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ROTEIRO DE ESTUDOS

GESTÃO DE CONTRATOS,
TERCEIRIZAÇÃO E LICITAÇÃO
Este roteiro orientará a sua aprendizagem por meio da leitura de livros e artigos que cabem na sua
rotina de estudos. Experimente esse recurso e aumente a sua habilidade de relacionar a teoria à
prática profissional.
No seu caminho de aprendizagem, você encontrará os seguintes tópicos:

 Texto de apresentação de cada leitura indicada;


 Links para acesso às referências bibliográficas.

É importante ressaltar: o seu esforço individual é fundamental para a sua aprendizagem, mas você
não estará sozinho nessa!

UNIDADE 2
Modalidades De Licitação Pública

MODALIDADES LICITATÓRIAS
Prezado aluno, seja bem-vindo a mais um roteiro de estudos. Neste ponto falaremos sobre as
modalidades de licitação. Esta matéria está bem detalhada na Lei 8.666 de 1993, que descreve,
pormenorizadamente, todas as características da licitação. Dentre essas características,
precisamos também ter em conta as modalidades licitatórias. O artigo 22 da Lei 8.666 coloca
expressamente como modalidades: a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso
e o leilão (BRASIL, 1993). Além dessas, há o pregão descrito na Lei 10.520 de 2002 (BRASIL,
2002) e a consulta, aplicável às agências reguladoras, descrita na lei 9.472/1997 (BRASIL, 1997).
Essas modalidades são taxativas, ou seja, o gestor público ou legislador estadual ou municipal
não poderão inventar novas modalidades e não podem combiná-las (MEIRELLES, 2003).

Mas, como saber quando usar cada modalidade de licitação? A concorrência, a tomada de
preços e o convite são divididas de acordo com o valor estimado da contratação e possuem
características próprias (RANGEL, 2017). O artigo 23 da Lei 8.666, de 1993, coloca que será a
modalidade convite para obras e serviços de engenharia até cento e cinquenta mil reais e para
outras compras e serviços até oitenta mil reais. O convite é enviado para um número mínimo de
três interessados, em que, a Administração os escolhe e convida para participar da licitação. Esta
carta-convite não precisa ser publicada, basta ser afixada em local apropriado, para que, caso
outros cadastrados tenham interesse, eles possam verificar as condições para participar do
mesmo (BRASIL, 1993).

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A tomada de preços será utilizada para obras e serviços de engenharia até um milhão e
quinhentos mil reais e para outras compras e serviços até seiscentos e cinquenta mil reais. Para
participar desta modalidade, a habilitação e cadastramento devem ser prévios à abertura do
procedimento. Mas, caso os que ainda não estão cadastrados queiram participar, tem que o
fazer até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas (BRASIL, 1993).

A concorrência é a modalidade mais ampla, em que se admite que quaisquer interessados,


cadastrados ou não, participem, sendo feita com ampla publicidade. Deve ser,
obrigatoriamente, usada para obras e serviços de engenharia acima de um milhão e quinhentos
mil reais e para outras compras e serviços acima de seiscentos e cinquenta mil reais (BRASIL,
1993).

Aluno, é importante ter em mente que esses valores mencionados na lei 8.666, de 1993, são
atualizados por meio de Decreto feito pelo Presidente da República, no uso da atribuição que
lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto no
art. 120 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Assim, sugiro que você procure sempre o valor
a ser aplicado em cada caso de acordo com esse decreto, ok?

O concurso é a modalidade de licitação que tem por objeto a escolha de um trabalho técnico,
artístico ou científico. Por fim, o leilão, talvez a modalidade mais conhecida, é utilizado para a
venda, entre quaisquer interessados, de bens móveis ou imóveis, a quem oferecer maior lance,
igual ou superior à avaliação (BRASIL, 1993).

Assim, querido aluno, a seguir você poderá encontrar a legislação específica sobre o tema e
ainda uma doutrina específica, que te fará compreender melhor os termos aqui utilizados.
Aposto que depois de ler este material você se tornará um expert em licitação. Vamos aos
estudos?

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Referências e Link do material na Biblioteca Virtual
e artigo
BRASIL. Lei n. 10.520, de 17 de julho de 2002. Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de
licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras
providências. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm>.
Acesso em: 22 mai. 2019.
BRASIL. Lei n. 8.666 de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição
Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras
providências. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm>.
Acesso em: 22 mai. 2019.
BRASIL. Lei n. 9.472, de 16 de julho de 1997. Dispõe sobre a organização dos serviços de
telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos
institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9472.htm>. Acesso em: 22 mai. 2019.
OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Licitações e contratos administrativos. 6. ed. Rio de Janeiro:
Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017, p. 108-121. Disponível em
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530976446/cfi/6/22!/4@0:0>.
Acesso em: 03 jun. 2019.
RANGEL, Fernanda Leite de. Tópicos em direito administrativo. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A. 2017, p. 127-167. Disponível em <https://biblioteca-
virtual.com/detalhes/livro/1517>. Acesso em: 22 mai. 2019.
VAZ, Paulo Afonso Brum. Licitação: Linhas gerais e aspectos destacados. Revista de Direito
Constitucional e Internacional, vol. 29/1999, p. 72–95, Out - Dez de 1999. Disponível em
<https://www.revistadostribunais.com.br/maf/app/resultList/document?&src=rl&srguid=i0ad
6adc50000016b1956f5846911a05a&docguid=I363fea50f25311dfab6f010000000000&hitguid=
I363fea50f25311dfab6f010000000000&spos=4&epos=4&td=1791&context=190&crumb-
action=append&crumb-
label=Documento&isDocFG=false&isFromMultiSumm=&startChunk=1&endChunk=1>. Acesso
em: 06 jun. 2019.

