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CONSELHO EDITORIAL
Profa. Dra. Carla Rodrigues Prof. Dr. Carlos Eduardo Wayne Nogueira
Profa. Dra. Cristina Maria Rosa Prof. Dr. José Estevan Gaya
Profa. Dra. Flavia Fontana Fernandes Prof. Dr. Luiz Alberto Brettas
Profa. Dra. Francisca Ferreira Michelon Prof. Dr. Vitor Hugo Borba Manzke
Profa. Dra. Luciane Prado Kantorski Prof. Dr. Volmar Geraldo da Silva Nunes
Profa. Dra. Vera Lucia Bobrowsky Prof. Dr. William Silva Barros
Impresso no Brasil
Edição: 2010
ISBN : 978-85-7192-xxx-x
Tiragem: xxx exemplares
Ex.:
0,003450 = 34,50.10-4 = 3,450.10-3 possui 4 algarismos
significativos;
0,000003450 = 3,3450.10-6 possui 4 algarismos
significativos;
142,7 = 1,427.102 possui 4 algarismos significativos;
1,4270 .102 possui 5 algarismos significativos;
6,302.10-6 = 0,000006302 possui 4 algarismos
significativos;
9,25.104 possui 3 algarismos significativos;
9,250.104 possui 4 algarismos significativos;
9,2500.104 possui 5 algarismos significativos;
Todas as medidas físicas possuem um determinado
grau de incerteza, que está associado aos algarismos
significativos. Quando se expressa uma medida procura-se
manter esta incerteza em níveis baixos e toleráveis, de modo
que o resultado possua uma confiabilidade aceitável, sem a
qual a informação obtida não terá valor.
Por exemplo: 0,154 possui 3 algarismos
significativos; no entanto, poderia ser lido como 0,153 ou
0,155 (dependendo da escala, operador e aparelho), assim
poderia ser expresso como 0,154 0,001. O último algarismo
significativo está associado a uma incerteza na medida.
Outro exemplo, se ocorre a pesagem de um corpo de
peso 12,3413 g em uma balança analítica (± 0,0001- grau de
incerteza da balança é na quarta casa) expressa-se como
12,3413 g. No entanto, se pesar o mesmo corpo em balança
semi-analítica (± 0,01- grau de incerteza é na segunda casa)
expressa-se como 12,34 g. Se este mesmo valor for expresso
em outra unidade, como 12340 mg ou 12340000 g, a
expressão deve continuar a ter apenas 4 algarismos
significativos, pois foi obtido de uma medida prática que não
pode ser alterada, ou seja, 12,34 g.
Quando se efetua operações com diferentes dados,
devem-se seguir determinadas regras para se obter um
resultado adequado em função do número de algarismos
significativos. Nas operações de multiplicação e divisão,
considera-se o resultado final com o mesmo número de
dígitos contidos no número com menos algarismos
significativos. Na adição e subtração, considera-se o menor
número de casas depois da vírgula, sempre arredondando na
última casa.
Ex.:
108,9984 + 83,80 =192,80
3,26.10-5 x 1,78 = 5,80 .10-5
34,6 / 2,4628 = 14,1
Normalidade
A unidade normal (N) é a quantidade (número) de
equivalentes gramas presentes em 1000 mL de solução.
Ex. Em 250 mL de solução contendo 10 g de cloreto de cálcio
(CaCl2), tem-se:
Solução 1 N ---- 1 eq.g de CaCl2 ------ 1000 mL solução (por
definição)
1 N ---- 55,5 g CaCl2 ------- 1000 mL solução
1 N ---- x g CaCl2 ----- 250 mL solução
1 N ---- 13,875 g CaCl2 ---- 250 mL solução
x N ---- 10 g CaCl2 ---250 mL solução
x= 0,72 N, que corresponde a 10 g de CaCl2 em 250 mL
solução
Portanto, 10 g de CaCl2 em 250 mL de solução corresponde a
0,72 N. Assim, 250 mL de solução contém 10g ou 0,09 moles
ou 0,18 equivalentes gramas de CaCl2. Ao remover 10 mL
desta solução, sua concentração permanecerá 0,72 N; no
entanto, estarão presentes nestes 10 mL, 0,0036 moles ou
0,4g ou 0,0072 equivalentes gramas de cloreto de cálcio.
