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tirado do liv
ro “
Las luces de Erks y las ciudades subterráneas
”, de Ricardo González e
Roberto Villamil (Buenos Aires, 2012). Este artigo foi redigido em dezembro de 2014.
Ricardo González no sopé do Cerro Uritorco.
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A origem de um contato
Acoglanis foi um ser enigmático, com suas virtudes e enormes contradições em sua
vidapessoal, mas, sem dúvida, o personagem-chave na história de Erks. Aqueles que oconheceram,
afirmam que era um homem de uma simplicidade extrema, solidário eextremamente
generoso, com profundos conhecimentos científicos para curar a dorhumana. Segundo Roberto Villamil,
jornalista, amigo íntimo de Acoglanis e co-autor destelivro, Ángel tinha uma poderosa couraça espiritualque
o fazia uma pessoa nada comum.Segundo Roberto, Acoglianissempre procurou ajudaro próximo e,
especialmente, ficarrodeado de pessoas para revelar-lhes conhecimentos dos tempos que
estavam por vir,acontecimentos que afetariam toda a humanidade.Quando começou tudo para
Acoglanis? Como conheceu a existência dessa cidadeintraterrena sob o Cerro Uritorco? Por
que teve uma morte trágica?Há uma história
–
controvertida, é claro
–
que o próprio Acoglanis transmitiu a seusseguidores. Villamil a resumiu assim no Capítulo II de
nosso livro:
“Segundo a tradição, Ángel Cristo Acoglanis
nasceu
na Grécia, onde passou sua infância,realizando alI seus estudos primários e parte do ensino
médio. Nesse momento, pelosacontecimentos políticos que vivia o país, sua família decidiu
enviá-lo a Cachemira, umaregião localizada na zona norte do subcontinente indiano, onde tinha um tio
de boaposição econômica. A Grécia tinha sido ocupada pelo exército alemão, que,ao se
retirar do país, permitiu aferoz luta dos grupos partisans, em sua maioria de formação comunista, que
lutavam portomar o poder na desintegrada nação. A família Acoglanis nãocomungava com
essasideias, razão pela qual decidiram enviá-lo ao exterior para preservá-lo.Em 1950 chegou à Índia e
depois se instalou em Cachemira, na casa de seu tio. Finalizouo secundário e decidiu seguir a carreira
de medicina. Nesse momento, o tio, que tinharelações com monges budistas que o
visitavam frequentemente, propôs-lhe realizar acarreira no Tibete. Este foi um fato
importante que mais tarde oconectariacom os seresde luz que protegem a cidade de
Erks. Ángel aceitou debom grado. Assim, seu tio comunicou aos monges a decisão tomada eeles
prometeram vir buscá-lo.Como o tempo passava e a promessa não se cumpria, Ángel optou por
começar a carreirapor sua conta, assistindo aos cursos daFaculdade. Foi nesses dias que chegaram
osmonges
… como se
a decisão de Ángel de seguir adiante tivesse precipitado tudo. Destaforma, foi com eles ao
Tibete, com a aprovação do tio que viu cumpridos seus desejos: Ángel seria educado no
Tibete.O Tibete é um enigmático país asiático que se encontra no teto do mundo. Seu territórioestá
localizado e protegido pela Cordilheira do Himalaia, onde se encontram os picos maisaltos
do planeta, entre eles o mítico Monte Everest, com 8.848 metros de altitude.
