informações Gerais ................................................................................................... 2
1.1 Critério de Avaliação ......................................................................................... 2
1.2 Bibliografia ........................................................................................................ 2
1.3 Datas de provas .................................................................................................. 3
1.4 Horário de Atendimento .................................................................................... 3
2 Metalurgia do pó ....................................................................................................... 4
2.1 Características: ................................................................................................... 4
2.2 Aplicação: .......................................................................................................... 4
2.3 Problemas: ......................................................................................................... 4
3 Comando numérico por computador (CNC) ............................................................. 5
3.1 Linguagem de programação: ............................................................................. 5
3.1.1 Zero Máquina e Zero Peça.......................................................................... 6
3.1.2 Compensação de Dimensão das Ferramentas ............................................. 6
3.1.3 Múltiplos Furos .......................................................................................... 7
3.2 Posição ............................................................................................................... 7
4 Polímeros................................................................................................................... 8
4.1 Tipos de Polímeros: ........................................................................................... 8
4.1.1 Termofixo ................................................................................................... 8
4.1.2 Termoplásticos ........................................................................................... 8
4.2 Fornecimento de Polímeros ............................................................................... 8
4.3 Produção de Peças de Termofixos ..................................................................... 9
4.4 Produção de Peças de Termoplásticos ............................................................... 9
4.4.1 Extrusão, Calandragem e Inflação ............................................................ 10
4.4.2 Injeção: ..................................................................................................... 11
4.4.3 Moldagem por imersão: ............................................................................ 15
4.4.4 “Roto-moldagem” (termoplásticos ou termofixos) .................................. 15
4.5 Produção de Isopor ......................................................................................... 16
4.6 Polímero reforçado .......................................................................................... 16
4.6.1 Reforço ..................................................................................................... 16
4.6.2 Propriedades Mecânicas ........................................................................... 17
4.6.3 Fabricação:................................................................................................ 18
Introdução à Manufatura Mecânica
1 INFORMAÇÕES GERAIS
M = (P1+2P2+T)
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Sendo:
1.2 Bibliografia
✓ Lefteri, C. – Como se faz, Editora Blucher, 2013
✓ Lesko, J. – Design Industrial – Guia de Materiais e Fabricação, 2ª Edição,
Editora Blucher, 2014
✓ Kalpakjian, S.; Schimid, S. – Manufacturing Engineering & Technology, 6ª
Edição, Prentice Hall, 2010
✓ Fischer, U. – Manual de Tecnologia Metal Mecânica, 2ª Edição, Editora
Blucher, 2011
✓ Machado, A. R.; Abrão, A.M.; Coelho, R.T.; Silva, M.B. – Teoria da Usinagem
dos Materiais, Editora Blucher, 2009
✓ Slack, N.; Chambers, S.; Harland, C. – Administração da Produção, Editora
Atlas, 1997
✓ Dillinger, J.; Dobler, H.D. – Fechkunde Metall, 55. Auflage, Europa Lehrmittel,
2007
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2 METALURGIA DO PÓ
2.1 Características:
2.2 Aplicação:
• Ferramentas de corte.
• Mancais de deslizamento → lubrificação permanente
(poroso).
• Observação: não há usinagem subsequente.
• Höganas: fabricante de pó metálico (mais de 1 milhão de peças).
2.3 Problemas:
• Custo do ferramental.
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• Baixa precisão.
• Projeto e fabricação complexos.
• Fadiga.
• Desgaste.
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Ao escrever o código de uma tarefa de utilize uma fresa, deve-se prestar atenção
nas coordenadas impostas. Já que o zero da ferramenta fica no centro da fresa, as
coordenadas não podem ser colocadas diretamente no programa.
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3.2 Posição
Dependendo da geometria da peça, durante o processo, ela precisa ser mudada de
posição, ou inicialmente fixada numa posição diferente da “posição natural do CAD”.
Deve-se levar em conta, também, suportes e elementos de fixação, já que a ferramentas e
a máquina podem ser danificadas com um comando errado que manda a ferramenta usinar
a mesa horizontal de uma fresadora CNC, por exemplo.
Se o programa não foi escrito de maneira correta, durante os processos de
aproximação pode ocorrer colisões indesejadas da ferramenta com a peça, o que pode
resultar em extensos danos ao equipamento. Para evitar isso, pode-se recorrer a softwares
de simulação ou executar um “dry-run”, que consiste em rodar o programa num CNC sem
peça ou com peças de materiais menos resistentes, como o isopor ou espuma.
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4 POLÍMEROS
4.1.2 Termoplásticos
São amolecidos pelo calor e endurecidos pelo frio, repetidas vezes sem perder suas
propriedades, por possuir suas macromoléculas lineares que podem ou não conter
ramificações (lineares). Assim, podem moldados várias vezes devido à sua característica
de se tornarem fluidos, sob ação da temperatura, e depois retornarem às características
anteriores quando há um decréscimo de temperatura. São solúveis e fusíveis em solventes
comuns.
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Características do processo:
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Extrusão: Pode ser realizada a extrusão com ou sem mandril, de diversos perfis:
Circular, tubo, perfil aberto e até perfis complexos.
