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FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS

DISCIPLINA DE HEMATOLOGIA CLÍNICA

GUIA DE AULAS PRÁTICAS

Antonio Altair M.Oliveira


Domenico Barbieri
Lucia Helena Meloni Bruneri
Primavera Borelli

São Paulo
2006
INTRODUÇÃO

Os guias não têm a pretensão de ser uma “Apostila de Técnicas


Hematológicas” e sua finalidade exclusiva é a de auxiliar nas aulas práticas do
curso. Para tanto, ele deverá ser consultado antes de cada aula, para que
somente as dúvidas ou omissões sejam esclarecidas.
O aqui exposto deverá ser complementado NECESSARIAMNETE com o
estudo das aulas teóricas, dos textos
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

I- LIVROS TEXTOS
01. BESSIS, M. Cellules du sang normal et pathologique. Paris, Masson, 1972.
02. BEUTLER, E.; Lichtman, M.; Coller, B.S.; Kipps, T.J. – WILLIAMS Hematology. 6 ed.
McGraw-Hill, N. York, 2001.
03. CHANARIN, I. et. Al – Blood and its Diseases. London, Churchill Livingstone.
04. FAIRBANKS, V.F. – Current Hematology. New York, Wiley Medical Publication.
05. LEE, G.R.; BITHELL, T.C.; FOERSTER,L.; ATHENS, J.W. & LUKENS, J.N.
WINTROBE. Clinical hematology. 11.ed. Philadelphia, Lea & Febiger, 2004.
06. Mackenzie, shirlyn, b. – Textbook of Hematology- Lea & Febiger, Philadelphia.
07. MURANO, G. & BICK, R.L. – Basic concepts of Hemostasis and Trombosis. Florida,
CRC Press Ind. 1980.
08. VERRASTRO, T.; LORENZI, T.; WENDEL NETO, S. – Hematologia e Hemoterapia.
São Paulo, Atheneu, 1996.
09. HENDERSON, E. et al. Leukemia, 6 d., Saunders Company, 1996.
10. LORENZI,T.F. Atlas de Hematologia-Clínica Hematológica Ilustrada, 1ª. Ed.
Guanarbara-Koogan, 2006
II LIVROS DE TÉCNICAS E LIVROS ATLAS

01. Dacie, j.v. & Lewis, s.m. – Practical hematology. 8 ed. Churchill Livingstone, N. York, 1995.
02. HOFFBRAND, V.; PETTIT, J.E. – Colour atlas of clinical hematology, 2 ed., Mosby,
1994.,
03. MC DONALD, G.A.; DODDS, T.C. & RUICKSHANK, B. – Atlas of haematology. N. York,
Churchill Livingstone, 1994.
04. 04. MIALE, J.B – Laboratory- Hematology. St. Louis C.V. Mosby Company.
05. ROTHLIN, E. – Planches d´hematologie Sandoz. Basle, Frobenius.
PRINCÍPIO DA CONTAGEM EM CÂMARA CONTAGLÓBULOS

1) o sangue colhido em frasco, contendo anticoagulante (geralmente


EDTA), deverá ser homogeneizado antes da utilização . Se sangue
capilar, a diluição deverá ser efetuada logo após a coleta.

2) após a diluição, a pipeta de Thoma ou o tubo de diluição, deverão


sempre ser homogeneizados antes do preenchimento da câmara.

3) Não deverá haver demora na contagem, evitando-se assim a


secagem do líquido contido na câmara, a câmara, parcialmente
seca, não poderá ser utilizada.

4) Para algumas contagens especiais, a câmara preenchida deverá ser


mantida em câmara úmida.

5) O princípio geral da contagem para qualquer tipo de câmara diz: o


número total de partículas/mm3 está na razão inversa do produto da
diluição pelo volume (onde foram contadas) e na razão partículas
encontrados nesse volume”,ou seja:

A
No. de partículas = ---------
DxV

D= diluição utilizada e V = volume onde foi realizada a contagem, onde D e V


são constantes (Salvo em situações especiais)

6) para qualquer retículo, convencionaram-se dois lados, sobre os quais “as


partículas são contadas” e dois opostos, sobre quais “ não são contadas”.
CONTAGEM GLOBAL DE LEUCÓCITOS EM CÂMARA

1.PRINCÍPIO

O sangue é diluído em um líquido que lisa praticamente todos os eritrócitos,


preservando as células nucleadas (por ex.: leucócitos e eritroblastos)
O número das partículas contadas microscopicamente em determinado
volume , é multiplicado por um fator, obtendo-se o número de leucócitos/mm3 de sangue.

