Sei sulla pagina 1di 8

N-319 REV.

C MAI / 98

DUTO DE BARRAMENTO

Especificação
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Esta Norma é a Revalidação da revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
SC - 06 Recomendada].
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Eletricidade
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –


GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 8 páginas


N-319 REV. C MAI / 98

PÁGINA EM BRANCO

2
N-319 REV. C MAI / 98

PREFÁCIO

Esta Norma PETROBRAS N-319 REV. C MAI/98 é a Revalidação da Norma PETROBRAS


N-319 REV. B FEV/87, não tendo sido alterado seu conteúdo.

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a aquisição de duto de barramento, para uso
nas instalações da PETROBRAS.

1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém somente Requisitos Mandatórios.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.

PETROBRAS N-1219 - Cores para Uso na PETROBRAS;


PETROBRAS N-1374 - Pintura de Plataformas Marítimas de Exploração e
Produção;
PETROBRAS N-1512 - Duto de Barramentos - Folha de Dados;
PETROBRAS N-1736 - Pintura de Equipamentos Elétricos e de Instrumentação;
ABNT NBR 6146 - Invólucros de Equipamentos Elétricos-Proteção.

3 CONDIÇÕES GERAIS

3.1 Qualquer item não coberto suficientemente por normalização da ABNT deve atender às
normas internacionais. Na impossibilidade desse atendimento, deve então obedecer as normas
oficiais do país de origem da tecnologia seguida pelo fabricante, as quais devem ser
discriminadas em documentação enviada juntamente com a proposta.

3.2 As características específicas do duto de barramento são as indicadas na Folha de Dados


do duto de barramento, padronizada pela norma PETROBRAS N-1512.

3.3 Quando houver divergências entre a Folha de Dados e esta Norma, prevalecem as
informações contidas na primeira.

3
N-319 REV. C MAI / 98

4 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

4.1 O duto barramento deve ser projetado, no que diz respeito ao seu caminhamento, flange
de conexão e interligação elétrica aos equipamentos, baseado nos desenhos de referência
(arranjo da subestação e detalhes das caixas de ligação dos equipamentos) indicados na Folha
de Dados.

4.2 O duto de barramento deve ser construído de acordo com o grau de proteção, conforme a
norma da ABNT NBR 6146, iniciando na Folha de Dados.

4.3 O duto de barramento deve ser resistente à corrosão causada por umidade e atmosfera
característica do local da instalação, conforme indicado na Folha de Dados. O tratamento
anticorrosivo deve estar conforme as prescrições da norma aplicável (PETROBRAS N-1374
ou N-1736) e a cor final do acabamento de acordo com o código 0065 (cinza claro) da norma
N-1219 da PETROBRAS.

4.4 O duto de barramento, nos trechos instalados ao tempo, deve impedir o acúmulo de água
na sua parte superior externa.

4.5 Os casos em que de barramento passar de um ambiente para outro deve ser fornecido um
anteparo isolante interno (barrier) que impeça a passagem de ar de um lado para outro.

4.6 O duto de barramento deve ser provido de meios para alívio pressão originada por curto-
circuito.

4.7 A menos que indicado ao contrário na Folha de Dados, o barramento deve ser trifásico,
constituído por barras de cobre eletrolítico. A temperatura total das barras não deve exceder a
70ºC e das conexões estranhas e prateadas, respectivamente, 70ºC e 105°C para a corrente
nominal, em regime permanente, indicada na Folha de Dados.

4.8 Os isoladores do barramento devem suportar os efeitos térmicos e mecânicos da corrente


de curto-circuito conforme valores indicados na Folhas de Dados.

4.9 Cada fase do barramento deve possuir uma identificação permanente, empregando-se
preferencialmente uma cor para cada fase.

4
N-319 REV. C MAI / 98

4.10 As unidades que compõem o duto de barramento tais como trechos retos, joelhos,
conexões aos equipamentos devem ser acoplados através de flanges, providos de guarnições
de cloroprene (neoprene) ou material equivalente.

4.11 Para às conexões às caixas de ligação dos equipamentos de material diferente do


invólucro do duto de barramento, as mesmas devem ser providas com parafusos com camisas e
arruelas isoladamente que, juntamente com a guarnição indicada em 4.10, impeçam a corrosão
galvânica.

4.12 Os materiais do invólucro e dos suportes do duto de barramento devem ser os indicados
na Folha de Dados. As chapas do invólucro devem possuir rigidez equivalente a do aço com
espessura mínima de 2,65 (12 USG).

Notas: 1) Para dutos de barramento com a capacidade nominal igual ou superior a 2000 A
recomenda-se que o invólucro seja material não magnético.
2) Para ambientes excessivamente salinos recomenda-se a utilização para invólucro de
liga de alumínio adequada para tal fim.

4.13 Os materiais dos isoladores e do anteparo isolante interno devem ser de material anti-
higroscópio e não inflamável. O anteparo isolante deve ser tal que evite a ocorrência do
fenômeno de arborização (treeing).

4.14 Quando as barras forem isoladas, devem ser fornecido material para completação do
isolamento das conexões elétricas entre as seções.

