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1.

Introdução

2. Gestão de Manutenção
2.1. Qualificação e treinamento dos profissionais
2.2. Matriz de versatilidade
2.3. Gestão à vista
2.4. Planejamento de manutenção preventiva
2.5. Sistema de notificação prévia (early warning)
2.6. Controle de manutenção corretiva
2.7. Análise dos indicadores de performance
2.8. Plano de ação para “Top 5” de ferramentais críticos
2.9. Peças de Reposição
2.10. Conservação dos meios

3. Requisitos específicos
3.1. Ferramentas de Estampar
3.1.1. Conceituação de ferramentas
3.1.2. Principais tópicos para manutenção de ferramentas de
estampar
3.2. Moldes de Injeção
3.3. Dispositivos de Solda
3.4. Dispositivos de Controle

4. Ativação de ferramental

5. Transferência de ferramental

6. Reabilitação de ferramental

7. Anexos
7.1. Check list para reabilitação de ferramental

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1. Introdução
Objetivo deste guia é apresentar as melhores práticas de manutenção dos meios
produtivos, e orientar os fornecedores sobre as premissas básicas da Volkswagen e seus
procedimentos.

Disseminar os conceitos de gerenciamento das ferramentas Volkswagen que estão em


comodato nos nossos fornecedores, bem como destacar os cuidados necessários para seu correto
uso e manutenção.

A Volkswagen considera como Ferramental um estampo, gabarito, molde, modelo,


dispositivo ou similar, que é comprado ou construído para o uso da Volkswagen ou de seus
fornecedores na fabricação de peças para um modelo específico, conjunto ou produto por um
período indeterminado até o momento em que a Volkswagen decida pela sua importação ou
destruição (scrap).

A Volkswagen exclui da definição de ferramental as ferramentas de uso geral, tais como


chaves de aperto, furadeiras e brocas, parafusadeiras e outros equipamentos de uso comum,
quais sejam, transportadores, equipamentos de transferência e dispositivos de manuseio de
materiais.

Recomenda-se que o fornecedor siga e dissemine as considerações descritas neste guia,


atentarem-se as orientações de “Recomenda-se ou deve”.

O grupo de auditores da VW poderão utilizar as informações contidas aqui como base nas
auditorias de VDA 6.3.

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2. Gestão de Manutenção
2.1. Qualificação e treinamento dos profissionais

O ponto de partida para um bom gerenciamento é a equipe de profissionais. É


fundamental dedicar atenção especial ao quadro de funcionários da manutenção.

O fornecedor deve buscar e manter profissionais qualificados para manutenção dos meios,
assim como treinar os profissionais nas novas tecnologias de fabricação e manutenção de
ferramentas.

Uma equipe de profissionais bem treinados e engajados é capaz de melhorar os


indicadores de desempenhos como, por exemplo: tempos de parada de produção, frequência de
manutenção, reparos mais eficientes, etc.

Da mesma forma que, uma equipe mal preparada pode arruinar toda cadeia produtiva do
grupo VW.

Uma manutenção mal elaborada pode acarretar em paradas de linha, retrabalhos, frete
extras, recall, etc.

A VW recomenda que os fornecedores selecionem profissionais experientes e capacitados


para as atividades, e que tenham um plano de desenvolvimento dos profissionais, além da
estratégia de sucessão dos mesmos.

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2.2. Matriz de versatilidade
O fornecedor deve elaborar e divulgar a matriz de versatilidade dos funcionários, neste
deverá constar o grau de aperfeiçoamento do funcionário nas atividades pertinentes do
departamento.

É recomendável que o gestor do setor efetue a avaliação e revise frequentemente o grau


de aperfeiçoamento dos funcionários.

A matriz deverá estar em local visível em cada setor.

2.3. Gestão à vista


Toda informação referente à Gestão da Manutenção deverá ficar exposta no setor em
quadro visível.