Porcentagem
A porcentagem expressa a quantidade relativa por
cento. Assim, 1% significa: 1 parte em 100 partes. A
expressão de uma solução sob a forma de porcentagem pode
estar em uma das quatro formas:
. Por cento (m/m)- compreendida como gramas da substância
contidas em 100 g da solução (raramente utilizada na
preparação de soluções, mas é muito utilizada em expressões
de componentes presentes em amostras);
. Por cento (m/v)- expressando gramas da substância em 100
mL da solução;
. Por cento (v/v)- significando mL da substância (líquida) em
100 mL da solução;
. Por cento (v/m)- expressando mL da substância (líquida) em
100 g da solução (raramente usada em soluções).
Ex. Em 250 mL de solução contendo 10 g de cloreto de cálcio
(supondo que esta solução apresenta densidade de
1,080g.mL-1), tem-se:
a) % m/v
1 % m/v ---- 1 g de CaCl2 ---- 100 mL de solução (por
definição)
1 % m/v ---- x g CaCl2 ---- 250 mL solução
1 % m/v ---- 2,5 g CaCl2 ---- 250 mL solução
x % m/v ---- 10 g CaCl2 ----- 250 mL solução
x= 4,0 % m/v, que equivale aos 10 g CaCl2 em 250 mL
solução
b) % m/m
1 % m/m ---- 1 g CaCl2 ---- 100 g solução (por definição)
Assim, primeiro calcula-se a massa de 250 mL de solução,
a qual apresenta densidade de 1,080 g.mL-1
1,080 g solução ---- corresponde ao peso de 1 mL de solução
(pela definição da densidade)
x g solução ------- 250 mL solução
x= 270 g solução corresponde ao peso de 250 mL solução
Portanto:
1 % m/m ---- 1 g CaCl2 ---- 100 g solução
1 % m/m ---- x g CaCl2 ---- 270 g solução
1 % m/m ---- 2,7 g CaCl2 ---- 270 g solução
x % m/m ---- 10 g CaCl2 ---- 270 g solução
x= 3,7 % m/m, que corresponde aos 10 g CaCl2 em 250mL
ou 270 g solução
Portanto, 10 g de CaCl2 em 250 mL de solução corresponde a
4,0 % m/v ou 3,7 % m/m. Assim, ao remover 10 mL desta
solução, sua concentração permanecerá 4,0 % m/v ou 3,7 %
m/m.
Assim, em 10 mL desta solução estarão contidos 0,0036
moles ou 0,0072 equivalentes gramas ou 0,4g deste sal, o
que equivale a uma concentração de 0,36 M ou 0,72 N ou 4,0
% m/v ou 3,7 % m/m.
Fator de diluição
Também é muito comum expressar o grau (ou fator) de
diluição de um determinado extrato ou solução. Por exemplo,
de 10 mL de um extrato retira-se 1 mL e completa-se
novamente o volume a 10 mL com solvente. O grau (fator) de
diluição deste extrato é dado por:
Suponha-se que nos 10 mL de extrato tem-se 10 mg do
componente desejado, assim:
10 mL extrato --- 10 mg do componente, ou seja, tem-se 1 mg
do componente / mL do extrato.
Ao retirar-se 1 mL do extrato, retira-se 1 mg do componente,
que ao completar o volume para 10 mL, permanecerá 1 mg do
componente em 10 mL de solução; portanto tem-se 1 mg / 10
mL ou 0,1 mg / mL de extrato.
Pela relação da quantidade do componente por mL de
solução inicial e após a diluição (final), tem-se: 1 mg / 0,1 mg=
10, que corresponde ao grau (fator) de diluição.
Outro exemplo aplicando à uma solução de concentração
conhecida:
Tendo 100 mL de solução 0,1 N de KCl, da qual se remove 10
mL e completa-se novamente o volume com solvente a 50
mL.
1 N --- 1 eq.g KCl --- 1000 mL solução
0,1 N --- 0,1 eq.g. ---- 1000 mL solução
0,1 N --- 0,01 eq.g ---- 100 mL solução
0,1 N --- 0,745 g ---- 100 mL solução, ou 0,00745 g ou 0,0001
eq.g de KCl / mL de solução.
Destes 100 mL de solução retirou-se 10 mL, assim:
100 mL solução ---- 0,745 g de KCl
10 mL solução ----- 0,0745 g ou 0,001 eq.g de KCl (0,00745g
ou 0,0001 eq.g por mL).