4.15 As extremidades das seções das barras devem ser estanhadas ou prateadas, conforme
indicado na Folha de Dados.

4.16 Todas as ligações elétricas devem ser feitas por meios adequados, não sendo permitidas
ligações com solda. As conexões nas barras devem ser feitas de formas a impedir o seu
afrouxamento.

4.17 Os elementos para ligação aos equipamentos devem permitir a expansão térmica do
barramento e a correção de pequenos desalinhamentos entre os barramentos e os
equipamentos.

4.18 Quando solicitado na Folhas de Dados, o duto de barramento deve ser provido com
drenos e abertura de inspeção.

5
N-319 REV. C MAI / 98

4.19 Cada seção ou componente do duto de barramento deve ser provido na sua parte externa
de orelha(s) completa(s) com conector(es) de aperto mecânico de modo a permitir a
continuidade elétrica, entre as seções e componentes dos dutos e entre estes e os equipamentos
ligados as suas extremidades, atráves de cabo de cobre de seção nominal de 95 mm2 .

4.20 Devem ser fornecidos todos os acessórios e ferragens necessários à montagem, bem
como os necessários à ligação dos invólucros e barramentos aos equipamentos. Tais
acessórios e ferragens devem ser resistentes ou protegidos contra corrosão do ambiente
conforme indicado na Folha de Dados.

4.21 Quando solicitado na Folha de Dados, o duto de barramento deve ser provido de
resistores de aquecimento em seu interior, em quantidade e distribuição de forma a evitar a
condensação de umidade. Esses resistores devem ser controlados automaticamente por meio
de termostatos, adequadamente localizados, com faixa de graduação máxima em 60ºC.

4.21.1 Os resistores e termostatos devem ser seus bornes acessíveis atravéis de caixas de
ligação externas, interligadas através de eletrodutos ou calhas.

4.22 Todas as seções do duto de barramento devem ser dotadas de placa de identificação de
mateiral resistente a corrosão (aço inoxidável, por exemplo) contendo, no mínimo, os
seguintes dados:

a) Petróleo Brasileiro S/A - PETROBRAS;


b) sigla do Órgão Operacional a que se destina o equipamento;
c) número do duto de barramento;
d) número da Requisição de Material (RM);
e) número do Pedido de Compra de Material (PCM);
f) nome do fabricante;
g) tensão nominal;
h) freqüência nominal;
i) números de fases;
j) nível básico de isolamento;
l) corrente nominal em regime permanente;
m) corrente nominal momentânea (valor RMS da corrente assimétrica em kA).

5 INSPEÇÃO

5.1 O duto de barramento deve ser projetado, fabricado e ensaiado de conformidade com as
prescrições contidas nas normas e recomendações publicadas pelas entidades indicadas na
Folha de Dados.

6
N-319 REV. C MAI / 98

5.2 O fornecedor deve preencher, na Folha de Dados, o campo correspondente à relação de


normas aplicáveis ao projeto, fabricação e ensaios do equipamento.

6 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

6.1 Documentos a serem Enviados para Aprovação

Devem ser fornecidas as seguintes informações:

a) desenhos dimensionais da planta, das vistas frontal, lateral e seção transversal do


duto de barramento, com dimensões aproximadas;
b) peso aproximado, por metro, do duto de barramento;
c) Folha de Dados completamente preenchida e assinada;
d) relação de normas aplicáveis ao projeto, fabricação e ensaios, referentes ao país
de origem da tecnologia seguida pelo fabricante.

6.2 Documentos a serem Enviados para Aprovação

6.2.1 Deve ser fornecido um conjunto de documentos contendo, no mínimo, as seguintes


informações:

a) desenho dimensionais, com planta, vistas e cortes, mostrando, entre outros


detalhes, a localização dos resistores dos termostatos, dos eletrodutos e das
caixas de ligação;
b) locação, dimensões e tipos dos dispositivos de fixação duto de barramento;
c) desenho dos flanges e das conexões aos equipamentos;
d) esquema de fiação dos resistores de aquecimento;
e) detalhes do anteparo isolante;
f) peso total do duto de barramento;
g) Folha de Dados devidamente preenchida “como comprado” e/ou “‘como
construído”;
h) memória de cálculo apresentando o dimensionamento e o arranjo das barras e dos
suportes;
i) lista de material.

6.2.2 O(s) manual(ais) de montagem, operação e manutenção do(s) duto(s) de barramento(s)


devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) especificações técnicas para o duto de barramento, bem como para todos os


componentes e acessórios solicitados, de conformidade com todos os requisitos
da proposta original aprovados, bem como as revisões que tenham sido feitas na
mesma por ocasião de esclarecimentos técnicos e/ou parecer técnico;
b) Folha de Dados devidamente preenchida “como comprado” e/ou “como
construído”;

7
N-319 REV. C MAI / 98

c) procedimentos para armazenamento do duto de barramento, bem como de


qualquer elemento sobressalente;
d) procedimentos para montagem;
e) procedimentos para operação;
f) procedimentos para manutenção preventiva e corretiva do duto de barramento,
bem como para todos os acessórios solicitados;
g) catálogos técnicos com todos os dados característicos dos acessórios solicitados
“conforme construído”;
h) resultados de todos os testes e ensaios as quais o duto de barramento foi
submetido após a fabricação.

____________

Potrebbero piacerti anche