2. TÉCNICAS

1) a pipeta de Thoma para glóbulos brancos é preenchida até a marca 0,5 com
sangue colhido em anticoagulante ou com sangue capilar. Limpa-se a ponta
da mesma, completa-se o preenchimento até a marca 11 com um líquido
diluente apropriado (Turk*). A diluição habitual é a de 1/20.

2) a pipeta é agitada delicadamente no sentido de seu menor eixo, para melhor


homogeneização.

3) desprezam-se as primeiras gotas da pipeta (que só contêm líquido diluente e


preenche-se a câmara (já preparada), com o cuidado de não haver falta ou
excesso de líquido ou presença de bolhas.

4) o aumento utilizado para a contagem é o de 100 x (ocular 10x, x objetiva


10x)

5) os leucócitos são contados nos 4 quadrados externos A, B, C e D da câmara


de Neubauer, modificada. Cada quadrado está sub-dividido em 16 quadrados
de 1/16 mm2 de área. A área total da contagem é a de 64/16 mm2. A altura
entre o retículo gravado na câmara e a parte inferior da lamínula é de 1/10 de
mm. O volume total será, portanto, igual a 64 /16mm2 x 1/10 = 64 /160mm3
(V= 2/5mm3),

6) substituindo-se as constantes na fórmula:


A A
3
No. de leucócitos /mm = ------------, teremos ----------- = A x 50
DxV 1/20 x 2/5

OBS: 1) no lugar da pipeta de Thoma, podemos empregar diluições feitas em


tubos de ensaio, com o mesmo diluente, usando-se a mesma proporção. Ex: uma
pipeta de Sahly ou uma pipeta automática: 0,02 ml de sangue para 0,4 ml de
líquido diluente de Turk;

2) a contagem de leucócitos pode ser feita em aparelhos eletrônicos.


CONTAGEM GLOBAL DE ERITRÓCITOS EM CÂMARA

1. PRINCÍPIO

O sangue é diluído em um líquido que preserva os elementos figurados.


O número de partículas contadas microscopicamente em determinado volume, é
multiplicado por um fator, obtendo-se o número de eritrócitos/mm3 de sangue

2. TÉCNICA

1) a pipeta de Thoma para glóbulos vermelhos é preenchida até a marca 0,5


com sangue colhido em anticoagulante ou com sangue capilar. Limpa-se a
ponta da mesma e completa-se o preenchimento, até a marca 101, com o
líquido diluente apropriado (Gower, Hayen**, etc). A diluição habitual é a
de 1:200 ( D= 1/200 ).

2) a pipeta é agitada delicadamente no sentido de seu menor eixo, para melhor


homogeneização.

3) desprezam-se as primeiras gotas (que contêm apenas líquido diluente) e


preenche-se a câmara de contagem (já preparada), com cuidado de não haver
falta ou excesso de líquido ou presença de bolhas.

4) o aumento utilizado é o de 400x (ocular 10x x objetiva 40x)

5) os eritrócitos são contados nos quadrados 1, 2, 3, 4 e 5 do quadrado central


da câmara de Neubauer, modificada. Cada um dos quadrados está sub-
dividido em 16 quadrados, com 1/400 mm2 de área cada um A área total de
contagem será: 16 x 5 x 1.400= 80/400 mm2. A altura entre o retículo
gravado na câmara e a superfície inferior da lamínula é a de 1/10 mm,
portanto o volume total será de 80/400 x 1/10 = 804000 mm3 (V=
1/50mm3),

6) substituindo-se as constantes na fórmula:

A A
no. de eritrócitos/mm3 = ----------- , teremos --------------- = A x 10.000
DxV 1/200 x 1/50

OBS:1) no lugar da pipeta de Thoma, podemos empregar diluições feitas em tubos


de ensaio,com o mesmo diluente, usando a mesma proporção. Ex: com uma pipeta
de Sahly ou com pipeta automática: 0,02 ml de sangue para 4,0 ml de líquido
diluente.
2) a contagem de eritrócitos pode ser feita em aparelhos eletrônicos.
Exemplos de líquidos diluidores:

- Líquido de Turk

ácido acético glacial ..................................... 30ml


água destilada (q.s.p).................................... 1000 ml
2 gotas de solução de violeta de genciana a 1% ou de azul de metileno

- Líquido de Gower

ácido acético glacial ..................................... 666 ml


Na2SO4 anidro................................................ 250 g
Água destilada (q.s.p)................................... 4000 ml

Filtrar antes de cada uso.

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