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PREGÃO: LEI FEDERAL 10.520/02.
Olá, querido aluno, depois de vermos as modalidades da licitação, temos mais um tipo de
licitação que merece destaque: o pregão. Esta modalidade não está descrita na Lei 8.666, de
1993, mas seu estudo é de suma importância. O pregão é uma modalidade de licitação, descrita
na Lei n. 10.520, de 2002, utilizada para a aquisição de bens e serviços comuns,
independentemente do valor estimado para a contratação. Trata-se de uma modalidade que
preza pela celeridade e, olha que interessante, pode ser feito por meio eletrônico.

Pois bem, o pregão, como dito, é utilizado para a compra de bens e serviços comuns, ou seja,
aqueles bens facilmente encontrados no mercado ou, ainda, aqueles que não estão no rol do
artigo 13 da Lei 8.666, de 1993. Cabe destacar também que não é possível a abertura de pregão
para obras e serviços de engenharia, pela sua complexidade e alto valor (BRASIL, 2002).

O pregão possui procedimento próprio e que visa acelerar o processo de escolha de futuros
contratados da administração pública, mas em hipóteses determinadas e específicas. A
particularidade especial do pregão trata da adoção parcial do princípio da oralidade, já que, aqui,
os participantes podem oferecer suas propostas de forma verbal, justamente na sessão pública
destinada à escolha (RANGEL, 2017).

O pregão possui duas fases: a interna e a externa. A fase interna (ou preparatória) trata de uma
organização prévia a fim de deixar bem determinado o objeto da contratação. Nessa fase, deve-
se deixar bem claro: a descrição do objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios
de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive
com fixação dos prazos para fornecimento (BRASIL, 2002).

Já a fase externa é dividida em cinco partes: publicação do edital; julgamento e classificação das
propostas; habilitação do vencedor; adjudicação e homologação. Um dos procedimentos que só
ocorre com o pregão é a inversão das fases de habilitação e análise das propostas, eis que a
documentação para a habilitação só será analisada quanto àquele participante que tiver
apresentado a melhor proposta (RANGEL, 2017) (isso em prol do princípio da celeridade). Em
suma, após a publicação do edital no Diário Oficial da União, o pregoeiro recebe as propostas,
para seu julgamento e classificação, de acordo com o menor preço. Após selecionada a proposta
de menor valor, e outras três com valor de até 10% acima daquela, os proponentes poderão
oferecer novos lances, verbais e sucessivos, até ser proclamado o vencedor (BRASIL, 2002).
Escolhido o vencedor, só então o pregoeiro examinará a aceitabilidade da proposta, em função
das exigências do edital. Se a oferta for aceita, o licitante será declarado vencedor (trata-se da

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fase de habilitação do vencedor). Se estiver tudo correto com a documentação do vencedor, há
a sua adjudicação e a homologação por autoridade competente. Findo o procedimento, com a
homologação, o vencedor será convocado para assinar o contrato no prazo fixado no edital (DI
PIETRO, 2018).

Bem, aqui foi um pequeno resumo sobre o que é o pregão. Você pode se especializar lendo a
legislação específica deste tema, bem como com os pontos colocados pela doutrina indicada a
seguir. O pregão tem algumas particularidades que valem a pena o seu estudo. Vamos lá?

Referências e Link do material na Biblioteca Virtual


e artigo
BRASIL. Lei n. 10.520, de 17 de julho de 2002. Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de
licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras
providências. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm>.
Acesso em: 22 mai. 2019.
BRASIL. Lei n. 8.666 de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição
Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras
providências. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm>.
Acesso em: 22 mai. 2019.
LEVIN, Alexandre. Pregão Eletrônico E Vantajosidade Nas Contratações Públicas: Estudo À Luz
Da Jurisprudência Do Tribunal De Contas Da União. Revista de Direito Administrativo e
Infraestrutura, vol. 4/2018, p. 195–219, Jan - Mar / 2018. Disponível em
<https://www.revistadostribunais.com.br/maf/app/resultList/document?&src=rl&srguid=i0ad
6adc60000016b194ef10c4f405520&docguid=I0f00cff0178911e89ad2010000000000&hitguid=I
0f00cff0178911e89ad2010000000000&spos=1&epos=1&td=11&context=7&crumb-
action=append&crumb-
label=Documento&isDocFG=true&isFromMultiSumm=true&startChunk=1&endChunk=1>.
Acesso em: 03 jun. 2019.
OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Licitações e contratos administrativos. 6. ed. Rio de Janeiro:
Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017, p. 115-120. Disponível em
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530976446/cfi/6/22!/4@0:0>.
Acesso em: 03 jun. 2019.
RANGEL, Fernanda Leite de. Tópicos em direito administrativo. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A. 2017, p. 127-167. Disponível em <https://biblioteca-
virtual.com/detalhes/livro/1517>. Acesso em: 22 mai. 2019.