Naquele tempo, após a Segunda Guerra Mundial, a expansão da China Comunista ocupouo país que
ficou sob sua proteção política e militar. O Tibete, nesse momento, aindaalbergava
importantes tradições milenares, transmitidas de geração em geração. Seusistema político era de
regime teocrático, com uma Hierarquia religiosa que dirigia osdestinos do país. Era algo
completamente mágico e diferente para o jovem Acoglanis.Em Lhassa, sua capital,
ingressou num mosteiro com a intenção de se iniciar no caminhoespiritual, afastando-se assim
dos convulsionados tempos que se vivia. Ali iniciou seusestudos de medicina, que, no Tibete, vão
acompanhados de um intenso conteúdoreligioso. Isso lhe permitiu nutrir-se de ancestrais
conhecimentos esotéricos e, na prática,especializar-se nas técnicas da acupuntura,
digitopuntura, quiropraxia e muitas outrasdisciplinas que o farão famoso na Argentina,
muitos anos mais tarde.Este período no Tibete foi de intensa formação de sua
personalidade, modelada na base
das “Virtudes do Espírito”, a estrutura do conhecimento, a vida ascética e
os místicossegredos reservados nos mosteiros. Ángel sempre falava desta etapa de sua vida
no Tibete, pois tinha sido
“marcado”. N
ão emvão, na Argentina recomendava a seus amigos a leitura dos liv
ros de Lobsang Rampa: “
OTerceiro olho
”, “
A Sabedoria dos Ancestrais
”e
“
O Médico do Tibete
”,
que, se bem sejacerto não serem obras de um lama genuíno, mas o pseudônimo do escritor
británico CyrilHenry Hoskin, eram uma valiosa aproximação do Tibete esotérico naqueles
tempos.Lhasa está a 3.600 metros de altitude. Ángel vinha da região de Caxemira, de uma
cidade
–
onde morava com seu tio
–
que se encontrava a não menos de 900 metros de altitude.Caxemira ainda hoje é uma
região dividida em duas jurisdições. Uma sob a jurisdição daÍndia e outra com domínio do
Paquistão, onde se professa a religião muçulmana. Ambospaíses mantêm uma fronteira quente que,
em várias ocasiões, produz enfrentamentosbélicos. Sabemos que estas nações possuem
armamento atômico, o que faz da regiãouma zona altamente conflituosa.
–
costumava dizer
–
. Ángel falaria também do alto graudecura espiritual e conexão interna que começou a conseguir nessas
montanhas de Ásia.Era o início de um processo que depois se completaria ao pé do
Cerro Uritorco…
Após finalizar seus estudos, retornou para a Índia e realizou suas práticas
em diferenteshospitais, onde ainda estavam internados pilotos da RAF (Força Aérea Real
Britânica),com severos traumatismos derivados das ações militares da última guerra.Na
década do 60 viajou pela primeira vez à Argentina, e seu interesse se centrou naproví
ncia de Córdoba”..
Esse é o relato que estimulou o mito de Acoglanis. Está tão difundido que com Robertodecidimos
publicá-lo em nosso livro como referência. Pessoalmente, tenho-o ouvido deoutros
seguidores de Ángel.
No entanto, nunca pudemos confirmar essa fascinantehistória no Tibete.
Se fosse autêntico
–
como a suposta história de OrfelioUlisses preparando-se na Asiapara depois encontrar, em 1934
, o “Bastão de Mando” no
cerro Uritorco
–
, se poderiapensar que havia um plano místico a partir do oriente para ativar um centro de poder
eestabelecer contato com seus guardiõesem Los Terrones e o Uritorco. De acordo
comVillamil, Acoglanis lhe confiou que havia retornado a Lhasa em duas oportunidades, mas,talvez, para
transmitir aos lamas o resultado de seus estudos da zona em Capilla delMonte...
Acima: Roberto Villamil e Acoglanis (com boné branco) no aeroporto
militar de Córdoba,antes de um voo de investigação sobre Los Terrones.
Nós fomos prudentes com esta informação desde a primeira edição do livro. Por
issoredigimos no condicional a suposta história de Acoglanis no Tibete. Nem sequer Robertoestá seguro
disso,
pois não há prova alguma de sua viagem ao oriente. E, como se
isto fosse pouco, Ángel tampouco nasceu na Grécia.
De acordo com dados quepodemos conferir, nasceu em Ramallo, ao norte da província
de Buenos Aires.Por que Ángel contava essa história do Tibete? Mentiu? Ou esse episódio
de sua vidarealmente ocorreu e levou as provas ao túmulo junto com ele, quando foi
assassinado em1989? O que ocultava Ángel Cristo Acoglanis?Seja como for, do que não há
dúvida, é que Acoglanis, com um nutrido grupo deseguidores, tinha encontros reais com as
luzes cósmicas de Erks.
