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ROTEIRO DE ESTUDOS

GESTÃO DE CONTRATOS,
TERCEIRIZAÇÃO E LICITAÇÃO
Este roteiro orientará a sua aprendizagem por meio da leitura de livros e artigos que cabem na sua
rotina de estudos. Experimente esse recurso e aumente a sua habilidade de relacionar a teoria à
prática profissional.
No seu caminho de aprendizagem, você encontrará os seguintes tópicos:

ü Texto de apresentação de cada leitura indicada;


ü Links para acesso às referências bibliográficas.

É importante ressaltar: o seu esforço individual é fundamental para a sua aprendizagem, mas você
não estará sozinho nessa!

UNIDADE 1
Aspectos e Princípios Licitatórios

Conceito e natureza jurídica de Licitação


Prezado aluno, seja bem-vindo a este roteiro que indicará ideias básicas sobre o procedimento
licitatório. Você já parou para pensar o que é licitação? É o que veremos brevemente neste
material, bem como a sua natureza jurídica, ou seja, que legislação determina como e quando
deve ocorrer a licitação. O Dicionário Michaelis apresenta, através de exemplos, o que é a
licitação. O primeiro exemplo descreve que licitação é a oferta de preço que precede a
arrematação num leilão, enquanto o segundo é a escolha de fornecedores ou serviços, por meio
de concorrência (MICHAELIS, 2019). Esses conceitos são interessantes porque nos dão um
apanhado geral sobre o que é a licitação, com seus dois exemplos mais comuns: o leilão e a
concorrência. Entretanto, precisamos ir mais a fundo nesta questão.

A licitação é um procedimento de suma importância para a Administração Pública,


principalmente como uma forma de garantir que os seus princípios serão cumpridos. A
obrigatoriedade de se fazer a licitação é determinada pela Constituição Federal de 1988, que,
em seu artigo 37, XXI, faz referência clara a esse procedimento. Para regulamentar esse artigo,
foi publicada a Lei n. 8.666 de 21 de junho de 1993, que disciplina as licitações e contratos da
Administração Pública. É uma garantia que os cidadãos têm de que a Administração Pública, ao
ter a necessidade de contratar para comprar bens ou adquirir serviços, alcançará a proposta
mais vantajosa e todos os interessados serão vistos de forma igual. Sob o ponto de vista do
Direito Administrativo, a licitação é um procedimento administrativo formal, em que a

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Administração Pública tem que cumprir uma série de atos preparatórios e convoca, por meio de
condições estabelecidas previamente, em um ato próprio, chamados de edital ou convite,
empresas interessadas na apresentação de propostas (DALLARI, 1973). O objetivo é cumprir com
requisitos mínimos para que a Administração possa adquirir bens ou serviços de uma forma
transparente e mais econômica.

Em resumo, o procedimento licitatório inicia-se com uma justificativa da necessidade da


aquisição, a pesquisa de preços e de mercado, apresentação de um termo de referência em que
se descreve todas as informações para uma boa contratação (UFPR, 2015). Esse ato é publicado,
através de um edital e, então, a Administração recebe propostas, dentre as quais terá que
selecionar a mais conveniente para a celebração do contrato (DI PIETRO, 2018).

Nas referências bibliográficas recomendadas, você poderá encontrar textos que indicarão o
caminho a seguir, se quiser se aprofundar ainda mais neste assunto. Vamos ao estudo?

Referências e Link do material na Biblioteca Virtual


e artigo
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado
Federal: Centro Gráfico, 1988. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em:
09 mai. 2019.
BRASIL. Lei n. 8.666 de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição
Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras
providências. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm>.
Acesso em: 09 mai. 2019.
JUNIOR, José Calasans. Manual da licitação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 34-37. Disponível
em
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522499823/cfi/4!/4/4@0.00:0.00>.
Acesso em: 23 mai. 2019.
OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Licitações e contratos administrativos. 6. ed. Rio de
Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017, capítulo 1.4. Disponível em
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530976446/cfi/6/22!/4@0:0>.
Acesso em: 23 mai. 2019.
RANGEL, Fernanda Leite de. Tópicos em direito administrativo. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S. A. 2017, p. 127-167. Disponível em <https://biblioteca-
virtual.com/detalhes/livro/1517>. Acesso em: 17 mai. 2019.
ARENAS, Natália da Silveira. Os Desafios Para A Implementação Das Licitações Sustentáveis Na
Administração Pública. Revista de Direito Ambiental. vol. 82/2016. p. 121 – 136. Disponível em

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<https://www.revistadostribunais.com.br/maf/app/resultList/document?&src=rl&srguid=i0ad
6adc50000016ae517b9143f02cce9&docguid=I05ca4dd02f8c11e6af49010000000000&hitguid=
I05ca4dd02f8c11e6af49010000000000&spos=1&epos=1&td=100&context=14&crumb-
action=append&crumb-
label=Documento&isDocFG=true&isFromMultiSumm=true&startChunk=1&endChunk=1>.
Acesso em: 23 mai. 2019.