Recomenda-se que a qualidade da informação seja revisada pela gestão da empresa.

A frequência de atualização pode ser definida de acordo com a necessidade de cada


fornecedor.

Abaixo alguns exemplos de material que podem fazer parte da Gestão à Vista:

- Matriz de Versatilidade;

- Organograma;

- Fluxograma de processo;

- Indicadores de performance;

- Plano de ação.

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2.4. Planejamento de manutenção preventiva

O fornecedor deve elaborar e aplicar um processo de manutenção preventiva a todos


meios produtivos alocados em sua planta. Este processo deve considerar cada tipo de meio
produtivo, como exemplo: ferramentas de estampar, moldes de injeção, dispositivos de solda, etc.

Recomenda-se o uso de sistema informatizado (ERP / MRP), para planejar e gerir o


planejamento de manutenção.

Caso o fornecedor não possua sistema informatizado, o mesmo deverá controlar o


planejamento através de planilhas eletrônicas.

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A frequência de manutenção deve ser determinada a partir do número de peças
produzidas, ou seja, por número de golpes / injeções, etc.

O planejamento deve ser elaborado por ferramenta / molde singelo. Não recomendamos
o planejamento por set de ferramental.

Recomenda-se que o cronograma fique em local visível (gestão a vista).

Cada ferramental deverá possuir um check list personalizado, com indicação das regiões
críticas relacionadas às falhas e ocorrências na produção.

As ferramentas deverão possuir diário de bordo com registro de intervenções e


manutenções.

A VW recomenda ao fornecedor que o mesmo possua equipes de ferramenteiros


diferentes para manutenção preventiva X corretiva (ou ferramenteiros de linha).

Para determinar a quantidade de ferramenteiros de manutenção preventiva, deve-se levar


em consideração a quantidade de ferramentas (operações).

Abaixo a recomendação da Volkswagen, onde “X” representa a quantidade de ferramentas


/ ferramenteiro.

Ferramentas / ferramenteiros Condiçao / avaliaçao

X < 20 Ideal

21 < X < 40 Aceitável

X > 41 Não recomendável

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2.5. Sistema de notificação prévia (early warning)
A função do sistema de notificação prévia é alertar o fornecedor quando um ferramental
necessita ser substituído e/ou reabilitado, de forma que tenhamos tempo hábil para tomada de
ação antes do ferramental se exaurir.

A Volkswagen recomenda que o


fornecedor possua um sistema no qual seja
possível programar o alerta de vida série
de cada ferramental.

O fornecedor deve levar em


consideração o prazo para aprovação do novo
investimento (ferramental) + construção /
reabilitação da ferramenta.

2.6. Controle de manutenção corretiva


A manutenção corretiva está atrelada diretamente a problemas ocorridos no momento da
produção. O fornecedor deve manter um grupo de ferramenteiros para efetuar o
acompanhamento da produção.

Os ferramenteiros de linha são os responsáveis por corrigir os problemas que ocorrerem


durante a produção de forma rápida, evitando o menor tempo de parada possível.

O fornecedor deve assegurar que todos os envolvidos no processo de manutenção


conheçam e tenham acesso aos registros de manutenção.

Para um bom desempenho das atividades, os documentos deverão ser padronizados e


preenchidos de forma clara, identificando os problemas crônicos do ferramental, estas
informações deverão ser utilizadas como base para elaboração de plano de correção efetivo.

A informação referente a ferramentais críticos e crônicos deverão ser encaminhadas para


equipe de manutenção preventiva, estas servirão como base para elaboração do plano de
manutenção efetivo e posteriormente deve ser distribuída para equipe de desenvolvimento como
“Lições Aprendidas”.

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2.7. Análise dos indicadores de performance
Os indicadores devem ser avaliados mensalmente pela direção da empresa. A Volkswagen
recomenda que o fornecedor registre os pontos discutidos e ações determinadas durante a
reunião.