Assim, esta quantidade foi colocada em um recipiente e
completado o volume a 50 mL, portanto tem-se:
0,0745 g de KCl em 50 mL solução; ou 0,00149 g ou 0,00002
eq.g de KCl / mL solução
Portanto, fazendo a relação de concentração na solução
inicial em relação a solução após a diluição, tem-se: 0,00745
g / 0,00149 g = 5; ou 0,0001 eq.g / 0,00002 eq.g = 5; que
corresponde a diluição realizada.
4.1.8. DENSIDADE
Todas as substâncias possuem uma densidade
específica, a qual varia em função da temperatura e de sua
concentração. Em uma amostra alimentícia, a densidade final
é representada em função dos componentes presentes, e de
suas concentrações na amostra.
A determinação da densidade possui ampla
aplicabilidade, porque existem tabelas (AOAC) onde se
correlaciona a densidade de um determinado produto com a
concentração de um determinado componente.
A densidade expressa a relação entre a massa (m) e
volume (V) de uma determinada substância ou mistura, sendo
normalmente expressa como:
Densidade absoluta= m (kg ou g) / V (dm3 ou cm3), ambas
da mesma substância em uma determinada temperatura;
Densidade relativa= m V / m V; relação da massa de uma
substância pela massa do mesmo volume de água pura,
ambas à mesma T 0C.
O método mais comum de determinar a densidade
consiste na medida do peso de um volume de amostra
conhecido, colocada em um recipiente de vidro apropriado,
denominado de picnômetro.
Alguns dispositivos foram desenvolvidos para medir a
densidade de determinadas soluções, baseado no princípio de
volumes de diferentes líquidos deslocados pelo mesmo corpo
são inversamente proporcionais às densidades destes
líquidos (V1 x 1 = V2 x 2). Se o corpo que desloca o líquido
for um cilindro de diâmetro uniforme, os volumes deslocados
são inversamente proporcionais à profundidade que o cilindro
mergulha (1 / 2 = h2 / h1). Quanto maior for a profundidade
atingida pelo corpo no líquido, menor será a sua densidade.
Estes dispositivos são constituídos por um cilindro oco
de vidro e uma haste superior estreita, a qual contém uma
escala relativa ao composto que está sendo medido e uma
escala de um termômetro, para se fazer a correção da leitura
em função da temperatura.
As escalas dos hidrômetros estão calibradas em
unidades de densidade ou em composição centesimal de
algum componente relacionado com a densidade, como os
alcômetros (usados para determinar o percentual de álcool
por volume), lactômetros (usados para determinar a
densidade do leite), sacarômetros (usados para determinar o
percentual de açúcar em caldas), salômetros (usados para
determinar a concentração salina em salmouras) e oleômetros
(usados para determinar densidade de óleos).
4.1.9. SÓLIDOS SOLÚVEIS (oBRIX) / ÍNDICE DE
REFRAÇÃO
A medida de graus brix consiste na determinação de
todos os sólidos solúveis presentes na amostra, baseado na
medida do índice de refração da amostra. O índice de
refração é definido em relação ao seno do ângulo de
incidência da luz pelo seno do ângulo do raio refratado. Como
o índice de refração pode variar com o comprimento de onda
e a temperatura, definiu-se como padrão a medida do índice
de refração com a luz de sódio monocromática (589 nm) a 20
0
C.
Cada substância, ligação ou grupo específico,
apresenta índice de refração definido; portanto, o índice de
refração de uma amostra consiste na contribuição do índice
de refração de seus diferentes componentes. Portanto, o
índice de refração varia quando se adiciona água, pois altera
a concentração da amostra.
Como o grande percentual de sólidos solúveis em
frutas e em seus sub- produtos consistem em açúcares, os
quais contém apenas pequena quantidade de ácidos
orgânicos, é comum realizar esta determinação e especificar
como sua concentração em açúcares (ficando um valor muito
próximo do valor real).
A medida dos graus Brix (0Brix) é realizado com auxílio
de refratômetros, que consistem em aparelhos que contém
um prisma, sobre o qual é espalhado a amostra. O
refratômetro é um aparelho de precisão composto de uma
lente interna, tendo um prisma de medição e outro prisma
denominado prisma de iluminação. Na parte oposta aos
prismas, está uma ocular regulável.
O prisma de medição apresenta-se na parte fixa do
refratômetro, e o prisma de iluminação constitui-se em uma
parte móvel, para facilitar a colocação da amostra a analisar e
para se efetuar a sua limpeza.