Princípios da Licitação
Prezado aluno, esta parte do roteiro dará uma pequena abordagem sobre os princípios da
Licitação. Você já parou para pensar o que são os princípios? Todo o nosso Direito é baseado em
princípios, guias que fazem com que em casos de que não haja a lei correspondente, saibamos
como lidar com uma determinada situação.

Como vimos, a licitação, por ser um procedimento a ser feito pela Administração Pública, teve
que ser legislada. Assim, foi possível apresentar o passo a passo de seus procedimentos para
que os servidores, e aqueles interessados em participar, soubessem exatamente como
proceder. A Constituição Federal de 1988 descreve a necessidade da licitação no seu artigo 37,
inciso XXI, que dita “as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante
processo de licitação pública que assegure a igualdade de condições a todos os concorrentes”
(BRASIL, 1988). O objetivo pelo qual está aí descrito é que a Constituição também serve para
nos mostrar os princípios de nosso ordenamento jurídico e a necessidade de proteção do
interesse público. Este mesmo artigo, em seu “caput” descreve os princípios (valores) que a
Administração Pública deve seguir de forma geral, que são: legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.

Para além desses, a Lei 8.666 de 1993 coloca a que se destina a licitação: garantir a observância
do princípio constitucional da isonomia (BRASIL, 1993). Isonomia é o princípio baseado na
igualdade de direitos de todos os cidadãos perante a lei (MICHAELIS, 2018). Isso quer dizer que,
é através da licitação que todos aqueles que querem comercializar com a Administração Pública
são vistos de forma igual e possuem as mesmas condições de serem contratados. Trata-se de
um exemplo claro em que a isonomia e igualdade são vistas como uma condição de justiça.
(NIEBUHR, 1999)

Para além da isonomia, a eficiência é outro princípio a ser observado. Até porque, o interesse
público exige resultados e, também, já que o dinheiro público que está em jogo, que seja bem
aplicado. Por isso mesmo que a Administração terá que escolher aquele que a proposta melhor

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atende, a mais vantajosa, ou seja, eventualmente, em melhor preço ou em qualidade (DI PIETRO,
2018).

Ainda, pode-se citar como princípios da licitação, o procedimento formal. Essa formalidade é
necessária para se obter a objetividade necessária para evitar danos ao erário público, como por
exemplo, casos de corrupção. A publicidade do procedimento licitatório está vinculada ao
princípio da isonomia, para que todos tenham as mesmas condições garantidas. O mesmo para
o princípio do sigilo das propostas, se uns proponentes soubessem as propostas dos outros
ficaria impossível se escolher a melhor proposta da forma mais eficiente. Após feito o
procedimento, há necessidade de a Administração cumprir os termos do instrumento
convocatório, ou seja, não pode alterar o que estava no edital. E por fim, cita-se os princípios do
julgamento objetivo e adjudicação compulsória, que quer dizer que, o julgamento não pode
levar em conta favores pessoais dos servidores e, assim que escolhido um vencedor, há
necessidade e comprometimento de contratar com ele (MEIRELLES, 2003).

Quer se aprofundar ainda mais neste assunto? A seguir, seguem materiais de fácil acesso e com
conteúdo indicado para isso. Nestes materiais, você poderá encontrar uma visão geral do Direito
Administrativo, a legislação que trata deste assunto e, ainda, ideias sobre o que são os princípios.

Referências e Link do material na Biblioteca Virtual


e artigo
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado
Federal: Centro Gráfico, 1988. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em:
09 mai. 2019.
BRASIL. Lei n. 8.666 de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição
Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras
providências. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm>.
Acesso em: 09 mai. 2019.
JUNIOR, José Calasans. Manual da licitação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 34-37. Disponível
em
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522499823/cfi/4!/4/4@0.00:0.00>.
Acesso em: 23 mai. 2019.
KESSLER, Márcia Samuel; SILVA, Maria Beatriz Oliveira da. A (in)eficácia das licitações públicas
sustentáveis na administração pública federal brasileira em face aos princípios da isonomia e da
economicidade. Revista de Direito Ambiental - vol. 84, p. 153 – 169, out.-dez., 2016. Disponível
em
<https://www.revistadostribunais.com.br/maf/app/widgetshomepage/resultList/document?&