A gestão da empresa deverá avaliar bem a meta estipulada em cada indicador, devendo a
mesma ser desafiadora, porem tangível.

Nesta avaliação deverão ser indicados os ferramentais mais críticos (Top 5), que deverão
fazer parte de uma investigação mais profunda.

2.8. Plano de ação para “Top 5” de ferramentais críticos


O fornecedor deverá investigar a causa raiz dos ferramentais críticos e elaborar um plano
de ação eficaz.

Recomenda-se a utilização do diagrama de causa para obtenção da(s) causa(s) raiz e


potenciais.

2.9. Peças de Reposição


Durante o desenvolvimento dos ferramentais, o fornecedor + ferramentaria deverão
elencar os itens específicos que apresentarem alto risco de quebra e/ou grande prazo para
aquisição (ex. Itens importados).

Deverão ser considerados itens de reposição os itens críticos propícios à quebra (punções,
matrizes especiais, etc).

Itens comuns (standard) como punções, matrizes, buchas, colunas, cilindros, etc. poderão
utilizar o mesmo estoque de reposição.

Recomendamos que o fornecedor tenha um controle das peças de reposição para cada
ferramental, com informação referente a estoque mínimo, tempo de aquisição do novo item, etc.

2.10. Conservação dos meios


O fornecedor deve aplicar a metodologia de TPM nos meios produtivos no final de cada
produção.

Recomendamos que cada meio tenha sua instrução detalhada sobre os itens que deverão
ser avaliados e a equipe deverá ser treinada com base nas instruções.

Os meios produtivos deverão ser armazenados em locais adequados (coberto), com


endereçamento. A localização deverá estar disponível aos colaboradores envolvidos no processo
de produção.

Durante a manutenção preventiva, o fornecedor deve avaliar e se necessário refazer a


pintura e identificação dos ferramentais.

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3. Requisitos específicos
3.1. Ferramentas de Estampar

3.1.1. Conceituação de ferramentas


O fornecedor deverá encaminhar ao KTM a validação / aprovação da Simulação, Plano de
Métodos e Projeto.

Para confecção de ferramental, o fornecedor deverá utilizar somente ferramentarias


homologadas pela VW.

Construir ferramentas com materiais que estejam contempladas no Bidder List.

3.1.2. Principais tópicos para manutenção de ferramentas de estampar


Elaborar check list específico para cada tipo de ferramenta, ex. Repuxo, corte, progressiva,
etc.

O check list deverá ser personalizado para cada ferramenta, contendo fotos e informações
específicas. Ex. Detalhes de punção crítico, região com desgaste acentuado, etc.

A frequência de manutenção do ferramental deve ser estipulada de acordo com sua


aplicação e exigência do processo, levando em consideração alguns critérios, ex. Geometria e
matéria prima do produto, frequência de intervenções, etc.

A Volkswagen recomenda que o fornecedor possua uma estrutura mínima de


equipamentos e máquinas para manutenção dos ferramentais. Abaixo as máquinas
recomendadas:

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- Máquinas de usinagem 2D (Fresa, torno, retífica, etc.)

- Máquinas de usinagem 3D (Centro de usinagem, eletro erosão fio / penetração, etc.).

- Máquinas de solda (Mig / Mag).

- Equipamentos de medição (tridimensional, projetor, etc.).

O layout da ferramentaria deve ser limpo, organizado, com identificação do local de


armazenamento do ferramental, ex. Aguardando manutenção, em manutenção, liberado para
produção.