Nos refratômetros, a medida é visualizada nos limites
das faixas clara (dada pela luz refratada no prisma) e escura
(conferida pela não refração ou reflexão total da luz),
denominado de raio crítico. Estas faixas são facilmente
visualizadas utilizando-se de luz amarela e prismas de Amici
(favorece a nitidez da separação das faixas). Como cada
substância possui um ângulo crítico (em relação ao raio
crítico), esta medida é utilizada para identificar o índice de
refração de cada substância.
Os refratômetros de bancada ou refratômetros de
Abbé possuem circulação de água para padronizar a
temperatura e a luminosidade é conferida por uma luz interna.
No entanto, vários outros refratômetros manuais são
normalmente utilizados em laboratórios e indústrias de
alimentos, e estes não possuem controle de temperatura, e a
luminosidade consiste na luz natural. Existem vários modelos
de refratômetros manuais no mercado, com escalas de 0-100
0
Brix ou com escalas parciais. Para reduzir erros de leitura,
recorre-se a tabelas onde pode-se estimar o 0Brix mais
adequado, fazendo uma correção em função da temperatura
da amostra.
Para limpar o prisma dos refratômetros utiliza-se água
destilada ou álcool, sempre com o cuidado para não danificar
a superfície do prisma. Para calibrar deve-se fazer a leitura
com água destilada e ajustar a escala, sempre tendo o
cuidado de determinar a temperatura da água para se fazer a
correção (tabela 4.1).
TABELA 4.1. Índice de refração da água em relação a
temperatura
0
T C Índice refração
15 1,3334
16 1,3333
17 1,3332
18 1,3332
19 1,3331
20 1,3330
21 1,3329
22 1,3328
23 1,3327
24 1,3326
25 1,3325
26 1,3324
27 1,3323
28 1,3322
29 1,3321
30 1,3320
4.2.3. UMIDADE
Quantitativamente a água é um dos principais
componentes dos alimentos (tabela 4.2), a qual se encontra
presente sob diferentes graus de ligações. A água total a ser
removida pode estar livre nos tecidos, retida fisicamente por
determinados componentes (como carboidratos e proteínas) e
ligada em diferentes graus de interações com os
componentes alimentares.
Água livre é aquela que se pode evaporar do material
pelo calor tão facilmente como se fosse pura. Água ligada é
aquela combinada, fraca ou fortemente, por forças físicas
(atribuíveis as forças de Van der Waals, interações iônicas,
interações dipolo-dipolo ou à formação de pontes do H) aos
componentes macromoleculares e coloidais hidrofílicos, como
proteínas e polissacarídeos. Quanto mais ligada for a água,
mais difícil é sua remoção, assim, maiores temperaturas terão
que ser utilizadas.
TABELA 4.2. Conteúdo de água (%) em alguns alimentos
Abacate, banana, vagem 75 – 80
Beterraba, brócolis, cenoura, batata, uva 80 – 90
Cereja, pêra 80 – 85
Maçã, pêssego, laranja 85 – 90
Morango, tomate, ruibarbo 90 – 95
Repolho, couve, Alface, aspargos, feijão, melancia,
90 – 95
pepino
Carne (gado, galinha, peixe) 60 – 70
Leite integral, iogurte 80 – 90
Sorvete 60 – 70
Ovo integral 85 – 90
Mel 15 – 20
Açúcar granulado 0,5 – 1,0
Manteiga, margarina 15 – 20
4.3.1. ALCALINIDADE
A alcalinidade da água é dada principalmente devido a
presença de íons como bicarbonatos (HCO3-), carbonatos
(CO3--) e hidróxidos (OH-). Os componentes responsáveis pela
alcalinidade podem estar presentes devido a dissolução
natural de rochas, reação com o dióxido de carbono e
despejos industriais.
O valor da alcalinidade não possui significado sanitário
para a água potável, mas em altas concentrações pode
conferir um sabor amargo, além de afetar as características
de produtos processados em calda ou salmouras.
Dependendo do tipo e teor de íons alcalinos presentes
na água, pode ocorrer uma alteração significativa de pH, onde
pH entre 4,4-8,3 é devido alta concentração de íons
bicarbonatos; pH entre 8,3-9,4 é devido alta concentração de
íons carbonatos e bicarbonatos; e pH superior a 9,4 é devido
a presença de íons carbonatos e hidróxidos.
