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GESTÃO DE CONTRATOS,
TERCEIRIZAÇÃO E LICITAÇÃO
Este roteiro orientará a sua aprendizagem por meio da leitura de livros e artigos que cabem na sua
rotina de estudos. Experimente esse recurso e aumente a sua habilidade de relacionar a teoria à
prática profissional.
No seu caminho de aprendizagem, você encontrará os seguintes tópicos:
É importante ressaltar: o seu esforço individual é fundamental para a sua aprendizagem, mas você
não estará sozinho nessa!
UNIDADE 1
Aspectos e Princípios Licitatórios
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Administração Pública tem que cumprir uma série de atos preparatórios e convoca, por meio de
condições estabelecidas previamente, em um ato próprio, chamados de edital ou convite,
empresas interessadas na apresentação de propostas (DALLARI, 1973). O objetivo é cumprir com
requisitos mínimos para que a Administração possa adquirir bens ou serviços de uma forma
transparente e mais econômica.
Nas referências bibliográficas recomendadas, você poderá encontrar textos que indicarão o
caminho a seguir, se quiser se aprofundar ainda mais neste assunto. Vamos ao estudo?
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<https://www.revistadostribunais.com.br/maf/app/resultList/document?&src=rl&srguid=i0ad
6adc50000016ae517b9143f02cce9&docguid=I05ca4dd02f8c11e6af49010000000000&hitguid=
I05ca4dd02f8c11e6af49010000000000&spos=1&epos=1&td=100&context=14&crumb-
action=append&crumb-
label=Documento&isDocFG=true&isFromMultiSumm=true&startChunk=1&endChunk=1>.
Acesso em: 23 mai. 2019.
Princípios da Licitação
Prezado aluno, esta parte do roteiro dará uma pequena abordagem sobre os princípios da
Licitação. Você já parou para pensar o que são os princípios? Todo o nosso Direito é baseado em
princípios, guias que fazem com que em casos de que não haja a lei correspondente, saibamos
como lidar com uma determinada situação.
Como vimos, a licitação, por ser um procedimento a ser feito pela Administração Pública, teve
que ser legislada. Assim, foi possível apresentar o passo a passo de seus procedimentos para
que os servidores, e aqueles interessados em participar, soubessem exatamente como
proceder. A Constituição Federal de 1988 descreve a necessidade da licitação no seu artigo 37,
inciso XXI, que dita “as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante
processo de licitação pública que assegure a igualdade de condições a todos os concorrentes”
(BRASIL, 1988). O objetivo pelo qual está aí descrito é que a Constituição também serve para
nos mostrar os princípios de nosso ordenamento jurídico e a necessidade de proteção do
interesse público. Este mesmo artigo, em seu “caput” descreve os princípios (valores) que a
Administração Pública deve seguir de forma geral, que são: legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.
Para além desses, a Lei 8.666 de 1993 coloca a que se destina a licitação: garantir a observância
do princípio constitucional da isonomia (BRASIL, 1993). Isonomia é o princípio baseado na
igualdade de direitos de todos os cidadãos perante a lei (MICHAELIS, 2018). Isso quer dizer que,
é através da licitação que todos aqueles que querem comercializar com a Administração Pública
são vistos de forma igual e possuem as mesmas condições de serem contratados. Trata-se de
um exemplo claro em que a isonomia e igualdade são vistas como uma condição de justiça.
(NIEBUHR, 1999)
Para além da isonomia, a eficiência é outro princípio a ser observado. Até porque, o interesse
público exige resultados e, também, já que o dinheiro público que está em jogo, que seja bem
aplicado. Por isso mesmo que a Administração terá que escolher aquele que a proposta melhor
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atende, a mais vantajosa, ou seja, eventualmente, em melhor preço ou em qualidade (DI PIETRO,
2018).
Ainda, pode-se citar como princípios da licitação, o procedimento formal. Essa formalidade é
necessária para se obter a objetividade necessária para evitar danos ao erário público, como por
exemplo, casos de corrupção. A publicidade do procedimento licitatório está vinculada ao
princípio da isonomia, para que todos tenham as mesmas condições garantidas. O mesmo para
o princípio do sigilo das propostas, se uns proponentes soubessem as propostas dos outros
ficaria impossível se escolher a melhor proposta da forma mais eficiente. Após feito o
procedimento, há necessidade de a Administração cumprir os termos do instrumento
convocatório, ou seja, não pode alterar o que estava no edital. E por fim, cita-se os princípios do
julgamento objetivo e adjudicação compulsória, que quer dizer que, o julgamento não pode
levar em conta favores pessoais dos servidores e, assim que escolhido um vencedor, há
necessidade e comprometimento de contratar com ele (MEIRELLES, 2003).
Quer se aprofundar ainda mais neste assunto? A seguir, seguem materiais de fácil acesso e com
conteúdo indicado para isso. Nestes materiais, você poderá encontrar uma visão geral do Direito
Administrativo, a legislação que trata deste assunto e, ainda, ideias sobre o que são os princípios.
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src=rl&srguid=i0ad6adc60000016ae51c55987821db8e&docguid=I2ea54de0a63d11e6a092010
000000000&hitguid=I2ea54de0a63d11e6a092010000000000&spos=7&epos=7&td=100&cont
ext=49&crumb-action=append&crumb-
label=Documento&isDocFG=false&isFromMultiSumm=true&startChunk=1&endChunk=1>.
Acesso em: 23 mai. 2019.
RANGEL, Fernanda Leite de. Tópicos em direito administrativo. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A. 2017, p. 127-167. Disponível em <https://biblioteca-
virtual.com/detalhes/livro/1517>. Acesso em: 17 mai. 2019.
Por fim, os casos em que a licitação é inexigível são os mais simples. Advindo de um rol
exemplificativo, a Administração Pública não precisa fazer licitação porque não teria sentido
fazê-la. Trata-se de três hipóteses. Vamos a elas? primeiro caso é para a contratação de um bem
ou serviço, quando há no mercado apenas uma única pessoa que oferece esse bem (fornecedor
exclusivo). O segundo caso é para a contratação de serviços técnicos especializados, descritos
no artigo 13 da Lei 8666. Nesta situação, o contratado tem que ter notória especialização e o
serviço não pode ser de publicidade ou divulgação. Por fim, há o caso de contratação de artistas
consagrados pela crítica especializada ou opinião pública (BRASIL, 1996).
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Vamos aprender ainda mais sobre isso? O material recomendado a seguir vai te guiar por esse
caminho das exceções e dar uma visão do que pode ser cobrado em provas de concursos ou
ajudar no trabalho do dia-a-dia.