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4. Ativação de ferramental
Após o término da construção de ferramentais de propriedade Volkswagen, os mesmos
devem ser devidamente ativados e documentados. Abaixo fluxograma de ativação:

• Fornecedor verifica que a peça que será fornecida recebeu Nota 3


ou 1 na avaliação geral do VDA, gera a NF com o valor total do
pedido, elabora o Descritivo Técnico do Ferramental e informa
Compras VW para início do processo de ativação.
Aprovação
VDA

• Compras verifica as informações do fornecedor, gera os


documentos necessários e os envia para assinatura do fornecedor.
• Fornecedor Assina os documentos e devolve à Compras.
Documentação

• Compras atualiza o pedido com informações e documentos, em


seguida, informa KTM para dar prosseguimento no processo.
• KTM analisa as informações e documentos, os confronta com o
Descritivo Técnico e agenda uma verificação "in loco" no
Fornecedor.
Avaliação

• KTM informa à compras e/ou ao fornecedor possíveis ajustes que


devem ser feitos para alinhamento do pedido com o que foi
construído.
• Compras e Fornecedor fazem as alterações solicitadas e mandam
para o KTM.
Validação

• KTM após verificar que o pedido, o descritivo técnico e o


ferramental construído estão totalmente alinhados, libera o pedido
sistemicamente e informa contas a pagar.
Liberação

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5. Transferência de ferramental
Todos os ferramentais de propriedade Volkswagen, devem ser utilizados para produção de
peças no local acordado entre Volkswagen e Fornecedor.

Qualquer tipo de transferência de ferramental deverá ser previamente acordada com a


Volkswagen (Compras, KTM e QAPPC), que aprovará ou não a transferência de acordo com os
procedimentos internos.

Adaptações e/ou modificações que precisem ser feitas para a transferência dos
ferramentais, só poderão ser realizadas com autorização prévia da Volkswagen e deverão ser
documentadas através de Descritivo Técnico.

6. Reabilitação de ferramental
O fornecedor é responsável por manter o ferramental em perfeitas condições de uso
durante todo o período acordado com a Volkswagen. Em caso de desgaste anormal ou dano
provocado ao ferramental por culpa ou dolo do fornecedor, o mesmo deverá ser solucionado
imediatamente.

A Volkswagen poderá arcar com o custo de reabilitação do ferramental nas seguintes


situações:

 Quando o ferramental tiver sido submetido a um número excessivo de modificações


decorrentes de mudanças e que tenham resultado em uma significativo redução do tempo
de vida útil do ferramental e for confeccionado utilizando os materiais especificados no
Lastenheft.
 Quando a fonte de um componente estiver sendo transferida para outro fornecedor e não
for considerado economicamente viável a transferência do ferramental original.
 Quando o ferramental estiver produzindo peças além do tempo de vida útil previsto. A
expectativa é de que o jogo de ferramental adquirido pela Volkswagen dure o tempo de
vida estimado pelo fabricante do modelo ou pelo menos por 5 anos, o que for mais
benéfico para a Volkswagen. Há, entretanto, circunstâncias segundo as quais o ferramental
não pode suportar a produção até o fim do ciclo de vida do modelo originalmente
planejado devido ao aumento significativo de volume de produção ou introdução da peça
em outro modelo/ano ou derivativo.

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Abaixo o fluxograma de reabilitação de ferramentais Volkswagen:

• Fornecedor identifica a necessidade de reabilitação do


ferramental e solicita à compras, se por vida útil, ou à
Qualidade, se por desvios na peça.
Necessidade

• Compras verifica a vida útil da peça fornecida,


factibilidade e real necessidade da reabilitação
• QA confirma através de documentos os problemas
Avaliação possivelmente decorrentes de situações na ferramenta

• KTM valida a real situação do ferramental; elabora o


checklist junto com o fornecedor; aprova os
investimentos internamente
Validação • Compras emite o pedido de ferramental

• Fornecedor informa ao KTM as ferramentarias


envolvidas; envia cronograma oficial com datas de TO’s e
submissões de VDA; acompanha de perto o andamento
Execução do processo e submete as amostras.

• QA avalia e atribui nota às amostras


• KTM realiza a ativação do ferramental e autoriza o
pagamento, após aprovação das amostras
Aprovação

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7. Anexos
7.1. Check list para reabilitação de ferramental

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