4.3.2. CLORO RESIDUAL
Consiste em determinar o teor de cloro ativo que
permanece após a cloração da água, o qual deve ser no
mínimo de 0,2 ppm a 20 0C.
O cloro é adicionado à água como meio de eliminar a
flora microbiana, sendo que pela demanda de cloro de uma
água, pode-se determinar a quantidade de cloro ativo
necessário para desinfetar quimicamente uma água, deixando
um teor mínimo de cloro residual.
MÉTODO DE MOJONNIER
Esse método é muito utilizado para a determinação de
gordura em produtos lácteos, rações animais, farinhas
gordurosas e em amostras de alto teor proteíco e de
açúcares. O método baseia-se na hidrólise ácida ou alcalina
das ligações proteína-gordura e açúcar-gordura, seguida da
separação da gordura e extração com solventes orgânicos.
MÉTODO DE GERBER
Consiste em um método de rotina (utilizando-se o
butirômetro) realizado somente para leite e produtos lácteos,
onde a gordura se encontra na forma de emulsão do tipo óleo-
água. Utiliza-se ácido sulfúrico para quebrar a emulsão e
álcool para facilitar a separação da gordura. Após a digestão
(pelo ácido) da gordura e centrifugação, a gordura é medida
volumétricamente diretamente no butirômetro.
6.2.3. UMIDADE
6.2.3.1. AQUECIMENTO EM ESTUFA COMUM
Materiais: Cápsula de alumínio ou pesa-filtro, pinça, espátula,
balança analítica, estufa, dessecador.
Metodologia:
1. Lavar a cápsula de alumínio (ou pesa-filtro) e colocar em
estufa a 105 ºC por 1 hora;
2. Resfriar em dessecador até temperatura ambiente, e pesar
em balança analítica;
3. Pesar cerca de 5 gramas de amostra previamente triturada
e homogeneizada;
4. Colocar na estufa a 105 ºC por 3-4 horas (destampada);
5. No momento de remover da estufa, tampar a cápsula, e
levar ao dessecador para resfriar, até atingir a temperatura
ambiente, e após pesar;
6. Repetir as operações de aquecimento (por cerca de 1 hora)
e resfriamento até peso constante (a diferença de peso não
pode ser maior que 0,5 mg/g de amostra).
Observações:
. Após o peso inicial das cápsulas, não pegá-las com as
mãos, sempre utilizar uma pinça ou papel absorvente;
. Se a amostra for líquida, deve-se inicialmente evaporar em
banho Maria até atingir consistência pastosa;
. Em amostras com altos teores de açúcares, é comum a
adição de asbestos ou pequena quantidade de areia (limpa e
seca), para evitar a formação de crosta dura na superfície;
. Deve-se espalhar bem as amostras na base do recipiente de
secagem;
. A sílica anidra é comercializada com coloração azul, se
estiver esbranquiçada é uma indicação que está úmida; para
remover a umidade deve-se levar à estufa por 1-2 horas a 105
0
C, até ficar novamente azul.
Cálculo: Expressar em umidade %, pela diferença de peso
da amostra úmida e da amostra seca.
Solução antiespumante
a) Álcool n-amílico ou;
b) Solução de silicone: misturar 1g de silicone + 50 mL de éter
etílico + 50 mL de éter de petróleo (guardar no refrigerador).
Soluções de Fehling
Solução A
a) Pesar em um béquer de 100 mL 34,639 g de sulfato de
cobre (CuSO4);
b) Transferir com água para um balão volumétrico de 1000
mL, e completar o volume com água destilada.
Solução B
a) Pesar em béquer de 100 mL 173g de solução de tartarato
de potássio e sódio (sal de Rochelle- C4H4O6KNa.4H2O) e 125
g de hidróxido de potássio (KOH);
b) Transferir com água para balão volumétrico de 1000 mL e
completar o volume com água destilada.
Solução de glicose a 1 %
a) Pesar 1 g de glicose em balão volumétrico de 100 mL;
b) Adicionar 25 mL de álcool a 95 % e 25 mL de água
destilada;
c) Dissolver, adicionar 30 mL de álcool e completar o volume
com água destilada.
Solução de guaiacol a 1 %
a) Pesar 1 g de guaiacol em béquer, dissolver com cerca de
50 mL de álcool etílico;
b) Transferir para balão volumétrico de 100 mL e completar o
volume com álcool etílico.