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4.4.2 Injeção:
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Fonte:
https://pt.slideshare.net
/JuNNioRe/polmeros-
aplicaes-propriedades-
e-processos-de-
fabricao. Acesso em
29/06/2018.
4.4.2.1 Processo:
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4.4.2.2 Problemas:
• Bolhas de ar: podem ser evitadas por pressão e pelo uso de respiros.
• Polímero solidifica de maneira pouco uniforme: alteração das propriedades.
• Polímero solidificar antes de preencher toda a cavidade: alterar a geometria da
peça e, consequentemente, do molde; controlar a temperatura do molde.
• Peça encolhe depois de solidificar: molde deve levar em conta isso com o uso de
ângulos de saída e pinos extratores.
• Desmontagem do molde: o molde deve ser construído de modo que a peça
solidificada não impeça a desmontagem do molde.
4.4.2.3 Custos:
Aplicação:
• Chaves de fenda
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• Chaves Philips
• Alicates
Produção da tampinha
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4.4.4.2 Aplicação:
• Caixas d’água
4.4.4.3 Vantagens:
4.4.4.4 Problemas:
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4.6.1 Reforço
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• Para reduzir a anisotropia pode-se adicionar fibras nas mais diversas direções:
aumento de espessura do painel / chapa.
• Casos limites para falha (vistas da ST):
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4.6.3 Fabricação:
4.6.3.1 Laminação:
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Aplicação:
• Capinhas de celular
• Decoração de rodas de carro
4.8.1 Aplicação:
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5 VIDRO
Vidros são compostos de SiO (areia). Podem ser divididos em três categorias
principais de dureza: Mole (soda-cal ou chumbo alcalino), duro (pyrex – boro silicato) e
muito duro (sílica e sílica fundida)
5.1.1 Laminação
Requer polimento posterior
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5.1.2 Flutuação
5.2.2 Molde
Fabricação de jarras de vidro, por
exemplo. Pode ser realizado também sopro em
molde de peça pré-moldada e conformação
(tecnologia recente) para vidros curvos.
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5.3 Têmpera
Vidro resfriado rapidamente, acumulando tensões residuais auto-equilibradas,
aumentando significativamente sai resistência. Observação: em casos de impactos com
forças concentradas em um ponto, fraturando uma pequena região do vidro, este estoura,
pois suas tensões residuais deixam de estar em equilíbrio.
O emprego de três camadas de vidro, sendo a do meio uma camada temperada
impede o estilhaçamento da camada intermediária. Este processo é utilizado para
fabricação de vidros blindados.
6 CERÂMICAS
Cerâmicas podem ser feitas de argila, gesso ou alumina (AlO3 + SiOL). Após sua
fabricação necessitam ser curadas (aquecimento em um forno). São empregadas para
fabricação de louça e isolador elétrico, por exemplo. Em linhas gerais, os custos
envolvidos no processo consistem em: cura no forno (energia), decoração (ouro, decal,
pintura) e esmalte de vidro (pulverizado, mergulhado, pincelado).
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6.3.2 Colagem:
6.3.3 Argila
Um modelo é mergulhado em argila líquida. Tal modelo é constituído de uma tela
e estrutura. Após secar a peça, retiro a tela. A estrutura metálica permanece por dentro.
Cura-se a peça no forno.
7 MONTAGEM
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8 CÉLULA DE FABRICAÇÃO
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9.1 Objetivos
• Redução de erros
• Evitar retrabalho
• Otimização do processo
• Redução de custos
• Tempos (custo significativo)
o Produtivos (otimizar)
o Não produtivos (eliminar ou reduzir ao máximo)
▪ Preparo de máquina
▪ Troca de ferramenta
▪ Reparos
▪ Retrabalho
9.3 Kanban
• Transmissão de informação.
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9.4 Poka-Yoke
• Modo único, rápido e corretor de executar uma tarefa.
• Exemplo: medição dos diâmetros de uma peça com cadência de 100 peças/min e
há necessidade de medir todas as peças:
o Medir com paquímetro: sujeito a erros de medida (rejeitar peças adequadas
e aprovar peças inadequadas), não há tempo disponível e, portanto, é
inviável.
o Passa – não passa: rápido, reduz erros e, portanto, é viável.
• Exemplo: separar esferas por seus diâmetros usando uma “peneira” de diâmetros.
• Exemplo: fixação de uma flange.
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10 MANUFATURA ADITIVA
10.2 Aplicação
• Modelos para fundição
• Modelos para moldes em geral
• Peças únicas para protótipos (funcional)
o Exceto: resistência (fadiga)
o Acabamento superficial
• Simulação de montagem
o Projeto de gabaritos
o Sistemas/dispositivos de movimentação ou transporte de peças
• Uso “pessoal”
o Prótese dentária
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o Prótese ortopédica
• Exemplo: ventilador
o Número de pás
o Perfil da pá
o Simulação (Software CFD)
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10.7 Limitações
• Itens únicos ou personalizados → Vantagens sobre fabricação artesanal +
ourivesaria (peças de valor elevado)
• Lei de Moore (válida para eletrônicos): “Duplicar a capacidade reduz pela metade
o custo do limite/padrão anterior”
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