Acoglanis na Argentina
Precisamente em Ramallo, Ángel teve dois filhos, Nicolás, que foi jornalista
–
faleceu umano após da morte de seu pai
–
, e Oscar.Posteriormente, Ángel uniu-se sentimentalmente com uma mulher da alta sociedade
*
porteña e foi morar
próximo do Hotel
Nor Tomarza,
localizado na Avenida Edén. Dessaunião nasceu um filho que, ainda pequeno, ficou doente de
leucemia e faleceu. Estatragédia afetou-o sobremaneira e pouco tempo depois, se separou de sua
mulher. Depoiscomprou um campo em Serrezuela, ao norte da província, onde ocorria um
fenômenomuito estranho: o gado que Acoglanis tinha em seu campo
–
nunca tinha sido tratado porveterinários e tomado vacinas
–
nunca adoeceu. Nem um só animal. Muito pelo contrário,os animais de campos vizinhos, apesar dos
tratamentos aplicados, sim, adoeciam emorriam. Como era possível? Os conhecimentos
médicos e espirituais de Ángel,aprendidos em sua suposta viagem ao Tibete, lhe
permitiriam manter a saúde do gado?Ou uma energia especial acompanhava aquele que
mais tarde seria conhecido como o
“Porte
i
ro de Erks”
? Ali se relacionou,
sentimentalmente, com a filha do encarregado do estabelecimento em Serrezuela e se
mudou com ela para Villa Allende, nas proximidades da capital Provincial.Dessa união nasceram cinco
filhos, além de se integrar à família outros dois deadoção. Mais tarde, instalou um consultório em
Buenos Aires e viajou os fins de semana a Villa Allende para estar com sua família. Assim
começaram suas viagens a Capilla del Monte,especialmente à zona da Quebrada de Luna, onde se
encontram Los Terrones, lugar ondecentralizará sua atividade esotérica.
Porteño: morador de Buenos Aires. N. do T.
Los Terrones
Los Te
rrones formam parte da chamada “Q
uebrada de Luna
”,
que é uma formaçãorochosa erodida durante
milhões de anos pelos fatores climáticos como o vento e chuva,que geraram uma impressionante formação
de siluetas. O lugar está a 14 km de Capilladel Monte, seguindo o caminhoda estrada Nacional 38 em
direção Norte e depois 6 kmnum desvio de terra em direção Este.
Esta *quebrada forma a parte posterior do cerroUritorco.
No lugar, Acoglanis conheceu a Don Ramón Verón, um *riojano de origem diaguita
que, junto com a família, morava na vizinhança. Este personagem trabalhava
como professorrural na comarca há 40 anos. E era, aliás, conhecedor e estudioso das
culturas indígenasde toda a região norte do Vale de Punilla. As histórias pessoais
começavam a
encaixar... A amizade e o respeito mútuo se desenvolveram de imediato entre Verón e Ac
oglanis.Longas conversas sobre interesses comuns tiveram-nos como protagonistas nos fins desemana,
momento em que Ángel viajava para esse lugar. Foi Don Verón quem o batizou
como o “Porte
i
ro de Erks”, pois Ángel já o havia
instruído sobre os segredos que guardavaa montanha e Verón lhe permitia o acesso em horário noturno à
meseta de Los Terrones.
Ou seja, esse term
o de “Porte
i
ro de Erks”
não tinha um origem místico, masanedótico: por ter Ángel a chave do cadeado da porteira
para subir a Los Terrones,Don Verón o chamav
a “Porte
i
ro de Erks”.
Acima: "Don Ramón Verón", o autor do térmo "El portero de Erks". Foi só uma anedota.
Não passou muito t
empo para que Don Verón o acompanhasse lá “
em
cima” e fosse o
primeiro a ser surpreendido ao ver as luzes no céu
…
Pouco tempo depois, talvez a instâncias de Don Verón, Acoglanis comprou algumas terrasna
comarca e começou a projetar uma série de empreendimentos com os quais sebeneficiarão os moradores
do lugar. Ángel imaginou construir um centro de Saúde Integralpara curar as doenças queafetam o
homem, além de transformar-se, também, num lugarespiritual. Aliás, construiu um
*
piletón para conter mais de 3 milhões de litros de água,imenso depósito que se alimentava com as
águas que provinham dos canais e daschuvas. Ángel pensava num piletón para satisfazer as necessidades
da comarca e docentro de saúde. Nessa zona das serras, como em quase todo o vale, a água é umelemento
muito escasso e de vital importância para a população. Mas Ácoglanis sabia
“algo” mai
s para preocupar-se pela água...Nós visitamos o piletón. Hoje jaz em ruínas e coberto pela mata porque
ninguém continuoucom a obra. Ángel afirmava que a água sobra, mas há que retê-la para usá-la
quandoescasseia.Outra obra que realizou com seu próprio dinheiro foi a construção do caminho
para ameseta de Los Terrones, já que até esse momento se chegava ao lugar pelas trilhas
quedeixavam os cavalos. Dessa forma já se podia chegar de carro.
