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C MAI / 98
DUTO DE BARRAMENTO
Especificação
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Apresentação
PÁGINA EM BRANCO
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N-319 REV. C MAI / 98
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a aquisição de duto de barramento, para uso
nas instalações da PETROBRAS.
1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
3 CONDIÇÕES GERAIS
3.1 Qualquer item não coberto suficientemente por normalização da ABNT deve atender às
normas internacionais. Na impossibilidade desse atendimento, deve então obedecer as normas
oficiais do país de origem da tecnologia seguida pelo fabricante, as quais devem ser
discriminadas em documentação enviada juntamente com a proposta.
3.3 Quando houver divergências entre a Folha de Dados e esta Norma, prevalecem as
informações contidas na primeira.
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4 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
4.1 O duto barramento deve ser projetado, no que diz respeito ao seu caminhamento, flange
de conexão e interligação elétrica aos equipamentos, baseado nos desenhos de referência
(arranjo da subestação e detalhes das caixas de ligação dos equipamentos) indicados na Folha
de Dados.
4.2 O duto de barramento deve ser construído de acordo com o grau de proteção, conforme a
norma da ABNT NBR 6146, iniciando na Folha de Dados.
4.3 O duto de barramento deve ser resistente à corrosão causada por umidade e atmosfera
característica do local da instalação, conforme indicado na Folha de Dados. O tratamento
anticorrosivo deve estar conforme as prescrições da norma aplicável (PETROBRAS N-1374
ou N-1736) e a cor final do acabamento de acordo com o código 0065 (cinza claro) da norma
N-1219 da PETROBRAS.
4.4 O duto de barramento, nos trechos instalados ao tempo, deve impedir o acúmulo de água
na sua parte superior externa.
4.5 Os casos em que de barramento passar de um ambiente para outro deve ser fornecido um
anteparo isolante interno (barrier) que impeça a passagem de ar de um lado para outro.
4.6 O duto de barramento deve ser provido de meios para alívio pressão originada por curto-
circuito.
4.7 A menos que indicado ao contrário na Folha de Dados, o barramento deve ser trifásico,
constituído por barras de cobre eletrolítico. A temperatura total das barras não deve exceder a
70ºC e das conexões estranhas e prateadas, respectivamente, 70ºC e 105°C para a corrente
nominal, em regime permanente, indicada na Folha de Dados.
4.9 Cada fase do barramento deve possuir uma identificação permanente, empregando-se
preferencialmente uma cor para cada fase.
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4.10 As unidades que compõem o duto de barramento tais como trechos retos, joelhos,
conexões aos equipamentos devem ser acoplados através de flanges, providos de guarnições
de cloroprene (neoprene) ou material equivalente.
4.12 Os materiais do invólucro e dos suportes do duto de barramento devem ser os indicados
na Folha de Dados. As chapas do invólucro devem possuir rigidez equivalente a do aço com
espessura mínima de 2,65 (12 USG).
Notas: 1) Para dutos de barramento com a capacidade nominal igual ou superior a 2000 A
recomenda-se que o invólucro seja material não magnético.
2) Para ambientes excessivamente salinos recomenda-se a utilização para invólucro de
liga de alumínio adequada para tal fim.
4.13 Os materiais dos isoladores e do anteparo isolante interno devem ser de material anti-
higroscópio e não inflamável. O anteparo isolante deve ser tal que evite a ocorrência do
fenômeno de arborização (treeing).
4.14 Quando as barras forem isoladas, devem ser fornecido material para completação do
isolamento das conexões elétricas entre as seções.
4.15 As extremidades das seções das barras devem ser estanhadas ou prateadas, conforme
indicado na Folha de Dados.
4.16 Todas as ligações elétricas devem ser feitas por meios adequados, não sendo permitidas
ligações com solda. As conexões nas barras devem ser feitas de formas a impedir o seu
afrouxamento.
4.17 Os elementos para ligação aos equipamentos devem permitir a expansão térmica do
barramento e a correção de pequenos desalinhamentos entre os barramentos e os
equipamentos.
4.18 Quando solicitado na Folhas de Dados, o duto de barramento deve ser provido com
drenos e abertura de inspeção.
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4.19 Cada seção ou componente do duto de barramento deve ser provido na sua parte externa
de orelha(s) completa(s) com conector(es) de aperto mecânico de modo a permitir a
continuidade elétrica, entre as seções e componentes dos dutos e entre estes e os equipamentos
ligados as suas extremidades, atráves de cabo de cobre de seção nominal de 95 mm2 .
4.20 Devem ser fornecidos todos os acessórios e ferragens necessários à montagem, bem
como os necessários à ligação dos invólucros e barramentos aos equipamentos. Tais
acessórios e ferragens devem ser resistentes ou protegidos contra corrosão do ambiente
conforme indicado na Folha de Dados.
4.21 Quando solicitado na Folha de Dados, o duto de barramento deve ser provido de
resistores de aquecimento em seu interior, em quantidade e distribuição de forma a evitar a
condensação de umidade. Esses resistores devem ser controlados automaticamente por meio
de termostatos, adequadamente localizados, com faixa de graduação máxima em 60ºC.
4.21.1 Os resistores e termostatos devem ser seus bornes acessíveis atravéis de caixas de
ligação externas, interligadas através de eletrodutos ou calhas.
4.22 Todas as seções do duto de barramento devem ser dotadas de placa de identificação de
mateiral resistente a corrosão (aço inoxidável, por exemplo) contendo, no mínimo, os
seguintes dados:
5 INSPEÇÃO
5.1 O duto de barramento deve ser projetado, fabricado e ensaiado de conformidade com as
prescrições contidas nas normas e recomendações publicadas pelas entidades indicadas na
Folha de Dados.
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6 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
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