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PROCEDIMENTO DA LICITAÇÃO
Bem, aluno, depois de entender um pouco melhor sobre a licitação, suas modalidades e o
pregão, precisamos saber como funciona o procedimento licitatório, quais são as suas fases e o
que é exigido para que tudo corra bem. A Lei 8.666, de 1993, descreve, mesmo que de forma
não didática, os procedimentos a serem seguidos pela Administração Pública quando ela
necessita iniciar e levar à cabo uma licitação (RANGEL, 2017). Vamos verificar, de forma
resumida, a linha do tempo desses procedimentos?

Quando falamos de licitações de valores muito elevados, a lei das licitações coloca a
obrigatoriedade de uma audiência pública prévia à publicação do Edital. A audiência terá
antecedência de 15 dias úteis da data de publicação do edital e divulgação de, no mínimo, 10
dias úteis antes de sua realização (BRASIL, 1993). Em seguida, a Administração publica o edital,
documento oficial que estabelece o que vai ser comprado ou contratado. No edital precisam
estar definidos: o objeto do contrato; o orçamento prévio e o termo de referência, que é um
documento com elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela Administração; uma
base dos valores praticados no mercado, que servirá de parâmetro para o julgamento; a
indicação do local, data e horário em que será realizada a licitação; os critérios de aceitação das
propostas de preços e dos documentos de habilitação; os procedimentos para interposição de
recursos, entre outros (BRASIL, 1993).

Segundo Meireles (2003), se o edital for discriminatório ou omisso em pontos essenciais, ele
poderá ser impugnado por qualquer cidadão, e, com maior razão, por qualquer interessado em
particular do certame. Esta impugnação tem o prazo de 5 (cinco) dias úteis antes da data da
abertura dos envelopes de habilitação (quando for efetuada por qualquer cidadão) e em até 2
(dois) dias úteis, quando apresentada por licitante. A Impugnação administrativa deverá ser feita
mediante petição autônoma ao subscritor do edital (MEIRELLES, 2013).

A seguir, são formadas comissões de licitação, permanentes ou especiais, que farão a análise da
habilitação e o julgamento das propostas. A habilitação dos licitantes consiste, basicamente, na
verificação da documentação e dos requisitos pessoais dos licitantes. O julgamento é o
confronto das propostas e a análise da que melhor se adequa às necessidades da Administração
e ao que está disposto no edital. Após o julgamento pela comissão, esta remeterá o processo à
autoridade competente para que o procedimento seja homologado e adjudicado o objeto da
licitação ao vencedor, previsto no artigo 43 da lei 8.666/93 (BRASIL, 1993).

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Bem, aluno, como vimos de forma muito rápida, acredito que é necessário se aprofundar um
pouco mais nesse assunto, que é importante porque costuma ser muito cobrado em provas de
concursos. Além disso, no dia-a-dia de um gestor público também deve-se ter uma ideia como
se dá o procedimento licitatório. Por isso, os textos indicados a seguir são uma boa escolha, uma
doutrina simples que te fará compreender melhor essas fases. Vamos aos estudos?

Referências e Link do material na Biblioteca Virtual


e artigo
BRASIL. Lei n. 8.666 de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição
Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras
providências. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm>.
Acesso em: 22 mai. 2019.
OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Licitações e contratos administrativos. 6ª edição. Rio de
Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017, p. 122-135. Disponível em
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530976446/cfi/6/22!/4@0:0>.
Acesso em: 03 jun. 2019.
PELLEGRINO, Carlos Roberto M. Aspectos Penais Das Licitações E Contratos Administrativos.
Doutrinas Essenciais de Direito Penal Econômico e da Empresa, vol. 4, p. 25 – 32, jul. 2011,
DTR\2012\450463. Disponível em
<https://www.revistadostribunais.com.br/maf/app/resultList/document?&src=rl&srguid=i0ad
6adc60000016b195c737cedf00f41&docguid=Ic6b37e90e82d11e1b70f010000000000&hitguid
=Ic6b37e90e82d11e1b70f010000000000&spos=2&epos=2&td=541&context=228&crumb-
action=append&crumb-
label=Documento&isDocFG=true&isFromMultiSumm=true&startChunk=1&endChunk=1>.
Acesso em: 03 jun. 2019.
RANGEL, Fernanda Leite de. Tópicos em direito administrativo. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A. 2017, p. 127-167. Disponível em <https://biblioteca-
virtual.com/detalhes/livro/1517>. Acesso em: 22 mai. 2019.

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