Piletón: buraco no solo, revestido de concreto, alvenaria ou tela-cimento. N. do T.
Pouco tempo depois, chegou a energia eléctrica, instalada a pedido de um alto
funcionáriodo governo em agradecimento pela cura de uma filha. Os visitantes quechegam,
muito sensivelmente na mente, corpo e alma humanos. Mas Acoglanis afirmava que, narealidade, ele
utilizava o idioma
irdin
, do qual, supostamente, deriva osânscrito.
O
i r d i n
seria a língua que falam as inteligências superiores.
Era, pois, em Los Terrones, onde se davam estas cerimônias de contato com aquelasestranhas luzes,
que apareciam e atuavam com inteligência depois que ÁngelAcoglanis invocava-as com esses
velhos mantras
. Após pronunciar aqueles mantras em irdin, Acoglanis pedia atenção ao grupo e informava
que “havi
a solicitado permissão aos irmã
os superiores” para que
eles
se manifestassem. Eas
sim, numa majestosa “coreografia de luzes”,
começavam a aparecer e desapareceresses objetos brilhantes. Não havia dúvidas de que se
estava estabelecendo um diálogoo
u “comunicação”.
“
Estão nos dando as boas vindas
”, di
zia satisfeito Acoglanis durante essas experiências. As esferas de luz desciam
do céu, rodeavam a montanha, as árvores e a vegetação dolugar numamanifestação
fantástica que, na maioria dos casos, motivava que muitos dospresentes caíssem em prantos de
emoção e outros desmaiassem no chão da montanha.Em inúmeras ocasiões, no meio da exibição de luzes
que rodeavam o lugar onde se
por canais secos por onde se deslocavam energiasluminosas que semelhavam bolas de cor branca
brilhante. No que seria o centro da cidadeprojetada, emergia uma cúpula. Ness
e templo, “O Templo da Esfera”, encontravam
-se osanciões sábios do universo. Era real? Um holograma da base que existe sob Los Terronese o
cerro Uritorco? Quem são os habitantes dess
a“
cidade
”?
Por que estão ali?
Acima: algumas das "luzes de Erks", captadas nos contatos antes mencionados.
Da mesma forma que havia começado, a finalização da cerimônia provocava umacomoçãoentre os
participantes. Sucediam-se cataratas de perguntas e Acoglanis,canalizando Sarumah, respondia
com um sorriso,advertindoque ainda não era tempopara que entendessem o que haviam
experimentado. “
Já receberão a informaçãonecessária, e compreenderão por que têm sido escolhidos como
testemunhas
”, dizi
a. Ao concluir o contato, Acoglanis sempre pedia aos participantes que agissem com
cautelae reserva, porque a grande maioria dos homens não estava ainda preparada para isto eque
oschamaria de loucos.Calcula-se que entre 1984 e 1989 muitas pessoas participaram destas experiências
decontato programado. Todas elas foram iniciadas por Sarumah
com uma missão acumprir quando chegasse o momento de atuar, para ajudar o planeta e
assentar asbases de uma nova civilização
.
um bruxo”. Acoglanis,
evidentemente
,
estava muito longe de encarnar algo semelhante. Era só um ser humanoespecial
–
por suas qualidades decura e sensibilidade para osencontros imediatos
–
, mascom erros e muitas debilidades. Seus familiares sabem disso melhor que nós
–
e arestas
na cabeça deseu assassino para perpetrar o homicídio? Foi, talvez, seu antigo amigo vítima de
umamanipulação à distância? Controle mental? Ángel incomodou o poder na Argentina porcoisas das quais
se interou e começou a divulgar? Como já dizemos no início de nossolivro, seu assassino, Ruben Antonio,
era irmão de Jorge Antonio, financista de Perón,associadoao tráfico
de
O contato, como disse, é real. Sua mensagem, poderosa. E hoje, quando a energia deErks
renasce, é importante conhecer como se iniciou tudo isto, de retornar à fonte maispura do
encontro com esses maravilhosos seres e deixar posturas sectárias e atitudesreligiosas em
torno do contato extraterrestre que só confundem e não levam a nenhumlado.É momento,
pois, de reconectar-se com a mensagem de Erks
–
que nem sequer é seuverdadeiro nome
–
.O contato continua...
Tradução: Ricardo Balestié