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src=rl&srguid=i0ad6adc60000016ae51c55987821db8e&docguid=I2ea54de0a63d11e6a092010
000000000&hitguid=I2ea54de0a63d11e6a092010000000000&spos=7&epos=7&td=100&cont
ext=49&crumb-action=append&crumb-
label=Documento&isDocFG=false&isFromMultiSumm=true&startChunk=1&endChunk=1>.
Acesso em: 23 mai. 2019.
RANGEL, Fernanda Leite de. Tópicos em direito administrativo. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A. 2017, p. 127-167. Disponível em <https://biblioteca-
virtual.com/detalhes/livro/1517>. Acesso em: 17 mai. 2019.

Dispensa e Inexigibilidade de Licitação


Prezado aluno, vamos agora ver uma questão de suma importância quando se estuda Licitações.
Apesar da legislação ser clara ao determinar a necessidade de cumprir com o procedimento
licitatório para observância dos princípios constitucionais da isonomia e justiça, a própria
legislação coloca algumas exceções. Até porque, nem sempre será vantajoso (ou possível) fazer
uma licitação. A legislação coloca três exceções: quando a licitação é dispensada, quando é
dispensável e quando é inexigível.

A licitação é dispensada em alguns casos determinado pela legislação, relacionadas à alienação,


ou seja, venda de bens públicos. Esses casos são determinados em um rol taxativo, em que o
administrador está vinculado, determinado pelo artigo 17 da Lei 8.666 de 1993. Dentre uma
grande lista, pode-se destacar o caso de dação em pagamento; doação; investidura; os casos de
programas de inclusão social. Valendo essas dispensas para venda de bens móveis e imóveis
(BRASIL, 1993)

A licitação será dispensável em um rol taxativo, mas que o Administrador tem a


discricionariedade de determinar se vai licitar ou não. Esses casos são determinados pelo artigo
24 da Lei 8.666 de 1993, que podem ser divididos em quatro hipóteses: pequeno valor, situações
excepcionais, objeto, pessoa. (DI PIETRO, 2018).

Por fim, os casos em que a licitação é inexigível são os mais simples. Advindo de um rol
exemplificativo, a Administração Pública não precisa fazer licitação porque não teria sentido
fazê-la. Trata-se de três hipóteses. Vamos a elas? primeiro caso é para a contratação de um bem
ou serviço, quando há no mercado apenas uma única pessoa que oferece esse bem (fornecedor
exclusivo). O segundo caso é para a contratação de serviços técnicos especializados, descritos
no artigo 13 da Lei 8666. Nesta situação, o contratado tem que ter notória especialização e o
serviço não pode ser de publicidade ou divulgação. Por fim, há o caso de contratação de artistas
consagrados pela crítica especializada ou opinião pública (BRASIL, 1996).

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Vamos aprender ainda mais sobre isso? O material recomendado a seguir vai te guiar por esse
caminho das exceções e dar uma visão do que pode ser cobrado em provas de concursos ou
ajudar no trabalho do dia-a-dia.

Referências e Link do material na Biblioteca Virtual


e artigo
BRASIL. Lei n. 8.666 de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição
Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras
providências. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm>.
Acesso em: 09 mai. 2019.
JUNIOR, José Calasans. Manual da licitação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015, pp. 34-37. Disponível
em
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522499823/cfi/4!/4/4@0.00:0.00>.
Acesso em: 23 mai. 2109.
RANGEL, Fernanda Leite de. Tópicos em direito administrativo. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A. 2017, p. 127-167 Disponível em <https://biblioteca-
virtual.com/detalhes/livro/1517>. Acesso em: 17 mai. 2019.
CARVALHO, Thomaz Jefferson; SILVA, Felipe Rangel da. A Especificidade De Software Na
Administração Pública E A Dispensabilidade De Licitação Para Aplicação Do Princípio Da
Eficiência. Revista de Direito Administrativo e Infraestrutura, vol. 7, p. 89–105, out.-dez., 2018.
Disponível em
<https://www.revistadostribunais.com.br/maf/app/resultList/document?&src=rl&srguid=i0ad
82d9b0000016ae07a3f88205cf312&docguid=I0b475e00efac11e8809c010000000000&hitguid
=I0b475e00efac11e8809c010000000000&spos=2&epos=2&td=16&context=182&crumb-
action=append&crumb-
label=Documento&isDocFG=true&isFromMultiSumm=true&startChunk=1&endChunk=1>.
Acesso em: 23 mai. 2019.

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