Solução sulfocrômica
a) Pesar 20 g de dicromato de potássio em béquer, dissolver
com pouco de água;
b) Deixar em banho a frio, adicionar 17 mL de solução de
ácido sulfúrico concentrado;
c) Completar, cuidadosamente, o volume a 100 mL com água
destilada.
ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO DE PORÇÕES DE ALIMENTOS
EMBALADOS PARA FINS DE ROTULAGEM NUTRICIONAL
1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
O presente Regulamento Técnico se aplica à rotulagem
nutricional dos alimentos produzidos e comercializados,
qualquer que seja sua origem, embalados na ausência do
cliente e prontos para serem oferecidos aos consumidores.
O presente Regulamento Técnico se aplica sem prejuízo das
disposições estabelecidas em Regulamentos Técnicos
vigentes sobre Rotulagem de Alimentos Embalados e/ou em
qualquer outro Regulamento Técnico específico.
2. DEFINIÇÕES
Para fins deste Regulamento Técnico se define como:
2.1. Porção: é a quantidade média do alimento que deveria
ser consumida por pessoas sadias, maiores de 36 meses de
idade em cada ocasião de consumo, com a finalidade de
promover uma alimentação saudável.
2.2. Medida Caseira: é um utensílio comumente utilizado pelo
consumidor para medir alimento.
2.3. Unidade: cada um dos produtos alimentícios iguais ou
similares contidos em uma mesma embalagem.
2.4. Fração: parte de um todo.
2.5. Fatia ou rodela: fração de espessura uniforme que se
obtém de um alimento.
2.6. Prato preparado semi-pronto ou pronto: alimento
preparado, cozido ou pré-cozido que não requer adição de
ingredientes para seu consumo.
3. MEDIDAS CASEIRAS
3.1. Para fins deste Regulamento Técnico e para efeito de
declaração na rotulagem nutricional, estabeleceu-se a medida
caseira e sua relação com a porção correspondente em
gramas ou mililitros detalhando-se os utensílios geralmente
utilizados, suas capacidades e dimensões aproximadas
conforme consta da tabela abaixo:
Medida Capacidade ou dimensão caseira
Xícara de chá 200 cm3 ou ml
Copo 200 cm3 ou ml
Colher de sopa 10 cm3 ou ml
Colher de chá 5 cm3 ou ml
Prato raso 22 cm de diâmetro
Prato fundo 250 cm3 ou ml
3.2. As outras formas de declaração de medidas caseiras
estabelecidas na tabela do Anexo (fatia, rodela, fração ou
unidade) devem ser as mais apropriadas para o produto
específico. A indicação quantitativa da porção (g ou ml) será
declarada segundo o estabelecido no Regulamento Técnico
específico.
2. Definições
Para fins deste Regulamento Técnico considera-se:
2.1. Rotulagem nutricional: é toda descrição destinada a
informar ao consumidor sobre as propriedades nutricionais de
um alimento. A rotulagem nutricional compreende:
a) a declaração de valor energético e nutrientes;
b) a declaração de propriedades nutricionais (informação
nutricional complementar).
3.5. Tolerância
3.5.1. Será admitida uma tolerância de + 20% com relação
aos valores de nutrientes declarados no rótulo.
3.5.2. Para os produtos que contenham micronutrientes em
quantidade superior a tolerância estabelecida no item 3.5.1, a
empresa responsável deve manter a disposição os estudos
que justifiquem tal variação.
5. Disposições Gerais
5.1. A rotulagem nutricional pode ser incluída no país de
origem ou de destino, e neste último caso, prévia à
comercialização do alimento.
C) Modelo Linear
Informação Nutricional: Porção ___ g ou ml; (medida caseira) Valor
energético.... kcal =…….kJ (...%VD); Carboidratos ...g (...%VD);
Proteínas ...g(...%VD); Gorduras totais ........g (...%VD); Gorduras
saturadas.....g (%VD); Gorduras trans...g; Fibra alimentar ...g (%VD);
Sódio ..mg (%VD). ―Não contém quantidade significativa de
......(valor energético e ou o(s) nome(s) do(s) nutriente(s))‖ (Esta
frase pode ser empregada quando se utiliza a declaração nutricional
simplificada).
*% Valores Diários com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8400
kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores
dependendo de suas necessidades energéticas.
Nota explicativa a todos os modelos:
A expressão ―INFORMAÇÃO NUTRICIONAL‖ o valor e as
unidades da porção e da medida caseira devem estar em
maior destaque do que o resto da informação nutricional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS